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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Durcesio Mello toma posse como presidente do Botafogo


Cerimônia é realizada na noite desta segunda-feira em General Severiano



Eleito presidente do Botafogo para o quadriênio 2021/24, Durcesio Mello e o vice geral Vinicius Assumpção tomaram posse na noite desta segunda-feira em sessão solene do Conselho Deliberativo, no salão nobre de General Severiano.



Presidente Durcesio Mello Botafogo — Foto: Emanuelle Ribeiro



VPs definidos

O nova direção já definiu os responsáveis pelas quatro pastas obrigatórias pelo estatuto. No futebol, o próprio Durcesio ficará no comando no primeiro momento. Daniel Junior será o vice-presidente de esportes gerais, Hilário de Gouvêa comandará o remo e Thiago Sallibi ficará à frente do social. Marcelo Barbieri e Vinícius Assumpção (VP geral) ficam a cargo do Jurídico e Financeiro, por enquanto.


Essas são as áreas que terão vice-presidentes garantidos nos quatro anos da gestão Durcesio, por exigência das regras do clube. Nas outras frentes, a promessa da diretoria é contratar profissionais que serão remunerados e 100% dedicados ao dia a dia do Botafogo.


Com base no estatuto do clube, a nova diretoria analisa reduzir o número de vice-presidências. Proposta de fusões ou supressões de pastas será submetida à análise do Conselho Deliberativo em até 30 dias.


O Botafogo começou, também, a caça ao nome que vai liderar o processo de profissionalização do clube. Com a proposta de uma gestão profissional, Durcesio já fechou com uma empresa que terá a missão de achar o novo CEO que comandará General Severiano junto da nova diretoria.


Conselho Deliberativo

Foi escolhida em votação a nova mesa do Conselho Deliberativo do Botafogo, divulgada durante a sessão solene desta segunda-feira. Foram registrados 198 votos.


Presidente: Mauro Sodré.
1° vice-presidente: Marcos Cortesão.
2° vice-presidente: Luís Octávio.
1° secretário: Walter Amaral.
2° secretário: Marcelo Figueira.


Durcesio Mello


Aos 65 anos, Durcesio Mello é formado em engenharia e, hoje, atua como empresário. É sócio-proprietário desde 1994, mas nunca teve cargo no Botafogo, seja estatutário ou remunerado. Estreia a partir desta segunda, logo na principal cadeira de General Severiano.


No último dia 24 de novembro, em pleito com 825 eleitores, Durcesio recebeu 477 votos e foi o escolhido pelos sócios para assumir o Botafogo este ano, com a temporada do futebol ainda em andamento.


+ Veja cinco desafios de Durcesio



Durcesio Mello foi eleito presidente do Botafogo em novembro de 2020 — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Essa não foi a primeira vez que Durcesio tentou assumir a gestão do Botafogo. Em 2014, o empresário foi candidato a vice na chapa de Thiago Alvim, que perdeu a corrida para Carlos Eduardo Pereira. Desde então, o atual presidente se manteve ativo na política interna e chegou a emprestar dinheiro ao clube.


Durcesio tem como vice Vinicius Assumpção, que milita no clube há muito tempo. Aos 57 anos, o novo vice-presidente é sócio do clube desde a juventude, em 1985. Fez parte de torcidas organizadas e chegou a presidir uma delas. Mas, assim como o cabeça da chapa, nunca foi indicado a nenhum cargo. Apenas compôs como conselheiro em gestões anteriores.



Fonte: Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Marcinho, ex-Botafogo, e pai chegam em delegacia para depor no inquérito que apura atropelamento


Jogador é tido como suspeito de dirigir o carro que matou Alexandre Silva de Lima e feriu Maria Cristina José Soares




O lateral-direito Marcinho e o pai do jogador, Sergio Lemos de Oliveira, chegaram por volta de 11h (de Brasília) da manhã desta segunda à 42ª delegacia da Polícia Civil, no Recreio dos Bandeirantes, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, para prestar depoimento. O ex-jogador do Botafogo é suspeito de ter atropelado um casal de professores na madrugada do último dia 30 e não ter prestado socorro.



Marcinho (de branco) ex-Botafogo, e o pai Sergio Lemos de Oliveira (de branco mais ao fundo) chegam à delegacia para depor — Foto: Reprodução / Carlos Trinta, TV Globo


Alexandre Silva de Lima morreu no local e Maria Cristina José Soares foi internada em estado grave no Hospital Lourenço Jorge. Ela foi transferida para o Hospital Vitória, onde se recupera de uma cirurgia realizada no último domingo.


+ Gatito pode sair caso Botafogo seja rebaixado


Advogado que represente Marcinho e o pai, Gabriel Habibi chegou à delegacia no Recreio aproximadamente uma hora antes dos clientes, conversou com policiais e cumprimentou Márcio Albuquerque, advogado das vítimas. Ninguém falou com a imprensa.



Marcinho (de branco), ex-Botafogo, chega na delegacia para depor — Foto: Davi Barros / ge



Os professores atravessavam a Avenida Sernambetiba, na altura do número 17.170 quando foram atingidos pelo carro, modelo Mini Cooper. O veículo está no nome de uma empresa de materiais hospitalares. Sergio Lemos de Oliveira, pai de Marcinho, é sócio dessa empresa e por isso foi intimado a prestar depoimento.


O carro foi encontrado abandonado na Rua Hermes de Lima, no Recreio dos Bandeirantes, a cerca de 600 metros do local do acidente. A polícia realizou uma primeira perícia ali mesmo no local, e o veículo em seguida foi levado pela seguradora para a garagem da casa do pai do jogador.



Fonte: Por Davi Barros — Rio de Janeiro

Lesionado, Gatito se dedica para voltar a jogar, mas pode sair caso Botafogo seja rebaixado


Goleiro tem contrato até o fim de 2021 e está afastado desde o dia 23 de setembro; a reportagem ouviu que o futuro do paraguaio no clube depende da permanência na Série A



Afastado do Botafogo desde o dia 23 de setembro, Gatito Fernández ainda não tem prazo para voltar ao Botafogo. A expectativa era de que o goleiro atuasse antes da virada do ano, mas não foi possível. O paraguaio, em recuperação de edema ósseo no joelho direito, está no processo de transição e empenhado em voltar a jogar, mas ainda sente dores.


Pelo Campeonato Brasileiro, o último jogo de Gatito foi no dia 20 de setembro, o empate em 0 a 0 com o Santos em casa. Três dias depois, ele esteve em campo no também empate sem gols com o Vasco, que classificou o Botafogo às oitavas de final da Copa do Brasil.


Na última entrevista coletiva de 2020, o técnico Eduardo Barroca disse que Gatito ainda está no processo de transição e precisa cumprir mais etapas da recuperação antes de voltar.


- Tem se especulado muito sobre o Gatito, e a realidade é que não existe previsão nenhuma a curto prazo. O Gatito ainda sente dor no joelho, ainda está entregue à transição e é goleiro, então precisa fazer movimentos específicos. Ele está se esforçando, está no clube de manhã e de tarde, querendo estar junto com a gente e ajudar, é um jogador comprometido, mas não está 100%.


Gatito esteve afastado dos gramados no momento mais crítico do Botafogo. Com apenas oito jogos no Brasileirão, o goleiro viu de longe a situação do time se agravar no campeonato com a luta pela permanência na Série A.



Gatito trabalha para voltar a jogar pelo Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Incômodo nos bastidores

Depois do jogo com o Vasco, o goleiro ainda teve uma última participação antes da lesão no joelho direito se agravar, mas pela seleção paraguaia. Convocado para os jogos contra Peru e Venezuela, pelas eliminatórias da Copa, Gatito jogou no dia 8 de outubro, contra os peruanos. Na ocasião, o ge apurou que o atleta reclamou de dores no intervalo e foi medicado para terminar a partida.


A situação causou desconforto no departamento médico do Botafogo, que ainda não havia liberado Gatito para atividades de impacto e enviou um relatório ao médico da seleção do Paraguai sobre a lesão pedindo que o goleiro fosse cortado da relação de convocados antes mesmo da partida contra o Peru. O documento foi acompanhado com as imagens mostrando o edema ósseo.


Com o joelho sobrecarregado, o goleiro não participou do segundo jogo do Paraguai, no dia 13 de outubro, contra a Venezuela. Por ter pulado algumas etapas da recuperação, acredita-se que a lesão tenha se agravado.


A lesão de Gatito abriu espaço para Diego Cavalieri, que tem 24 jogos na temporada, um a mais que o paraguaio. O bom ano do veterano de 38 anos fez o Botafogo estender seu vínculo até o fim de 2021, com aumento salarial. O contrato de Cavalieri se encerraria no fim de dezembro passado.



Último jogo de Gatito Fernández pelo Botafogo foi contra o Vasco, pela quarta fase da Copa do Brasil — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Futuro de Gatito no Botafogo


Ao longo de 2020, surgiram conversas de que Gatito poderia deixar o clube neste ano e de que seus empresários estariam procurando outras possibilidades para o goleiro em 2021. Nenhuma proposta chegou ao Botafogo, e o paraguaio não indicou intenção de deixar o time.


Por outro lado, a reportagem ouviu que o futuro de Gatito no Botafogo depende da permanência na Série A. Caso o time seja rebaixado, dificilmente o goleiro continuaria no clube.


Em 2019, o ge trouxe que o goleiro estava incomodado por falta de diálogo para discutir plano de carreira ou valorização. O paraguaio de 32 anos tem contrato até 30 de dezembro de 2021, mas esperava um contato do clube para um projeto de longo prazo.


O Botafogo diz que uma possível extensão do contrato só vai ser negociada no ano que vem. Pela situação complicada do clube, dentro e fora de campo, esse não é o momento de negociar com Gatito ou outros jogadores que ainda têm contrato a cumprir.



Fonte: Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Botafogo tenta aparar as arestas de olho no seu 'retorno' no Brasileiro


Em dia de posse oficial do presidente Durcesio Mello, comandados de Eduardo Barroca lidam com sucessão de desafios para dar ao Alvinegro o poder de reação esperado



Eduardo Barroca tem sua ideia de jogo, mas esbarra em obstáculos da má fase do elenco (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


O desejo de refletir o gosto de recomeço marca o Botafogo nesta segunda-feira. Enquanto Durcesio Mello é empossado oficialmente como novo mandatário do clube, o técnico Eduardo Barroca tenta aparar as arestas para que o Alvinegro supere a desafiadora reta final do Brasileiro-2020.


Em seus primeiros jogos pelo clube, o comandante testou bastante o elenco até se aproximar da "espinha dorsal" que considera ideal. José Welison seguiu como primeiro volante, enquanto Caio Alexandre tem a missão de ser como um dos responsáveis por fazer a transição com o meio de campo.

Mais à frente, Pedro Raul se consolidou ainda mais como titular absoluto em um ataque que pena com a dificuldade de criação. Afinal, ainda há o que corrigir para tirar o Botafogo da penúltima colocação no Brasileirão.

Os laterais vêm deixando espaços com frequência e o setor defensivo, que teve um começo de competição promissor, passa por oscilações.

Diante disto, as atenções se voltam para Bruno Nazário, que teve bons momentos com a camisa alvinegra no ano passado e se mostrou uma alternativa viável como camisa 10. Enquanto isto, Warley, Éber Bessa e Cícero buscam ir além de lampejos e, na frente, Rhuan visa melhorar sua qualidade.

Sem Keisuke Honda, os holofotes também se voltam para outro jogador badalado. Salomon Kalou, que não engatou uma boa sequência de partidas com a camisa alvinegra, tem a chance de honrar o posto de astro e se tornar uma das referências para mobilizar o elenco do Botafogo.

Diante de um 2021 que se mostra preocupante, o Alvinegro tem muito para ajustar. E, em especial, corresponder já no duelo com o Athletico-PR, nesta quarta-feira, às 19h15, no Nilton Santos.


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Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)