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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Flagenhão?



Por: Gilmar Ferreira




Pode ser que as partes interessadas não confirmem a operação por questão estratégica.

Mas a informação passada por um executivo ligado aos dois clubes dá conta de que rubro-negros de alta estirpe iniciaram conversas esta semana com o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, e o prefeito Eduardo Paes com proposta de ocupação do Estádio João Havelange após os Jogos Olímpicos.

Respaldados por uma multinacional especializada em negociação de "naming rights", os proponentes acenaram com um modelo de negócio financeiramente vantajoso para os alvinegros e altamente atraente para os interesses do município.

Em troca, o Engenhão passaria a ser gerido pelo Flamengo.

Antes de passar mais alguns detalhes, devo dizer que dois fatos me chamam a atenção.

O primeiro, evidentemente, seria o súbito interesse do Flamengo num estádio hoje ocupado pelo Botafogo.

Por diversas vezes, o próprio presidente Eduardo Bandeira de Melo manifestou o desejo de ter o controle do Maracanã, sonho que ainda pode até tornar-se realidade se o Consórcio que hoje o administra resolver romper o contrato com o Estado _ possibilidade que volta-e-meia ganha o noticiário.

A outra por saber que um dos presentes ao encontro já fez parte da diretoria rubro-negra e hoje apoia o candidato de oposição, Wallim Vanconcellos _ peculiaridade que poderia ser vista como manobra eleitoreira.

Mas os detalhes do negócio tornam a operação realmente bastante factível.

O Botafogo teria o direito de jogar gratuitamente no estádio, com possibilidade de fazer novas receitas além da bilheteria e deixaria de arcar com os custos de manutenção, hoje estimados em R$ 1 milhão.

O time voltaria a treinar no Caio Martins, em Niterói, onde já deverá mandar alguns jogos no Estadual.

A prefeitura, por sua vez, teria um estádio remodelado, com melhorias internas bancadas pela iniciativa privada e a revitalização do entorno.

E o Flamengo, além de ter o seu tão sonhado estádio, ganharia um potencial equipamento para novas receitas e ativação dos atuais patrocinadores.

Mais um detalhe: com custo de manutenção quatro vezes menor do que o do Maracanã.

Vejamos!

Fonte: Extra

Flamengo encaminha acerto com William Arão e volante só aguarda acesso do Botafogo



JX Willian Arão no treino do Botafogo no Estadio Nilton Santos. 04 de Setembro de 2015, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Crédito: Vitor Silva / SSPress / divulgação Foto: Vitor Silva

Flamengo e Botafogo disputam divisões diferentes, mas seguem em um clássico ferrenho por William Arão. O volante, destaque na Série B, pode desembarcar na Gávea em 2016. Depois de conversas com os dois clubes e um acerto nos valores pedidos, o jogador está apalavrado com o time rubro-negro e deve concretizar a transferência ao fim do campeonato.

— Não falo sobre possíveis nomes — limitou-se a dizer o diretor do Flamengo, Rodrigo Caetano.

O nome do reforço já estava em pauta desde agosto, conforme o Jogo Extra informou. Na negociação estavam sendo discutidos salários progressivos de R$ 100 mil, R$ 120 mil e R$ 140 mil em três anos de vínculo, além de premiações. O Flamengo teria oferecido R$ 600 mil em luvas, mas o pai do jogador, que cuida de sua carreira, quis R$ 1 milhão. Naquele momento, a diretoria rubro-negra saiu de cena, mas Arão e seu pai voltaram á mesa de negociações recentemente.

Segundo apurou o Jogo Extra, uma pessoa próxima ao jogador assegura que o pai do volante, a essa altura, já fechou tudo com o Flamengo. O atleta só estaria no aguardo do tempo passar para o contrato terminar com o Botafogo e depois assinar com o rival.

O Botafogo alega ter na manga uma cláusula que renova automaticamente o contrato com Arão. A cláusula passa a valer mediante pagamento de R$ 400 mil. A diretoria quer sacramentar o acesso à Série A para depois pagar a cláusula, e pode perder um de seus principais jogadores.


Fonte: Extra - Diogo Dantas, Léo Burlá e Nelson Lima Neto

Botafogo aciona Porta dos Fundos e espera receber até R$ 10 milhões


Clube cobra indenização por dano moral e material por exposição indevida da marca, mas caso deve ser julgado apenas daqui a dois anos




Porta dos Fundos publicou vídeo que levou Botafogo
 a acionar empresa na Justiça (Foto: Reprodução)
O Botafogo moveu na última semana processo contra o Porta dos Fundos, canal de humor pela internet, por conta do vídeo "Patrocínio", que ironizava a quantidade de patrocinadores pontuais no uniforme alvinegro. O conteúdo já foi retirado da internet. A ação, por danos morais e materiais, é cível, mas da competência das varas empresariais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, já que envolve uso indevido de marcas e patentes. O clube espera receber uma indenização que vai de R$ 5 milhões e R$ 10 milhões.


A expectativa é de que o Porta dos Fundos receba a intimação até o fim desta semana e terá 15 dias para se defender. Em seus argumentos, o Botafogo alega que a ação por danos materiais se dá pelo fato de que o canal lucrou com a exposição indevida da marca do clube durante os quase 20 dias em que o vídeo esteve no ar. O clube calcula a indenização a receber tendo como base o valor de divulgação de seus símbolos e royalties de 2014. O departamento jurídico do Alvinegro requereu prova pericial contábil para chegar ao montante alegado.


Nesta ação também consta o pedido de indenização por danos morais. Neste caso, o valor a ser calculado é subjetivo, já que tem a ver com bens materiais e imateriais.


- O vídeo teve a intenção de achincalhar e menosprezar a marca do Botafogo. Por isso, o clube tem o direito de receber uma indenização por dano moral - afirmou o vice jurídico alvinegro, Domingos Fleury.


Mas para receber a indenização esperada, o Botafogo terá de esperar. O grande número de processos das varas empresariais indica que a ação deverá ser julgada daqui a dois anos, a não ser que antes haja um acordo entre as partes.


Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE

Ricardo Gomes vê falta de inspiração e pouca ofensividade: "Foi abaixo"


Técnico alvinegro evita reclamar do árbitro em derrota por 1 a 0 para Ceará no Nilton Santos, culpa atuação previsível e diz que time só teve duas chances de gol no jogo




Os jogadores do Botafogo saíram na bronca com o árbitro Diego Almeida Real pela marcação do pênalti de Jefferson em Alex Amado que deu a vitória por 1 a 0 ao Ceará, na noite desta terça-feira no estádio Nilton Santos, em jogo atrasado da 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos no vídeo acima). Ricardo Gomes, por sua vez, evitou reclamar do juiz e focou na atuação da equipe, abaixo do esperado, especialmente no primeiro tempo.


O treinador criticou a baixa produção ofensiva da equipe, que só teve duas chances de gol: a primeira em chute desviado de Tomas e a segunda em cabeçada de Navarro nos minutos finais. Por outro lado, também valorizou o adversário, analisando-o como "bem postado e organizado".


- No primeiro tempo estávamos com três passes, mas sem movimentação, facilmente marcados pelo Ceará, muito bem postado e organizado. No segundo tempo, não estávamos em uma noite esperada. Jogamos com mais movimentação, com uma pegada mais forte. Já era o Botafogo no segundo tempo. Houve o incidente com o juiz (pênalti). O Ceará veio bem armado e ficou fechado. Ficou com a feição do Ceará esse 1 a 0. Não foi um dia de inspiração. Tentei outra formação... Mas tivemos duas chances de gol apenas. Isso é muito pouco - disse o comandante.

Ricardo Gomes reclamou da baixa produção ofensiva do Botafogo diante do Ceará (Foto: Satiro Sodre/SSPress)

Parado nos 59 pontos, três a mais do que o Vitória, o Botafogo vai defender a liderança isolada do campeonato neste sábado, quando visita o Náutico às 17h30 (de Brasília), na Arena Pernambuco. Segundo o matemático Tristão Garcia, o Alvinegro ainda precisa de mais cinco pontos para garantir o retorno Primeira Divisão.

Confira a entrevista completa:

Ceará batalhou mais?

- Não sei se merecíamos perder. Mas não merecíamos ter ganho. Eles foram melhor no primeiro tempo. No segundo, não tivemos inspiração o suficiente para virar o jogo. Estávamos com dificuldades para encontrar espaços.

Tomas

- O Tomas esteve bem contra o Bragantino. Hoje foi pouco consumido no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Ideia com o Sassá era abrir mais. Tomas não fez bom jogo. Mas não foi pior que os outros jogadores. O time inteiro foi um pouco abaixo do que no último jogo. No primeiro tempo, foi muito abaixo.

Euforia por contagem regressiva

- Isso não é desculpa, não. Torcedor quer resolver essa situação, que não é fácil. O torcedor quer o time na primeira divisão. Não tem que tentar entender. Tem que jogar e jogar bem.

Preocupa "falta de inspiração"?

- Normal. Até para você escrever, tem dia que não vem. O primeiro tempo foi abaixo. O segundo, foi normal, mas sem inspiração. E, por vezes, tem que ganhar sem inspiração, sim. Com raça. Como já fizemos outras vezes.

Daniel Carvalho


- Ele fez um bom segundo tempo, não sentiu nada. Recuperação foi boa.

Muita coisa a ser revista para o ano que vem?

- Concordo com você. Ano que vem... Tem de resolver esse ano primeiro. Temos boa campanha. Depois do jogo contra o Bragantino, todo mundo ficou eufórico. Foi um bom jogo, só isso. E hoje foi um jogo bem mais ou menos. Nossa cabeça é pensar no próximo jogo. Agora é Náutico.

Ronaldo opção?

- Primeira vez. Achei que o time do Ceará não ia sair. Achei que poderia ficar mais pesado lá na frente, com o Ronaldo, e o Navarro saindo mais.

Pelas vaias, pensa em mudar o meio?

- A volta do Daniel Carvalho está certa. Não podemos analisar o torcedor. Temos de trabalhar muito para o torcedor. É diferente.


Por Jessica Mello e Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Jefferson afirma que arbitragem foi ao vestiário se desculpar por pênalti


Abatido com a derrota para o Ceará no Engenhão, goleiro se diz indignado com o lance e afirma que 4º árbitro o procurou para pedir desculpas após a partida




Mais do que a derrota para o Ceará, a maneira como ela aconteceu indignou os jogadores do Botafogo. Com um pênalti duvidoso de Jefferson em Alex Amado, os cearenses venceram por 1 a 0 e acabaram com a invencibilidade alvinegra de nove jogos. O lance chateou o goleiro, que revelou, após a partida, ter recebido no vestiário do Engenhão a visita do 4º árbitro Leandro Newley Ferreira Belota para se desculpar pela marcação.

- Os árbitros têm que ficar mais atentos. Infelizmente, o árbitro (Diego Almeida Real) caiu na do atacante. O quarto arbitro foi ao vestiário e reconheceu que não foi pênalti. Falei com ele: “ Vocês viram o lance e, infelizmente, vocês erraram”. Ele reconheceu e disse que o árbitro estava chateado porque viu que não foi pênalti – comentou Jefferson.

Jefferson nega ter cometido pênalti em Alex Amado (Foto: Estadão Conteúdo)
Visivelmente abatido com o lance polêmico, Jefferson negou ter derrubado Alex Amado no lance.

- De maneira nenhuma. Todo mundo viu o lance. O jogador do Ceará deu um tapa, a bola foi lá para a bandeirinha de escanteio. Ele veio cavando, e eu fui com a mão levantada. Mas o árbitro foi na dele. Ficou um clima triste no vestiário. Queríamos a vitória. Mas também um clima de indignação. Eu não sou de falar de arbitragem. Mas hoje com certeza ela interferiu no resultado. Todos viram que não foi pênalti. Em um jogo difícil como esse, dar um pênalti daqueles, desestabiliza qualquer equipe – lamentou Jefferson.


Apesar da derrota, o Botafogo segue líder da Série B do Campeonato Brasileiro, com 59 pontos. No sábado, o time volta a campo e enfrenta o Náutico, na Arena Pernambuco.

Por Jessica Mello e Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE