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quinta-feira, 28 de maio de 2015

René repete escalação e descarta mistério no time contra o Vitória


Carleto, Marcelo Mattos e Rodrigo Pimpão voltam a atuar entre os titulares, e Botafogo tem a escalação praticamente confirmada para jogo deste sábado




O Vitória é considerado adversário direto do Botafogo na disputa pelo título da Série B do Brasileirão. Mesmo assim, René Simões não tem feito mistério na escalação da equipe que vai entrar em campo contra os baianos neste sábado. Pelo segundo dia seguido o treinador repetiu a escalação titular, praticamente confirmando a formação que começa partida. Dessa forma, serão três mudanças em relação ao time que enfrentou o Atlético-GO: voltam Carleto, Marcelo Mattos e Rodrigo Pimpão.

René Simões comandou um coletivo iniciado já com os refletores do campo principal do Estádio Nilton Santos acesos, no fim da tarde desta quinta-feira. O Botafogo começou com a seguinte formação: Jefferson, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Daniel Carvalho e Elvis; Rodrigo Pimpão e Bill.

Atacante Henrique sente dores no joelho no fim do treino do Botafogo, no Engenhão (Foto: Gustavo Rotstein)

Durante aproximadamente 40 minutos de coletivo, os titulares tiveram muitas dificuldades de vencer a marcação dos reservas e criaram poucas chances de gol. René Simões parou o treinamento algumas vezes para corrigir posicionamento e cobrar velocidade na saída para o ataque. Na parte final da atividade o time titular sofreu algumas mudanças.

Também no fim do treinamento, Henrique sentiu o joelho direito e deixou o campo mancando e com uma bolsa de gelo no local. O atacante, que na última quarta-feira completou 24 anos, vem sendo o substituto imediato de Bill. Ainda em recuperação de lesão no pé direito, Sassá assistiu ao treinamento à beira do campo e não enfrenta o Vitória.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Jefferson garante Seleção blindada contra os escândalo da Fifa e CBF


Goleiro do Botafogo diz que objetivo dos jogadores é dar alegria à torcida e voltar suas atenções somente para dentro do campo




Ainda sob os efeitos do escândalo que atingiu a Fifa e a CBF, a seleção brasileira vai se apresentar na próxima segunda-feira para dar início aos treinos visando à Copa América. Além do aprimoramento técnico e tático, os jogadores terão a tarefa de evitar que a crise política que explodiu essa semana, envolvendo dirigentes da Fifa e da própria CBF, chegue ao gramado. Titular da equipe comandada por Dunga, o goleiro Jefferson garantiu que o ambiente conturbado não vai atingir a Granja Comary.

- Nós jogadores queremos um futebol melhor, sem corrupção. Mas sempre dissemos que, na Seleção, o objetivo é jogar bola, representar uma nação e milhares de torcedores. O que temos que fazer é dar alegria a todas essas pessoas. O que pudermos fazer dentro de campo para minimizar, vamos fazer - disse.

Goleiro Jefferson afirma que jogadores deixaram polêmicas da CBF fora de campo (Foto: Gustavo Rotstein)
Jefferson evitou se debruçar sobre a operação deflagrada pelas autoridades dos Estados Unidos, que teve como uma das consequências a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin. No entanto, o goleiro da seleção brasileira afirmou estar na expectativa para que o esporte seja o grande beneficiado deste episódio.

- Não estou muito a par, até porque os jogadores estão fora dessa polêmica. Queremos que não haja corrupção no futebol, sempre zelamos por um futebol honesto, mas nós jogadores deixamos essa situação para as autoridades e procuramos não nos intrometer. Nunca esperamos que um escândalo como esse vá acontecer.

O goleiro mostrou confiança numa boa campanha do Brasil na Copa América, que será realizada no Chile, mas admitiu que nem mesmo o título seria suficiente para fazer o país esquecer o vexame da seleção brasileira na última Copa do Mundo, com derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal.

- Para ser sincero, nada vai fazer as pessoas esquecerem o que aconteceu na Copa. Também não queremos ficar relembrando e remoendo. Fizemos o que tínhamos fazer naquela situação. Agora são novos jogadores, uma nova comissão técnica, e tenho certeza de que vamos fazer uma ótima Copa América - observou o camisa 1 da Seleção.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Bota tenta reduzir elenco inchado para cortar custos e contratar reforços


Incluindo Changbao, Jobson e afastados, grupo profissional do Alvinegro conta atualmente com 49 jogadores. Tássio, Murilo e André passam a treinar separados




A reapresentação do Botafogo, na última terça-feira, evidenciou o inchaço do elenco alvinegro. Com o departamento médico praticamente vazio, à exceção de Sassá, o gramado do campo anexo do Estádio Nilton Santos parecia um formigueiro. Com 35 jogadores, foi difícil até de o técnico René Simões comandar a atividade. Para não deixar ninguém fora, o treinador dividiu o grupo em três times com 11 atletas na linha, além dos goleiros.

A ideia é reduzir o elenco e, consequentemente, a folha salarial, até para que o clube possa buscar reforços. A diretoria tenta a contratação de pelo menos um atacante e tem como principal alvo o uruguaio Emiliano Alfaro, que pertence ao Lazio.





Nesta semana, os atacantes Tássio, André Luis e Murilo foram comunicados que não estão mais nos planos e passaram a treinar em separado do elenco. Ele se juntam a Luis Guilherme, Renan Lemos Guilherme, John Lennon, Sidney, Fabiano, Andrade, Dedé, Lucas Zen e Dill.

Embora também veja o elenco do Botafogo inchado, o técnico René Simões comemora o fato de os titulares trabalharem com sombras em todas as posições. 

Formigueiro? Treino nesta terça evidenciou inchaço do elenco (Foto: Marcelo Baltar / GloboEsporte.com)
- É legal. Jogador sem sombra é terrível. Jogador de futebol tem que saber que se não treinar bem, tem alguém que vai jogar no lugar dele - disse René Simões, na última semana.

Hoje, com a chegada de quatro reforços para a Série B e o afastamento de Murilo, André Luis e Tássio, o Botafogo conta com 35 jogadores no elenco profissional, além de 13 profissionais treinando separados. O meia-atacante chinês Changbao ainda não assinou contrato, mas deve começar a treinar em breve com o elenco.

Jobson, Aírton e Henrique podem sair

Em breve, no entanto, esse número deve diminuir. Suspenso pela Fifa por quatro anos por se recusar a realizar um exame antidoping no ano passado, Jobson tem contrato com o Botafogo até 24 de junho, mas não vem treinando com o elenco por conta da punição. O vínculo não será renovado enquanto o impasse não for resolvido.




Aírton é outro que pode deixar o Botafogo em breve. O volante, que chegou a ser afastado durante o Campeonato Carioca, mas retornou ao elenco principal, tem vínculo até dia 30 de junho. A questão do jogador é mais financeira do que técnica. Com salário de cerca de R$ 150 mil, Aírton recebe quase o triplo do teto estipulado pela nova direção (R$ 60 mil).

O Botafogo também tem proposta do futebol chinês por Sassá. O clube, no entanto, não quer se desfazer do atacante e tenta envolver Henrique no negócio. Embora recentemente tenha sido reincorporado ao elenco principal, o atacante tem um salário considerado alto e que é mais que o dobro do teto estabelecido pela nova diretoria.

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE