Páginas

domingo, 30 de novembro de 2014

Jogadores lamentam o rebaixamento do Bota e pedem desculpas à torcida



André Bahia, Gabriel e Régis encaram as perguntas da imprensa após a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro e evitam dar desculpas para justificar a degola






Os resultados dos jogos de sábado ajudaram o Botafogo a chegar vivo a Santos, mas o time vai voltar ao Rio de janeiro rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A derrota por 2 a 0 para o Santos na Vila Belmiro (veja os melhores momentos no vídeo acima) sacramentou a iminente degola com uma rodada de antecedência após um jogo que representou o que foi a campanha do time de Vagner Mancini: fragilidade defensiva, pouco poder de reação e descontrole emocional representado pela discussão entre Andreazzi e Dankler em campo.

Ao término da partida, os jogadores se uniram no momento de dor. E na saída de campo, alguns não fugiram da imprensa e encararam as perguntas. Caso de Régis, um dos últimos atletas a chegarem ao clube na temporada. Questionado se o Alvinegro mereceu o rebaixamento pela pífia campanha, o lateral-direito evitou falar em mérito, lembrou os problemas extra-campo enfrentados pelo elenco e pediu desculpas aos torcedores.

Não diria que mereceu porque fomos de uma hombridade incrível. Situações que o clube passou, como contusão, salário atrasado, dispensa de jogadores, que pesaram para a queda. Mas nada justifica. Isso não entra em campo. O que nos resta é pedir desculpas ao nosso torcedor. Já passei por essa situação e meu sentimento é o pior possível"

Régis, lateral-direito do Botafogo

- Não diria que mereceu porque fomos de uma hombridade incrível. Situações que o clube passou, como contusão, salário atrasado, dispensa de jogadores, que pesaram para a queda. Mas nada justifica. Isso não entra em campo. O que nos resta é pedir desculpas ao nosso torcedor. Eles, nossos familiares, nós jogadores, todos não merecem isso. Já passei por essa situação e meu sentimento é o pior possível - lamentou.

André Bahia fez coro ao companheiro. O zagueiro, que experimentou a sensação de ser herói nas oitavas de final da Copa do Brasil, agora vive o sentimento inverso. Procurando palavras, ele destacou a atitude dos jogadores e lembrou que o clube teve várias oportunidades para sair da zona de rebaixamento, mas não conseguiu.

- Hoje foi mais uma chance dentre várias que tivemos. Tudo o que eu disser aqui agora nada vai voltar o Botafogo para a Série A. Empenho, luta e profissionalismo dos jogadores houve durante o ano. Não tem muito o que falar.

Gabriel deixou o campo da Vila Belmiro chorando e amparado pelos companheiros (Foto: Michel Filho / Agência o Globo)

Matematicamente rebaixado agora, o Botafogo vai cumprir tabela na última rodada do Brasileiro contra o Atlético-MG, no Mané Garrincha, em Brasília. Para Gabriel, que deixou o campo aos prantos, o time precisa terminar a competição com dignidade e analisar os erros para não repeti-los no ano que vem.

- A gente que está um tempo no clube, sente mais que alguns, é normal. Quem está desde o começo do ano sabe que a gente não queria deixar o Botafogo cair. Falta mais um jogo, vamos terminar como homens. Tem que ver o que fez errado nesse ano para corrigir os problemas.

O jogo contra o Atlético-MG está previsto para o próximo domingo, às 17h (de Brasília). Porém, como os dois times não buscam mais nada no campeonato, a partida pode ser antecipado pela CBF para o sábado.

Por GloboEsporte.comSantos, SP

Apagou: Santos vence e rebaixa o Botafogo com dois gols de Damião


Com futebol inofensivo, Alvinegro carioca chega à 22ª derrota ao longo de todo o Campeonato Brasileiro e vai disputar a Série B pela segunda vez



momento decisivo

2 min
Leandro Damião saiu da reserva para abrir o placar no segundo tempo. O atacante do Santos dominou, girou, gingou e fez um bonito gol para desespero dos botafoguenses.

nome do jogo

L. Damião
Se o ataque santista mostrava certa preguiça e displicência a cada contra-ataque, Damião entrou cheio de vontade. Além dos dois gols, correu bastante e deu trabalho aos botafoguenses.

não tem culpa

Jefferson
Como virou rotina neste Campeonato Brasileiro, o goleiro teve muito trabalho, fez grandes defesas, contou com a sorte em algumas bolas, mas não conseguiu fazer milagres.


Aconteceu de novo com o Botafogo. Os resultados de sábado até ajudaram, mas com as próprias pernas o alvinegro não conseguiu se manter na elite do futebol brasileiro. No clássico que em outros tempos era símbolo da era de ouro do futebol brasileiro - dos dias mais gloriosos do alvinegro carioca -, o time de Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho, Gérson e de tantos craques, caiu pela segunda vez para a Série B do futebol brasileiro. O time que mais perdeu no campeonato chegou à 22ª derrota em 37 jogos e deu adeus à Primeira Divisão. O Santos, de férias, venceu a partida por 2 a 0 - gols de Leandro Damião, aos dois e aos 44 minutos do segundo tempo - na Vila Belmiro.

Foi a queda anunciada de um clube que vinha em frangalhos desde o início da temporada, no fim da gestão Maurício Assumpção, que saiu da presidência esta semana. Carlos Eduardo Pereira assume o clube na Série B e com a responsabilidade de reestruturar desde as finanças até montar um time, já que mais de 10 atletas estão em fim de contrato.

As modificações ao longo do ano foram muitas. Do time que perdeu para o Santos neste domingo, apenas Jefferson e Gabriel estavam em campo na estreia no Brasileiro. Um time todo modificado - seja por negociações ou vontades presidenciais -, com garotos que fazem suas primeiras partidas pelo Botafogo e um técnico que já tentou de tudo um pouco não foram capazes de ameaçar o Santos no alçapão da Vila.

O discurso de Jefferson, na saída para o intervalo, mostrava que a queda estava a caminho:

- Estamos muito devagar. Parece que eles estão lutando por título, Libertadores... - disse, entre o desânimo e o nervosismo, o goleiro.

No jogo da vida para o Botafogo, o time de Vagner Mancini parecia quase morto desde o início. Com menos de um minuto quase sofreu gol no primeiro dos 18 passes errados do time no primeiro tempo. Robinho arriscou de longe e a bola passou à direita do gol de Jefferson, que estava praticamente batido no lance.

O goleiro do Botafogo e da seleção brasileira ainda teria um pouco de sorte e trabalharia bem mais. Aos nove minutos, David Braz perdeu um gol fácil na cara de Jefferson. Pouco depois, após linda caneta de Robinho em Dankler, o goleiro botafoguense encaixou chute colocado do atacante santista. No fim do primeiro tempo, Andreazzi afastou mal e Gabriel cabeceou na trave. Jefferson, que não podia fazer nada, apenas olhou.

Mas Dankler não. Com o dedo em riste, ele foi para cima do jovem meia do Botafogo, que reagiu empurrando o zagueiro. A turma do deixa disso logo evitou uma briga que poderia render duas expulsões e piorar ainda mais as coisas.

O mesmo Dankler, que por pouco não brigou com o companheiro de equipe, dançou de vez quando Leandro Damião, que entrou para o segundo tempo, o driblou duas vezes dentro da área. O atacante do alvinegro praiano bateu no cantinho, sem chance para Jefferson: 1 a 0 para o Santos aos dois minutos da etapa final.

Vagner Mancini havia feito todas as substituições permitidas até os 11 minutos de segundo tempo. Entraram Murilo, Gegê e Maikon para que o Botafogo ameaçasse um pouco mais o Santos. E nada mudou. Quem continuou trabalhando mesmo foi Jefferson. Até os 30 minutos, os santistas perderam, pelo menos, três chances. Numa delas, o ex-botafoguense Renato, de cabeça, obrigou Jefferson a fazer mais uma grande defesa.

Sem força, o Botafogo era praticamente inofensivo. André Bahia e Gegê tentaram, mas sem ameaçar Aranha. No contra-ataque, o Botafogo escapava de levar gol graças a uma certa displicência santista. Mas Damião tinha vontade. O atacante, reserva durante quase todo o Brasileiro, tentou duas vezes até encher o pé e mandar de vez o Botafogo para a Segunda Divisão. Era um triste, mas previsível desfecho para o Alvinegro carioca.

Por GLOBOESPORTE.COMSantos, SP

Novo presidente do Botafogo diz que Seedorf foi 'contratação capenga'



Em entrevista ao GLOBO, Carlos Eduardo Pereira fala sobre desafios de seu mandato: 'Agora virei vidraça'


O novo presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, diz que agora 'virou vidraça' - Marcos Tristao / Agência O Globo

Novo presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira surpreendeu o clube ao derrotar o grupo de Montenegro na última terça-feira. Empossado, é hora de abrir diálogo com a oposição e rever métodos de Maurício Assumpção, seu antecessor. Festejado por muitos, Seedorf é visto como símbolo de riscos desnecessários.

O senhor foi eleito por 442 votos. É uma meta que o colégio eleitoral seja maior?

Eu espero sinceramente que sim. Nós queremos mudar a tabela de contribuições para permitir que as pessoas possam se integrar ao clube já através do sócio-contribuinte, uma vez que o sócio-torcedor é proibido pelo clube de votar, o que demanda uma mudança estatutária.

Em 2008, o senhor apoiou a candidatura de Maurício Assumpção. Logo depois, afastou-se dele. Se arrepende de tê-lo apoiado?

As ideias que trouxeram o Maurício para o clube no final de 2008 eram boas e positivas. Depois que o barco começou a sinalizar que o rumo era outro, ficou complicado mantermos o apoio a ele. Tanto é que a coisa seguiu piorando e, em 2011, montamos uma candidatura de oposição, já prevendo as dificuldades que teríamos.

O senhor venceu o grupo apoiado por Montenegro, que dominou as eleições no clube nos últimos 20 anos. Com o fim da eleição, ele vai participar da gestão?

Ele gosta muito de participar de eleição (risos). O Carlos Augusto (Montenegro) é um grande benemérito. No retorno para General Severiano, teve uma participação fundamental, é uma pessoa de grande prestígio. Vencida a eleição, você está ligado às ideias do seu grupo político, mas tem que agir de forma institucional. O Botafogo não pode romper com as pessoas por que democraticamente elas se agruparam de determinada maneira na eleição.

Já conversou com ele?

Liguei no dia seguinte. Mandei um abraço. Fui vice-geral dele, de quem tenho amizade pessoal. Politicamente, estivemos de lados opostos, mas nada que impeça o diálogo. Ele não vai saber fazer oposição porque não é muito o jeito dele. Posso até dar umas dicas de como fazer oposição (risos), mas acho que não vai ser o tom. Se for, vai ser uma oposição construtiva e nós vamos estar prontos para ouvir.

Carlos Alberto Torres será o “ministro do futebol". O que isso significa?

O Carlos Alberto vai nos ajudar em vários projetos em 2015. Ele tem muita credibilidade e conhecimento no futebol. Vai nos ajudar na captação de novos negócios. Queremos renovar com a Guaraviton, mas estamos pensando em alternativas caso não seja interesse deles e também estamos vendo alternativas para o fornecedor de material esportivo. De alguma maneira, O Carlos Alberto vai nos ajudar em todo esse processo.

O Torres tem um perfil combativo, assim com o Mantuano, seu grupo político...

E eu também tenho esse perfil combativo.

Como tantas pessoas com este perfil vão trabalhar juntas no futebol?

Exatamente por que a gente tem consciência dessa combatividade é que eu estou procurando rodar abaixo do limite. Para termos sempre uma margem de segurança. O Carlos Augusto (Montenegro) fez uma colocação que, a partir de agora, eu deixo de ser pedra e viro vidraça. É óbvio que essa é a realidade. Temos que ter cautela nas atitudes, equilíbrio. Aquele meu gesto com os quatro atletas afastados (quando pediu a reintegração) teve uma simbologia. Eu sabia que era uma possibilidade muito remota, mas indicava aos atletas que saíram que o Botafogo não é um clube hostil. Foi uma atitude exclusiva da pessoa que ocupava a presidência. E também para dissociar nossa gestão da passada. Além de mostrar que esta é uma gestão de diálogo. Eu não gosto dessas medidas intempestivas. O Botafogo já esgotou sua cota de estresse em 2014 e avançou na de 2015. Evitar problemas maiores: esse vai ser nosso principal desafio e objetivo.

A contratação de Seedorf foi um erro?

A contratação dele foi capenga porque trouxe um grande ídolo, mas não trouxe patrocínios, nenhuma sustentação financeira. Foi um encargo elevado e praticamente todo do clube. Foi positivo para a imagem do clube? Muito. Traduziu-se em conquistas? Tenho muitas dúvidas. Você assumir um risco tão elevado num clube já debilitado é discutível. Viveu-se um momento de deslumbramento e esse dinheiro hoje está fazendo muita falta.

Não é algo semelhante com a situação do Jefferson, que tem um alto salário?

Não. O Jefferson é um atleta que está no clube. Tem contrato em vigor com o clube e vem crescendo na atuação dentro do Botafogo. Ele já é um ídolo, é muito mais jovem, tem perspectiva de carreira, é titular da seleção brasileira. Eu vejo o Jefferson em uma situação totalmente diferente.

Um dos membros da sua chapa, Bernardo Santoro, escreveu um texto que fez sucesso na internet em que colocava em xeque a existência do Botafogo. O clube está com sua vida em risco?

O Bernardo é um dos grandes colaboradores que temos. É uma pessoa com muita experiência na política e fez esse trabalho contando com dados que chegavam. A gente quer esmiuçar mais a situação. É claro que a dívida gigantesca é um complicador. Na parte fiscal e trabalhista, se você não conseguiu chegar num equacionamento, nenhuma empresa sobrevive com 100% de suas receitas bloqueadas. O que acontece com a Justiça do Trabalho é que um juiz manda bloquear 30%, outro juiz mais 30%. Aparece outro juiz e bloqueia mais 30%. No final, você está com 90% bloqueado. Nosso jurídico está estudando uma forma de proteção. Vão bloquear 30% da receitas? Legal! O resto precisa rodar para o clube funcionar. A gente chegou em um ponto em que, com receitas bloqueadas, como você vai montar um plantel, assinar com um executivo, um treinador e um atleta? Vai esperar que o sindicato desbloqueie parte do seu dinheiro, como agora?

Como interromper isso?

Vamos pedir uma carência para investidores e empresas financeiras. Não chega a ser uma moratória, mas é uma ampla renegociação porque, em 2015, o dinheiro que deve estar disponível é muito pouco, talvez metade do orçamento (anual). Para disputar um Carioca, Copa do Brasil e Brasileiro, a expectativa é que o Engenhão venha criar novas receitas e nos dê um outro fôlego. Tem muita coisa aparecendo, muita coisa nebulosa, compromissos passados para terceiros. A gente leva sustos a cada momento.

O prefeito Eduardo Paes já sinalizou com a volta do Engenhão para o Carioca?

Essa é a expectativa. A partir daí, vamos operar o programa de sócio-torcedor. Talvez nosso estádio não esteja a plena capacidade, mas a gente precisa de um campo para jogar o Carioca. Hoje, as opções são muito limitadas.

Já esclareceram a dívida de cerca de R$ 24 milhões com a Odebrecht, administradora do Maracanã?

Ainda não. O jurídico está levantando isso e algumas coisas não estamos nem encontrando os contratos.

Durante a campanha, o senhor falou sobre a possibilidade de discutir no clube a presença de um grande investidor. Seria um dono do Botafogo?

Não. O Botafogo sempre pertencerá a seus sócios. Seria uma alternativa a ter o debate aprofundado caso todas as outras alternativas mais convencionais não venham a surtir efeito, mas sempre preservando que o Botafogo seja conduzido por seus sócios. O que a gente espera facilitar é adotar políticas de transparência e credibilidade. A hora em que você tiver uma contabilidade estruturada, auditoria externa efetiva e reconhecida internacionalmente e caminhos para o dinheiro entrar e sair do clube, coisa que hoje não existe, você tem como dialogar com parceiros.

É um modelo diferente do atual, em que se pede dinheiro para botafoguenses milionários?

Sim. Esse modelo se esgotou. Não dá mais. A capacidade de endividamento do clube estourou completamente. Pontualmente, por um prazo curto, pode acontecer, mas se a gente não conseguir desbloquear e movimentar as contas, nem isso.

E a promessa de criar um centro de treinamento integrado para a base e o time profissional?

É outra coisa que o Carlos Alberto vai poder nos ajudar. O nosso vice de finanças, Álvaro Antunes, que é construtor — mas não usará a empresa dele para construir o CT —, está desenvolvendo o projeto. São de oito a dez campos, com alojamento para concentração. Precisamos localizar o terreno e vamos oferecer este projeto ao mercado. O Botafogo tem o knowhow, já tem os atletas e a possibilidade da disputa dos campeonatos. O investidor estudaria uma forma de fazer o aporte e participar dos resultados.

POR EDUARDO ZOBARAN

Na UTI, Bota encara o Santos na Vila e busca vitória para não ser rebaixado



Derrotas de Palmeiras e Vitória no sábado dão sobrevida ao time carioca, que precisa dos três pontos contra o Peixe para chegar na última rodada ainda com chances




Os resultados do sábado, as derrotas de Palmeiras e Vitória, deram sobrevida ao Botafogo, que entra em campo neste domingo, às 17h, para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro, ainda com chances matemáticas de se livrar do rebaixamento. Para chegar na última rodada ainda na briga, no entanto, precisa interromper a série de cinco derrotas seguidas e bater o Peixe. Outro resultado significará a ida para a Série B.

O Bota é o penúltimo colocado com apenas 33 pontos, e neste domingo terá mais uma vez uma equipe bastante modificada em campo. Do time que perdeu para o Santos por 5 a 0 no Pacaembu, pela Copa do Brasil, apenas três jogadores devem iniciar a partida: Dankler, Gabriel e Yuri Mamute.

O Peixe não tem mais objetivos no Campeonato Brasileiro, mesmo assim quer reencontrar o caminho das vitórias. A equipe comandada pelo técnico Enderson Moreira não conquista um resultado positivo há nove jogos, e isso tem incomodado os jogadores. Neste período, os santistas foram eliminados da Copa do Brasil e perderam as chances de chegar à Libertadores pelo Brasileirão. O Santos tem 47 pontos e está em 11º na tabela de classificação da competição.

O Premiere transmite o jogo para todo o país. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos, a partir das 16h (de Brasília).




Santos: o atacante Robinho e o volante Arouca são dúvidas para o confronto por causa de dores musculares, mas não estão lesionados. Por isso, o técnico Enderson Moreira vai utilizar Renato no meio e Leandro Damião no ataque. O Santos deve ir a campo com: Aranha; Daniel Guedes, Edu Dracena, David Braz e Caju; Alison, Renato e Lucas Lima; Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabriel.

Botafogo: o técnico Vagner Mancini fará alterações em relação ao time que perdeu para Chapecoense na última rodada. Marcelo Mattos, suspenso, dá lugar a Airton, que retorna de suspensão. A única dúvida é no meio de campo. Bolatti e Andreazzi disputam uma vaga, e o jovem tem mais chances de iniciar a partida. O Glorioso deve atuar com Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior Cesar; Airton, Gabriel, Andreazzi e Ronny; Mamute e Bruno Corrêa.



Santos: Geuvânio, com uma fibrose na coxa esquerda, e Rildo, com uma lesão na coxa direita, são os únicos desfalques do Santos.

Botafogo: Marcelo Mattos está suspenso. Carlos Alberto, Ramírez, Wallyson, Rogério, Rodrigo Souto, Daniel e Ferreyra estão no departamento médico.




Santos: Alison, Cicinho, Jubal, Lucas Lima, Mena, Neto e Vladimir.

Botafogo: Airton, Andreazzi, Gabriel, Jefferson, Junior Cesar, Rodrigo Souto e Rogério.







Por GloboEsporte.comSantos, SP

sábado, 29 de novembro de 2014

Com presença do novo presidente, Bota se prepara para duelo com Peixe


Sem Jobson, Vagner Mancini dá ênfase às bolas paradas. Carlos Eduardo Pereira, novo mandatário, se apresenta ao elenco alvinegro



Neste sábado, no Engenhão, o último treino do Botafogo antes do duelo com o Santos, domingo, na Vila Belmiro, foi marcado pela exaustiva prática de bolas paradas. O técnico Vagner Mancini repetiu exaustivamente tanto as cobranças ofensivas quanto defensivas. Ronny e Régis foram os principais responsáveis.

O volante Bolatti, poupado na sexta-feira, treinou normalmente. A tendência, no entanto, é de que ele fique no banco de reservas e o jovem Andreazzi seja o titular. O Bota deve encarar o Santos com Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior Cesar; Airton, Gabriel, Andreazzi e Ronny; Yuri Mamute e Bruno Corrêa. O atacante Jobson, com dores na coxa, não treinou e não deve fazer parte da delegação. Os jogadores ainda disputaram um recreativo no fim.

Botafogo treinou jogadas de bola parada neste sábado (Foto: Fred Huber)
Presidente eleito do Bota, Carlos Eduardo Pereira acompanhou a segunda metade do treino. Ao chegar, cumprimentou funcionários e conversou muito com novos integrantes da diretoria, como o vice de futebol Antonio Carlos Mantuano. O mandatário se apresentou ao elenco antes de o time seguir viagem para São Paulo.

O jogo contra o Santos será neste domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, e corre o risco de já entrar em campo rebaixado. Para que isto não ocorra, o Palmeiras não pode pontuar na partida contra o Internacional, no Beira Rio, e o Flamengo não pode perder para o Vitória, em Manaus. O Bota é o penúltimo colocado do Brasileiro com 33 pontos.

Por Fred HuberRio de Janeiro

Mancini avalia peso de dívidas e deixa seu futuro em aberto no Botafogo


A duas rodadas do fim do Brasileiro, técnico acredita que falta de pagamento é a principal causa da situação crítica do time, que corre sério risco de rebaixamento




Mancini: falta de grana foi o principal problema do Botafogo
durante o Campeonato Brasileiro (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Sob o alto risco de rebaixamento, o Botafogo chega à penúltima rodada do Campeonato Brasileiro com a marca de uma temporada recheada de problemas. Polêmicas com a diretoria, dificuldade financeira e jogos fora de casa, para ter mais receita, foram alguns dos fatores extra campo que colaboraram para que o clube chegasse na atual situação.

À frente do grupo e desdobrando-se para lidar com todas as crises que afetaram seu elenco, o "bombeiro" Vagner Mancini, questionado sobre os jogos longe do Rio como fator prejudicial, colocou na balança a questão que mais abalou sua equipe. Na última rodada do Brasileiro, contra o Atlético-MG, a partida será disputada no Mané Garrincha, em Brasília.

- Acho que a falta de pagamento foi o que mais pesou. Tivemos que consertar muitas coisas. Isso fez com que perdêssemos vários jogadores, quase um time inteiro. Tem um peso. Houve um desgaste grande com a diretoria. Mas não me sinto confiante em dizer que nossas dificuldades aumentaram diante dessa necessidade de jogar fora do Rio – ponderou o treinador.

Assim como o goleiro Jefferson, o técnico parece ter caído nas graças da torcida alvinegra. Segundo o treinador, que não tem registro de vaias direcionadas a ele em jogos passados, o torcedor entendeu o que estava ao seu alcance.

Eu tinha dito antes da eleição que seria interessante ficar, mas agora não me sinto no direito de falar. Parece que estou forçando uma situação. A diretoria tem que ter total liberdade para tomar suas decisões. Tem que ser uma decisão depois dessas duas rodadas"

Vagner Mancini, técnico do Botafogo

O interesse de Mancini em sua permanência no Botafogo, independentemente de rebaixamento ou sobrevivência na Série A, foi revelado pelo técnico antes das eleições. Porém, o discurso adotado após a definição da nova diretoria é mais cauteloso.

- Eu tinha dito antes da eleição que seria interessante ficar, mas agora não me sinto no direito de falar. Parece que estou forçando uma situação. A diretoria tem que ter total liberdade para tomar suas decisões. Não me sinto à vontade de falar sobre isso agora. Tem que ser uma decisão depois dessas duas rodadas.

Em penúltimo lugar no Brasileiro com 33 pontos, o Botafogo enfrenta o Santos no domingo, na Vila Belmiro. O Glorioso corre o risco de já entrar em campo rebaixado, já que Palmeiras e Vitória, concorrentes diretos do Alvinegro, jogam no sábado. Os paulistas não podem somar ponto contra o Internacional, no Beira Rio, e os baianos não podem vencer o Flamengo em Manaus.

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Presidente do Botafogo ouve de Eduardo Paes que Engenhão será entregue no início de 2015, e time deve jogar Estadual no estádio




O Engenhão em obras para reforma da cobertura
O Engenhão em obras para reforma da cobertura Foto: Ivo Gonzalez / 09.10.14



Em meio às más notícias que surgem no Botafogo, o novo presidente do clube, Carlos Eduardo Pereira, encontrou uma razão para celebrar. Após reunião com o prefeito Eduardo Paes, o dirigente ouviu a confirmação de que o Engenhão será entregue no início de 2015. Com isso, o Botafogo poderá jogar o Estadual no estádio.

— Foi muito positivo esse encontro. Ouvi do prefeito que o retorno do Engenhão está sacramentado para o começo do ano que vem. Não sabemos ainda a data certa, mas estamos apenas aguardando as empresas responsáveis pela reforma liberarem — comemorou Carlos Eduardo.

O Botafogo inicia o Estadual no dia 1º de fevereiro, contra o Boavista. O dirigente não soube dizer se a estreia já será no Engenhão. Mas confirmou que o clube irá disputar o torneio no estádio.

— Esse é o desejo tanto do prefeito quanto nosso. Estamos dependendo apenas da liberação das empresas. Mas depois dessa conversa e do retorno que tivemos do prefeito já vamos nos preparar para jogar o Estadual no Engenhão.

O Engenhão foi fechado em março de 2013 apos relatórios de engenharia apontarem risco de queda das coberturas em caso de ventos fortes. O último jogo foi em 23 de março de 2013, um empate em 0 a 0 entre Flamengo e Boavista. O Alvinegro se tornou órfão de um local para jogar até a reabertura do Maracanã.

O presidente alvinegro aproveitou o encontro para estreitar o relacionamento do clube com a prefeitura. O dirigente sonha receber uma compensação pelos custos arcados pelo clube com manutenção durante o período do fechamento. E saiu de lá animado.

— Ele deixou as portas abertas para propostas. Vamos apresentar ideias que estamos desenvolvendo em uma nova oportunidade — finalizou Carlos Eduardo.


Rafael Oliveira/http://extra.globo.com

Botafogo deixa Rio mais uma vez e jogará 38ª rodada do BR em Brasília



Botafogo venceu o Fluminense em partida disputada em Brasília, pelo Brasileiro-2014 (Alexandre Schneider/Getty Images)

O Botafogo voltará a deixar o Rio de Janeiro para mandar partidas pelo Campeonato Brasileiro. Em situação crítica na luta para escapar do rebaixamento para a Série B. o Alvinegro jogará a última rodada – contra o Atlético-MG – em Brasília. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o duelo para o estádio Mané Garrincha.

Com 33 pontos e na 19ª colocação do Brasileiro, o Botafogo poderá chegar à 38ª rodada já com a queda sacramentada. No domingo, a equipe visita o Santos a partir das 17h. Se o Palmeiras conquistar um ponto contra o Internacional neste sábado, o Alvinegro já entra na Vila Belmiro rebaixado.

Com mando de campo, o Botafogo não joga no Maracanã desde a derrota para o Palmeiras – no início de outubro. A certeza a respeito de sofrer penhoras tirou o clube do estádio. Neste período, o time jogou em Volta Redonda e em São Januário, casa do Vasco.

Os resultados não foram nada bons e resultam na enorme possibilidade de o clube ser rebaixado neste final de semana. De acordo com o site Chance de Gol, o Botafogo soma 99,9% de chances de cair.

No Mané Garrincha, o Botafogo mandou duas partidas neste Brasileirão. A equipe venceu o Fluminense por 2 a 0. Depois, perdeu para o São Paulo por 4 a 2.

Do UOL, no Rio de Janeiro

Carlos Alberto, El Tanque e Zeballos encabeçam dispensas do Bota para 2015



Carlos Alberto, desolado no gramado, lamenta derrota do Botafogo Buda Mendes/Getty Images

Ainda faltam duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, onde o Botafogo vive a expectativa de confirmar o segundo rebaixamento de sua história. No dia 7 de dezembro chegará ao fim a participação do Alvinegro em uma temporada repleta de fracassos e sofrimentos. Fora o caos financeiro, a questionável qualidade do elenco contribuiu decisivamente com as falhas e pagará o preço, sendo desmanchado.

Segundo apuração do UOL Esporte, o Botafogo já definiu que não renovará os contratos de Carlos Alberto, Tanque Ferreyra, Rodrigo Souto, Ramírez, Zeballos, Anderson e Alex. Todos esses atletas têm vínculo com o Alvinegro até o fim da temporada e serão liberados para fecharem com um novo clube para o próximo ano.

Outros jogadores ainda serão analisados. Dependendo de quem comandará o clube em 2015, o que ainda não há uma definição, Bruno Correa, Rogério, Wallyson, Helton Leite e Bolatti poderão permanecer. Entretanto, eles não contam com tanto prestígio e só permanecerão se chegarem a um consenso com a nova diretoria.

Dos 16 jogadores com contrato terminando em dezembro, apenas três têm a simpatia dos novos comandantes. André Bahia, Júnior César e Andreazzi serão procurados para renovar e poderão ser peças importantes para o delicado desafio de recolocar o Botafogo na primeira divisão em 2016, caso o rebaixamento seja confirmado.

Um caso singular é o de Maikon. O atacante, contratado junto ao São José-SP, após uma indicação do diretor técnico Wilson Gottardo, sequer jogou por já ter defendido dois clubes na atual temporada. Mostrando bom desempenho nos treinamentos, ele será testado no Carioca. Se for aprovado terá o vínculo ampliado pelo Botafogo.

Retorno de empréstimos serão avaliados

Ao mesmo tempo em que define a saída de alguns atletas, o Botafogo terá que avaliar também a situação de jogadores que retornam ao clube após período de empréstimo. São os casos de Gilberto, Henrique, Jeferson Paulista, Sassá, Milton Raphael e Octávio.

Desses atletas, os que mais se destacaram foram o atacantes e Sassá, no Náutico, e o lateral direito Gilberto, non Internacional. Milton Raphael também teve destaque na campanha do Macaé, que garantiu vaga na Série B com o título da Série C. Henrique, Jeferson Paulista e Octávio não tiveram muitas oportunidades no Bahia, Oeste e Fiorentina, respectivamente.

Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro

Presidente do Bota se encontra com prefeito do RJ para tratar do Engenhão


Objetivo do recém-eleito Carlos Eduardo Pereira é saber de Eduardo Paes as atuais condições do estádio e repassar gastos do clube durante seu fechamento


O terceiro dia de trabalho de Carlos Eduardo Pereira à frente do Botafogo poderá ser um dos mais importantes de sua gestão. Está marcada para esta sexta-feira uma reunião com Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, para tratar do Engenhão. O novo presidente pretende tomar conhecimento da real situação do estádio, que foi fechado em março do ano passado e é considerado um trunfo para a recuperação econômica a partir de 2015.

Presidente do Botafogo encontra prefeito do Rio para tratar sobre o Engenhão (Foto: Thales Soares)
A ideia é que, depois das obras de reparação da cobertura - que segundo alguns laudos estava ameaçada de desabar por conta de problemas em sua estrutura -, o Engenhão seja devolvido ao Botafogo em 31 de dezembro. No entanto, possivelmente o estádio seja reaberto parcialmente, ou seja, com algumas obras ainda em andamento. O trabalho também será acompanhado por Álvaro Antunes, que será nomeado vice de patrimônio do Alvinegro.

No encontro com Eduardo Paes, o Botafogo pretende apresentar a planilha de gastos com serviços pagos pelo clube durante o período de fechamento do Engenhão, quando o consórcio construtor e a Prefeitura retomaram a concessão. A intenção do clube é que haja um acordo amigável para ressarcimento destes pagamentos por serviços como água e luz.

A estimativa da diretoria comandada por Maurício Assumpção era de que o Botafogo teria deixado de arrecadar cerca de R$ 40 milhões no período de fechamento do Engenhão. O departamento jurídico chegou a preparar uma ação contra a Prefeitura, mas caberá ao novo comando do clube decidir se dará seguimento a essa medida ou se buscará outro tipo de acordo a partir do encontro com Eduardo Paes nesta sexta-feira.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Bota pede a chineses e tem até 31 de dezembro para quitar caso Elkeson



Alvinegro ganha extensão de prazo para pagar os cerca de R$ 600 mil restantes do mecanismo de solidariedade de transferência de jogador para o Guangzhou



Caso Elkeson pode estar perto de seu desfecho
 (Foto: Reprodução / Facebook)
O Botafogo conseguiu um alívio para evitar a perda de seis pontos no Campeonato Brasileiro. O clube chegou a um acordo com o Guangzhou Evergrande, da China, para estender até 31 de dezembro o prazo para pagar os cerca de R$ 600 mil restantes do valor relativo à transferência de Elkeson, em 2012.

Depois de sofrer uma ação do Vitória, clube formador de Elkeson, o Guangzhou acionou a Fifa pelo fato de o Botafogo não ter feito o repasse do mecanismo de solidariedade do jogador. Dessa forma, o Alvinegro passou a ser alvo da Fifa, que estipulou a data de 14 de novembro como prazo para que a dívida fosse quitada. Caso contrário, o Botafogo perderia seis pontos na competição que estivesse disputando. Na ocasião, por meio de empréstimo de um torcedor, o Alvinegro conseguiu pagar R$ 150 mil.

Como não conseguiu arrecadar o restante do dinheiro, o Botafogo entrou em contato direto com o Guangzhou solicitando uma extensão do prazo e fazendo o pedido para que os chineses não acionassem novamente a Fifa. Então, o atual clube de Elkeson concordou em aceitar o restante do pagamento até 31 de dezembro. Posteriormente o valor será repassado ao Vitória.

Caso não faça o pagamento até o último dia de 2014, o Botafogo deverá iniciar o Brasileiro do ano que vem - Série A ou Série B - com menos seis pontos.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

Botafogo pediu troca de intermediários um mês depois de receber recursos


Empresários desmentem versão do clube e nega que tenha intermediado empréstimo. Caso teve dinheiro devolvido e agora será investigado pela nova gestão alvinegra


O estranho caso da comissão que o Botafogo pagou por um empréstimo no fim do mandato de Maurício Assumpção ganhou um novo capítulo sem explicação. O Globoesporte.com apurou nesta quinta-feira que o trio de empresários paulistas que, em outubro, emprestou R$ 3 milhões recebeu do clube um pedido de troca de intermediários - um mês após a quantia ser transferida para o primeiro "comissionado", o advogado carioca César Reis.

No sábado, dia 15 de novembro, quase um mês depois de os recursos serem transferidos e de ter enviado o contrato original, o Botafogo pediu aos empresários Thiago Ferro, Marcus Sanches e Fernando Garcia que trocassem o intermediário da transação. O clube enviou aos empresários um novo contrato, substituindo César Reis pela advogada Michelle Cristina Gusman Barreto, também carioca.

Parte do contrato que mostra o pedido de mudança de intermediário no empréstimo ao Botafogo (Foto: Reprodução )

Parte do contrato que mostra o pedido de mudança de intermediário no empréstimo ao Botafogo (Foto: Reprodução )

Mais de um mês depois de receber R$ 300 mil em sua conta, César Reis devolveu o dinheiro para o empresário Marcus Sanchez, que prontamente o repassou para Michele Gusman, a nova intermediária apontada pelo clube. Procurados pela reportagem em São Paulo, os empresários não quiseram dar entrevistas. Mas informaram por meio de assessoria de imprensa que desconhecem Michele Gusman – assim como desconheciam César Reis – e que só cumpriram nos dois contratos o que o Botafogo indicou.

Em entrevista gravada pelo reportagem no dia 13 de novembro, Reis admitiu ter recebido os R$ 300 mil e repassado a empresas indicadas por Sidnei Loureiro, ex-gerente do clube. O GloboEsporte.com teve acesso ao novo contrato – que traz Michele Gusman como intermediária – e verificou que ele não apenas traz cláusulas idênticas ao anterior, como desmente a versão dada pelo Botafogo no dia 22, segundo a qual a indicação do intermediário havia sido do empresário Thiago Ferro. A única diferença entre os documentos é o nome do intermediário. A cláusula 1.2.2. do contrato é clara:

– A indicação das contas bancárias e determinação de crédito na conta de terceiro é de responsabilidade do BFR, tendo sido uma determinação expressa do BFR, sem qualquer interferência de MARCUS, que apenas efetuará os créditos nas contas indicadas.

Primeiro contrato, ainda com Cesar Reis como intermediário do empréstimo (Foto: Infoesporte)

Nas cláusulas anteriores, o contrato determina que o Botafogo deve receber R$ 2,7 milhões, e Michele, os outros R$ 300 mil, a serem depositados numa conta poupança no Banco do Brasil. Os empresários acrescentaram que foram surpreendidos no dia 15 de novembro, quando o clube pediu não apenas a modificação do contrato – que já havia sido enviado a eles com o nome de César Reis –, como também a devolução e nova transferência – mais de um mês depois da transferência inicial.

Nesta quinta-feira, a nova diretoria do clube informou que foi procurada por Sidnei Loureiro, e este disse que ocorrera um mal-entendido que seria esclarecido. O Conselho Fiscal do clube já informou que pedirá todos os esclarecimentos e documentos aos envolvidos no caso.

CRONOLOGIA

01/09 – O presidente do Botafogo assina um contrato de empréstimo com o trio de empresários de São Paulo em que indica o advogado carioca César Reis como intermediário.

13/10 – Marcus Sanchez transfere R$ 300 mil para a conta de César Reis na Caixa Econômica Federal.

17/10 – Marcus Sanchez transfere R$ 2,7 milhões para a conta da Companhia Botafogo.

13/11 – O GloboEsporte.com tem acesso ao contrato e questiona César Reis, que diz ter recebido o dinheiro a pedido de Sidnei Loureiro – e depois o repassou para três empresas apontadas por este último.

15/11 – O clube entra em contato com os empresários paulistas pedindo a troca de intermediários no contrato.

18/11 – César Reis devolve R$ 300 mil para Marcus Sanchez

22/11 – O Botafogo informa ao GloboEsporte.com que não conhece César Reis e que não tem contrato assinado por ele. Diz também que o responsável pela intermediação é o empresário Thiago Ferro. Sidnei Loureiro diz que César Reis se confundiu na entrevista falando de "outro negócio" em que esteve envolvido. A assessoria dos empresários informa que a intermediação no negócio ocorreu a pedido do Botafogo.

24/11 – Questionado em reunião no Conselho Fiscal, o diretor financeiro do Botafogo diz que só há um contrato no clube, e nele consta o nome de César Reis.

27/11 – Os empresários informam, novamente através de assessoria, que a intermediação ocorreu a pedido do Botafogo.

Por Martin Fernandez e Vicente SedaRio de Janeiro e São Paulo

Jefferson indica permanência no Bota e exalta clima: "Ambiente diferente"


Goleiro diz que ainda é cedo para falar em 2015 e destaca otimismo do grupo após chegada de nova diretoria




O desentendimento entre Yuri Mamute e Gegê no treino poderia indicar um ambiente pesado por conta da séria ameaça de rebaixamento. Mas ao conceder entrevista coletiva à imprensa, no início da tarde desta quinta-feira, Jefferson usou algumas vezes a palavra leve e confiante para definir o clima após a primeira visita da nova diretoria. O semblante do goleiro também mudou. Ao contrário da clara insatisfação, ele sorriu algumas vezes e adotou um discurso de otimismo em relação à sua permanência em 2015.

Jefferson está otimista para seguir no clube em 2015 e elogiou o ambiente leve no clube (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Jefferson não escondeu que acompanhou com ansiedade as eleições presidenciais da última terça-feira. A vitória do grupo encabeçado por Carlos Eduardo Pereira pode ter sido a senha para a permanência do goleiro na próxima temporada. Haverá, claro, uma renegociação de salário e uma tentativa de composição da dívida com o jogador, que está perto dos R$ 2 milhões. Mas para o camisa 1, o que mais importa no momento é acreditar que a mudança será para melhor.

- Estou muito ligado ao Botafogo e fiquei ansioso com o que poderia acontecer no dia 25. Hoje estão todos esperançosos e otimistas, com um semblante diferente, um ambiente diferente. Claro que não vai ser em uma ou duas semanas que vai resolver o que aconteceu no ano todo. Mas o grupo já está bem solto e sabendo que o foco precisa estar nos dois últimos jogos.

Nas rápidas conversas que teve com integrantes da nova diretoria, Jefferson mostrou estar disposto a ficar no Botafogo, embora tenha recebido sondagens de clubes como Palmeiras e São Paulo. O goleiro deixou claro que o provável rebaixamento não terá influência sobre seu futuro no clube, mas avisou que a discussão sobre 2015 terá início somente ao fim da atual temporada.

- O Botafogo na Série B tem muito mais visibilidade e reconhecimento do que muitos clubes que estão na Série A. Eu disse que daria prioridade para escutar o novo presidente, saber dos planos de carreira e sobre o que ele pensa para o Botafogo. O primeiro encontro foi bom, mas não é o momento de falar de permanência. Ninguém aqui está pensando nisso. O foco é nos dois jogos que faltam. Enquanto há chance, há esperança.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

Com Jobson e sob olhares da nova diretoria, Botafogo treina no Engenhão

Integrantes da chapa que venceu o pleito da última terça-feira se apresentaram ao elenco em treino no Engenhão. Após se ausentar na quarta, Jobson treinou normalmente





Nova diretoria acompanha treino do Botafogo (Foto: Matheus Babo)
Gotardo conversa com Mantuano
(Foto: Matheus Babo)
O treino do Botafogo desta quinta-feira, no campo anexo do Engenhão, foi marcado pela apresentação de integrantes da nova diretoria aos jogadores do Glorioso. O vice de futebol Antônio Carlos Mantuano, o vice geral Nelson Mujarrej e o vice de comunicação Márcio Parilha foram alguns que estiveram em reunião com os jogadores. Gotardo, diretor de futebol do clube, foi quem fez as apresentações.

Depois de não treinar na quarta-feira, Jobson se apresentou e participou da atividade física comandada por Vagner Mancini. A presença do atacante, no entanto, era dúvida. Já que Jobson iria ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que nesta quinta analisaria a punição imposta pela Federação Saudita de Futebol, que o acusou de ter se recusado a fazer exame antidoping. Mas o caso foi retirado da pauta.

O técnico Vagner Mancini foi absolvido por expulsão contra o Cruzeiro. O lateral Júnior César pegou um jogo, mas já cumpriu a suspensão automática.

O Botafogo volta a campo no domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro, em partida válida pela 37ª rodada do Brasileirão.


Matheus Babo/RADAR - LANCENET! 

Diretoria já pensa 2015 com Mancini "sem clima" e Jefferson disposto a ficar


Novos comandantes ainda cogitam permanência de Wilson Gottardo, mas nome de Isaías Tinoco é falado em General. Goleiro teria sondagens de Palmeiras e São Paulo





Jefferson é o grande ídolo do Botafogo na atualidade
(Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)
Com mensagens por meio de um aplicativo de celular enviadas minutos depois da divulgação do resultado oficial, Jefferson parabenizou alguns dos integrantes da Chapa Ouro pela vitória nas eleições presidenciais. Na manhã da última quarta-feira, dois membros da nova diretoria foram ao Engenhão com o objetivo principal de conversar com o goleiro e saber de suas pretensões para 2015. Deixaram o estádio do Botafogo satisfeitos por ouvirem do goleiro o desejo de permanecer na próxima temporada, caso haja um acordo financeiro.

Na conversa, Jefferson deixou claro que uma vitória da Chapa Azul inviabilizaria sua permanência. O goleiro mostrou-se incomodado com a postura de Carlos Augusto Montenegro – homem forte do grupo que ficou em segundo lugar – que afirmou que a manutenção do capitão em 2015 era quase impossível por seu salário não ser compatível com a realidade financeira do Botafogo.

Para manter Jefferson, mesmo na Série B, o Botafogo terá de acertar algumas pendências financeiras. O goleiro atualmente ganha recebe salário de aproximadamente R$ 300 mil mensais e tem sondagens de São Paulo e Palmeiras. Além da dívida do Alvinegro, Jefferson está valorizado e, por isso, está previsto um reajuste salarial em 2015. Seu contrato com o clube vai até dezembro do ano que vem.

Os representantes da nova diretoria também conversaram com Vagner Mancini. Os comandantes do futebol já não tinham a intenção de mantê-lo na próxima temporada e ouviram do próprio treinador que “não tem clima” para seguir com a equipe em 2015. Tudo por conta dos diversos desgastes ao longo do ano, como negociação de salários atrasados, protestos dos jogadores, insatisfação de atletas e o provável rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Dessa forma, em breve irão em busca de um profissional para substituí-lo.

Em relação ao comando do futebol, a diretoria ainda começa a se estruturar para escolher seu executivo. O nome de Isaías Tinoco vem sendo falado em algumas reuniões, mas alguns não descartam a permanência de Wilson Gottardo. O ex-zagueiro, que chegou ao clube na metade do ano, tem contrato até o fim de 2015. Dessa forma, tem boas chances de ficar. Na opinião de alguns, ele vem trabalhando sob péssimas condições e merece mais uma chance na próxima temporada. Seja quem for o escolhido, trabalhará ao lado do gerente executivo Aníbal Rouxinol, convidado seguir no clube.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jobson reaparece após reunião com advogado sobre julgamento



Representante explica importância de sessão desta quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, para futuro do atacante




Jobson apareceu. A ausência do treino da manhã desta quarta-feira causou apreensão, mas ela durou pouco tempo. À tarde ele esteve na sede do Botafogo, em General Severiano, e circulou pelo shopping anexo ao lado de seu advogado, Rodolpho Cezar. Os dois se reuniram durante toda a manhã para tratar da estratégia a ser adotada no julgamento desta sexta. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva vai analisar a punição imposta ao atacante pela Federação Saudita de Futebol, que o acusou de se recusar a fazer exame antidoping e o condenou a quatro anos de suspensão.

Jobson e seu advogado na tarde desta quarta-feira, no shopping anexo à sede do Botafogo (Foto: Gustavo Rotstein)
Ao ser abordado pela reportagem do GloboEsporte.com, Jobson preferiu não prestar qualquer declaração. No entanto, Rodolpho Cezar, seu advogado, explicou que a situação já foi esclarecida junto ao Botafogo.

- Esse julgamento vai dizer muito sobre o futuro da carreira do Jobson. Por isso, era muito importante que nos reuníssemos durante todo o dia para conversar sobre todas as possibilidades da sessão que ocorrerá amanhã. Já conversei com o Wilson Gottardo e está explicado - afirmou Rodolpho Cezar.

Em setembro, após ser reintegrado ao elenco principal do Botafogo, Jobson chegou a ser relacionado para fazer sua reestreia contra o Goiás, no Maracanã. No entanto, menos de uma hora antes da partida, o clube decidiu tirar o atacante da relação depois de receber um ofício da Agência Nacional de Controle Antidopagem, do Ministério do Esporte, alertando para a condenação do jogador na Arábia Saudita. Algumas semanas depois, o Alvinegro conseguiu autorização do STJD para utilizá-lo, já que não existe uma posição oficial da Fifa sobre a validade internacional da sentença.

Por Gustavo Rotstein e Raphael ZarkoRio de Janeiro

Maurício Assumpção se despede com poucas palavras: "Não falo mais nada"


Com faixa que o chama de "pior da história" em prédio, ex-presidente sai de cena antes do treino nesta quarta, mas prefere não se pronunciar horas após a eleição



Horas após Carlos Eduardo Pereira, da chapa Chapa Ouro, ser eleito o novo presidente do Botafogo, Maurício Assumpção foi ao Engenhão para se despedir dos jogadores e funcionários do clube. O agora ex-presidente parou o carro, cumprimentou os repórteres que aguardavam a liberação para a cobertura do treino do time alvinegro, mas não quis dar entrevista.

- Não falo mais nada. Zero. Já falei tudo que tinha para falar - disse rapidamente Maurício, que chegou cedo ao Engenhão.

O ex-presidente chegou cedo ao estádio do Botafogo, que passa por obras e só deve voltar a funcionar ao longo de 2015. Por volta de 7h ele já estava no Engenhão à espera dos atletas e funcionários. Sem reunir todos os jogadores, ele apenas cumprimentou e se despediu um a um antes de deixar o local de treinos alvinegros. 

Mauricio Assumpção deixa o Engenhão após se despedir dos jogadores (Foto: Raphael Zarko)

Caminhando lentamente, Assumpção ajeitou a gola da camisa, passou por um funcionário da obra do Engenhão e ainda se preocupou em ajeitar uma corrente que separa um dos trechos das inúmeras intervenções no estádio antes de entrar no carro, que tem um adesivo exaltando o amor pelo Botafogo.

Com rosto abatido, o ex-presidente, que ligou para Carlos Eduardo Pereira e o parabenizou pela vitória no pleito dessa noite de quarta-feira, deixou o estádio cinco minutos antes do treino marcado para 9h sem ser notado por quem estava na rua e sem assédio de câmeras e grande parte da imprensa que vai fazer a cobertura da atividade do time.

Faixa ironizando Maurício Assumpção é vista em varanda durante o treino (Foto: Raphael Zarko)

Em um prédio em frente ao Engenhão, faixas em uma varanda ironizando o ex-presidente podiam ser vista enquanto o time treinava: "Parabéns, Assumpção. O pior da história".




Maurício Assumpção não compareceu a General Severiano nessa terça-feira durante a eleição. Sem ter construído uma candidatura de situação ou apoiado um dos concorrentes, ele deixa o clube melancolicamente.

No total, 1.225 sócios sócios participaram do pleito. Carlos Eduardo Pereira foi eleito com 442 votos. Thiago Alvim, da Chapa Azul "Por Amor ao Botafogo", foi o segundo colocado, com 347. Marcelo Guimarães (Chapa Cinza "Grande Salto") ficou na terceira posição, com 234. Em quarto e último lugar, aparece Vinícius Assumpção (Chapa Alvinegra "Vinicius Presidente"), com 200. Houve ainda dois votos nulos.

Com 33 pontos e em 19º lugar, o Botafogo pode ter o rebaixamento confirmado na próxima rodada, quando enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, às 17h de domingo.

Por Raphael ZarkoRio de Janeiro

Sem explicação, Jobson falta a treino do Botafogo


Atacante, reintegrado ao elenco recentemente não apareceu para trabalhar, nesta quarta-feira, no Engenhão, diretoria tenta contato com jogador, mas não tem sucesso




Jobson em coletiva de imprensa (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Jobson não apareceu para treinar (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
O atacante Jobson não apareceu no treinamento do Botafogo, na manhã desta quarta-feira, na primeira atividade do elenco nesta semana, no Engenhão. Dirigentes do clube tentaram contato com o jogador durante toda a manhã - o treino estava marcado para 9h -, mas não obtiveram sucesso nas tentativas.

A diretoria também está tentando contato com o advogado do camisa 10 para saber o que aconteceu. A assessoria de imprensa do Botafogo pediu para que os jornalistas entrem em contato durante o dia para novas informações.

Reintegrado ao elenco do Botafogo no fim de setembro, Jobson voltou a jogar em outubro, mas ainda não marcou gols. Após desperdiçar um pênalti na partida contra o Figueirense, em que os alvinegros foram derrotados em casa, por 1 a 0, o atacante foi chamado de irresponsável pelo técnico Vagner Mancini. No dia seguinte, o jogador, que tem contrato até o meio do ano de 2015, concedeu entrevista coletiva em que rebateu o treinador, dizendo que apenas havia assumido a responsabilidade em um momento decisivo da partida.

MAIS JOBSON:

Por fazer a cobrança, quando a determinação, segundo Vagner Mancini, era para Murilo bater o pênalti contra o Figueira, o treinador chegou a cogitar a possibilidade de deixar Jobson fora da partida contra a Chapecoense, no último domingo. Porém, segundo os dois, após uma conversa, tudo ficou resolvido e o atacante jogou normalmente.

Substituído em algumas vezes nesta volta ao clube, o jogador também demonstrou insatisfação com a situação. Na derrota contra a Chapecoense, no domingo, ao sair do campo no intervalo, o atacante afirmou que "estava faltando tudo ao time". Na entrevista coletiva depois do jogo, o técnico Vagner Mancini evitou comentar a declaração do jogador, de 26 anos.

Depois de deixar o Botafogo em 2012, quando cometeu alguns atos de indisciplina, Jobson foi emprestado para alguns clubes, sem se firmar em nenhum deles. A decisão de reintegrar o jogador ao elenco aconteceu principal aconteceu, após reunião dele com o diretor Wilson Gottardo e o técnico Vagner Mancini, no fim de setembro.


Luiz Gustavo Moreira/RADAR - LANCENET! 

Presidente eleito fala dos planos para Bota e diz: 'Chega de humilhações'


Carlos Eduardo Pereira, que comandará o clube nos próximos três anos, disse que gestão será pautada pela ética e que o desejo é unir o clube




Eleições do Botafogo - Carlos Eduardo Pereira (Foto: Rossana Fraga/LANCE!Press)
Carlos Eduardo Pereira quer mudar o Botafogo
(Foto: Rossana Fraga/LANCE!Press)
Eleito como novo presidente do Botafogo para dirigir o clube pelos próximos três anos, Carlos Eduardo Pereira concedeu a primeira entrevista como mandatário alvinegro ainda na madrugada desta quarta-feira. Com o clube mergulhado em uma crise financeira e o time praticamente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, o dirigente prometeu trabalhar para unir e resgatar a credibilidade do clube, mas reconheceu que o ano de 2015 será muito difícil para o Glorioso.

- É uma responsabilidade muito grande. Ética e transparência, este será o tom desta gestão. Tudo será discutido e debatido. As urnas nos passaram uma mensagem de que é muito importante unir o clube, este será nosso desafio. Temos que ter consciência de que 2015 será um ano extremamente difícil. O quadro social entendeu nosso trabalho. Estamos muito orgulhosos. O Botafogo precisa resgatar sua credibilidade, chega de humilhações. Esse ano foi duro para a torcida. Temos que marcar um reencontro com o velho Botafogo, o clube que todos nós aprendemos a amar - afirmou o novo presidente.

Carlos Eduardo Pereira substituirá a Mauricio Assumpção, que comandou o clube por dois mandatos consecutivos. O novo mandatário falou ainda sobre os planos dele e da nova diretoria para comandar o Botafogo dentre outros assuntos. Confira abaixo os principais trechos trechos da entrevista com o novo mandatário alvinegro:

Primeira atitude como presidente

O mais importante é transmitir para os eles (jogadores e comissão técnica) que eles não estão mais soizinhos. O Botafogo tem nova diretoria, novo presidente. Vamos apoiar esse plantel. Teremos duas partidas decisivas. Não temos o direito de aceitar uma derrota antes do tempo. é realmente muito difícil, mas temos que lutar. Contamos com eles, que têm sido de muita dedicação e empenho.

Botafogo na Série B do Campeonato Brasileiro

Vamos trabalhar independentemente da série.

Adesão ao refis (Parcelamento das dívidas fiscais)

Temos duas ações. O Botafogo tem os recursos, mas estão bloqueados. Como o refis está resolvido, esperamos que os nossos advogados consigam a liberação dessa quantia e resolver essas duas parcelas do refis.

Carlos Alberto Torres na diretoria e coodenação do departamento de futebol

Carlos Alberto vai nos ajudar muito, tem prestigio internacional. Temos a captação de recursos para 2015. Temos um elenco de providências para tomar em 2015. A diretoria, ainda estamos definindo. Com certeza, o homem do futebol será pessoa uma competente.

Ato trabalhista

Se conseguirmos resolver a questão do ato trabalhista, vamos partir para negociação dura com credores individuais. Eles terão que entender que 2015 sera um ano difícil.

Jefferson

É fundamental para o planejamento em 2015. Só não fica se não quiser.

Auditoria para analisar a gestão de Mauricio Assumpção
Com certeza (fará auditoria). Vamos ter que fazer esse processo para entender a situação do clube.


Leia mais no LANCENET!