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terça-feira, 18 de abril de 2023

Beijo no escudo, 'huevos', cavadinha... Relembre momentos marcantes de Loco Abreu com o Botafogo



Hoje treinador do Universidad César Vallejo, ex-centroavante marcou uma geração de alvinegros e é um dos principais ídolos recentes do clube



O Botafogo e sua torcida terão uma noite emocionante na próxima quinta-feira, quando enfrentam o Universidad César Vallejo pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Muito além de uma estreia em casa em uma competição continental depois de quatro anos, a partida vai marcar o reencontro da torcida alvinegra com um dos maiores ídolos recentes: Washington Sebastián "El Loco" Abreu Gallo.


O ex-atacante é hoje o treinador da equipe peruana e irá entrar no Nilton Santos como adversário pela primeira vez na carreira. Em entrevista exclusiva para o ge, o uruguaio disse esperar receber o carinho da torcida do Botafogo na quinta.



O Alvinegro é a equipe pela qual o uruguaio mais disputou jogos (107 com 63 gols marcados) e até hoje é o artilheiro do Estádio Nilton Santos, com 41 gols. Relembre alguns dos principais momentos de "El Loco" com o Glorioso:





Loco Abreu comemora-um-dos-gols-que-fez-na-final-da-Taça-Rio — Foto: Fernando Soutello / Agif



Estreia traumática


A primeira partida do centroavante uruguaio com a camisa do Botafogo foi traumática. Loco estreou no clássico contra o Vasco pela Taça Guanabara de 2010. Com show de Philippe Coutinho e Dodô, o rival goleou por 6 a 0 e Abreu foi substituído no intervalo.




Os gols de Botafogo 0 x 6 Vasco pela 3ª rodada da Taça Guanabara 2010 (https://ge.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/video/os-gols-de-botafogo-0-x-6-vasco-pela-3a-rodada-da-taca-guanabara-2010-1197542.ghtml)



Cavadinha

O primeiro grande - e maior - momento de Loco Abreu com a camisa do Botafogo foi sem dúvida a decisão da Taça Rio, e consequentemente do Carioca, de 2010, em que converteu um pênalti de cavadinha contra o goleiro Bruno pra dar o título ao Glorioso, que havia sido vice-campeão Estadual nos três anos anteriores contra o mesmo rival.




Baú do Esporte: Botafogo conquista o Carioca de 2010 com um toque especial do Loco Abreu (https://ge.globo.com/video/bau-do-esporte-botafogo-conquista-o-carioca-de-2010-com-um-toque-especial-do-loco-abreu-8491729.ghtml)



Huevos

Uma comemoração ficou marcada ao longo da passagem de Abreu no Botafogo: os "huevos". Em um clássico contra o Fluminense, o camisa 13 mostrou personalidade ao bater o segundo pênalti de cavadinha depois de perder o primeiro do mesmo jeito contra Diego Cavalieri e na celebração fez o gesto.




Botafogo vence Fluminense pelo Campeonato Carioca de 2011 (https://globoplay.globo.com/v/9260587/)



Golaço sobre o Santos

Dentre os 62 gols marcados por Loco Abreu com a camisa alvinegra, um dos mais bonitos, se não o mais, foi contra o Santos de Neymar, campeão da Libertadores, pelo Campeonato Brasileiro de 2011, encobrindo o goleiro Rafael Cabral antes de colocar a bola na rede.




Loco Abreu faz gol de placa na vitória do Botafogo sobre o Santos por 1 a 0 (https://ge.globo.com/video/loco-abreu-faz-gol-de-placa-na-vitoria-do-botafogo-sobre-o-santos-por-1-a-0-1334666.ghtml)



Herrera?

Fora de campo, a relação de Loco com a imprensa sempre gerou momentos engraçados. Como na vez em que foi chamado de Herrera após uma partida contra o Cruzeiro.




Loco Abreu reclama ao ser confundido com o companheiro Herrera após jogo contra o Cruzeiro (https://ge.globo.com/video/loco-abreu-reclama-ao-ser-confundido-com-o-companheiro-herrera-apos-jogo-contra-o-cruzeiro-11542494.ghtml)



Inacreditável

O camisa 13 do Glorioso não curtia muito o Inacreditável Futebol Clube, quadro do Globo Esporte, e se irritou ao ser perguntado sobre o tema após perder um gol na pequena área contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro.




Inacreditável FC vira polêmica com Loco Abreu (https://ge.globo.com/video/inacreditavel-fc-vira-polemica-com-loco-abreu-11542546.ghtml)



Saída conturbada

O fim da passagem do centroavante no Botafogo foi problemática. Loco se desentendeu com Oswaldo de Olveira, que assumiu o clube em 2012, e se transferiu para o Figueirense no fim do ano. Depois, em entrevista disse que o treinador não queria ele, gerando resposta de Oswaldo em coletiva.




Oswaldo de Oliveira, sobre Loco Abreu: 'Não quis que ele saísse, mas impedi que voltasse' (https://ge.globo.com/video/oswaldo-de-oliveira-sobre-loco-abreu-nao-quis-que-ele-saisse-mas-impedi-que-voltasse-2364814.ghtml)



Na primeira partida após a declaração do treinador, a torcida do Botafogo gritou o nome do atacante em Moça Bonita durante a partida contra o Bangu.




Torcida grita pelo nome de Loco Abreu no empate entre Botafogo e Bangu (https://ge.globo.com/video/torcida-grita-pelo-nome-de-loco-abreu-no-empate-entre-botafogo-e-bangu-2367211.ghtml)



Provocação e punição


Loco deixou o Botafogo em 2012 para jogar no Figueirense, onde ficou somente até o fim daquele ano. No duelo contra o Flamengo no Orlando Scarpelli, o atacante provocou a torcida rubro-negra beijando o escudo do Glorioso que tem na camisa que usava por baixo do uniforme de jogo. A provocação gerou uma suspensão de duas partidas no STJD.




Loco Abreu é punido com um jogo por beijar escudo do Botafogo (https://ge.globo.com/sc/video/loco-abreu-e-punido-com-um-jogo-por-beijar-escudo-do-botafogo-2135446.ghtml)



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Fonte: GE/Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo desenvolve sistema de reconhecimento facial para torcida; John Textor fez testes em visita



Clube quer otimizar experiências no Nilton Santos com novo sistema de engajamento para entrada e compra de itens envolvendo o próprio rosto das pessoas



John Textor deixou o Brasil na noite desta segunda-feira. Os quatro dias do proprietário do Botafogo no Brasil serviram, além de assistir à vitória do time de Luís Castro sobre o São Paulo pelo Brasileirão, para se atualizar de questões envolvendo o clube e resolver pendências. Uma delas é a criação de um sistema de reconhecimento facial para engajamento dos torcedores.


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O clube está avançando parar criar um programa de identificação dos torcedores a partir dos próprios rostos. O projeto tem sido tocado desde o ano passado e entrou em fase final. Nesta visita ao Brasil, John Textor, inclusive, fez testes concretos do programa. Ainda não há data prevista para uma possível implantação oficial.


A questão envolvendo o sistema servirá, basicamente, para otimizar a experiência do torcedor para com o Estádio Nilton Santos. No esboço, o reconhecimento facial será utilizado pelos fãs para entrar na arena - dando fim à necessidade de ingresso físico, na teoria - e para a compra de produtos oficiais do clube nas lojas oficiais.





textor, botafogo, nilton santos — Foto: Vítor Silva/Botafogo



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Além da Eagle Holding, que detém cinco clubes, John Textor também é dono da FaceBank, empresa especializada justamente na questão do reconhecimento facial e animações humanas. É com o auxílio da companhia que o norte-americano e os funcionários especializados têm tocado essa questão.


O empresário nunca escondeu que é a favor da entrada da tecnologia em todos os segmentos do clube. Ele também pensa em implementar o sistema no RWD Molenbeek, da Bélgica, Crystal Palace, da Inglaterra, e Lyon, da França, outros clubes que é dono.


E o resto da viagem?

Além do programa de reconhecimento facial, a viagem no Rio de Janeiro também serviu para John Textor se aproximar do clube social. Foi a vinda ao Brasil em que o empresário mais se dedicou ao Botafogo associativo.


Na sexta-feira, praticamente depois que chegou do aeroporto, Textor foi à Lagoa Rodrigo de Freitas para o lançamento da nova frota da equipe de remo do Botafogo. Na última segunda-feira, o norte-americano esteve em General Severiano para tirar ver os troféus presentes na sede e assistir ao treino de basquete do time de base do Alvinegro. O proprietário até mesmo se aventurou em bater uma bola com os meninos por alguns minutos.


Sobre questões comerciais, John participou, de forma remota, de uma reunião da Libra. A conferência já estava marcada e o norte-americano, de praxe, marcou presença nas questões envolvendo a liga.


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Por Sergio Santana — Rio de Janeiro