Páginas

domingo, 20 de março de 2022

Escalação do Botafogo: Carli é desfalque para o 1º jogo da semifinal do Carioca contra o Fluminense


Zagueiro argentino fica de fora da partida e não baterá o recorde de estrangeiro com mais jogos desta vez; Philipe Sampaio está relacionado e pode ser o primeiro reforço de Textor a estrear



O Botafogo não poderá contar com o zagueiro argentino Joel Carli para a primeira partida da semifinal do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, nesta segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos. O capitão deve ser substituído por Philipe Sampaio, que figura pela primeira vez entre os relacionados e pode ser o primeiro reforço da Era Textor a jogar pelo Bota.


Com isso, a provável escalação do Botafogo é: Diego Loureiro; Daniel Borges, Kanu, Philipe Sampaio e Jonathan Silva; Barreto, Breno e Chay; Luiz Fernando, Matheus Nascimento e Erison.


+ Missão de nove meses em 20 dias: Botafogo e empresa fazem uniforme "provisório" em tempo recorde



Carli não estará em campo na noite desta segunda-feira — Foto: Vitor Silva/BFR



+ Perto dos 600 jogos, Tenius revela recusa a convite para sair do Botafogo em 2021: "Não podia deixar o clube"


Além da possibilidade de Philipe Sampaio estrear, outros dois jogadores podem fazer o primeiro jogo com a camisa do Botafogo: o zagueiro Willian Klaus e o atacante Vinicius Lopes. Logo que chegou o defensor teve lesão muscular na coxa, enquanto Vinicius teve uma fratura no quinto metatarso do pé. Eles devem começar no banco já que estão voltando de lesão pela primeira vez.


+ Leia mais notícias do Botafogo




A Voz da Torcida aquece clássico: É melhor pro Fogão não ganhar? O Flu entra com vantagem? (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-voz-da-torcida-aquece-classico-e-melhor-pro-fogao-nao-ganhar-o-flu-entra-com-vantagem-10407207.ghtml)



+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube



Outras novidades entre os relacionados em comparação com o jogo anterior, contra o Audax, quando o time a campo foi predominantemente reserva, são as entradas de Chay, Daniel Borges, Fabinho, Hugo, Kanu e Matheus Nascimento. Eles entram para as saídas de Ewerton Porto, Felipe Ferreira, Igo Gabriel, Jefinho, Lucas Mezenga, Reydson e Romildo.



O podcast ge Botafogo está disponível nas seguintes plataformas:


🎧 Globoplay - clique aqui para ouvir!
🎧 Spotify - clique aqui para ouvir!
🎧 Google Podcasts - clique aqui para ouvir!
🎧 Apple Podcasts - clique aqui para ouvir!
🎧 Pocket Casts - clique aqui para ouvir!
▶️ Dá o play!



Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

Esperança x desconfiança: Botafogo e Fluminense 'invertem' e vivem momentos distintos na semifinal


Alvinegro tem mudança de fase após a chegada da SAF e chega empolgado no Carioca; Tricolor foi eliminado da Libertadores e nível de cobrança está no máximo





Botafogo e Fluminense se enfrentam pela semifinal do Campeonato Carioca no Nilton Santos (ArteLANCE!)



Nos últimos anos, o Botafogo passou por uma das fases mais complicadas da história com times fracos e uma queda para a Série B. Já o Fluminense esteve em franco crescimento após temporadas lutando contra o rebaixamento. Com o Alvinegro de volta à elite, o momento não poderia ser mais promissor. A concretização da SAF mudou o panorama para um clube que vinha sofrendo. Enquanto isso, o Tricolor viveu uma semana conturbada com a venda de Luiz Henrique e a queda precoce na Libertadores. Os dois times se encontram nesta segunda-feira, às 20h, para a ida da semifinal do Campeonato Carioca.



O lado da esperança alvinegro chegou às fases decisivas do Estadual depois de terminar em quarto na classificação da Taça Guanabara. O Botafogo vê o Campeonato Carioca como a última parte para o começo de uma transição que está prestes a, finalmente, começar. Foram mais de dois anos de estudo, análises de contas e burocracia, mas a profissionalização do futebol com a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) saiu: o clube foi vendido para John Textor, que já chegou com o "pé na porta".


Ainda não é assinante do Cariocão-2022? Acesse www.cariocaoplay.com.br, preencha o cadastro e ganhe 5% de desconto com o cupom especial do LANCE!: GE-JK-FF-ZSW


Bastaram poucas semanas na cadeira principal do Alvinegro para decisões importantes acontecerem: a chegada de Luís Castro, esperado no Brasil durante a semana, e mais de R$ 50 milhões em contratações - incluindo Patrick de Paula, do Palmeiras, a mais cara da história do clube. O momento é de esperança por um futuro melhor.


O torcedor, apesar de, claro, não querer perder, entende que o Carioca é um período de "passagem de bastão" entre dois modelos - vale lembrar que o Alvinegro não pôde contratar durante fevereiro pela burocracia envolvendo a troca de CNPJ da antiga associação para a SAF e, por isso, o elenco conta com tantos jogadores jovens. Em campo, é um Botafogo com problemas para enfrentar o Fluminense. No que diz respeito ao coletivo, a equipe ainda não conseguiu mostrar consistência dentro das próprias partidas durante o Carioca.



Durcesio Mello, presidente do Botafogo, e John Textor, dono da SAF (Foto: Vítor Silva/Botafogo)




O que parecia uma evolução consistente acabou se mostrando bastante frágil no Fluminense. Em sete dias, o time passou de uma fase de lua de mel e confiança com 12 vitórias consecutivas para um momento de decepção e, pior, revolta com a queda na terceira fase da Libertadores. A insatisfação atingiu, inclusive, um nível de violência, com cenas fortes de cobrança no desembarque da delegação na última quinta-feira após a derrota para o Olimpia no Paraguai.


Campeão da Taça Guanabara, o Tricolor tenta juntar os cacos para buscar a retomada da boa fase. Vale lembrar que são apenas duas derrotas na atual temporada, com um empate e 12 vitórias. E se antes o Flu já carregava a pressão de ser o grande há mais tempo sem conquistar o Carioca, agora a cobrança vai aumentar. Vice nos últimos dois anos, a expectativa interna e do torcedor é por um título, que não vem desde 2012.


Dentro do campo, a tendência é que o técnico Abel Braga use tudo que tiver de melhor para as partidas decisivas do Cariocão. Após esse jogo na segunda-feira no Estádio Nilton Santos, os dois times só decidem a classificação no outro domingo, dia 27. Por isso, o time terá mais tempo para descansar após se reapresentar na sexta e iniciar a preparação. Há a expectativa do retorno do atacante Fred, provavelmente para o duelo de volta.



Fonte: LANCE/Luiza Sá e Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Missão de nove meses em 20 dias: Botafogo e empresa fazem uniforme "provisório" em tempo recorde


Enquanto não fecha com marca esportiva, clube vestirá uniforme confeccionado por empresa paulista





Quando John Textor anunciou que romperia contratos de patrocínios com o objetivo de melhorar a "apresentação global" do Botafogo, profissionais do clube começaram uma corrida contra o tempo. Fora os detalhes jurídicos e comerciais a serem resolvidos, urgia a necessidade de produzir novos uniformes para todas as categorias e divisões do clube: masculino e feminino profissionais, além das categorias de base e comissões técnicas.


Isso porque a Kappa, fornecedora de material esportivo até o fim de 2021, já havia parado de fabricar as peças, e a Volt, que assumiria em 2022, teve o vínculo desfeito a partir da decisão de Textor. Daí em diante, o departamento de marketing alvinegro começou a viabilizar roupas "temporárias": ou seja, que serão usadas até o acordo com uma nova marca ser selado. A solução não corresponde a uma marca própria e não chegará às lojas.


+ Botafogo encaminha acordo com Marçal, e lateral-esquerdo deve chegar ao clube no meio do ano





Camisa do Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR



+ Botafogo envia proposta de R$ 33 milhões ao Palmeiras por Patrick de Paula


A empresa contratada para realizar o serviço junto com o Botafogo foi a Wēv, especializada em extensão de marcas - na prática, é uma plataforma que conecta marcas a pessoas. Segundo o CEO da empresa, Gabriel Garcia, um projeto tradicional para produzir um uniforme do zero dura, em média, nove meses. No caso do Botafogo, o curto tempo à disposição exigia que tudo fosse viabilizado em 20 dias. Passo a passo, o ge explica como o projeto alvinegro saiu do papel.


O primeiro contato

Um dia antes do Carnaval, em 25 de fevereiro, Gabriel Garcia recebeu o contato de um "velho" parceiro de negócios: Thairo Arruda, diretor da Matix Capital, empresa que levou o Botafogo a John Textor. Thairo apresentou a ideia e colocou Garcia em contato com Lênin Franco, diretor de negócios do clube.


A missão de produzir uniformes do Botafogo em 20 dias foi alinhada entre as equipes e, a partir daí, cada um se comprometeu com uma parte da engrenagem, que é complexa: desde o desenho dos uniformes até escolha de tecidos, produção de emblemas, etiquetas e detalhes que compõem cada peça.


Tecnologia foi determinante


Uma série de etapas de produção foi adaptada ou suprimida para que o prazo fosse cumprido. Entre elas, a modelagem física, que consiste, basicamente, no ajuste da peça no corpo de manequins ou modelos. Uma tecnologia da Wēv, no entanto, acelerou esse processo: as peças foram planejadas a partir de um software que funciona como um video game.


A modelagem, que antes necessitava de peças físicas para ser concluída, foi feita inteiramente em ambiente digital, em 3D. Assim, foi possível até produzir uma espécie de desfile virtual com os novos uniformes. Depois da projeção, é possível ter uma ficha técnica dos insumos de que cada peça necessita para ficar pronta.



+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube


- A gente não conhece outras empresas do nosso setor que usam essa tecnologia. É uma inovação, um sistema de videogame que transforma um desenho em modelagem real. O sistema interpreta a imagem para que, no mundo físico, aquela ideia se torne realidade. A modelagem se transforma em corte pra criar o caminho de como a peça seria costurada - explica o CEO da Wēv, Gabriel Garcia.


A apresentação dos uniformes para John Textor foi feita com vídeos, fotos e até metaverso.



Esperando novo técnico, Botafogo se prepara para semi do Carioca (https://ge.globo.com/video/esperando-novo-tecnico-botafogo-se-prepara-para-semi-do-carioca-10405034.ghtml)


Confeccção das roupas

Cinco fábricas - situadas em Minas Gerais, São Paulo e Goiás - ficaram responsáveis pela montagem dos uniformes, mas dezenas participaram de todo processo. Só pelo tipo de tecido já dá para se ter uma ideia: um para roupa de jogo, outro para treino, um terceiro para agasalhos, além de capa de chuva. Fora os outros materiais, como golas, punhos, botões, zíperes.


As primeiras remessas foram enviadas ao Rio de Janeiro na sexta-feira (19). Pela quantidade produzida, a estimativa é que as necessidades do Botafogo sejam atendidas de três a quatro meses. A estreia do novo uniforme ainda não tem data, mas pode ocorrer no jogo de volta da semifinal do Carioca no domingo da próxima semana (27), contra o Fluminense, no Marcanã. Não há tempo hábil para colocá-lo em campo na partida de ida, marcada para segunda (21).


+ Leia mais notícias do Botafogo


Garcia explicou ao ge que, neste momento a Wēv atendeu apenas a uma demanda pontual e que não participa de nenhuma negociação com fornecedoras de material esportivo para o Botafogo. A empresa já trabalhou em parceria com Adidas, Nike, Reebok, Pênalti, Topper e Under Armour, por exemplo, e não tem vínculo fixo com nenhuma delas.



Os uniformes chegam "lisos" ao Botafogo, que, posteriormente, faz a impressão dos patrocinadores diretamente nas peças. Ainda não há definição sobre quais apoiadores entrarão na nova camiseta, já que os acordos estão sendo revistos comercial e juridicamente. A única que não terá interrupção neste momento é a Champion Watch, marca de relógios do Grupo Magnum, que anunciou patrocínio na região omoplata da camiseta alvinegra.


O podcast ge Botafogo está disponível nas seguintes plataformas:


🎧 Globoplay - clique aqui para ouvir!
🎧 Spotify - clique aqui para ouvir!
🎧 Google Podcasts - clique aqui para ouvir!
🎧 Apple Podcasts - clique aqui para ouvir!
🎧 Pocket Casts - clique aqui para ouvir!
▶️ Dá o play!


Fonte: Por Renata de Medeiros — Rio de Janeiro