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domingo, 7 de abril de 2013

Presidente da Ferj defende que final da Taça Rio aconteça no Maracanã



Rubens Lopes sugere data que seria para amistoso, o que mexeria na tabela da competição




Maracanã (Foto: Érica Ramalho/Divulgação)
Maracanã custou cerca de R$ 1 bilhão (Foto: Érica Ramalho/Divulgação)
O presidente da Federação de Futebol do Rio (Ferj), Rubens Lopes, defendeu neste domingo que a final da Taça Rio seja realizada no Maracanã. Na visão do cartola, que concedeu entrevista à Rádio Tupi, a ausência de um grande na decisão pode ajudar a levar a partida para o estádio que será palco da final da Copa das Confederações.

- Se for um jogo de um grande contra um clube menor, seria mais fácil, pois seria praticamente um jogo de uma torcida só. Isso irá depender unicamente da programação da Secretaria (de Esporte do estado). Estamos ansiosos para usar o Maracanã - afirmou Rubens Lopes.

A intenção do presidente da Ferj é realizar a decisão no dia 27 de abril. No entanto, a sugestão causaria uma mudança no cronograma de jogos do estádio, que já foi passada à Fifa, e na tabela do Carioca.

No mesmo dia, já está programado um amistoso entre Amigos de Ronaldo e Amigos de Bebeto. O evento-teste só será aberto para 20 mil pessoas. Além disso, neste mesmo fim de semana estão marcadas as semifinais da Taça Rio, o que obrigaria a Ferj a antecipar os dois jogos para o meio de semana anterior e assim alocar sem maiores problemas a final no dia 27. Atualmente, a decisão está programada para o dia 5 de maio.

Se não conseguir usar o Maracanã na Taça Rio, Rubens Lopes confirmou que o estádio será de fato mais acionado no Brasileirão.

- A ideia é ter o Maracanã para o Campeonato Brasileiro. Talvez de forma mais racional, preservando o gramado após a Copa das Confederações - completou.
Com a interdição do Engenhão, os jogos decisivos e clássicos do Carioca foram colocados, por enquanto, para o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.


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Seedorf treina em dia de jogo para voltar ao Botafogo na quarta-feira


Holandês fica no Rio neste domingo e trabalha em General Severiano para melhorar condição física antes do jogo com o Friburguense, em Moça Bonita




O Botafogo conseguiu se sair bem sem Seedorf com duas vitórias de 3 a 0 sobre Vasco e Olaria. No entanto, o holandês continua sendo a referência do time e se prepara para tentar voltar contra o Friburguense, quarta-feira, em jogo adiado da terceira rodada por causa da interdição do Engenhão, que será em Moça Bonita.

O técnico Oswaldo de Oliveira ainda não garantiu a sua volta ao time nem se ele será titular ou não. A reapresentação do grupo está marcada para às 14h30m (de Brasília) desta segunda-feira, em General Severiano.

- O Seedorf treinou hoje (domingo), ontem (sábado) e amanhã (segunda-feira) vamos saber definitivamente como poderemos usá-lo - explicou Oswaldo.

Seedorf iniciou a pré-temporada depois do restante do grupo e ficou fora dos dois primeiros jogos do ano. Depois, ficou no banco em dois jogos e passou a ser titular em seguida engrenando 10 jogos seguidos em sua maior sequência no clube.

Contra o Vasco, Seedorf cumpriu suspensão pela expulsão na vitória por 2 a 1 sobre o Madureira e será julgado terça-feira. Ele ainda sentiu dores musculares nas duas coxas e por isso foi preservado do jogo com o Olaria para fazer um trabalho especial de condicionamento físico para o restante da temporada.

Além de Seedorf, Oswaldo também poderá contar com o goleiro Jefferson e o zagueiro Dória, que estavam com a seleção brasileira. O Botafogo lidera o Grupo A da Taça Rio, com 12 pontos.

Por Thales SoaresVolta Redonda, Rio de Janeiro

Atuações: Vitinho, com dois golaços, leva a maior nota do Botafogo



Atacante entrou em campo aos 28 minutos do segundo tempo e marcou duas vezes na vitória por 3 a 0 sobre o Olaria. Lodeiro também se destaca






RENAN - GOLEIRO
O ataque do Olaria pouco se aproximou e se dedicou mais a receber bolas recuadas do que a fazer defesas.
Nota: 6,0

LUCAS - LATERAL-DIREITO
Criou boas jogadas de ataque e arriscou lances de efeito e alguns chutes
Nota: 6,5

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Tranquilo, teve pouco trabalho no combate direto contra os atacantes do Olaria.
Nota: 6,0

ANDRÉ BAHIA - ZAGUEIRO
Começou o jogo demonstrando uma certa ansiedade, mas rapidamente a conteve e fez um bom jogo.
Nota: 6,0

JÚLIO CÉSAR - LATERAL-ESQUERDO
Pouco apareceu no ataque, mas foi eficiente nas vezes em que apareceu no jogo.
Nota: 6,0

MARCELO MATTOS - VOLANTE
Errou alguns passes no meio do campo que poderiam ter criado problema se o Olaria fosse mais ousado.
Nota: 5,0

RENATO - VOLANTE
Voltou a jogar depois de mais de dois meses. Entrou, deu dois passes de peito com extrema categoria e melhorou o toque de bola no meio.
Nota: 6,0

GABRIEL - VOLANTE
Procurou dar ritmo ao meio-campo com a defesa bem fechada do Olaria, fazendo a bola correr de um lado a outro do campo.
Nota: 6,0

FELLYPE GABRIEL - MEIA
Procurou organizar o meio-campo, mas teve pouca efetividade no ataque. Ainda assim, teve um gol mal anulado.
Nota: 6,0

LODEIRO - MEIA
Estava com o pé calibrado e levou perigo nos chutes de fora da área. Fez um gol de esperteza e categoria.
Nota: 7,5

RAFAEL MARQUES - ATACANTE
Criou as melhores chances do Botafogo e obrigou o goleiro Gustavo a fazer grande defesa.
Nota: 7,0

HENRIQUE - ATACANTE
Entrou e jogou pouco tempo.
Nota: Sem nota

BRUNO MENDES - ATACANTE
Mais uma vez, passou em branco. Dedicação não faltou, mas apontaria não estava em dia.
Nota: 5,5

VITINHO - ATACANTE
Entrou faltando pouco mais de 15 minutos e ainda assim teve tempo de fazer dois golaços.
Nota: 8,0

OSWALDO DE OLIVEIRA
Seu time mostrou o padrão de jogo constante e pressionou o Olaria de todas as formas até sair com a vitória.
Nota: 6,0



O time, claramente, entrou em campo para empatar o jogo. O goleiro Gustavo fez o possível para isso, mas não conseguiu evitar a derrota no segundo tempo.


Por GLOBOESPORTE.COM Volta Redonda, RJ

Emocionado, Vitinho mostra humildade ao falar sobre golaços: 'Fui feliz'


Meia-atacante de 19 anos saiu do banco e marcou duas vezes contra o Olaria




HOME Gol do Vitinho - Botafogo x Olaria (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Vitinho foi muito festejado pelos dois
 golaços (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Autor de dois golaços na vitória do Botafogo por 3 a 0 sobre o Olaria, o meia-atacante Vitinho saiu do banco para brilhar e não conteve a emoção na entrevista após o jogo. Ainda em êxtase após o apito final, um minuto depois do último gol dele no confronto, o jogador de 19 anos não conseguiu se prolongar muito ao falar nos microfones, mas demonstrou humildade.

- Estava no mano a mano e por isso tentei a jogada individual nos dois lances. Fui feliz nos chutes - comentou Vitinho.

Vitinho já havia sido protagonista uma outra vez saindo do banco neste Estadual. Diante do Flamengo, na semifinal da Taça Guanabara, ele fez o gol que selou o triunfo por 2 a 0 sobre o Rubro-Negro. No entanto, não há oba oba por parte do jogador.

- Graças a Deus aproveitei as oportunidades e ajudei o time a sair com a vitória - disse o meia-atacante, em avaliação da atuação dele contra o Olaria.

Em dia de Vitinho, Bota passa fácil pelo Olaria




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Em dia de Vitinho, Botafogo vence Olaria por 3 a 0 e elimina o Vasco


Jovem entra no segundo tempo e, com dois belos gols, consolida o resultado que tira qualquer chance do rival cruz-maltino na Taça Rio


Mesmo desfalcado neste domingo e sem uma atuação brilhante a maior parte do tempo, o Botafogo passou pelo Olaria, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, diante de 2.884 pagantes (foram 3.820 presentes, com R$ 38.710,00 de renda). Brilhante foi Vitinho, que entrou aos 28 minutos do segundo tempo e mudou o jogo. Com dois golaços, ele deu um belo final a uma partida, até então, morna. Lodeiro abriu o placar. A vitória por 3 a 0 acabou definitivamente com as chances de classificação do Vasco para a semifinal da Taça Rio. Ainda houve uma polêmica: um gol mal anulado de Fellype Gabriel, por suposto toque de mão (a bola pegou na barriga do jogador).

Destaque do jogo, Vitinho tratou de dividir os louros pela vitória alvinegra (a sexta seguida) com o restante do time.

- Não é o mais importante (brilho pessoal), e sim o próprio grupo. Se eu tiver que jogar só no segundo tempo, o importante é entrar para fazer isso aí: ajudar o time com gols - disse o jovem.

Com a vitória, os alvinegros, apesar de terem um jogo a menos, lideram o Grupo A. Eles chegaram a 12 pontos , mesmo número do Volta Redonda, mas levam vantagem no saldo de gols. Na próxima quarta-feira, o time de Oswaldo de Oliveira enfrenta o Friburguense, em jogo atrasado da terceira rodada.

O Olaria, por sua vez, permanece com cinco pontos e ocupa a quinta colocação no Grupo A da Taça Rio. O time, lanterna na clasificação geral, corre sério risco de rebaixamento. O próximo compromisso é no sábado, contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira.

Primeiro tempo morno

No Botafogo, Seedorf foi poupado para fazer um trabalho de condicionamento físico. Cidinho, submetido a uma cirurgia no joelho direito, e Andrezinho, com um problema no púbis, também ficaram fora. Jefferson e Dória, que serviram à seleção brasileira no sábado, completaram a lista de baixas no Glorioso. No Olaria, os desfalques foram do zagueiro Cléberson, expulso contra o Friburguense, além do goleiro Moreno, com dengue, e do veterano atacante Zé Carlos, machucado.

Vitinho celebra um dos gols que marcou na vitória alvinegra em Volta Redonda (Foto: Fabio Castro/Agif)
A partida começou morna, com ambas as equipes demonstrando certa cautela. Mas não demorou para o Botafogo começar a criar chances. Aos 12 minutos, em jogada de Rafael Marques, Bruno Mendes apareceu livre na esquerda, mas finalizou em cima do goleiro do Olaria. Dois minutos depois, Lodeiro avançou sem marcação e bateu da entrada da área, pela esquerda, com perigo.

Com o meio de campo bastante congestionado, a partida voltou ao ritmo lento, com o Botafogo insistindo em jogadas pelo meio. Aos 22 minutos, uma bola alçada na vertical para a área interrompeu o marasmo e achou André Bahia, que tentou ajeitar de cabeça para Bruno Mendes, mas mandou pela linha de fundo. Os alvinegros passaram a tentar jogadas pelos flancos. Surgiram mais espaços, mas faltava qualidade nos cruzamentos. O chute torto de Bruno Mendes aos 31 minutos foi a síntese da partida até então.

A melhor chance alvinegra aconteceu aos 36 minutos. Em falta na entrada da área, pela direita, Lodeiro obrigou Gustavo a espalmar com a ponta dos dedos, apenas o suficiente para desviar a bola para o travessão. Aos 42, Marcelo Mattos deu ótimo passe para Rafael Marques, que dominou com dificuldade, mas conseguiu limpar a marcação e bater para boa defesa de Gustavo. Fellype Gabriel reconheceu a dificuldade na criação no intervalo.

- Eles estão fechando bem o meio para conseguir o contra-ataque. Precisamos trabalhar mais a bola e ter um pouco mais de tranquilidade para fazer o gol - analisou o meia na saída para o vestiário.

Vitinho incendeia no fim

No segundo tempo, a história mudou. O uruguaio Lodeiro, melhor em campo, aproveitou uma falha do zagueiro Thiago, driblou o goleiro e marcou com o gol vazio: 1 a 0, logo aos 4 minutos. A partir daí, o Botafogo passou a ter ainda maior domínio ofensivo, mas com o Olaria retraído, as oportunidades voltaram a ficar escassas.

Rafael Marques é marcado. Atacante esteve perto de fazer gol na etapa inicial (Foto: Fabio Castro/Agif)
Aos 19 minutos, Lodeiro teve espaço e bateu para gol. A bola desviou na zaga, facilitando o trabalho de Gustavo. A maioria das jogadas parava em erros de passe, impedimentos ou faltas. O Olaria não demonstrava muito interesse em partir para cima, os alvinegros davam sinais de satisfação com o resultado.

Aos 30, o Botafogo teve um gol mal anulado pelo árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda, que seguiu a orientação do auxiliar posicionado atrás da rede, João Batista de Arruda. Fellype Gabriel recebeu cruzamento de Lodeiro na medida e bateu em cima de Gustavo. A bola voltou, tocou na barriga do alvinegro e foi para o gol. O juiz anulou alegando toque inexistente de mão.

Mas não houve maiores problemas. Pouco depois, Vitinho, que entrara no lugar de Bruno Mendes aos 28 minutos, fez grande jogada individual, deixando três marcadores pelo caminho, e bateu com categoria: 2 a 0. Já nos acréscimos, o jovem aprontou de novo. Vitinho arrancou para cima da zaga do Olaria e bateu com força, na gaveta, e fechou o placar.

Por GLOBOESPORTE.COM Volta Redonda, RJ

Botafogo afunda Olaria e assume liderança do Grupo A na Taça Rio



Glorioso leva a melhor por 3 a 0 e segue 100% na Taça Rio com show de Vitinho



Gol do Lodeiro - Botafogo x Olaria (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Lodeiro abriu o placar no Raulino de
 Oliveira (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Aos gritos da torcida de "melhor do Rio", o Botafogo derrotou o Olaria por 3 a 0 neste domingo, no Estádio Raulino de Oliveira, e assumiu a liderança do Grupo A mesmo com um jogo a menos do que os rivais. Lodeiro e Vitinho (duas vezes) marcaram os gols que levaram o Botafogo aos 12 pontos e fizeram o Glorioso passar o Volta Redonda pelo saldo de gols (11 gols pró contra 3 do Voltaço).

Enquanto o Alvinegro manteve os 100% de aprovitamento (com quatro vitórias no turno) e se aproximou da classificação para a semifinal da Taça Rio, o Olaria caminhou ainda mais para o rebaixamento com o placar. O Alvianil segue na zona da degola, com 8 pontos, e já precisa de um milagre para se salvar.

TRAVA NA MARCAÇÃO E NO GOLEIRO DO OLARIA

Sem Seedorf, poupado para continuar trabalho físico específico no Rio de Janeiro, o Botafogo foi escalado no sistema 4-4-2, com Rafael Marques e Bruno Mendes na frente. Inclusive, saiu dos pés da dupla o primeiro lance de perigo alvinegro no jogo. Aos 12 minutos, Rafael Marques deixou Bruno Mendes na cara do gol, mas o camisa 7 pegou mal na bola e Gustavo defendeu.

No geral, o Botafogo dominou as ações no primeiro tempo, porém a dupla de ataque apagou com o passar da etapa inicial, travada na boa atuação coletiva da defesa do Olaria. O melhor lance saiu justamente após uma falha individual do Alvianil, em bola que bateu no braço de Rafael na frente da área. Na cobrança da falta, aos 36 minutos, Lodeiro buscou o lado direito do goleiro Gustavo e viu a bola parar na trave após leve e salvador toque do arqueiro.

Na empolgação com a tentativa de Lodeiro, o Glorioso foi para a frente e Rafael Marques despertou aos 42 minutos. Marcelo Mattos lançou o camisa 20, que driblou a marcação dentro da área e soltou uma bomba de canhota. Gustavo, mais uma vez, fez importante defesa.

Enquanto isso na defesa, o goleiro Renan e o zagueiro André Bahia, substitutos de Jefferson e Dória, que atuaram pela Seleção no sábado e por isso foram poupados, quase não tiveram trabalho nos primeiros 45 minutos.

ALVINEGRO CIRÚRGICO NO SEGUNDO TEMPO

No intervalo, o técnico Oswaldo de Oliveira tirou o primeiro volante Marcelo Mattos e promoveu a entrada do também volante Renato, que joga mais à frente. Foi o retorno do camisa 8, que não atuava desde a primeira rodada da Taça Guanabara (em 20 de janeiro) por conta de lesão na coxa esquerda. A meta era avançar e o gol alvinegro não demorou para sair.

Aos quatro minutos, em pressão do Botafogo, Lodeiro matou um contra-ataque com falta e recebeu cartão amarelo. O que parecia ser o fim de um bom momento resultou na abertura do placar. Ao receber a bola após a cobrança da falta, o zagueiro Thiago se enrolou todo e escorregou na frente de Lodeiro, que passou por um marcador na frente da área e tirou o goleiro para balançar a rede.

O gol fez muito bem ao Botafogo, que passou a trabalhar melhor a bola e criar boas oportunidades. Em uma delas, a arbitragem anulou erradamente um gol de Fellype Gabriel, aos 30 minutos. O meia usou a barriga para empurrar a bola ao gol, porém houve a interpretação de que ele usou o braço.

Porém o Botafogo não se abateu com a falha da arbitragem e marcou o segundo gol aos 35 minutos. Vitinho driblou dois marcadores pela esquerda de ataque e chutou com categoria, sem chance para o goleiro Gustavo. Só que ainda tinha mais show do jovem meia-atacante.
Aos 45, Vitinho passou sem piedade por três rivais, entrou na área e mandou uma bomba no ângulo direito do goleiro. A bola ainda pegou na trave antes de entrar. Era o ponto final da merecida vitória alvinegra.

PRÓXIMOS JOGOS

Na quarta-feira, o Botafogo vai até Moça Bonita para encarar o Friburguense, às 16h. Já o Olaria encara o Volta Redonda no sábado, no Estádio Raulino de Oliveira.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 X 0 OLARIA

Local: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 7/4/2013, domingo, 16h
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Renda e público: R$ 38.780,00 / 2.884 pagantes
Cartões amarelos: Lodeiro (BOT) / Erick (OLA)
Cartão vermelho: Nenhum
Gol: Lodeiro, 4'/2ºT (1-0), Vitinho, 35'/2ºT (2-0) e Vitinho, 45'/2ºT (3-0)

BOTAFOGO: Renan, Lucas, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Renato, intervalo), Gabriel, Lodeiro e Fellype Gabriel; Rafael Marques (Henrique, 38'/2ºT) e Bruno Mendes (Vitinho, 28'/2ºT). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

OLARIA: Gustavo, Lucas, Thiago, Rafael e Erik; Assis, Marco Aurélio, Waldir e Victor (Marlon, 41'/2ºT); Lenine (Leandrão, 10'/2ºT) e Erick (Renatinho, 22'/2ºT). Técnico: Luiz Antônio Ferreira.


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PRÉ-JOGO: Ainda sem Seedorf, Botafogo enfrenta o desesperado Olaria


Campeão da Taça Guanabara não terá holandês pela segunda vez seguida neste domingo, às 16h (de Brasília), em Volta Redonda, pela quinta rodada




Campeão da Taça Guanabara e vindo de uma expressiva vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, o Botafogo terá um típico confronto de opostos neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Raulino de Oliveira. O adversário será o Olaria, que tem a pior campanha do Campeonato Carioca, com apenas oito pontos conquistados, e que vem de uma derrota de 5 a 0 para o Friburguense na rodada passada.

Uma vitória sobre o Olaria pode deixar o Botafogo com a mão na vaga para a semifinal da Taça Rio. O time tem um jogo a menos e nove pontos, com 100% de aproveitamento no segundo turno do Carioca. De quebra, com a derrota do Volta Redonda para o Nova Iguaçu, no sábado, pode assumir a liderança do Grupo A. Sem Seedorf pelo segundo jogo seguido, o time terá pela frente um rival com apenas um vitória em toda a competição.

O Olaria vive situação desesperadora. Na classificação geral do Carioca, a equipe está na penúltima posição, com três pontos a menos que o Duque de Caxias, primeiro time fora da zona de rebaixamento. O técnico Luiz Antônio tem a difícil missão de motivar o time, goleado pelo Friburguense. Uma vitória pode mudar radicalmente o cenário e colocar o Olaria até com chances de brigar por uma vaga na semifinal da Taça Rio, já que tem quatro pontos a menos do que o Botafogo, segundo colocado do Grupo A.

Rodrigo Carvalhães de Miranda apita a partida, auxiliado por Silbert Faria Sisquim e Eduardo de Souza Couto. A TV Globo transmite o jogo para Rio de Janeiro, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Sergipe, Piauí e Região Norte O Premiere exibe a partida para todo o Brasil, através do sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.


Botafogo: mesmo com a classificação para a semifinal bem encaminhada, o técnico Oswaldo de Oliveira não poupa esforços e vai avaliar as condições do goleiro Jefferson e do zagueiro Dória, que estavam com a seleção brasileira, para definir a formação. O time que vai a campo deve ser o seguinte: Renan (Jefferson), Lucas, Bolívar, Antônio Carlos (André Bahia) e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Fellype Gabriel, Lodeiro e Rafael Marques; Bruno Mendes.

Olaria: com o resultado ruim da última partida contra o Friburguense, Luiz Antônio vai modificar até mesmo o esquema do time, que passa de 4-3-3 para 4-4-2. Duas mudanças são obrigatórias: a entrada de Thiago Campos no lugar de Cléberson, suspenso por expulsão; e Gustavo na vaga de Moreno, no gol, por motivo de doença. O lateral Calisto dará lugar a Erick Brandão, por questão técnica. O meia Victor volta ao meio-campo após suspensão. Lenine entra para compor o meio e Erick entra no ataque para substituir Zé Carlos. Os titulares do Olaria para domingo são os seguintes: Gustavo; Lucas, Rafael, Thiago Campos e Erick Brandão; Assis, Lenine, Mehmet Aurélio e Victor; Erick e Waldir.



Botafogo: Seedorf não enfrenta o Olaria para fazer um trabalho de condicionamento físico, que o manterá em melhor forma para o restante da temporada. Cidinho, submetido a uma cirurgia no joelho direito, e Andrezinho, com um problema no púbis, também não jogam.

Olaria: o zagueiro Cléberson está fora depois de ser expulso contra o Friburguense. O goleiro Moreno está com dengue, e o veterano atacante Zé Carlos, machucado.

Botafogo: Bruno Mendes teve boa atuação contra o Vasco, mas não marcou. Ele fez apenas um gol na temporada em 11 jogos e o artilheiro está com sede de gols.

Olaria: o experiente Mehmet Aurélio é o ponto de equilíbrio do setor de meio-campo. Aos 35 anos, o volante que se consagrou no futebo turco é fundamental para estabilizar e orientar um time formado, na maioria, por jovens jogadores.



Marcelo Mattos, volante do Botafogo: "Tem um frio na barriga pela homenagem dos 100 jogos, buscando esse primeiro título carioca, mas temos muita coisa para passar ainda. Domingo, temos um adversário difícil, que briga contra o rebaixamento. Pedras vão surgir no caminho, mas podemos conseguir".

Luiz Antônio, técnico do Olaria: "A expectativa é a melhor possível. Não fomos bem contra o Friburguense, que ficou uma semana treinando, enquanto nós vínhamos de desgaste, com três jogos difíceis em sequência. Jogar contra o Botafogo já é difícil em situação normal, imagine então com o time em lua de mel com a torcida. Não podemos abrir mão de jogar. Temos três finais, precisamos pontuar, e nada melhor do que fazer isso contra o Botafogo para ressurgir e ganhar credibilidade na competição”.



* Confira quem leva vantagem no confronto na Futpédia

* A última derrota do Botafogo no Campeonato Carioca diante de uma equipe pequena foi na quarta rodada do estadual de 2009, quando foi derrotado pelo Volta Redonda por 2 a 1, no Engenhão.

* O Botafogo perdeu pela última vez para o Olaria em 14 de março de 2002, na Rua Bariri, pelo placar de 3 a 1. Os gols foram de Luís Carlos, Fabrício e Willian, com Daniel anotando para o Alviengro.

* A última boa campanha do Olaria em um Campeonato Carioca foi em 2011, quando chegou à fase semifinal da Taça Rio. Na ocasião, enfrentou o Vasco e perdeu por 1 a 0.




Em 8 de fevereiro de 2012, Botafogo e Olaria se enfrentaram pela última vez. Melhor para o Botafogo, que goleou por 5 a 0, gols de Loco Abreu (dois), Elkeson (dois) e Maicosuel. Na ocasião, o técnico Oswaldo de Oliveira mandou a campo Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos (Lucas Zen), Renato, Maicosuel, Elkeson e Andrezinho (Felipe Menezes); Loco Abreu (Herrera). O Olaria alinhou com Wanderson, Ivan, Amarildo, Thiago e Diego; David, Siston, Moisés (Muniz) e Pedrinho; Vanilson (Claudir) e Allan (Pará). Técnico: Amilton Oliveira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Informe do Dia: Engenhão - erros, atraso e pressa



Rio - O torcedor-contribuinte tem o direito de vaiar: a interdição do Engenhão foi o apito final de uma partida marcada por erros dos responsáveis pela obra. Relatórios do Tribunal de Contas do Município citam a falta de planejamento como causa de problemas como a descoberta tardia de tubulação da Cedae sob o terreno, dificuldade na liberação de áreas, orçamento insuficiente e necessidade de se refazer vários projetos.

Documento do TCM aponta que, em 2007, a obra da cobertura foi apressada. Diz que serviços de execução da estrutura metálica sofreram modificações no projeto executivo visando “sua agilização”. Problemas no teto é que causariam o fechamento do Engenhão. Projetista da estrutura, Flávio D’Alambert insiste que o estádio é seguro, mas já ressaltou: “A pressa é inimiga da perfeição”.

Carmen Macedo, chefe da Procuradoria Administrativa da prefeitura, chama de “descabida” proposta de empreiteiras de se eximirem de problemas | Foto: Reprodução
A obra teve um estouro de 424,65% do orçamento, atraso de mais de dois anos em relação ao prazo inicial e denúncia de direcionamento de licitação. Foram necessários quatro contratos para fazer o previsto em apenas um, assinado em 2003 com o consórcio formado pela Racional, Delta e Recoma e que previa a “execução de obras e serviços de construção do Estádio Olímpico”.

Em 2005, o grupo pediu mais 480 dias; em 2006, mais 120. Isso fez dobrar o prazo inicial de 600 dias. Com dez aditivos, o custo deste contrato passou de R$ 87,389 milhões para R$ 116,698 milhões.

CONTRATOS SUCESSIVOS

Em 2004 e 2006, a prefeitura fez outras concorrências: para “Complementação das obras” e para “Obras de complementação de acabamentos e urbanização intramuros”. Vencidas por grupos liderados pela Odebrecht, geraram contratos de R$ 115,314 milhões e R$ 52,747 milhões.

O TCM frisou que, muitas vezes, os sucessivos contratos previam tarefas que deveriam ter sido executadas antes.

Em dezembro de 2006, Eider Dantas, secretário de Obras, manifestou ao consórcio da Delta “preocupação” com as obras, com serviços “de fabricação e montagem da estrutura metálica” e sugeriu a rescisão do contrato. O grupo aceitou no dia seguinte.

Em março foi feito, sem licitação, contrato de R$ 80,514 milhões com o consórcio Odebrecht/OAS, que já participava da obra. As empreiteiras sugeriram cláusulas que as eximissem de responsabilidades, pois não haviam começado aqueles serviços. Procuradora do município, Carmen Macedo classificou a proposta de “descabida”. Mas o pedido das empresas foi acatado.

CESAR MAIA APROVA OBRA

Prefeito responsável pela construção do Engenhão, o hoje vereador Cesar Maia (DEM) cita o projetista Flávio D’Alambert para afirmar que o estádio é seguro.

Para Maia, a polêmica que resultou na interdição pode estar relacionada a interesses do futuro concessionário do Maracanã, disposto a criar dificuldades para tirar jogos do Fluminense e Flamengo do Engenhão.

Ele nega estouro de orçamento. Afirma que, inicialmente, seria um estádio pequeno, apenas para o Pan. Os planos olímpicos do Rio é que teriam gerado a ampliação da obra e dos custos. Mas especificações da primeira licitação falam em arena para 45 mil pessoas e trazem perspectivas de projeto semelhante ao Engenhão.

Apesar do que consta de documentos, Maia diz que a Odebrecht e a OAS (e não a Delta) é que, desde o início, iriam montar a estrutura do teto. Afirma ainda que ressalvas quanto à garantia da obra que constam do último contrato não têm valor. Segundo ele, construturas são sempre responsáveis por seus trabalhos.

Logo depois da assinatura do primeiro contrato para a obra do Engenhão, carta endereçada ao TCM enumerava supostas evidências de que a licitação fora “um grande engodo”. O anonimato do documento fez com que os fatos não fossem apurados. 

POR FERNANDO MOLICA