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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

René mexe na defesa, e Pimpão é destaque na despedida do Cefat


Renan Fonseca ganha posição de Alisson e é a única mudança para amistoso contra o Shandong Luneng. Atacante marca dois em coletivo



Na despedida de Várzea das Moças, o Botafogo treinou com uma novidade, nesta sexta-feira, no Cefat. Em coletivo comandado por René Simões, Renan Fonseca ganhou a posição de Alisson e deve iniciar o amistoso contra o Shandong Luneng, neste sábado, no Engenhão. Rodrigo Pimpão foi o destaque da atividade.

Rodrigo Pimpão marca dois gols em coletivo (Foto: Marcelo Baltar)

O zagueiro, que veio do Santa Cruz, será a única novidade em relação ao time que venceu o jogo-treino contra o Barra Mansa, na última quarta-feira. A equipe iniciou o treino com Jefferson, Gilberto. Roger Carvalho, Renan Fonseca, Carletto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Diego Jardel e Gegê; Rodrigo Pimpão e Bill.

Rodrigo Pimpão foi o destaque da atividade, que terminou com vitória dos titulares por 2 a 0. Autor dos dois gols, o atacante marcou em cobrança de falta e, na sequência, escorando cruzamento de Gilberto. O treino foi acompanhado por algumas crianças nas arquibancadas.

O Botafogo terá seu primeiro teste no ano neste sábado, contra o Shandong Luneng, time chinês comandado por Cuca. A partida acontece às 17h, no Engenhão, com portões fechados.


Por Marcelo BaltarNiterói, Rio de Janeiro/GE

Presidente diz que Botafogo voltará ao Engenhão contra o Bonsucesso



Carlos Eduardo Pereira se reúne com secretário e anuncia que clube voltará a jogar no estádio no dia 7 de fevereiro, em duelo pela terceira rodada, para 20 mil pessoas




Obras no Engenhão serão finalizadas em 31 de
janeiro, diz presidente (Foto: Gustavo Rotstein)
Fim da novela. O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, se encontrou nesta sexta-feira com o Secretário Chefe da Casa Civíl do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, para tratar da questão do Engenhão e voltou com novidades para o torcedor alvinegro. Segundo o dirigente, o estádio poderá voltar a ser usado no dia 7 de fevereiro, para o duelo contra o Bonsucesso, pela terceira rodada do Campeonato Carioca.

- A prefeitura apresentou garantias que estará pronto, sem entulhos, até 31 de janeiro, mas, por conta do estatuto do torcedor, que pede dez dias de antecedência para definir os estádios, vamos deixar para voltar ao Engenhão apenas na terceira rodada - disse o presidente do Botafogo

A capacidade do estádio estará limitada e poderá receber 20 mil torcedores (arquibancadas inferiores) neste reencontro do Alvinegro com a sua casa. Segundo o presidente disse em coletiva de imprensa após o encontro desta sexta-feira, o estádio terá sua capacidade ampliada em cinco mil pessoas no mês de abril.

A previsão inicial era que o Botafogo usasse o estádio na primeira rodada do Campeonato Carioca, dia 31, contra o Boavista, mas a partida foi transferida para São Januário em razão das obras nos entornos do Engenhão. O Botafogo alega problemas na parte elétrica e o entulho no entorno do estádio como as principais preocupações. Por isso, o secretário disse que até o dia 31 todas as obras estarão concluídas.

Após 16 meses, o Engenhão voltará a receber uma partida de futebol neste sábado, quando o Botafogo enfrenta o Shandong Luneng, da China. O jogo, no entanto, terá portões fechados, uma vez que o clube não quer correr o risco de receber público com o estádio nas atuais condições.

Torcida do Botafogo voltará ao Engenhão dia 7 de fevereiro, afirma presidente (Foto: Philippe Matta)


Por Marcelo BaltarRio de Janeiro/GE

Operários do Engenhão entram em greve e paralisam obras no estádio


Trabalhadores cobram o direito de serem representados pelo Sintraicp. Partes estão reunidas na manhã desta sexta-feira para costurar acordo



Os operários das obras no Engenhão entraram em greve e paralisaram os trabalhos na manhã desta sexta-feira. Os trabalhadores cobram o direito de serem representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sintraicp), e, por sua vez, terem todos os benefícios dos acordos feitos pela entidade.

Os operários aguardavam uma decisão da Justiça para entrar em greve, mas decidiram antecipar a ação. O consórcio responsável pelas obras no Engenhão tenta agir rápido para costurar um acordo e evitar que os trabalhos no local atrasem ainda mais. No momento, as partes estão reunidas para buscar uma solução.

Nessa quinta-feira, operários trabalhavam nas obras no entorno do estádio (Foto: Gustavo Rotstein)

Após 16 meses, o Engenhão voltará a receber uma partida de futebol neste sábado, quando o Botafogo enfrenta o Shandong Luneng, da China. O jogo, no entanto, terá portões fechados, uma vez que o clube não quer correr o risco de receber público com o estádio nas atuais condições.

O Botafogo alega problemas na parte elétrica e o entulho no entorno do estádio como as principais preocupações. Prevista para o Engenhão, a partida de estreia no Campeonato Carioca, contra o Boavista, no dia 31, foi transferida para São Januário.

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Fim de uma era? Botafogo deixa de apostar em estrangeiros após 8 anos


Desde 2007 clube não iniciava uma temporada sem gringos em seu elenco. Vice de futebol afirma que Alvinegro continua aberto a valores de fora do Brasil



Em sentido horário: Seedorf, Loco Abreu, Ferrero, Herrera, Lodeiro, Ferreyra, Bolatti, Escalada e Castillo: estrangeiros povoavam o Botafogo em sequência desde 2008 (Foto: Editoria de arte)



O ano de 2008 foi o início de uma sequência de estrangeiros no Botafogo. Alguns tornaram-se ídolos, outros passaram despercebidos e poucos chegaram perto do folclore. A temporada de 2015, por sua vez, começa ao contrário: marcada pelo fim da legião de gringos no clube.

Ao fim de um 2007 decepcionante pela falta de resultados esperados, apesar de um time que mostrou-se competitivo, o Botafogo decidiu apostar na contratação de estrangeiros. A temporada seguinte começou com o goleiro da seleção uruguaia Castillo e os argentinos Ferrero (zagueiro) e Escalada (atacante). Ao longo daquele ano a diretoria ainda buscou o também atacante argentino Zárate, que marcou poucos gols, mas assim como seu compatriota e companheiro de posição, chamou mais a atenção pelo peso em excesso.

Em 2009, apenas Castillo permaneceu no elenco. Além de uma sequência de lesões, no segundo semestre, ele passou a enfrentar a concorrência de Jefferson, que tomou conta da posição e até hoje é absoluto no gol alvinegro. Dessa forma, o uruguaio não teve o contrato renovado.

A temporada de 2010, pelo contrário, marcou o início dos estrangeiros que fizeram a diferença. Juntos, o uruguaio Loco Abreu e o argentino Herrera formaram a dupla de ataque campeã estadual, marcando gols na final e encerrando o período de hegemonia do rival Flamengo. Eles iniciaram o ano de 2011 no clube e ainda contaram com a chegada do volante uruguaio Arévalo, que pouco depois deixou o Botafogo.

Recebemos ofertas de jogadores estrangeiros, mas nenhum deles nos interessou
Mantuano, vice de futebol do Bota

A perda de Loco Abreu durante o Brasileiro de 2012 não demorou muito a ser suprida. Alguns meses depois, o Botafogo chamou a atenção de todo o mundo ao contratar Seedorf. O holandês passava, assim, a ser a nova referência da equipe. Ainda naquela temporada o Alvinegro contratou outro jogador de seleção: Lodeiro.

O uruguaio e o craque holandês foram os estrangeiros que iniciaram 2013 no Botafogo e mostraram-se peças determinantes na conquista de uma vaga na Libertadores. No ano seguinte, entretanto, não demoraram muito a sair. Seedorf anunciou em janeiro a sua aposentadoria, e Lodeiro transferiu-se para o Corinthians após a Copa do Mundo.

Mesmo assim, o Botafogo seguiu apostando em estrangeiros. A temporada teve início com os argentinos Tanque Ferreyra e Bolatti. Alguns meses depois chegou o meia paraguaio Zeballos, e o peruano Ramírez foi o último estrangeiro a ser contratado. Nenhum deles, porém, atuou com destaque e, por isso, não deixaram saudade nos torcedores. O zagueiro uruguaio Mario Risso, por exemplo, disputou apenas um jogo oficial.

Para 2015, o Botafogo apontou sua mira para atletas que se destacaram na Série B e que estivessem ao seu alcance financeiro. Segundo o vice de futebol Antônio Carlos Mantuano, entretanto, a ausência de estrangeiros não é uma questão de filosofia ou economia.

- Recebemos ofertas de jogadores estrangeiros, mas nenhum deles nos interessou. Foi somente por isso que não contratamos. Mas de maneira alguma estamos fechados nesse sentido - explicou.

Estrangeiros do Botafogo nos últimos sete anos:

2008: Castillo, Ferrero, Escalada e Zárate
2009: Castillo
2010: Loco Abreu e Herrera
2011: Loco Abreu, Herrera e Arévalo
2012: Loco Abreu, Herrera, Seedorf e Lodeiro
2013: Seedorf e Lodeiro
2014: Lodeiro, Ferreyra, Bolatti, Zeballos, Mario Risso e Ramírez

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE