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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Escalação do Botafogo: Victor Sá deve ser titular contra São Paulo



Atacante é o mais cotado para entrar no lugar do suspenso Jeffinho




O Botafogo terá ao menos uma novidade para o jogo com o São Paulo, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Morumbi. Luís Castro não poderá contar com Jeffinho, suspenso, e o mais provável é que Victor Sá entre no lugar da revelação do Bota na temporada.


Ainda há dúvida sobre quem será o titular na lateral direita. Rafael completou um jogo inteiro pelo time do coração em campo pela primeira vez. Mas o argentino Renzo Saravia disputa a posição com o camisa 7.


Provável escalação do Botafogo

Gatito; Rafael (Saravia), Adryelson, Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Gabriel Pires e Eduardo; Júnior Santos, Victor Sá e Tiquinho Soares.


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Victor Sá deve voltar a ser titular do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



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A ausência de Jeffinho é a única certeza de mudança para o time titular do técnico português. Também há a possibilidade de ele mexer no meio de campo, já que Lucas Fernandes parece próximo de poder retornar, mas a tendência é que ele comece no banco de reservas já que está há um tempo sem jogar.


O Botafogo enfrenta o São Paulo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Morumbi, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois times têm 40 pontos e ocupam a nona e 10ª colocação, respectivamente, mas o Bota está na frente pelo número de vitórias. A equipe paulista tem um jogo a menos na competição. Ambas equipes estão dois pontos atrás do América-MG, que fecha o G-8 do Brasileirão.


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Thayuan Leiras comenta vitória do Botafogo sobre o Avaí (https://ge.globo.com/video/thayuan-leiras-comenta-vitoria-do-botafogo-sobre-o-avai-11007449.ghtml)


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo embala, vive momento distinto do primeiro turno e mantém vivo sonho da Libertadores



Diante do Avaí, que o colocou no Z4 em junho e gerou a invasão ao CT, Alvinegro mostra poder de reação. Espinha dorsal ganha cada vez mais entrosamento e sintonia em campo






O Botafogo reencontrou nesta quinta um adversário que causou uma verdadeira turbulência em seu elenco no primeiro turno. Em junho, o Alvinegro havia perdido, no Nilton Santos, para o Avaí, algo que gerou protestos e invasão ao Centro de Treinamento Espaço Lonier. Quatro meses depois, o Glorioso vive um momento distinto e, embalado, mantém vivo o sonho da Libertadores.




Botafogo mostra força e sonha com voos altos (Vítor Silva/Botafogo)

Naquela ocasião, a derrota colocou os comandados de Luís Castro no Z4. Desta vez, com um grupo reforçado, a equipe carioca entrou em campo e desde o primeiro minuto incomodou. Contudo, o que o time não contava era que Júnior Santos daria um carrinho imprudente na área e tocaria com a mão na bola.

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O árbitro consultou o VAR e assinalou a infração para a revolta da torcida. Bissoli, artilheiro do Leão da Ilha, cobrou com categoria e abriu o placar. A partir disso, o Alvinegro tentou empatar ainda no primeiro tempo, mas faltou intensidade e um jogo mais vertical com mais aproximação entre os jogadores.


Peças novas e mudança de comportamento


No vestiário, Luís Castro não só mudou peças, como mexeu com os brios de seus jogadores. A bronca relatada por Tiquinho surtiu efeito. As entradas de Jacob Montes e Víctor Sá foram certeiras, e o norte-americano iniciou bem a sua passagem pelo clube de General Severiano - ganhando elogios do comandante.

Na volta do intervalo, o que se viu em campo foi um Botafogo totalmente diferente. Com mais volume, começou a controlar o adversário e mostrar que, a qualquer momento, construiria mais um triunfo fora de casa. Destaque para a dupla Cuesta e Marçal, que fez muita falta diante do líder Palmeiras e deu segurança defensiva e apoio no ataque.
 

ATUAÇÕES: Marçal, Jeffinho e Tiquinho se destacam na vitória do Botafogo na Ressacada


E foi justamente por esses jogadores que o Alvinegro chegou ao empate. O lateral-esquerdo cobrou uma falta, na medida, para o argentino escorar e e soltar o grito de gol. O caminho da vitória era justamente pelo alto e com dez minutos, Cuesta apareceu bem de novo, e no rebote, Tiquinho emendou para o fundo da meta de Vladimir.

Naquele momento, a partida estava controlada e faltava ao Botafogo sacramentar o triunfo. Foi então que Eduardo fez fila em uma linda jogada e tocou para Jeffinho estufar a rede e correr para o abraço. Faltou concentração e capricho ao jovem atacante, que isolou por cima.


Momento decisivo e um sonho mais próximo

Esses detalhes servirão de experiência para uma equipe em formação, mas que começa a adquirir uma espinha dorsal. Faltava ao Glorioso formar um time competitivo com as peças que tem nas mãos. E as chegadas dos reforços na segunda janela de transferência deram ânimo e mais qualidade.


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No domingo, este elenco terá um teste de fogo. O duelo contra o São Paulo, no Morumbi, será essencial para as pretensões do Botafogo neste campeonato. Restam oito rodadas, mas a proximidade do G8, que antes era utópico, se transformou em realidade. Garantir a vaga na Libertadores logo no primeiro ano de SAF coroaria todos os esforços para que o projeto traga um futuro glorioso.


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Análise: Botafogo encaixa no segundo tempo, e vitória sobre o Avaí tem dedo de Castro



Treinador mexeu o time no intervalo e mostrou ter aumentado repertório ofensivo do time




Foi praticamente como se o jogo tivesse apenas 45 minutos para o Botafogo: a vitória sobre o Avaí, na Ressacada, por 2 a 1, passou diretamente pelo desempenho carioca, que destoou completamente do primeiro para o segundo tempo. Depois de um início apático e desencaixado, o time de Luís Castro achou o caminho da área adversária e construiu uma consistente virada, determinante para as ambições do time no campeonato.


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Além de ter saído atrás no placar bem cedo - Bissoli converteu pênalti aos X de jogo -, o Botafogo não conseguia apresentar em campo as característica exaltadas por Castro. O time do português teve dificuldades para se organizar como um todo.





Jogadores do Botafogo comemoram gol diante do Avaí — Foto: R.Pierre/AGIF



A começar pela escalação, que teve as lógicas voltas de Víctor Cuesta e Marçal, ambos cumpriram suspensão na rodada passada - e fizeram bastante falta, visto que Hugo e Kanu sofreram no setor. Do lado oposto, Rafael jogou pela direita.


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E foi do lado destro que pintaram as maiores preocupações alvinegras no primeiro tempo. Voltando de uma nova lesão - uma fratura na face há cerca de um mês -, Rafael teve de chamar reforço para ajudá-lo a fechar o lado canhoto alvinegro.


Assim, durante o primeiro tempo, Lisca parecia ter controle da situação. Deixava a bola correr pelo lado direito de ataque carioca, onde o Botafogo visivelmente tinha dificuldades para se organizar. Quando era atacado, principalmente, era Júnior Santos quem trabalhava mais. Em uma dessas ocasiões, o atacante acabou cometendo pênalti.





O Botafogo saiu em desvantagem e não conseguiu mais se encontrar no primeiro tempo. No intervalo, duas mudanças de Castro já surtiram efeitos imediatos. Júnior Santos, que não vinha bem, foi sacado, assim como Gabriel Pires. No lugar da dupla, Jacob Montes fez sua estreia, e Víctor Sá ingressou pela direita.


As mudanças destravaram o Botafogo.O time ficou mais móvel e cresceu pela esquerda. Jeffinho, apático na rodada passada, voltou a brilhar com dribles insinuantes, velocidade e chutes de longe. O jovem atacante ainda depende muito da produção pela esquerda alvinegra, comandada, principalmente, por Marçal.


E foi dos pés do lateral-esquerdo que surgiram os o gols alvinegros. No primeiro, Marçal cobrou falta perfeita, na cabeça de Víctor Cuesta, que abriu o placar.



“É o Botafogo de visitante e Regatas!˜, comemora Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/e-o-botafogo-de-visitante-e-regatas-comemora-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11005539.ghtml)


No segundo, ele colocou na área o escanteio que findou com outro arremate forte de Tiquinho Soares, no fundo do gol adversário. Com a vantagem no placar, o Botafogo seguiu em cima e continuou oferecendo perigo.


Variação tática

Uma movimentação chamou a atenção no segundo tempo: por oras, era Tiquinho quem aparecia aberto pela ponta, enquanto Jeffinho centralizava. O troca-troca entre os dois aumentou o repertório ofensivo alvinegro.


Tiquinho atraía a marcação, enquanto Jeffinho ganhava ainda mais liberdade para infiltrar no meio. Entre uma dessas movimentações, o jovem perdeu a chance que poderia sacramentar a vitória alvinegra, aos 18 minutos do segundo tempo.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro