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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Luís Castro pede reflexão do Botafogo e critica polícia em campo: "Não somos selvagens"


Técnico critica o lado emocional do time, que teve três jogadores expulsos contra o Flamengo, e já tinha tido dois com vermelho contra o Vasco



O clássico entre Botafogo e Flamengo, vencido por 1 a 0 pelos rubro-negros, foi muito agitado e terminou com três expulsões para os alvinegros. Após a partida, o técnico Luís Castro mostrou sua revolta em especial com o fato de policiais terem entrado em campo para proteger o árbitro durante a partida.


- Agora faço eu a pergunta. Assistimos jogos em todos os continentes, e há polícia em campo? Me respondam. O Flamengo e Botafogo estava sendo visto na Europa, e que imagem estamos vendendo? Polícia de Choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer meu trabalho. Mas como um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Eu sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir? Mesmo que eu vá insultar, há a justiça esportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É uma vergonha o que aconteceu hoje. A CBF não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens, e não somos. Todos os jogadores meus que chamarem o árbitro de filho da... devem ser expulsos, e os do Flamengo também. Eu assumo a culpa da derrota, sou o líder. Mas todos os agentes do jogo precisam assumir a responsabilidade. O estado do campo é outra coisa, tem que ser cuidado - disse Castro.






Botafogo 0 x 1 Flamengo | Melhores momentos | Campeonato Carioca 2023


O português não reclamou dos cartões vermelhos para Carli, Tiquinho e Marçal, mas disse que gostaria de um critério igual para os dois times. Castro reconheceu, no entanto, que é preciso uma reflexão de seus jogadores por causa do descontrole emocional.


- Estão três equipes em campo. Normalmente os jogos entre Flamengo e Botafogo e os outros clássicos no Brasil são muito emocionais. A terceira equipe, a de arbitragem, é para colocar calma no jogo e obrigar os jogadores a se comportarem e termos 11 jogadores de cada lado até o fim. Não sei se recordam, mas no início do jogo um lance retratou o que poderia acontecer na partida: o árbitro a fugir na frente dos jogadores do Flamengo. Achei estranho, acho que mostrou que estava um pouco fora do que é o papel do árbitro. Por que não fugiu da frente do Tiquinho? Se fugiu uma vez, tem que fugir de todas. Nós também precisamos fazer nossa reflexão, porque não podemos em dois jogos terminar com nove. O lado emociona precisa ser avaliado. Confesso que é surpresa para mim, normalmente terminávamos com 11 - disse o técnico.





Luís Castro em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão


Sobre o desempenho time, Luís Castro lamentou especialmente o fato de o Botafogo não ter aproveitado as oportunidades que teve.


- Respeito a opinião de que o Botafogo não fez uma boa partida. Normalmente a equipe que perde, a opinião pública diz que não foi bem. Temos que aceitar. Também acho que poderíamos ter ido melhor. O que tínhamos que ter feito era ter concretizado em gol as chances que tivemos. E não sofrer um gol em um erro nosso. O jogo teria sido totalmente diferente.


O Botafogo volta a campo na próxima quinta-feira para fazer sua estreia na Copa do Brasil. O adversário é o Sergipe, fora de casa.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: lado direito não funciona, e Daniel Borges e Carli levam as piores notas



Tiquinho e Marçal são expulsos após reclamação com o árbitro e também comprometem exibição




Lucas Perri (GOL): sem culpa no gol. Não precisou fazer muitas defesas durante a partida, mas quando foi exigido, mostrou segurança. Em uma delas em chute forte de Marinho, no segundo tempo. Nota: 6,0





Botafogo x Flamengo: Daniel Borges e Everton Cebolinha — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Daniel Borges (LAD): atuação muito ruim. Além de ter errado na saída de bola no gol do Flamengo, aos 24 segundos de jogo, teve problemas no 1 x 1 com Everton Cebolinha. Nas poucas vezes em que apoiou o ataque, não caprichou nos cruzamentos. Nota: 3,5


Joel Carli (ZAG): teve dificuldade para acompanhar na velocidade a garotada do ataque do Flamengo. No lance do gol de Matheus Gonçalves, não conseguiu interceptar o chute. Levou o segundo amarelo por reclamação quando já tinha sido substituído e foi expulso. Nota: 4,5


Segovia (ZAG): se virou bem nos confrontos diretos e conseguiu boas soluções na saída de bola quando o Flamengo tentou fazer pressão. Isso quando atuou pelo lado esquerdo, porque no lado direito, após a entrada de Cuesta, se enrolou em alguns lances e quase permitiu o segundo gol do Flamengo. Nota: 5,5


Marçal (LAE): travou um bom duelo com Marinho e deu segurança pelo lado esquerdo da defesa. No ataque não foi produtivo. Acabou expulso já perto do fim do jogo após reclamação com o árbitro. Nota: 4,5


Tchê Tchê (VOL): aparece pouco para a torcida, mas cumpriu seu papel na saída de bola e na ocupação de espaços na hora de defender, sempre com boa qualidade nos passes. Nota: 6,5


Patrick de Paula (VOL): machucou o joelho aos 30 minutos do primeiro tempo e precisou ser substituído. Quando estava em campo, conseguiu uma finalização perigosa que passou rente à trave direita do Flamengo. Nota: 6,0


Gabriel Pires (MEI): se esforçou bastante para dar criatividade ao meio de campo, mas na maioria das vezes foi superado pela marcação adversária. Em alguns lances fez opções erradas. Nota: 5,5


Piazon (ATA): também não teve uma participação positiva, como todo o lado direito do Botafogo. Até encontrou espaços para jogar, mas não deu sequência na maioria dos lances. Não conseguiu dominar algumas bolas invertidas. Nota: 5,0


Victor Sá (ATA): o time sentiu falta de suas jogadas individuais para criar chances de gol. Foi bem marcado e não conseguiu repetir o desempenho de partidas anteriores. Nota: 5,0


Tiquinho Soares (ATA): teve poucas chances de finalizar, mas levou perigo quando teve algum espaço para jogar. Não teve muitas combinações de jogada com Victor Sá e Piazon. Levou o cartão vermelho depois de insistir na reclamação com o árbitro e comprometeu sua atuação. Nota: 4,5


Entraram:

Lucas Fernandes (VOL): entrou aos 30 minutos do primeiro tempo no lugar de Patrick de Paula. Embora ainda sem ritmo de jogo, foi participativo e deu mais dinâmica ao meio de campo. Nota: 6,0


Carlos Alberto (ATA): entrou aos 15 minutos do segundo tempo no lugar de Piazon. Mesmo voltando de lesão, deu mais velocidade e vida ao lado direito de ataque alvinegro. Fez um gol, mas estava impedido. Nota: 6,5


Cuesta (ZAG): entrou aos 15 do segundo tempo na vaga de Carli e melhorou a qualidade de passe na saída de bola. Nota: 6,0


Matheus Nascimento (ATA): entrou aos 27 do segundo tempo no lugar de Daniel Borges e pouco participou do jogo, mas perto do fim teve uma boa chance de cara para o gol, mas parou no goleiro do Flamengo. Nota: 5,0.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo x Flamengo: onde assistir ao vivo, horário e escalações



Veja também desfalques, arbitragem e outras informações do jogo da nona rodada do Carioca




Em disputa pela ponta da tabela da Taça Guanabara, Botafogo e Flamengo se enfrentam neste sábado, às 18h (de Brasília). A partida será realizada no Mané Garrincha, em Brasília, pela nona rodada do Carioca.


Os rivais estão separados por quatro pontos, com os rubro-negros à frente a três jogos para terminar a primeira fase. Classificam-se os quatro primeiros para as semifinais do Carioca 2023.


+ Acompanhe a disputa em tempo real a partir das 17h






Fred Huber e Fred Gomes trazem informações sobre o jogo Botafogo x Flamengo (https://globoplay.globo.com/v/11397730/)


O Botafogo vai com o que Luís Castro tem de melhor à disposição, o que não significa que o time não tem muitos desfalques, principalmente no setor defensivo. A equipe corre o risco de ficar sem três dos cinco zagueiros que o elenco possui. Em caso de vitória, o Glorioso, que está com 16 pontos, diminui a vantagem do Flamengo para apenas um ponto.


Com outra prioridade, o Flamengo jogará o clássico com reservas. O técnico Vítor Pereira está de olho na Recopa Sul-Americana e deixou os titulares no Rio de Janeiro. O português repetirá a estratégia usada contra o Resende, no jogo anterior, quando levou a campo um misto de reservas do profissional e promessas do sub-20.


+ Veja a tabela detalhada do Campeonato Carioca


O Flamengo tem uma chance, mesmo que improvável, de ser o campeão da Taça Guanabara já neste sábado. Para isso, além de o time vencer o Botafogo, a dupla Fluminense e Vasco precisa perder.








Onde assistir

Transmissão: CazéTV


Tempo real: o ge acompanha a partida lance a lance. Clique aqui e confira.


Escalações prováveis

Botafogo - técnico: Luís Castro

O time tem muitos desfalques no sistema defensivo. Rafael, Adryelson e Philipe Sampaio, e ainda corre o risco de Cuesta ser vetado. O argentino não treinou na sexta e, embora tenha viajado com o grupo para Brasília, é dúvida para o clássico. Daniel Borges, Carli e Segovia são os favoritos para entrar. Marçal e Carlos Alberto, recuperados de problema físico, e Patrick de Paula, que estava suspenso, retornam.


Escalação provável: Lucas Perri, Daniel Borges, Carli, Segovia (Cuesta) e Marçal; Tchê Tchê, Patrick de Paula, Gabriel Pires, Piazon, Victor Sá e Tiquinho Soares.


+ Mais notícias do Botafogo



Quem está fora: Adryelson e Rafael (suspensos); Philipe Sampaio, Gatito Fernández, Kayque e Eduardo (lesionados).


Pendurado: Marçal

Flamengo - técnico: Vítor Pereira

Com um time reserva e sem o lateral Wesley, machucado, o Fla irá a campo com novo esquema de três zagueiros e dois volantes. Entre os profissionais, nomes como Rodrigo Caio, Pablo, Matheuzinho, Pulgar, Marinho e Cebolinha ganharão chance.


Escalação provável: Matheus Cunha, Rodrigo Caio, Pablo e Cleiton; Matheuzinho, Igor Jesus, Erick Pulgar, Matheus Gonçalves e Everton Cebolinha; Marinho e Mateusão.


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Quem está fora: Bruno Henrique, Filipe Luís, Victor Hugo, Hugo (departamento médico); Léo Pereira, Gerson e Pedro (transição física).


Pendurados: Thiago Maia e Everton Ribeiro (não relacionados).


Arbitragem

Árbitro: Tarcizo Pinheiro Caetano
Assistente 1: Thiago Rosa de Oliveira Esposito
Assistente 2: Carlos Henrique Alves de Lima Filho
Quarto árbitro: Mauricio Machado Coelho Junior
Árbitro de vídeo (VAR): Rodrigo Nunes de Sá


Fonte: Por Redação do ge — Brasília