Páginas

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Após vitória sobre o Sport, Botafogo vai ao sul encarar o Grêmio na Arena





Semana cheia para trabalhar até enfrentar Grêmio, fora de casa, pelo Brasileirão! Foco no próximo desafio! #VamosFOGO (Botafogo de Futebol e Regatas)


Finalmente uma vitória. Depois de passar cinco jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Botafogo bateu o Sport por 2 a 0 no Nilton Santos, pela 21a. rodada da competição.

Era um jogo dito de seis pontos que nos valeu os três a mais na tabela ao tempo em que impediu a subida de um concorrente direto na briga para se manter afastado da zona da degola.

O Glorioso soma agora 25 pontos. Estava na 11a. posição após encerramento da rodada mas perdeu uma posição (12a.) ao ser ultrapassado pelo Bahia que venceu o Ceará no meio de semana em jogo adiado da 15a. rodada.

Por enquanto a nossa briga é no meio da tabela. Além do Bahia (25), o América-MG (26) e Fluminense (26) continuam na nossa frente enquanto outros concorrentes encostaram ou permanecem na nossa cola. É o caso do Santos e do Vasco que somam 24 pontos e ainda tem jogos adiados à cumprir. Já o Sport (20), que não pontua há quatro e não vence há onze jogos, despencou para a 18a. posição mergulhando fundo na zona do rebaixamento.


O GLORIOSO DESPERTOU! Carli faz de cabeça, Aguirre 
finalmente desencanta, e Botafogo derrota o Sport 
no Nilton Santos! (@FoxSportsBrasil)

No confronto de sábado, o Bota conseguiu a esperada vitória com dois gols marcados no segundo tempo. O primeiro de Carli aos 16' e o segundo, de Aguirre aos 38'. O gol do uruguaio foi o primeiro dele com a camisa alvinegra.

Com a estreia do atacante Erik que veio por empréstimo do Palmeiras, o Glorioso pressionou os pernambucanos desde o início da partida. Criou algumas boas chances mas não conseguiu furar a meta rubro-negra. Numa delas, Rabello, diante de Magrão, cabeceou sozinho pra fora e em duas outras, o goleiro interceptou um cruzamento de Gilson para Brenner em boas condições e Carli desperdiçou um rebote de frente para o goleiro. Por sua vez, o Leão pouco incomodou o goleiro Diego do sub-20 que fazia a sua estreia no time principal.


No segundo tempo, o Bota voltou mais aceso, com vontade de decidir o jogo. Tanto que aos 13 minutos Luiz Fernando recebeu de Valencia pela esquerda, se livrou da marcação e cruzou no meio da área onde Carli escorou de cabeça para o fundo do gol. Era o primeiro do Fogão. O Sport tentou sair para o embate mas o segundo gol parecia questão de tempo. Era só acertar o último passe e confirmar a vitória. Mais à vontade, Erik subiu de produção e passou a buscar espaços que não teve no primeiro tempo. Brenner, muito mal na partida, perdeu a chance de ampliar e deixou a missão para Aguirre. O uruguaio, que entrou no final do jogo, marcou o segundo logo após perder chance clara diante de Magrão. Tabelou com Jean pelo meio, rompeu a área adversária e tocou com categoria na saída do goleiro. Era o primeiro gol do atacante com a camisa alvinegro depois de 15 jogos, e o gringo comemorou muito com os companheiros. 


Veja o que escrevemos no post de pré-jogo: Sem vencer há cinco jogos, Botafogo recebe o Sport num duelo de seis pontos...


O Imortal e o Glorioso estão empatados no retrospecto... 
Quem vai desequilibrar esses números? (Canal Premiere)
O Botafogo já está em Porto Alegre para onde embarcou na tarde de sexta-feira após o treino-apronto no campo anexo do Niltão. Hoje, às 16h, o Alvinegro vai para o confronto com o Grêmio na Arena, abrindo a 22a. rodada do Brasileirão.

O adversário, além de seguir firme na Libertadores, soma 37 pontos e defende a quinta posição no campeonato com uma campanha de destaque. Conseguiu dez vitórias e sete empates e foi derrotado apenas quatro vezes com a aproveitamento de 58%.

No histórico dos confrontos pelo Brasileirão, foram disputadas 54 partidas com absoluta igualdade entres as equipes. O Botafogo venceu 19 vezes, ocorreram 16 empates e o Grêmio venceu outras 19. O Tricolor gaúcho marcou 71 gols contra 64 do Alvinegro carioca.

No primeiro turno, jogando no Nilton Santos, o Bota venceu por 2 a 1 com um golaço de Gilson no final. Era a nossa primeira vitória na competição. O lateral acertou um chute raro aos 46 minutos quando tudo caminhava para um empate. O Grêmio, que veio ao Rio com um time reserva reforçado por Luan, quase conseguiu o intento de voltar com um ponto para o sul. O placar começou a ser construído ainda no primeiro tempo com Brenner marcando aos 35' para o Alvinegro e Michel descontando no minuto seguinte para o Tricolor.


Com dois jogos atrasados realizados ontem, assim ficou a 
classificação do Brasileirão! (@FoxSportsBrasil)
Com uma campanha bem abaixo do esperado após a Copa o Bota dá mostras de que pode reagir sob o comando de Zé Ricardo caso o técnico possa contar com a volta dos encostados no DM. A vinda de reforços é improvável e o ciclo parece ter se encerrada com a chegada do atacante Erik.

O time faz uma campanha bem razoável jogando em casa mas não consegue repetir a performance quando joga fora.

Dos trinta e três pontos disputados como visitante, conquistou apenas seis. Empatou com o Sport, Bahia e Paraná e venceu o Vasco em São Januário. O aproveitamento pífio de 18,18% é muito abaixo do aceitável e precisa urgentemente ser melhorado sob pena de corrermos riscos desnecessários no final.

Já em casa, dos trinta pontos disputados como mandante, conquistamos dezenove. Vencemos Grêmio, Fluminense, CAP, Chape e Sport; empatamos com Palmeiras, Vitória, Ceará e Santos e fomos derrotados pelo Galo. Nesse caso, o aproveitamento que era de 59,25% subiu para 63,33%.

No cômputo geral dos dois turnos, o aproveitamento que era de 36,7% subiu para 39,7% com a vitória sobre o Sport. Em 21 jogos o time conseguiu seis vitórias, sete empates e foi derrotado oito vezes. De mesma forma, a média de gols continua muito baixa. Marcamos 20 vezes enquanto nossa defesa foi vazada 27 vezes. O saldo negativo é de 7 gols.

Ainda sem poder contar com Jefferson, Gatito, João Paulo, Leandrinho, Marcos Vinícius, Igor Cássio, Lindoso, Renatinho e Kieza entregues ao DM ou em fase de transição, resta a Zé Ricardo armar a equipe com dois desenhos táticos bem distintos. Aquele utilizado contra o Palmeiras (fora) jogando com três volantes, um meia e dois atacantes ou utilizar dois volantes, um meia e três atacantes como fez  contra o Sport (casa). Pelas notícias chegadas após o treino desta sexta, Zé optou por manter o time com os três atacantes.

Com a volta de Saulo, Diego, goleiro do Sub-20 que fez a sua estreia contra o Sport, volta ao banco como a única opção possível no momento. O zagueiro Yago herda a vaga deixada por Rabello que cumpre suspensão e Moisés volta à lateral-esquerda no lugar de Gilson. Do meio para frente o time deve ser mantido, com... mais »



Por Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr 

Com titulares "fominhas", Yago se prepara para fazer apenas seu 5º jogo em quase seis meses de Botafogo


Zagueiro de 26 anos atuará pela primeira vez ao lado do Carli, companheiro que substituiu em todas as quatro partidas realizadas com a camisa alvinegra



Oficialmente jogador do Botafogo desde 4 de março, Yago completará seis meses de clube na semana que vem. Mas suas participações são raríssimas até então. Culpa dos "titulares fominhas". Desde o anúncio da contratação do zagueiro por empréstimo junto ao Corinthians, Carli só perdeu cinco jogos. Igor Rabello é ainda mais presente. Neste sábado, às 16h, em Porto Alegre, será desfalque pela primeira vez em 2018 - levou o terceiro amarelo.


Em coletiva concedida na quinta-feira, o técnico Zé Ricardo adiantou que Yago é o provável substituto de Rabello, e o zagueiro garante estar preparado caso seja confirmado no time titular.


- Procuro sempre estar pronto para quando a oportunidade aparecer. Tenho trabalhado forte para ajudar o Botafogo da melhor maneira possível. Se eu for realmente o escolhido pela comissão técnica para enfrentar o Grêmio, darei o meu máximo para que o time saia de campo com um resultado positivo.



Yago em ação contra o Ceará. Jogador se machucou na partida em questão (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Yago tem quatro jogos como alvinegro, em três foi titular e no outro entrou no decorrer da partida. Sempre como substituto de Carli. Sua estreia aconteceu no empate por 1 a 1 com o Vitória, em 27 de maio. O argentino estava suspenso por acúmulo de três amarelos.


No dia 6 de junho, contra o Ceará, um grande susto. Yago entrou aos 23 minutos da etapa final, quando Carli levou uma pancada na região abdominal. Com apenas 13 em campo, bateu a cabeça duas vezes em bola aérea. Primeiro contra o ombro do goleiro Éverson e depois no chão. Deixou o time com menos um e ficou impossibilitado de jogar na rodada seguinte, contra o Botafogo, na qual Carli seguiu como desfalque. Após exames, foi constatado que não sofreu nenhuma lesão.


Yago deixa o jogo após choque de cabeça com Éverson aos 35 do 2º tempo


Yago conquistou sua primeira vitória em 13 de junho, nos 2 a 0 sobre o Atlético-PR, no Nilton Santos. O argentino ainda se recuperava das dores na região do abdome. O último jogo do zagueiro de 26 anos foi na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, em 22 de agosto, quando Carli foi poupado.


Agora com Igor Rabello como desfalque, Yago jogará pela primeira vez pelo lado esquerdo. Quando fez dupla com Rabello, atuava pela faixa onde Carli costuma jogar. Apesar da mudança, ele assegura que não será situação nova na carreira.


- Nunca joguei com o Carli, mas não vejo problema. Atuei mais na esquerda do que propriamente na direita - explicou.



Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Adaptado ao clube, Erik diz que objetivo agora é o entrosamento em campo: "Virá com a sequência"


Contratado por empréstimo junto ao Palmeiras, atacante já projeta o duelo diante do Grêmio, mas não esquece estreia pelo Botafogo



Vítor Silva/SSPress/Botafogo


Anunciado oficialmente como jogador do Botafogo há seis dias, Erik ainda busca um melhor entrosamento em campo com os companheiros e sabe que isso só virá com os jogos. Diante do Grêmio, no próximo sábado, ele espera repetir a boa atuação de estreia e voltar de Porto Alegre com um bom resultado.


- O entrosamento com os companheiros virá com a sequência de jogos. Vou me empenhar ao máximo novamente para ajudar o clube a conquistar mais um resultado importante na competição diante do Grêmio. Espero que daqui para frente tenhamos novas alegrias e vitórias.


Se dentro de campo o entrosamento ainda não é ideal, fora dele a convivência é a melhor possível. Erik, que tem contrato até o fim do ano, se diz muito bem recebido no Botafogo.


- Semana especial na minha carreira, pois fui muito bem recebido. A ansiedade para jogar era gigantesca e, graças a Deus, deu tudo certo. Consegui executar no jogo muitas das minhas principais características como atleta. Vou guardar com carinho na memória essa estreia pelo Botafogo.


Botafogo e Grêmio se enfrentam no próximo sábado, às 16h (de Brasília), em Porto Alegre. Com 25 pontos, o Alvinegro precisa de um bom resultado para não se aproximar mais da zona do rebaixamento. Chapecoense, que está em 17º tem 21.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Jean espera tirar proveito do desgaste do Grêmio: "É muito favorável para nós"


Volante, que deve ser titular pelo terceiro jogo seguido, vê Botafogo com potencial para brigar pelo G-6 do Brasileirão e foca nos detalhes para quebrar jejum fora do Rio de Janeiro



Twitter oficial do Botafogo



Depois de vencer o Sport por 2 a 0, o Botafogo está tendo uma semana inteira de treinamentos até o próximo jogo, sábado, contra o Grêmio, em Porto Alegre. Ao contrário do adversário, que nessa terça teve um duelo desgastante contra o Estudiantes pelas oitavas de final da Libertadores - os gaúchos venceram nos pênaltis. O Glorioso espera tirar proveito desse desgaste, segundo o volante Jean.


- É muito favorável para nós, não vou mentir. Quando nós estamos na situação deles, sabemos quanto pesa. Foi assim quando jogamos contra o Nacional no meio de semana (vitória por 2 a 0) e no fim de semana pegamos o Atlético-MG em casa (derrota por 3 a 0). No segundo tempo já estávamos com as pernas um pouco pesadas. Pesará muito para o Grêmio da mesma maneira. Mas são 25 jogadores de qualidade lá. Quem entrar vai entrar bem. Times como Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro... Se entrarem com titulares ou reservas, podemos esperar jogo duro - disse, em entrevista coletiva nesta quarta.


Jean falou sobre os jogadores de frente do Grêmio e traçou uma comparação entre a grande joia tricolor e um companheiro de Botafogo.


- O Everton é aquele jogador que tem qualidade no mano a mano. É como se fosse para nós o Luiz Fernando. Dá a bola nele que vai em velocidade e a gente sabe que vai ganhar. O Luan é o que cai mais na minha zona. Já marquei ele algumas vezes e pensava nisso sempre: se der dois metros de espaço, ele vai conseguir alguma coisa. Tem o Jael, o Cruel (risos), tem o André... A gente tem que tomar cuidado com eles.


JEJUM FORA DO RIO


O Botafogo não vence um jogo como visitante fora do Rio de Janeiro pelo Brasileirão desde novembro do ano passado, quando bateu o Sport por 2 a 1 na Ilha do Retiro - em junho deste ano o Alvinegro superou o Vasco por 2 a 1 em São Januário, ou seja, dentro do Rio. Para Jean, esse jejum é questão de detalhe.


- Seria hipócrita falar que não temos feito bons jogos fora de casa. Contra o Bahia lá, com um a menos conseguimos buscar o resultado dificílimo. Tomamos gol no finalzinho. Por que não estamos ganhando fora do Rio de Janeiro? Por detalhe. Contra qualquer time, se não tomar cuidado nos 90 minutos, vai tomar gol. Temos que cuidar dos detalhes.


O volante foi titular nas duas últimas partidas e tem tudo para ser de novo contra o Grêmio. Se o Botafogo vencer, pode subir da 11ª para a nona posição do Brasileiro. Até onde pode chegar esse time?


- Sabemos que temos potencial para brigar pelo G-7, G-6. A gente acredita que tem uma briga boa pela frente. Está tão embolado, que isso nos dá esperança. Saber que, com três vitórias seguidas, você está lá em cima.


Botafogo e Grêmio se enfrentam em Porto Alegre às 16h deste sábado. O jogo é válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.


Fonte: GE/Por Ivan Raupp, Rio de Janeiro

Botafogo tenta embalar sucesso, mas segue sem conseguir repetir time. Você lembra a última vez?


Entre lesões, suspensões, trocas de comando e opções técnica, o Alvinegro busca nova vitória e tem Moisés e Bochecha novamente à disposição. Por outro lado, Rabello está fora





Expulso contra o Palmeiras, Moisés pode voltar. Agora, Rabello que está suspenso (Anderson Rodrigues / Agencia F8)


Com um novo ciclo no horizonte, o Botafogo vem tendo a semana cheia para treinar e tentar engatar uma sequência positiva na temporada. E, o mais importante, com paz, algo que estava em falta no clube antes da vitória sobre o Sport, no último sábado, após cinco partidas sem saber o que é triunfar no Campeonato Brasileiro.

O próximo adversário será o Grêmio, neste sábado. Depois da vitória passada, Zé Ricardo bateu na tecla da "abertura grande" do elenco em prol de entrosamento. Entretanto, para seguir a pavimentação de uma base, o técnico seguirá sem poder repetir a escalação do time.

Aliás, não é de hoje que constantes mudanças são vistas entre os 11 iniciais. O torcedor botafoguense não vê uma equipe repetida de um jogo para o outro desde o dia 3 de março, quando Alberto Valentim, ainda no início de sua trajetória, usou o mesmo time titular contra Cabofriense (vitória por 1 a 0) e Flamengo (derrota por 1 a 0), pela Taça Rio.

- É um grupo muito receptivo, que sabe de suas limitações e de suas qualidades. Eles têm demonstrado uma abertura grande para que a gente se entrose cada dia mais - comentou Zé Ricardo.

Nas ocasiões, Valentim entrou com Gatito Fernández; Marcinho, Igor Rabello, Marcelo Benevenuto e Moisés; Rodrigo Lindoso, João Paulo e Leo Valencia; Ezequiel, Rodrigo Pimpão e Kieza. Seja por lesões, opções técnicas, táticas ou suspensões, repetição não tem sido característica no Botafogo.

Se Zé deve contar com o retorno do goleiro Saulo, por outro, não poderá escalar Igor Rabello, que, pela primeira vez em 2018, após 43 partidas consecutivas, será desfalque - pois está suspenso. E ele comentou a respeito da importância da repetição, mas salientando boas entradas de reservas.

- Acho que ajuda. Sempre bom todos os atletas estarem jogando. Todo mundo dando conta do recado. Bochecha ficou muito tempo sem jogar e deu conta, Yago deu conta do recado também. O grupo está dando conta do recado.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Papo, famílias e conselhos: exemplo e líder dentre os gringos, Carli elogia estrangeiros alvinegros e pede paciência



Após duas últimas vitórias decididas por jogadores nascidos fora do país, argentino de 31 anos, que marcou no sábado, pede paciência à torcida na hora de cobrar e aponta evolução de Valencia e Aguirre







Chamado de xerife, um dos heróis na final do Carioca 2018 e titular absoluto, Joel Carli é o gringo mais popular do atual elenco entre os torcedores alvinegros. Estrangeiro com mais jogos (104) e gols (seis) do grupo botafoguense, o argentino de 31 anos abriu o caminho (veja em vídeo abaixo) para a vitória do Botafogo por 2 a 0 sobre o Sport, no sábado. E o momento é favorável para jogadores nascidos fora do país no clube.


Os gols de Botafogo 2 x 0 Sport pela 21ª rodada do Brasileirão 2018


Nos últimos dois triunfos da equipe, os gringos foram protagonistas. Diante do Nacional-PAR (também 2 a 0), o chileno Valencia fechou a conta. Diante dos pernambucanos, o uruguaio Aguirre encerrou o marcador. Dois atletas que, diferentemente de Carli, sofreram em seus respectivos inícios em General Severiano com vaias e desconfiança.


Valencia, de 27 anos, chegou em julho de 2017 e soma quatro gols em 54 jogos como botafoguense. Anunciado em março, Aguirre, nascido em outubro de 1994, desencantou no último sábado e marcou pela primeira vez. Até agora, tem 16 partidas pelo clube. A adaptação, de acordo com Carli, capitão no último jogo, naturalmente depende de tempo.


- A cada jogo que passa, estão evoluindo. O Valencia vem se destacando nos últimos jogos. O Aguirre desempenhou um papel muito importante e ainda marcou um gol no último jogo. Todo jogador que chega de outro país precisa de um tempo para adaptação. Isso é normal - disse o argentino.



Valencia comemora o gol contra o Nacional-PAR, pela Sul-Americana (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


Para familiarizar a dupla com o Rio de Janeiro e o Botafogo, Carli faz programas familiares junto a Valencia e Aguirre. Nos treinos, estão sempre próximos uns aos outros.


- Já estou muito bem ambientado ao clube e à cidade, e isso também ajuda na hora de conversar com o Valencia e com o Aguirre, por exemplo. Somos amigos. Procuramos reunir as famílias em algumas ocasiões. Isso também facilita no processo da adaptação.


Líder dentro do elenco, Carli garante não concentrar sua preocupação apenas com jogadores que falam espanhol. Os jovens sempre estão na mira do defensor, conhecido por cobrar muito seus companheiros, principalmente em divididas.



Aguirre comemora o gol contra o Sport (Foto: André Durão)


- Sempre procuro conversar não só com os estrangeiros, mas também com os mais jovens. Passo um pouco do que vivi ao longo da minha carreira e procuro orientar e dar conselhos dentro do campo.


Sentiu falta do Gatito Fernández, goleiro de apenas 30 anos, herói do título estadual ao lado do Carli e com grande potencial para virar ídolo alvinegro? O caso dele é diferente. Chegou a General Severiano com três anos de Brasil nas costas, falando um bom português e com dois clubes locais no currículo (Vitória e Figueirense). Valencia e Aguirre vieram direto de Chile e Uruguai, respectivamente, e têm em Carli e no próprio Gatito exemplos de que gringos funcionam bem nesse Botafogo de hoje.


Fonte: GE/Por Felippe Costa e Fred Gomes, Rio de Janeiro

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Com assistência e gol, Aguirre se destaca em jogo-treino diante do sub-20


Uruguaio tem boa participação na atividade da manhã desta segunda-feira, no Nilton Santos. Aos poucos, vai mostrando uma melhor forma física e ganha espaço com Zé Ricardo




Depois da vitória diante do Sport, pelo Brasileiro, o elenco do Botafogo se reapresentou na manhã desta segunda. Em campo, os reservas venceram a equipe sub-20 por 4 a 1. O grande destaque do jogo-treino foi Aguirre, que marcou o primeiro gol e ainda deu uma assistência.


Zé Ricardo iniciou o jogo com: Diego; Luís Ricardo, Kanu, Yago e Moisés; Dudu Cearense, Bochecha, Marcelo e João Pedro; Pimpão e Aguirre. Depois, entraram Yuri e Ezequiel.



Aguirre, jogo-treino, Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Aguirre abriu o placar após arrancada pelo meio. Ele driblou o zagueiro e finalizou, mas o goleiro defendeu. No rebote, o uruguaio não perdoou. O segundo gol foi de Pimpão, que acertou belo chute da entrada da área. No terceiro, Aguirre avançou pela esquerda e deixou Yuri sozinho para completar. O sub-20 ainda diminuiu com o zagueiro Glauber. No fim, João Paulo, de pênalti, deu números finais ao jogo.


Titulares na academia; Zagueiro Marcelo é liberado 

Os jogadores que atuaram no sábado, ficaram na academia. Ainda sem previsão de volta, Gatito Fernández apareceu no campo e fez um trabalho físico. Em fase de transição, Leandrinho e Kieza fizeram treino em separado atrás de um dos gols.


O zagueiro Marcelo foi liberado da atividade para fazer o registro do filho, que nasceu na última quarta-feira.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

domingo, 26 de agosto de 2018

Erik estreia bem, Aguirre desencanta, e Botafogo, enfim, respira no Brasileiro


Recém-contratado, atacante começa jogando e se movimenta bem. Uruguaio entra no segundo tempo, faz o primeiro gol com a camisa alvinegra e garante a vitória no Nilton Santos




André Durão





Melhores momentos de Botafogo 2 x 0 Sport pela 21ª rodada do Brasileirão 2018



Em uma noite de estreias e desencanto, o Botafogo fez valer o mando de campo, venceu o Sport, no Estádio Nilton Santos, e, depois de cinco rodadas no Campeonato Brasileiro, foi dormir mais aliviado. O resultado de 2 a 0 não só afastou o time da zona do rebaixamento, mas também trouxe um ânimo novo para os próximos jogos, principalmente pela boa participação do recém-contratado Erik e pelo gol de Aguirre, que ainda não havia marcado pelo clube.


Por falar em Erik, o atacante, que foi apresentado e regularizado nesta sexta-feira, apareceu, para a surpresa de muita gente, entre os titulares. Rápido, ele teve uma boa estreia e, mesmo com pouco tempo de casa, gesticulou muito com os companheiros e orientou o time em algumas situações. É um jogador que tem tudo para ajudar muito no restante da temporada.



Erik em sua estreia pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Primeiro tempo abaixo do esperado

Como disse Zé Ricardo na coletiva após o jogo, o Botafogo não foi bem na etapa inicial e chegou a levar perigo do Sport. O time deu muitos espaços no meio de campo e não finalizou bem quando teve oportunidades, principalmente com Joel Carli, que perdeu um gol na pequena área.


Se lá na frente a coisa não andava, atrás o sistema defensivo se mostrou muito bem Quarto goleiro do clube, Diego teve ótima atuação, mostrou segurança na saída de bolas aéreas e em chutes de longa distância. No alto, Rabello também se destacou tirando algumas bolas da área e chegando ao ataque.


- A gente cobrou dos atletas no intervalo. Para jogar bem tem que competir. Não fizemos no primeiro tempo e oferecemos mais o campo ao Sport. No segundo, o gol deu uma tranquilidade, pois existia um peso para as duas equipes - disse Zé Ricardo.


Brenner perde gol na cara; Aguirre entra e define o jogo

O Botafogo voltou para o segundo tempo com a mesma formação, mas com uma atitude diferente. Mais agressivo no ataque, o time conseguiu o primeiro gol aos 13 minutos. Luiz Fernando cruzou pela esquerda, e Carli se esticou e mandou de cabeça para o fundo das redes. Alívio para os alvinegros.


Mesmo na frente, o time não parou de atacar e aproveitou que o Sport saiu para o jogo para usar os contra-ataques. Aos 26, Valencia deixou Brenner na cara do gol, mas o atacante bateu em cima de Magrão. A torcida não perdoou. Logo em seguida, Zé tirou o atacante e colocou Aguirre. O uruguaio também chegou a perder uma chance clara, mas depois desencantou e fez seu primeiro com a camisa alvinegra. O gol praticamente definiu o jogo.


O Botafogo chegou aos 25 pontos e terá a semana inteira para trabalhar e tentar recuperar os jogadores lesionados para enfrentar o Grêmio, sábado, em Porto Alegre. O clima, até lá, ficou muito mais leve.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

Zé Ricardo comemora vitória sobre o Sport após Botafogo ficar cinco jogos sem vencer: "Fizemos valer o mando"


Alvinegro vence por 2 a 0, se distancia da zona de rebaixamento e técnico já olha para a parte de cima da tabela: "A gente vê um grupo embolado"




Melhores momentos de Botafogo 2 x 0 Sport, pela 21ª rodada do Brasileirão 2018


Alívio. A vitória do Botafogo por 2 a 0 sobre o Sport faz a equipe carioca respirar na tabela do Brasileirão após uma sequência de cinco jogos sem vencer. O time de Zé Ricardo chega aos 25 pontos e se distancia da zona de rebaixamento. Para o técnico, com um passo de cada vez, dá até para começar a pensar na parte de cima de tabela.


- A gente vê um grupo embolado lá em cima na tabela. Nossa realidade é jogar jogo a jogo. Precisávamos fazer esses três pontos aqui. Importantíssima a vitória. Se encerrou uma sequência de jogos em 10 dias. Por isso, o primeiro tempo um pouco abaixo. O Sport poderia até ter feito um gol. O segundo foi mais consistente e conseguimos vencer em casa. Tive dois jogos difíceis e hoje fizemos valer o mando. A gente sabia que seria um jogo pesado.



Zé Ricardo falou em coletiva após a vitória sobre o Sport (Foto: André Durão)


O Botafogo teve duas novidades na escalação deste sábado. O goleiro Diego, de 20 anos, substituiu Saulo, que reclamou de dores. Outra estreia foi a do atacante Erik, apresentado pelo clube na última sexta-feira. Zé Ricardo falou sobre a participação dos dois no jogo.


- O Erik já está conosco faz uma semana. Conversei para saber como ele gostaria de jogar, apresentou níveis excelentes para jogar. Um atleta importante e espero que ele possa me ajudar ainda muito. A gente tinha um certo receio com o Saulo, pois ele reclamava de incômodo. O Diego está há bastante tempo no clube. É muito calmo, muito participativo nos treinamentos, foi o goleiro do título do Brasileiro Sub-20. Não é fácil para um garoto.


Na próxima rodada do Brasileirão, o Botafogo vai enfrentar o Grêmio, no sábado, às 16h, no Rio Grande do Sul.


Outras declarações de Zé Ricardo

Entrosamento

É um grupo muito receptivo, que sabe de suas limitações e de suas qualidades. Eles têm demonstrado uma abertura grande para que a gente se entrose cada dia mais.

Jogo
A gente cobrou dos atletas no intervalo. Para jogar bem tem que competir. Não fizemos no primeiro tempo e oferecemos mais o campo ao Sport. No segundo, o gol deu uma tranquilidade, pois existia um peso para as duas equipes.

Brenner
Ele se entregou bastante. Tenho muita confiança nele. Abre espaços para os homens que vêm de traz. O Aguirre já joga mais perto da área.

Situação dos goleiros
Acho que o Saulo já está recuperado para o jogo contra o Grêmio. O Gatito está mais próximo do que o Jefferson, que teve uma contusão mais séria. Não sei uma previsão exata.

Volantes
Essa função é fundamental no futebol. Marcação, finalização, a questão do passe chave. Demanda muito dos atletas e temos trabalhado bastante para que eles tenham todas as informações possíveis. Ainda temos o Marcelo, Wenderson...


Jogo com o Grêmio 
Tenho um grupo que gosta de trabalhar e é ambicioso. Jogando no Sul as dificuldades aumentam e precisamos trabalhar bem.



Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

sábado, 25 de agosto de 2018

Sem vencer há cinco jogos, Botafogo recebe o Sport num duelo de seis pontos




Sábado é na nossa casa! Hora de apoio e união de todos os lados! É pelo Fogão! #VamosFOGO (Botafogo de Futebol e Regatas)

O Botafogo continua seu martírio no Brasileirão. Sem vencer há cinco jogos (derrota por 3 a 0 para o Inter; empate de 0 a 0 com o Santos e 1 a 1 com o Paraná; derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG e 2 a 0 para Palmeiras), tem um jogo decisivo neste sábado. Encara o Sport às 21h no Nilton Santos - jogo válido pela 21a. rodada do campeonato -, precisando vencer. Não só por jogar em casa diante da torcida, mas por ser um confronto direto na disputa para permanecer na Série A já que o fantasma do descenso ameaça os dois clubes nesse início de 2o. turno. Quem vencer sobe na tabela e empurra o adversário para a zona perigosa.

Sem pontuar há dois jogos, o Botafogo marca passo na 12a. posição com seus 22 pontos e vê concorrentes diretos como Bahia (22), América-MG (25), Fluminense (26) e Corinthians (26) lhe ultrapassarem enquanto outros encostam de forma perigosa como Santos, Vasco e Chapecoense que têm 21 pontos e jogos a menos. Já o Sport, que não pontua há três e não vence há dez jogos, ocupa a 16a. posição com 20 pontos, um a mais do que o Vitória (19) que abre o indesejável Z-4.

Segundo informações do @MPTeutschbein no twitter, os adversários deste sábado já se enfrentaram seis vezes no Nilton Santos - cinco pelo Brasileiro e uma pela Copa do Brasil. Foram cinco vitórias alvinegras e um empate.


Noite de Lucas Lima! Meia anota dois belos gols e dá a vitória
 ao Palmeiras sobre o Botafogo no Allianz Parque. 

(@FoxSportsBrasil)
No confronto de quarta-feira, no Alllianz Park, o Botafogo fazia uma partida bem razoável, muito dentro do esperado. Com muitos desfalques, sabíamos que ia ser difícil encarar de frente o Palmeiras, mas ficou a sensação de que poderíamos voltar ao Rio com um ponto não fosse a expulsão boba de Moisés no segundo tempo.

Diante das circunstâncias em que transcorria o jogo, com Daronco (árbitro da partida) intimidando os jogadores alvinegros e amarelando meio time, Zé Ricardo demorou a sacar o lateral, que demonstrava cansaço e nervosismo, perdendo a chance de sonhar com o resultado, principalmente pelo que apresentava no segundo tempo quando levou mais perigo ao gol de Weverton do que no primeiro. 

Conseguimos contrapor às iniciativas ofensivas do adversário com disposição e organização tática com a trinca de volantes formada por Jean, Matheus e Bochecha. Sem Valencia para articular o jogo, com Marcinho voltando à lateral direita e Yago compondo a zaga com Rabello, o time mostrou consistência defensiva mas quase nenhum poder ofensivo onde Luiz Fernando, Pimpão, Brenner (depois Aguirre) tiveram atuações apagadíssimas.

Veja o que escrevemos no post de pré-jogo: Sem vencer há quatro jogos, Botafogo se arma para tirar pontos do Palmeiras de Felipão...

Após o ocorrido aos 25'/2o.T, a cronologia do jogo beneficiou amplamente os donos da casa. Moisés foi expulso por levar o segundo amarelo - esticou o braço numa disputa de bola e acertou o rosto de Dudu; o Palmeiras abriu o placar aos 32' com gol de Lucas Lima que havia entrado no intervalo; pênalti marcado pelo árbitro aos 39' alegando um toque de mão inexistente de Rabello que, batido por Dudu, foi defendido por Saulo com maestria. O mesmo Saulo que aos 41' falhou feio ao se posicionar equivocadamente numa cobrança de falta de Lucas Lima que mandou direto ao gol quando o goleiro espera um cruzamento sobre a área. Com 2 a 0 no placar - dois gols de Lucas Lima, o destaque da partida -, nada mais podia ser feito àquela altura.

Voltando ao confronto contra o Sport, no primeiro turno Gatito salvou a pátria botafoguense. O goleiro fez grandes defesas e garantiu o empate sem gols no primeiro tempo. O placar só foi aberto aos 40' da etapa final, com Everton Felipe marcando para o Sport. Quando tudo parecia perdido, o Bota empatou a partida aos 47' com um gol de Lindoso.


E essa é a classificação do Brasileirão ao fim de mais uma
rodada! Satisfeito com seu time, torcedor? Confere aí! 

(@FoxSportsBrasil)
Mesmo com uma campanha bem abaixo do esperado após a Copa o Bota se manteve invicto jogando em casa até a última semana quando foi derrotado pelo Galo, por 3 a 0. Já como visitante, o rendimento beira ao ridículo.

Dos trinta e três pontos disputados como visitante, conquistou apenas seis. Empatou com o Sport, Bahia e Paraná e venceu o Vasco em São Januário. O aproveitamento pífio de 18,18% é muito abaixo do aceitável e precisa urgentemente ser melhorado.

Já em casa, dos vinte e sete pontos disputados como mandante, conquistamos dezesseis. Vencemos Grêmio, Fluminense, CAP e Chape; empatamos com Palmeiras, Vitória, Ceará e Santos e fomos derrotados pelo Galo. Nesse caso, o aproveitamento é de 59,25%, o que é bem razoável.

No cômputo geral do campeonato, o aproveitamento do Bota que era de 38,6% caiu para 36,7%, insuficiente para livrar o time do descenso. Cumpridas 20 rodadas, o time conseguiu cinco vitórias, sete empates e foi derrotado oito vezes. De mesma forma, a média de gols continua muito baixa. Nos 20 jogos, marcamos 18 vezes enquanto nossa defesa foi vazada 27 vezes. O saldo negativo subiu para 9 gols.

Ainda sem poder contar com Jefferson, Gatito, João Paulo, Kieza, Leandrinho, Marcos Vinícius, Igor Cássio, Lindoso e Renatinho entregues ao DM e com Bochecha e Moisés suspensos, Zé Ricardo deve armar a equipe com o mesmo desenho utilizado contra o Galo, com dois volantes e Valencia na armação. Carli retoma normalmente à vaga de Yago e Gilson e Yuri brigam pela lateral esquerda. Na frente, Luis Fernando, Pimpão e Brenner (ou Aguirre) devem formar o trio de atacantes.

Com a apresentação e regularização do atacante Erick vindo por empréstimo do Palmeiras após breve passagem pelo Galo ocorrida ontem, a concorrência lá na frente fica mais acirrada e a esperança de gols se renova na torcida. O clube fez promoção de ingresso para o jogo mas a iniciativa não parece ter animado o torcedor a comparecer no Nilton Santos neste sábado à noite em razão do horário e dos últimos resultados do time.

Se a tendência se confirmar, a equipe deve entrar em campo com a formação abaixo - é o que temos em condições para o momento... mais »



Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Origem alvinegra: Erik é apresentado e se anima com desafio no Botafogo: "É um grande sonho"


Atacante conta que seu pai é torcedor do clube e que está muito feliz com a nova etapa da carreira. Ele fica no Glorioso até o fim do ano por empréstimo





Vítor Silva/SSPress/Botafogo


Contratado por empréstimo até o fim do ano, o atacante Erik foi apresentado na tarde desta sexta-feira como reforço do Botafogo. Animado com o novo desafio da carreira, ele contou que realiza um sonho de sua família, já que seu pai Bernando é torcedor alvinegro.


- Quero agradecer o esforço que o Anderson Barros fez. Estou muito feliz em vestir a camisa desse clube. Não posso esconder a minha felicidade. Meu pai sempre foi torcedor e é um grande sonho. Minha mãe me encaminhou uma foto quando soube que estaria vindo ao Rio. Nela estou no colo do meu pai e ele com a camisa do Botafogo. Fiquei muito emocionado na hora por estar realizando um sonho dele. A família vive seus sonhos e eu estou junto - disse o atacante.



Erik já vem treinando com os grupo do Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Erik, de 24 anos, é jogador do Palmeiras e estava emprestado ao Atlético-MG. Em 25 partidas pelo Galo, marcou dois gols. Pela seleção brasileira sub-20, Erik foi campeão do Torneio de Toulon, em 2013. Dois anos depois, participou do Pan-Americano de Toronto. Em quatro jogos, ele marcou 1 gol.


- Lembrança boa é sempre muito legal. Meu início no Goiás ficou para trás. Quero fazer meu melhor como foi no Palmeiras e no Atlético-MG. O que está na minha cabeça é isso, estar liberado para jogar. Já vinha treinando.


O nome do novo reforço alvinegro já aparece no BID e ele poderá estrear neste sábado, no jogo contra o Sport, às 21h, no Nilton Santos.


Confira mais tópicos da coletiva:



Contrato até final do ano
- Minha vida sempre foi de desafios. Desde quando sai do interior do Pará. Sempre transformo essa dificuldade em momentos de alegria. Espero fazer 18 finais e quem sabe a gente não amplia isso. O atleta sempre cresce. Acredito que amadureci muito e espero crescer muito no tempo que passarei aqui. Quero viver cada momento intensamente aqui dentro. Esse clube merece títulos.


Botafogo em fase sem vitórias
A partir do momento em que as vitórias chegam, as coisas acontecem. A vitória é mais importante do que um gol. Daqui para frente vamos sair vitoriosos. Não só eu, mas acredito que todos os atletas estão trabalhando no dia a dia para melhorar. Por pouco, nós não trouxemos um bom resultado de São Paulo.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

Erik assina com o Botafogo até o fim de 2018 e será apresentado nesta sexta


Alvinegro oficializa a contratação do atacante de 24 anos, que estava no Atlético-MG mas pertence ao Palmeiras. Nas últimas três temporadas, marcou apenas cinco vezes em 69 jogos



Dias após confirmar que estava perto de um acordo com Erik, o Botafogo confirmou a contratação do jogador nesta terça-feira e afirmou que ele vai ser anunciado na tarde desta sexta-feira. O atacante de 24 anos já realizou exames médicos e chega emprestado pelo Palmeiras após passagem sem destaque pelo Atlético-MG. O contrato vai até o fim de 2018.


+ Técnico de Erik na base do Goiás, ex-lateral alvinegro Augusto alerta: "Ele não é atacante de beirada"


Confira os gols de Erik por Palmeiras e Atlético-MG


Erik surgiu no Goiás em 2014, quando marcou 17 gols em 47 jogos. No ano seguinte continuou no clube e em 48 partidas, balançou as redes 19 vezes. Em 2016, foi contratado pelo Palmeiras, onde foi campeão brasileiro, mas não deixou saudades. Naquele ano e em 2017, jogou 44 vezes e marcou apenas três gols.


- As minhas características muitos já conhecem: de velocidade. Gosto bastante de usar os lados do campo. O gol é muito importante, mas também gosto de servir meus companheiros. Uma vitória é bem mais importante que qualquer gol - disse Erik ao canal do Botafogo no YouTube.


Nesta temporada, foi emprestado ao Atlético-MG e adicionou dois gols ao currículo em 25 partidas. Seu último jogo foi pela nona rodada do Brasileirão, no empate em 3 a 3 com a Chapecoense. Erik é o oitavo atacante do elenco alvinegro, e já pensa na estreia.


- Já estou pronto, e sempre me cuidei bastante na parte física. Estou preparado para, quando surgir a oportunidade, dar o meu melhor.


Além do recém-contratado, o Botafogo ainda conta com Aguirre, Brenner, Ezequiel, Kieza, Lucas Campos, Pachu e Rodrigo Pimpão.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Por que o Botafogo perdeu: time sustenta Palmeiras até o fim, mas vira presa fácil após expulsão infantil



Organizado e compacto, consegue segurar e evitar que o adversário entrasse com frequência na área, mas erro de Moisés é crucial para revés em São Paulo



Melhores momentos: Palmeiras 2 x 0 Botafogo pela 20ª rodada do Brasileirão 2018


Quando a escalação do Botafogo foi divulgada, imaginava-se uma vitória tranquila do Palmeiras em São Paulo. Explica-se: o time de Zé Ricardo, que já perdera Renatinho e Rodrigo Lindoso no último domingo, entrou também sem os gringos Carli e Valencia, poupados. A esperada derrota aconteceu, por 2 a 0, mas só passou a ser desenhada após a expulsão de Moisés, aos 25 da etapa final.



Moisés é expulso após atingir Dudu sem nenhuma necessidade (Foto: Marcos Ribolli)


Compacto e organizado, o Botafogo, mesmo com apenas um volante pegador (Jean) e com os magrinhos Bochecha e Matheus Fernandes no meio-campo, conseguiu evitar que o Palmeiras pisasse na área. Na primeira etapa, somente Willian conseguiu invadi-la com perigo e, de três dedos, finalizou para defesa de Saulo. Na jogada, os alviverdes pediram pênalti de Igor Rabello, que desviou com a mão direita.


Os donos da casa ainda chegaram com Dudu, num contra-ataque, e Borja, num chute de fora da área, mas nem de longe fez uma partida brilhante. O Botafogo só ameaçou em chute de Marcinho, espalmado por Weverton e afastado por Antônio Carlos.


Início de etapa animador, expulsão letal

Depois de passar o primeiro tempo praticamente inteiro dedicado a apenas se defender, o Botafogo iniciou a etapa final buscando mais os contra-ataques. No primeiro minuto, Luiz Fernando quase abriu o placar após bom passe de Bochecha. Weverton o parou.


Apesar de Felipão ter colocado Lucas Lima no lugar de Bruno Henrique, o Palmeiras não conseguia ser incisivo. Perdeu uma grande chance sim, aos oito minutos, mas na bola parada. Após escanteio, Borja errou dentro da pequena área.



Yago toca a bola no campo de defesa (Foto: Marcos Ribolli)


A torcida alviverde já mostrava sinais de irritação quando Moisés, com cartão amarelo àquela altura, tomou decisão inexplicável aos 25 minutos. Diante de Dudu, ameaçou chutar a bola e, com ela dominada, resolveu deixar o braço no rosto do rival. Anderson Daronco não perdoou, mostrou o segundo amarelo e o expulsou. Muito desfalcado e com menos um, o Botafogo, como esperado, sucumbiu.



Expulso! Moisés deixa a mão em rosto de Dudu e recebe cartão vermelho aos 25 do 2º tempo



Olha que Rodrigo Pimpão teve chance de abrir o placar, aos 29, quando Felipe Melo errou inversão de bola para Diogo Barbosa. Pimpão esticou o pé, disparou em velocidade, mas, sem gás, chutou desequilibrado na entrada da área.


A partir dos 32 minutos, a previsível derrota se consumou. Lucas Lima abriu o placar num golaço, minutos depois Dudu perdeu pênalti, e o próprio Lucas fechou a conta no fim em cobrança de falta. Durante esse domínio, destaque para Saulo, que, mesmo com dores na coxa direita, defendeu uma penalidade. No primeiro tempo, já havia aparecido bem.



Saulo defende pênalti batido por Dudu (Foto: Felipe Zito)


Nem o alvinegro mais otimista contava com um bom resultado, mas o time vendeu caro a derrota. Se Moisés, jogador mais faltoso do confronto, tivesse a cabeça no lugar, seria substituído, e o Botafogo poderia segurar o empate. Fica mais uma lição ao time, que, a cada rodada, aproxima-se perigosamente da zona de rebaixamento.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro


Zé Ricardo cita desfalques e lamenta lance da expulsão de Moisés: "Decisivo"


Técnico lembra da ausência de cinco titulares, mas mostra satisfação com rendimento da equipe até a saída do lateral. Ele espera contar com os retornos de Carli e Valencia para sábado




Marcos Ribolli



Melhores momentos: Palmeiras 2 x 0 Botafogo pela 20ª rodada do Brasileirão 2018


A derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, na noite desta quarta-feira, em São Paulo, deixou o Botafogo a três pontos da zona do rebaixamento e em alerta. Após o jogo, o técnico Zé Ricardo lamentou os desfalques e, é claro, a expulsão de Moisés no segundo tempo. Para ele, isso foi decisivo para o resultado final.


- Não gosto de fazer comparação de trabalho, mas estou fazendo um começo de trabalho. Hoje a gente sofreu com ausências, mas não deixamos de lutar até a expulsão. Acho que foi um pouco exagerada, mas não cabe comentar isso agora, mas o lance foi decisivo para o resultado final. A gente jogava bem, e o jogo foi decidido na categoria do Lucas Lima.


Zé Ricardo revelou que chegou a falar com Moisés antes da expulsão, mas que não pensava em tirá-lo do jogo.


- Eu fui falar com ele, porque a gente estava com os jogadores de frente desgastado. Como o Saulo estava com um problema muscular eu estava com medo de perder a substituição. Falei com o Gilson, mas eu não queria tirar o Moisés porque ele estava bem.


Confira mais tópicos da coletiva:


Pontos positivos do jogo
A gente reagiu bem, jogar aqui dentro com a pressão... isso da indícios que podemos fazer uma sequência melhor. Agora sábado temos uma verdadeira decisão dentro de casa. Precisamos ter o equilíbrio e tenho certeza que vai dar certo.


Reforços para sábado
Hoje a gente ficou sem o meia central. Lá atrás o João Paulo, o Marcos Vinicius, Leandrinho, Ranatinho e hoje o Leo Valencia que apresentou um desgaste muito grande e era um risco perder ele. Espero que o Joel e o Valencia voltem.


Importância de se vencer em casa
Sábado tem uma verdadeira decisão, precisamos vencer em casa. É ter equilíbrio e continuar confiante que vai dar certo. Podemos fazer sequência melhor.


Cinco jogos sem vencer
Sem dúvida é ruim. O resultado positivo te dá confiança, equilíbrio para trabalhar. Mas esse é o Brasileiro. Eu confio muito. O resultado de hoje com o Palmeiras com a força que tem, jogando aqui dentro, depois da expulsão mereceu.


Fonte: GE/Por Eduardo Rodrigues, São Paulo

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Sem vencer há quatro jogos, Botafogo se arma para tirar pontos do Palmeiras de Felipão





(Botafogo de Futebol e Regatas)


A volta do Botafogo ao Campeonato Brasileiro após a vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, que classificou o time para a próxima fase da Sul-Americana, foi desastrosa. O Alvinegro foi derrotado pelo Galo por 3 a 0 e escapou de levar uma goleada histórica do freguês jogando em casa. Isso, com a necessidade premente de pontuar em todos os jogos para se afastar o quanto antes da zona perigosa.


Veja o que escrevemos sobre o contexto no post de pré-jogo: Botafogo recebe o Galo no Nilton Santos no encerramento do 1o. turno do Brasileirão...


Com Renatinho pelo meio e Valencia deslocado para a esquerda formando a linha de frente com Luis Fernando e Aguirre, o Botafogo começou o jogo pressionando o Atlético, animando a torcida. Levou perigo ao gol de Victor em dois bons chutes de Valencia e outro de Renatinho e só passou sufoco no quando Ricardo Oliveira, evidenciando uma falha de posicionamento dos donos da casa pela direita, arrancou num contra-ataque fulminante e chegou livre de marcação diante de Saulo. O atacante tirou do goleiro mas a bola passou caprichosamente rente a trave esquerda dando um susto sem tamanho na torcida. Próximo do intervalo, o ímpeto inicial do time carioca foi esmaecendo do que se aproveitou o Galo pra jogar em nosso campo. O cansaço era evidente e seria decisivo para o resultado do jogo.


DEU GALO NO RIO! Luan, Cazares e Tomás Andrade 
marcam no segundo tempo e dão vitória ao Atlético-MG 
contra o Botafogo. (@FoxSportsBrasil)

Na volta para a segundo etapa, já com Pimpão na vaga de Renatinho, o Bota não resistiu por muito tempo. Aos 16', Luan abriu o placar para os mineiros após boa trama pela direita. Receber livre dentro da área e tocou no canto esquerdo de Saulo. Daí pra frente bateu o desespero.

Se a entrada de Pimpão não fez o efeito esperado, muito menos a de Brenner na vaga de Bochecha. Com o time escancarado, cansado e em desvantagem no placar, o segundo e o terceiro gols era questão de tempo. Em falha grotesca de Luis Ricardo, Chará ganhou do marcador, penetrou pela direita e serviu a Cazares que estrava pelo meio: 2 a 0 para o Galo (35'). O tiro final saiu dos pés de Tomás Andrade decretando o placar final de 3 a 0 (44').


Com o resultado desastroso, estacionamos nos 22 pontos. Caímos da 10a. posição na tabela para a 12a., no limite da classificação para a Sul-Americana do próximo ano. Com o sinal de alerta ligado, permanecemos a três pontos do Vitória (19) que abre a zona de rebaixamento.

Mas não há tempo para lamentações. Nesta quarta, abrindo o returno do campeonato, o Botafogo, que não vence há quatro jogos no Brasileirão, encara o fortíssimo Palmeiras, às 21h, no Allianz Park em São Paulo.  

Sob o comando de Felipão, o time paulista vai muito bem na competição. Ocupa a 6a. posição na tabela com 32 pontos, e vem de uma vitória convincente por 3 a 0 contra o Vitória no Barradão.

O Palmeiras leva boa vantagem no retrospecto contra o Botafogo. No histórico do confronto no Brasileirão unificado ocorreram 55 jogos com 23 vitórias dos palmeirenses e 74 gols marcados contra 14 dos botafoguenses, com 55 gols marcados. As equipes ainda empataram 18 vezes.

O confronto do primeiro turno marcou a estreia das equipes no campeonato. No Nilton Santos, as equipes empataram por 1 a 1. Guerra abriu o marcador para o Verdão enquanto Igor Rabello garantiu a igualdade no marcador.


TABELA DO BRASILEIRÃO ATUALIZADA 
(@FoxSportsBrasil)
O Bota fazia uma boa campanha jogando em casa onde se manteve invicto até a derrota acachapante de domingo. Uma condição bem diferente do rendimento quando joga fora.

Dos trinta pontos disputados como visitante, conquistou apenas seis. Empatou com o Sport, Bahia e Paraná e venceu apenas uma vez - o Vasco em São Januário. O aproveitamento pífio de 20% é muito abaixo do aceitável e precisa urgentemente ser melhorado. Hoje teremos uma nova oportunidade de reverter esse quadro diante do poderoso Palmeiras que segue invicto e sem levar gols sob o comando de Felipão.

Já em casa, dos vinte e sete pontos disputados como mandante, conquistamos dezesseis. Vencemos Grêmio, Fluminense, CAP e Chape e empatamos com Palmeiras, Vitória, Ceará e Santos. Nesse caso, o aproveitamento é de 66,6%, o que é bem razoável.

No cômputo geral do campeonato, o aproveitamento do Bota que era de 40,7% caiu para 38,6%, insuficiente para livrar o time do fantasma do descenso. Nas 19 rodadas, o time conseguiu cinco vitórias, sete empates e foi derrotado sete vezes. Por sua vez, a média de gols continua muito baixa. Em 19 jogos marcamos 18 vezes enquanto nossa defesa foi vazada 25 vezes. O saldo negativo subiu  para 7 gols.

Ainda sem poder contar com Jefferson, Gatito, João Paulo, Kieza, Leandrinho, Marcos Vinícius, Igor Cássio entregues ao DM e, mais recentemente, Lindoso e Renatinho e com Joel Carli e Leo Valencia poupados por desgaste, Zé Ricardo deve armar a equipe com três volantes em vez de manter o esquema que vinha utilizando com um meia e três atacantes. Nesse caso, Luis Ricardo, que foi muito mal contra o Atlético, cede a vaga à Marcinho ...mais »


Por Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Lindoso e Renatinho não enfrentam o Palmeiras; Gatito sente e segue fora


Após derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG no Nilton Santos, técnico Zé Ricardo terá problemas para escalar o Botafogo na próxima quarta. Goleiro volta a sentir a mão direita




A um dia da estreia do Botafogo no segundo turno do Brasileirão, o técnico Zé Ricardo não vai poder contar com dois titulares do último jogo. Os resultados dos exames do meia Renatinho acusaram uma lesão importante no músculo anterior da coxa esquerda, e os do volante Lindoso apontaram lesão no posterior da coxa direita. Gatito, que tinha previsão de voltar à campo nessa partida contra o Palmeiras, ainda ficará fora. Saulo permanece no gol.


Após uma defesa no treino desta segunda-feira, o goleiro paraguaio sentiu um incômodo na mão direita, fez raio-x, e não deu nada. Mas, por precaução, será feita uma ressonância magnética. Lembrando que Gatito não atua desde o dia 23 de abril, depois de sofrer uma lesão no braço direito na partida contra o Sport.



Gatito, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


O volante Matheus Fernandes foi quem deu a coletiva do treino de hoje e comentou sobre os desfalques:


- A gente sabe da qualidade do Lindoso e do Renato, mas acho que os atletas que vão entrar vão manter a qualidade. É o pessoal que está de fora ficar sempre atento porque as oportunidades aparecem.


Hoje o Botafogo viaja para enfrentar o Palmeiras, amanhã, às 21h, na Arena Palmeiras.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro


Técnico de Erik na base do Goiás, ex-lateral alvinegro Augusto alerta: "Ele não é atacante de beirada"


Com passagem pelo Botafogo entre 2000 e 2001, atual comandante do time de aspirantes do Esmeraldino diz que reforço é melhor flutuando pelo meio e não vai bem no "um contra um"




Prestes a ser anunciado como novo reforço do Botafogo, Erik não é atacante de lado. Pelo menos é o que garante Augusto César, técnico que lapidou o jogador de 24 anos na base . Ele revelou isso à Rádio Tupi, e o GloboEsporte.com o entrevistou para entender o estilo do atleta.


Hoje comandante do time de aspirantes do Goiás, Augusto comandou Erik dos 18 aos 22 anos no Esmeraldino. O atacante, aliás, foi o principal nome da campanha que levou o time do treinador ao vice da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2013. E terminou como artilheiro, com oito gols. Para o ex-jogador, o lugar do atleta é centralizado, flutuando entre os zagueiros rivais.


- Ele não consegue fazer a função de atacante de beirada, principalmente nesses times que jogam em 4-3-3, 4-2-3-1. Em que o ponta tem que jogar pelo lado, voltar no fundo com o lateral e depois sair para atacar. Até mais pela maneira de ele jogar em toda a base. Mas é um jogador muito eficiente no ataque. Eu o experimentei nessa função (de beirada) algumas vezes, e ele não rendeu quanto ele rende como segundo atacante - explicou o treinador.



Erik teve destaque no futebol brasileiro com a camisa do Goiás (Foto: andré durão)


Na visão de Augusto, que foi lateral-esquerdo do Botafogo entre 2000 e 2001 e ganhou projeção nacional com a camisa da Portuguesa, Erik é um segundo atacante. Não é ponta nem tampouco centroavante.


- É segundo atacante. A maioria dos times jogava assim (no 4-4-2). Ou jogava como primeiro ou como segundo atacante. Se estou jogando no meu campo e não preciso de um jogador tão alto, eu uso ele como meia. Quando eu precisava de imposição e movimentação fora de casa, usava dois atacantes. Isso dificultava mais para o zagueiro.


- Na Copa São-Paulo de 2013, ele foi o artilheiro. A maioria dos gols que fez foi de centroavante. De movimentação na frente, de rebote de goleiro, porque ele é extremamente rápido e finaliza muito bem. Tem tranquilidade para finalizar. Ele ficando pela beirada é uma presa muito fácil. Ele é um meia-atacante que joga na frente da zaga.



Augusto Pedro de Souza usa o nome "Augusto César" em homenagem ao filho, que se chama Pedro Augusto; o filho é preparador físico do Sobradinho, de Brasília (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)



Confira outros tópicos da conversa com Augusto:

"Ele não tem o drible, balança e leva na velocidade"
Ele é um jogador de potencial, velocidade e de atacar as linhas, principalmente a última linha. Ele ataca a última linha muito bem e vai bem quando recebe a bola no espaço para finalizar. Ou quando recebe a bola pelo fundo. Ele tem essa força.


Pela velocidade dele, alguns treinadores o utilizam nessa função (de beirada) por não conhecerem as características dele. Ele na jogada individual de um contra um ele não tem tanto drible. Ele balança e leva na velocidade. O drible ele não tem, por isso sente mais facilidade do meio para o fundo ou flutuando pelo meio para fazer as penetrações.


Você já jogou no Botafogo, não sei se tem acompanhado o time. De que forma você acha que ele pode ajudar?
Acho que pode ajudar muito o Botafogo nessa função. Era um dos destaques na Série A. A movimentação dele é muito aguda, muito boa. Os jogadores do Rio de Janeiro são muito técnicos e colocam bolas no espaço. Ele bem e entrosado pode ajudar muito o Botafogo.


Por que acha que ele não foi bem e fez tão poucos gols por Palmeiras e Atlético-MG?
Eu acho e tenho quase certeza que foi pela função que deram para ele. Ou de voltar para marcar lateral ou só de jogar pela beirada. Vou repetir: ele não tem um contra um. Por ser rápido, acham que ele pode ser igual ao Dudu, que consegue driblar. Igual ao Everton, do Grêmio. Não é a característica dele. Ele, com humildade, tentou fazer a função, mas não conseguiu fazê-la com tanto êxito.


Como funcionou o seu time em que o Erik foi artilheiro e vice-campeão da Copinha, em 2013?
Nossa equipe era muito veloz, tinha muita qualidade técnica com dois volantes que giravam a bola, e o nosso meia, o Liniker, metia bem as bolas. A movimentação do Erik era muito boa, estava numa função que em praticamente todos os jogos ele tinha muitas opções para finalizar. Eles eram bem entrosados e metiam a bola no espaço para usar a velocidade dele.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Marcinho fala em surpresa sobre citação de Tite: "Fiquei sem reação na hora"


Sobre dura derrota de 3 a 0 para o Atlético-MG, lateral afirmou que, após assistir ao primeiro tempo, não imaginava placar tão elástico; jogo com o Palmeiras é visto como possível "divisor de águas"




Após o 3 a 0 para o Atlético-MG, a segunda-feira alvinegra não previa muito sorrisos no Nilton Santos. Mas o convocado para a coletiva, o lateral-direito Marcinho, tem motivos de sobra para estar feliz. Na última sexta, o técnico Tite disse que o observou para um eventual futura convocação, e o atleta falou com a imprensa sobre isso pela primeira vez.


- Todos vocês podem imaginar a surpresa e a felicidade que tive ao mesmo tempo. Fiquei sem reação na hora, mas é uma surpresa muito boa saber que você está sendo olhado pela melhor seleção do mundo - disse o jogador de 22 anos.



Marcinho concedeu coletiva nesta segunda-feira (Foto: Fred Gomes / GloboEsporte.com)


Em relação ao revés diante do Galo, afirmou que o placar elástico, principalmente após o que observou na primeira etapa, o surpreendeu também. Porém, tratou o duelo com o Palmeiras, marcado para quarta-feira, às 21h45, no Allianz Parque, como um possível "divisor de águas".


- Pelo primeiro tempo e pelo começo do segundo, não estava com a cara que teria o placar que foi. Acho que estávamos bem organizados ate´tomar um gol, acho que numa fatalidade. Mas futebol é assim. Acho que temos de olhar para frente. Esse jogo com o Palmeiras vai ser muito importante e pode ser um divisor de águas pra gente.


Confira outros tópicos:

Como seguir no radar do Tite?
É tentar manter o trabalho e melhorar, porque sempre podemos melhorar. Espero que nas próximas que virão eu possa estar melhor e mais experiente. E que eu possa aproveitar essas oportunidades que possam vir aparecer.


Conhece a história de laterais alvinegros que já defenderam a Seleção, como Josimar, Marinho Chagas e Nilton Santos?
Historicamente até jogadores de outros clubes conhecem esses caras, que foram enormes. Espero chegar no mínimo a um terço da história desses caras na Seleção. Ficaria muito honrado de ser comparado a eles.


Duelo com o Palmeiras
Jogo muito difícil, mas temos que virar a chave, não adianta pensar em resultados que passaram. Temos que tentar um bom resultado. Não dando para correr, temos que andar. Não dando para andar, temos que engatinhar. Temos que pontuar. Tivemos a primeira derrota em casa, mas acho que temos um retrospecto bom (como mandante).


Precisa melhorar seu futebol em quê?
Acho que têm algumas coisas a serem melhoradas. Zé Ricardo chegou e é um treinador com outra visão de futebol e que vai acrescentar muito a mim. Aprendi muito com o Alberto, aprendi com o Paquetá e tenho muito a crescer com o Zé.


Vaias a Luís Ricardo
Infelizmente acontece, eu vinha sendo alvo de críticas. Não foi a primeira vez dele, não vai ser a última, mas futebol é assim. Para mim, o Luís Ricardo é um grande professor. É um cara que sabe muito. Acontece, as críticas vão vir, e você tem que estar preparado. Luís Ricardo sabe do trabalho dele e vai saber passar por cima disso.


Posição no meio da tabela
Poderia ser melhor, como poderia ser pior. Estamos no meio da tabela. Não tem nada de muito ruim nem nada de muito bom. Temos que tentar tirar alguma coisa de positivo dos jogos. A gente tem que sempre olhar para o melhor. Temos que ser otimistas. O ano de 2016 é um exemplo. Fizemos grandes jogos no returno e fomos para a Libertadores.


Laterais que viu e o inspiram
Cafu peguei um pouquinho do fim. Gigantesco jogador. Mais recente o Daniel Alves, monstro da posição e o cara que mais tem títulos no mundial. Acho que os dois são bem pesados.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

Erros bobos fazem time desmoronar no segundo tempo: por que o Botafogo perdeu para o Atlético-MG


Organizada na etapa inicial, equipe de Zé Ricardo se perde em campo sobretudo após o primeiro gol atleticano e escapa de placar mais elástico




Melhores momentos de Botafogo 0 x 3 Atlético-MG, pela 19ª rodada do Brasileirão



Após a euforia gerada pelos 2 a 0 sobre o Nacional-PAR diante de quase 40 mil pessoas, o Botafogo teve duro choque de realidade contra o Atlético-MG, muito superior à equipe paraguaia. Se fez um primeiro equilibrado contra os mineiros, na etapa final errou muito e acabou derrotado por 3 a 0.


Bochecha e Valencia bem

Na etapa inicial, o Botafogo saiu para o jogo e, antes dos 20 minutos, já havia chegado com perigo duas vezes, ambas em finalizações de Valencia. O chileno, aberto pelo lado esquerdo, foi o destaque alvinegro ao lado de Bochecha, substituto de Matheus Fernandes, suspenso. O volante foi o líder de roubadas de bola da partida, com cinco. Além disso, tomou decisões acertadas na hora de sair jogando. Só acabou substituído devido a uma programação de minutos feita por Zé Ricardo e sua comissão técnica.



Bochecha, na marcação de Ricardo Oliveira no escanteio, jogou bem (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


Renatinho funcionou bem ao lado de Valencia e também finalizou com perigo. Com os dois juntos, o Botafogo trabalhava melhor a bola.


O único erro que chamou atenção na primeira etapa deu-se aos 18 minutos: em contra-ataque muito veloz iniciado por Chará, Matheus Galdezani lançou Ricardo Oliveira, mas este não aproveitou chance que dificilmente costuma perder. O experiente centroavante teve muito espaço, já que Luís Ricardo não o acompanhou.



Segundo tempo ruim acaba com o Botafogo


Após Renatinho sentir um incômodo, Rodrigo Pimpão o substituiu no intervalo. A primeira jogada de perigo da etapa final foi protagonizada novamente por Valencia, que arriscou de longe. E só. Depois só deu Galo.


Aos 16 minutos, a defesa cometeu erro coletivo. Luan tabelou com Emerson e deixou para Galdezani. Quando o volante recebeu na entrada da área, todos foram em sua direção e deixaram Luan livre para receber e abrir o placar. Carli ainda levantou o braço, mas não havia o que reclamar: gol legal.



Defesa do Botafogo deixa Luan livre; Chará estava impedido, mas o Menino Maluquinho não (Foto: Reprodução)


Ciente da necessidade de empatar, Zé lançou-se ao ataque e trocou Bochecha por Brenner. Com o time cansado, o Galo se armou para dar o golpe fatal. Aos 35, ele veio. Após a zaga alvinegra afastar levantamento na área, o baixinho Chará ganhou de Luís Ricardo pelo alto e colocou a bola na frente. O lateral não conseguiu acompanhar o colombiano, que ainda limpou Igor Rabello antes de cruzar para Cazares guardar.



Mais uma imagem do primeiro gol: todos os alvinegros de olho em Galdezani (Foto: Reprodução)


Após o segundo e o terceiro gol, Ricardo Oliveira perdeu duas ótimas chances, novamente oriundas de espaços pelos lados. No último gol, aliás, o erro foi bobo. Moisés foi sair jogando, o incansável Luan o desarmou, Ricardo aproveitou e deixou Tomás Andrade livre para fechar a conta.


Tarde para esquecer no Nilton Santos e mais uma partida para Zé Ricardo e comissão técnica exibirem ao grupo alvinegro como um exemplo do que não fazer na sequência da temporada.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

domingo, 19 de agosto de 2018

Zé Ricardo fala em resultado"duro" e reconhece queda no segundo tempo: "Podiam ter feito até mais"


Botafogo faz bom primeiro tempo, cria chances de gol, mas é dominado pelo Atlético-MG na etapa final: "Enfrentamos uma equipe que sabe sair para o contra-ataque"





Melhores momentos de Botafogo 0 x 3 Atlético-MG, pela 19ª rodada do Brasileirão



O Botafogo chegou à quarta partida consecutiva no Brasileirão sem vencer. São duas derrotas e dois empates nos últimos quatro jogos - dois sob o comando de Zé Ricardo. Neste domingo, o Alvinegro teve chances de marcar contra o Atlético-MG no primeiro tempo, mas foi dominado na segunda etapa, levou três gols e foi goleado pelo clube mineiro. O técnico Zé Ricardo reconheceu a queda no desempenho da equipe nos 45 minutos finais como crucial para a derrota.


- Cada jogo tem a sua história. Acredito que o placar foi duro para a gente, ainda mais depois do que fizemos no primeiro tempo. Tivemos equilíbrio das ações. No segundo tempo, não tem o que esconder, ficamos muito abaixo. Contra uma equipe como essa, erramos. E eles podiam ter feito até mais. Temos que ter calma e teremos dois jogos difíceis. Temos que começar bem o returno.



Zé Ricardo durante a partida contra o Atlético-MG neste domingo (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


Zé Ricardo precisou fazer substituições forçadas, como a de Lindoso, que sentiu a coxa direita aos 25 minutos da segunda etapa. O técnico citou a partida da última quinta-feira, pela Sul-Americana, quando o Botafogo venceu o Nacional-PAR por 2 a 0, como desgastante para a equipe.


- Quinta-feira exigiu bastante, contribui um pouco, tem o desgaste, e isso apareceu no segundo tempo. Os erros aparecem, e a equipe do Atlético aproveitou. Perdemos Renato no intervalo, sentiu incômodo. Gustavo vinha um bom tempo sem jogar, temíamos por ele sentir no fim. Decidimos apostar no ritmo do Rodrigo com uma equipe mais ofensiva, como aconteceu no Paraná.


- Infelizmente, o que aconteceu com Lindoso (a lesão) fez fugir do que pensávamos. Todo atleta brasileiro sofre com o calendário estafante como o daqui, e isso pode colocar os atletas numa condição dessa. Invariavelmente os atletas correm o risco. Sentiu uma pontada, parece que no músculo anterior, agora é aguardar o diagnóstico.


Antes da derrota para o Atlético-MG, o Botafogo empatou com o Paraná fora (1 a 1) e com o Santos em casa (0 a 0), e perdeu para o Internacional também fora (3 a 0). Na próxima rodada, o Alvinegro enfrenta o Palmeiras, na quarta-feira, às 21h, na Arena Palmeiras.


Veja outras declarações de Zé Ricardo:

Segundo tempo

A gente fez um segundo tempo abaixo do que esperava. Atlético, principalmente após a entrada do Luan, ganhou bastante volume. Erros sempre pesam. Enfrentamos uma equipe que sabe sair para o contra-ataque.


Gols do Galo

(No primeiro) Teve o mérito do Luan, que consegue jogar em algumas posições. Não tem crítica pessoal. A gente acabou tomando um gol porque coletivamente errou ali. O atleta foi inteligente e pôde concluir em gol.


No segundo gol, num rebote de escanteio, bobeamos e na sequência saiu o terceiro. Não temos que dar desculpas. Jogamos mal o segundo tempo. Quando se joga mal um tempo inteiro contra um time como o do Atlético, você é punido.


Chegada de Erik


Sempre estamos discutindo nomes. O nome do Erik é um nome que me agrada. É um consenso entre comissão técnica e diretoria.


Segundo turno

Lógico que queremos fazer um returno forte, mas quero tranquilidade, equilíbrio e buscar jogo a jogo pontuar para poder sonhar com coisas boas.


Vaias a Luís Ricardo


Aqui não tem crucificação dos atletas. Quando a gente erra, todos são punidos. Quando um acerta, todos acertam. A visão é bem mais coletiva.


Opção por centroavante

A gente pensa para cada jogo e, através dessa estratégia, buscamos o melhor atleta. Confio muito no Kieza, no Aguirre e no Brenner. Acho que é questão de confiança para começarmos a pontuar e para eles fazerem os gols.


Valencia como extremo ou pelo meio?

No início da carreira do Léo, jogou centralizado, mas ganhou destaques jogando pelo lado. Temos ele, Renato e Marcos Vinícius que fazem essas funções. Utilizamos assim contra o Nacional. Foi bem. Com a suposta lesão do Renato no intervalo, nós não tínhamos muitas alternativas. Preferimos levar ele para dentro e entrar com o Pimpão pelo lado do campo.


Elogios a Bochecha

Gustavo já foi muito bem no título brasileiro sub-20, não jogava há muito tempo. Imaginava que ele não aguentasse muito tempo, resolvi apostar no Rodrigo, que vinha numa sequência. Jogador talentoso. Com sequência, pode evoluir.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro