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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Barroca não confirma Botafogo que pega a Chape: "Tenho mais dois treinos"


Treinador não sabe se terá Carli, Alex Santana ou Rodrigo Pimpão à disposição para a partida de segunda-feira



Diferentemente do habitual, Eduardo Barroca não confirmou a escalação do Botafogo para a partida contra a Chapecoense, segunda-feira, no Nilton Santos. O treinador explicou, após o treino desta sexta-feira, que ainda não tem certeza se poderá utilizar Carli, Alex Santana ou Rodrigo Pimpão. Além disso, afirmou manter o nível de competitividade alto nos treinos de sábado e domingo para definir suas escolhas.


- Além da questão física, tenho que deixar a competição entre os jogadores mais viva. Temos dois treinos, está distante do jogo. Se hoje confirmo a escalação, bloqueio um dos pontos da minha escolha, que é o da competitividade.



Barroca Botafogo Coletiva — Foto: Fred Gomes



Confira outros temas da coletiva de Barroca


Vencer a Chape é obrigação?

- Obrigação da gente é com a gente mesmo. Fazer o melhor. A gente vem de resultado negativo, naturalmente nossa cobrança interna é fazer o resultado. É muito difícil, o adversário, mesmo em situação complicada, vem de vitória, num momento de transição de treinador. Tentar fazer um bom jogo, se preparar bem, fazer as cobranças em cima do jogo com o Corinthians. Já fiz hoje boa parte disso com os atletas para que a gente consiga fazer uma grande partida. Fazendo grande partida, ficamos mais perto da vitória.



Alex e Carli voltam?

- Ainda aguardo. Hoje foi o primeiro treino completo do Alex. Vou esperar o pós-treino, ainda não tive acesso aos números, mas entendo que existe possibilidade de os dois atuarem com eles treinando até segunda-feira.


Por que Valencia não vem jogando?

- Sempre tive o Léo à minha disposição. Se eu não me engano, Léo jogou comigo sete ou oito jogos. Entrou no segundo tempo contra o São Paulo e contra o Bahia. Começou contra Sol de América e Palmeiras. Minhas referências de escolha são três. Primeiro é ele com ele mesmo. Léo busca. Segundo é o Léo competir com os jogadores.


- Compete com Alex, João, Wenderson, Marcos Vinícius, Rickson e outros. A terceira e principal é o jogo. Nos momentos que tiver no jogo, vejo aquilo que ele entregou, aquilo em que superou o adversário, o quanto foi decisivo. Me pauto nesses três pontos. Léo tá dentro desse processo. Quando entender que deve voltar a ser utilizado, será. Trabalha sério, tenho o maior respeito por ele. Faltam 23 jogos. Tem jogo pra caramba ainda. Naturalmente vai voltar a ter oportunidade.


Uso da base no Brasileiro - Botafogo é o time que mais usa na atual competição

- Quando cheguei aqui, falei que tinha três objetivos nesse ano. O primeiro era conseguir resultados, que é do que o clube vive. O segundo ponto era jogar o melhor futebol possível. E o terceiro era tentar o máximo de jogadores que são ativos do clube. Eu entendo que essa quantidade grande está um pouco dentro dessa lógica que falei no início. Para mim, é muito importante é colocar não só porque ele é jovem. Ele precisa merecer e entender por que está entrando.


- A gente tenta fazer isso da melhor forma. É muito importante essa marca de liderança para o nosso trabalho. Muito importante ter os mais experientes para dar sustentação. Ter Carli, Gatito, Alan Santos, Gilson, Diego Souza, Cícero.



- O fato de eu ter uma experiência pregressa com eles muito positiva ajuda. Eles sabem que eu acredito neles, não é da minha boca isso. Eles sabem disso. Já me mostraram isso em níveis diferentes. Eles têm um cara que acredita pra cacete neles. Eu acredito (engole um palavrão)... Muito neles. Eles sabem disso!


Fala mais dos jovens e aponta para Marcos Soares, técnico do sub-20 e que acompanhava a coletiva dentro da sala de imprensa Sandro Moreyra


- Marcos Soares, meu amigo e técnico do sub-20, está aqui atrás de vocês. A gente tenta fazer coisas com lógica, e ele acaba pagando o preço. Tirei os principais jogadores dele. Lucas Barros e Rhuan estão comigo. Caio Alexandre daqui a pouco estará comigo. Tenho acompanhado Luiz Henrique, Andrew, Elivelton. E o Marcos acaba pagando preço.



Marcos Soares foi contratado pelo Botafogo em dezembro de 2018 — Foto: Fabio de Paula/Botafogo de Futebol e Regatas


- Por mais que o torcedor do Botafogo queira o resultado competitivo do sub-20, o maior trabalho e prêmio nosso é ofertar jogadores para o profissional. O trabalho está sendo bem feito. Jogadores chegam no profissional em nível legal. O trabalho é´integrado. O valor agregado de fazer as coisas dessa maneira é muito bom.


Semana cheia


- Hoje fiz uma reunião com os jogadores sobre o jogo do Corinthians e ainda temos tempo para estudar o próximo adversário. Ruminar um pouco o que não fizemos de bom, não tomar decisão no calor da emoção. Semana cheia é sempre bom para isso. Para fazer testes também.



Bochecha segue com a ausência do Cícero?


- Tendência é que continue o Gustavo, caso todos estejam à disposição.


Lucas Campos titular na segunda-feira?

- Tem possibilidade sim, mas ainda não fechei esse conceito porque ainda não tenho todos os jogadores 100% à minha disposição. Existe, mas ainda não posso dar essa resposta com convicção.


Pimpão não está 100%?

- Pimpão teve desconforto (no pé), treinou à parte, mas preciso dos números mesmo. Não treinou a semana inteira.


Carli confirmado?

- Carli não dá para cravar. Treinou, veio de uma progressão, mas ainda não vi os número dele. Não sei que respostas terei.


Dá para fazer uma escalação com dúvidas, aquela com jogadores entre parenteses?

- Além da questão física, tenho que deixar a competição entre os jogadores mais viva. Temos dois treinos, está distante. Se hoje confirmo a escalação, bloqueio um dos pontos da minha escolha.


Marcos Vinícius
- Tenho por hábito de falar de jogadores com quem trabalho. Não conhecia. Voltou de empréstimo, estou me relacionando com ele agora. Trabalha em bom nível. Tem verticalidade e capacidade de definição, chuta bem de fora da área. Estou bastante agradado com esse início de trabalho. Não percebi nada de questão física.


Desgaste de Pimpão com ajuda na marcação tem o atrapalhado?


- Acho que é um pouco da característica dele. Quero que minha equipe jogue sempre melhor que o rival, que minha equipe tenho mais a bola. Se isso acontecer, ele vai marcar menos e jogar mais. Pimpão tem função muito importante. Credencio o crescimento do Marcinho com a ajuda do Pimpão. É muito dedicado, tem números físicos expressivos. O GPS dele explode. Tem que melhorar, eu tenho que tirar o máximo dele e ver como posso ajudá-lo. Não é ele, é todo mundo.


Sobre Pimpão e pressão da torcida em cima do atacante

- Conto com todos os jogadores em sua plenitude. Estou contando com todo os tempo todo. Pimpão já foi decisivo contra CSA, Vasco. Acontece de não jogar bem. Tem que tratar com naturalidade. Precisa trabalhar, olhar para dentro. O grupo precisa entender que é um cara importante. De mim, ele vai ter o apoio total. Conto com todos eles.


- É um cara dedicado pra caramba. Naquele jogo especificamente, a gente sofreu um pouco defensivamente. Acabamos ficando longe do gol deles. Quando teve a oportunidade, talvez estivesse um pouco desgastado. Já deu alegria para a torcida do Botafogo, tem a nossa confiança. Meu trabalho é harmonizar, encaixar. Tenho confiança total num cara sério, dedicado e profissional. Ele vai voltar a nos ajudar como já fez em outras vezes.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Em nota, Botafogo informa situação sobre projeto do modelo de gestão do futebol


Clube publica em seu site oficial nota sobre o plano que busca "equilibrar as finanças e resgatar sua maior competitividade no cenário esportivo nacional"





O Botafogo publicou nesta sexta-feira, em seu site oficial, uma atualização referente ao projeto do novo modelo de gestão do futebol. O clube reafirmou que o plano apresentado pela Ernst & Young - encomendado pelos irmãos Moreira Salles - é de separar o departamento das demais áreas e criar uma SPE S/A a ser capitalizada e gerida por investidores profissionais. O objetivo é buscar o equilíbrio financeiro e levar a uma maior competitividade no cenário esportivo nacional.


+ Entenda o plano encomendado pelos Moreira Salles para salvar o futebol do Botafogo com a S/A



João Moreira Salles e seu irmão, Walter fazem parte do projeto — Foto: Reprodução




Confira a nota na íntegra:


O Botafogo de Futebol e Regatas recebeu, no dia 13 de agosto, o trabalho realizado pela Ernst & Young, com a proposta de um novo modelo de gestão para o Clube, baseado na separação do futebol das demais áreas e a criação de uma SPE S/A, a ser capitalizada e totalmente gerida por investidores profissionais.


Este modelo de negócio busca o equilíbrio financeiro do Botafogo e o resgate de sua maior competitividade no cenário esportivo nacional.


De posse do estudo conceitual, o Botafogo, com o suporte de um grupo de Botafoguenses, iniciou os trabalhos visando à preparação de todos os passos necessários para o desenvolvimento de um Plano de Negócios, detalhado ao novo cenário, com a colaboração das mais conceituadas empresas do mercado.


Em paralelo, estão sendo iniciadas sondagens básicas nos principais mercados sobre possíveis investidores.


Em virtude da necessária confidencialidade dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, o Botafogo somente voltará a prestar esclarecimentos públicos ao término da atual fase, cuja duração será de até 8 semanas, ou ainda na eventual ocorrência de algum fato relevante.


Botafogo de Futebol e Regatas


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Botafogo é o time que mais usou jogadores formados na base no Brasileirão


Eduardo Barroca já escalou 13 pratas da casa na competição; Bahia e Palmeiras são as equipes que menos utilizaram atletas que formaram: um cada



Bochecha é um dos jogadores da base alvinegra mais utilizados por Barroca — Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC



Treze. É o número de atletas da base que o Botafogo usou até o momento no Campeonato Brasileiro. O Alvinegro é o time da série A que mais escalou pratas da casa em 2019. Bahia e Palmeiras são as equipes que menos mandaram a campo atletas que formaram: um cada.


Além de o Botafogo ter um dos elencos mais enxutos da competição, o fato pode ser explicado também pela proximidade do técnico com a base. Eduardo Barroca já treinou o time de garotos alvinegros, com quem foi campeão brasileiro sub-20 em 2016. Ele já deixou claro que a competição por vaga no time titular está aberta a todos.


Jogadores da base usados pelo Botafogo no Brasileirão

Marcelo Benevenuto: quatro jogos (todos como titular)
Kanu: um jogo (entrou no 2º tempo)
Marcinho: nove jogos (oito como titular)
Fernando: nove jogos (sete como titular)
Jonathan: cinco jogos (quatro como titular)
Lucas Barros: dois jogos (entrou no 2º tempo)
Gustavo Bochecha: nove jogos (todos como titular)
Wenderson: um jogo (titular)
Rickson: três jogos (um como titular)
Yuri: quatro jogos (entrou no 2º tempo)
Rhuan: um jogo (entrou no 2º tempo)
Lucas Campos: cinco jogos (entrou no 2º tempo)
Igor Cássio: dois jogos (entrou no 2º tempo)


+ Rhuan compara Lucas Campos a craque: "Características de Messi"


Os últimos a terem oportunidades foram Lucas Campos e Rhuan, integrados ao profissional na atual temporada. Em entrevista coletiva na quinta-feira, os jovens elogiaram o trabalho de Barroca.


- Motiva muito. Sempre bom jogar com ele, que dá bastante confiança. Assim como os companheiros mais experientes, que conversam bastante. Ele dá liberdade para a gente jogar livre, é um cara que confia e nos deixa à vontade - afirmou Lucas Campos.


Rhuan também fez elogios ao treinador.


- Conhece todos nós da base, nos sentimos a vontade para exercer o trabalho Ele vem dando essa rodagem, apesar de ter uma base para a equipe titular. Isso nos deixa mais confiantes sim - disse Rhuan.


Na próxima rodada do Brasileiro, Lucas Campos deverá ter sua primeira chance como titular. Depois de entrar bem contra Athletico-PR e Corinthians, o atacante é cotado para substituir Rodrigo Pimpão diante da Chapecoense, na segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Nilton Santos.



Lucas Campos — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Número de jogadores da base que cada time da Série A usou em 2019



Athletico-PR: 7 (Caio, Santos, Lucas Halter, Léo Pereira, Matheus Rossetto, Marcelo Cirino e Vitinho)
Atlético-MG: 3 (Cleiton, Bruninho e Alerrandro)
Avaí: 4 (Kunde, Luan Pereira, Lourenço e Caio Paulista)
Bahia: 1 (Eric Ramires)
Botafogo: 13 (Marcelo, Kanu, Marcinho, Fernando, Jonathan, Lucas Barros, Bochecha, Wenderson, Rickson, Yuri, Rhuan, Lucas Campos e Igor Cássio)
Ceará: 2 (Rick e Romário)
Chapecoense: 5 (Tiepo, Hiago, Bryan, Tharlis e Régis)
Corinthians: 5 (Fagner, Pedrinho, Carlos Augusto, Janderson e Pedro Henrique)
Cruzeiro: 7 (Rafael, Fabrício Bruno, Cacá, Weverton, Rafael Santos, Éderson e Maurício)
CSA: 2 (Victor Paraíba e Gersinho)
Flamengo: 12 (César, Leo Duarte, Thuler, Matheus Dantas, Lucas Silva, Hugo Moura, Lincoln, Reinier, Bill, Ronaldo, Juan e Rafael Santos)
Fluminense: 11 (Frazan, Mascarenhas, Digão, Igor Julião, Daniel, Miguel, Wellington Nem, Pablo Dyego, Pedro, João Pedro e Marcos Paulo)
Fortaleza: 3 (Bruno Melo, Edinho e Osvaldo)
Goiás: 3 (Léo Sena, David Duarte e Jefferson)
Grêmio: 8 (Everton, Jean Pyerre, Matheus Henrique, Pepê, Luan, Darlan, Patrick e Da Silva)
Internacional: 10 (Roberto, Nonato, Rafael Sobis, Iago, Rodrigo Dourado, Heitor, Erik, José Gabriel, Pedro Lucas e Bruno Fuchs)
Palmeiras: 1 (Victor Luis)
Santos: 5 (Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo, Alison, Kaio Jorge e Rodrygo)
São Paulo: 9 (Luan, Liziero, Walce, Antony, Helinho, Toró, Igor Gomes, Brenner e Hernanes)
Vasco: 9 (Ricardo, Andrey, Henrique, Marrony, Alexander, Miranda, Talles, Tiago Reis, Lucas
Santos)


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Barroca traça meta audaciosa no Botafogo: oito pontos em quatro jogos


Treinador dividiu o Brasileirão em quatro ciclos; no primeiro, conquistou 15 pontos e tem o objetivo de ganhar a mesma quantidade até o final da primeira metade do campeonato



Eduardo Barroca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Eduardo Barroca assumiu o Botafogo sob pressão por conta dos resultados ruins no Carioca e na Copa do Brasil, ainda com Zé Ricardo. Inicialmente, o treinador destacou que seus primeiros jogos seriam baseados em conquistar resultados a curto prazo, justamente para tirar o peso nas costas da equipe. Quinze rodadas disputadas depois, o treinador tem a meta de conquistar 75% dos pontos possíveis no fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.


O treinador dividiu o Campeonato Brasileiro em quatro ciclos. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, ele afirmou que o primeiro destes teve fim com a chegada da Copa América, na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, na nona rodada. O ciclo seguinte foi iniciado no empate sem gols diante do Cruzeiro e vai até o compromisso contra o Ceará, no Castelão, no dia 14 de setembro, pela 19ª rodada, a última do primeiro turno.


O Botafogo terminou o primeiro ciclo com 15 pontos conquistados, ocupando a sétima colocação na classificação à altura da nona rodada da competição. A posição, longe do rebaixamento e perto do pelotão dos seis primeiros colocados, bate, em partes, com o objetivo que Eduardo Barroca trabalha com o elenco: colocar o Botafogo na próxima Taça Libertadores.


A ideia do treinador, portanto, é, pelo menos, igualar a pontuação conquistada no primeiro quarto do campeonato. Eduardo Barroca trabalha com o planejamento de terminar o turno inicial com 30 pontos. O Botafogo, até aqui, conquistou 22 - ou seja, o comandante trabalha com a meta de fazer mais oito pontos nos últimos quatro compromissos da primeira metade do torneio.


Oito dos últimos 12 pontos conquistados. Em tese, uma missão difícil, já que o Botafogo possui um aproveitamento de 48.9% no Campeonato Brasileiro, na nona posição. O Corinthians, primeiro clube no G6, está com 27. Caso o objetivo seja cumprido, o Glorioso terminará o primeiro turno com 30 pontos, que seria a melhor marca do Alvinegro desde o Brasileirão de 2013, quando a equipe terminou a primeira metade do torneio com 36 pontos.


A sequência da audaciosa meta de Eduardo Barroca começa na próxima segunda-feira, em duelo contra a Chapecoense, no Estádio Nilton Santos. Depois, o Botafogo enfrentará o Internacional, no Beira-Rio; Atlético-MG, em seus domínios; e Ceará, na Arena Castelão.


Desempenho no Botafogo até o fim do primeiro turno na década:

Brasileirão 2011 - 34 pontos (5º colocado)
Brasileirão 2012 - 28 pontos (8º colocado)
Brasileirão 2013 - 36 pontos (2º colocado)
Brasileirão 2014 - 22 pontos (14º colocado)
Brasileirão 2016 - 23 pontos (13º colocado)
Brasileirão 2017 - 25 pontos (11º colocado)
Brasileirão 2018 - 22 pontos (12º colocado)


Fonte: Lance/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)