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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

FALA, CHAME!






Advogado e porta-voz das negociações entre Botafogo e Eagle Holdings para a criação de uma nova estrutura societária através da SAF, André Chame explica o andamento do processo e tira dúvidas gerais. Confira!



O Botafogo vive um momento importante em sua história e quer abordar com transparência o andamento do processo da transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) na negociação com a Eagle Holdings, mas dentro dos limites de respeito às cláusulas de confidencialidade existentes. Por isso, o Advogado André Chame, do escritório “Kalache, Chame, Costa Braga Advogados” foi definido como o único porta-voz autorizado para abordar o tema. O intuito é apresentar um discurso uniforme, responsável e profissional para os torcedores e o mercado, como exigem operações desse porte.

Na manhã desta sexta-feira (31), último dia do ano 2021, Chame conversou com a Comunicação do Botafogo, atualizando sobre o andamento deste processo de fusão e aquisição.


Fale um pouco sobre você e o seu papel no momento atual do Clube.

CHAME: Olá, torcida alvinegra! Sou André Chame, advogado, alvinegro como vocês, com 25 anos de experiência em reestruturação de empresas. Venho trabalhando há três anos, em conjunto com outros grandes Botafoguenses, na formatação do projeto de SA do Botafogo. Sempre entendi que este projeto, para ter sucesso, não deveria pertencer a qualquer corrente política do Clube. É, acima de tudo, um projeto do Botafogo para a sua torcida. E é, sem dúvida, um dos passos mais importantes da história do clube.


O que é uma SAF?


CHAME: Acredito que alguns de vocês já saibam do que estamos tratando, mas a SAF é uma figura jurídica criada pela lei 14.193 de 2021. Esta lei, que podemos tratar como o marco legal do clube-empresa no Brasil, permite a chegada de investidores nacionais e estrangeiros que tenham interesse de empreender na prática da atividade esportiva de futebol no Brasil. Além disto, em conjunto com o estímulo ao clube-empresa, o marco legal das SAF's possibilita uma completa reestruturação das dívidas das Associações Desportivas ligadas à prática do Futebol, caminho este que vem sendo trilhado pelo Botafogo junto às instâncias competentes. Conforme já noticiado anteriormente, o Botafogo aderiu ao Regime Centralizado de Execuções previsto na lei das SAFs, que trata das dívidas cíveis e trabalhistas, e agora buscou o melhor enquadramento para a sua dívida tributária.


Qual a importância de uma SAF para o Botafogo?


CHAME: A importância da SAF Botafogo é, primordialmente, permitir a chegada, com a devida segurança jurídica, de pessoas interessadas em investir no futebol do Botafogo, alavancando receitas, melhorando o desempenho desportivo e, como já frisou por mais de uma vez o CEO Jorge Braga, permitindo a perpetuidade do Botafogo. É, acima de tudo, um presente do Botafogo para a sua imensa e apaixonada torcida.


Qual o estágio atual das negociações entre Botafogo e a Eagle Holdings?


CHAME: Após um ano de gestão do Presidente Durcesio e nove meses após a chegada do CEO Jorge Braga, recebemos uma oferta, ainda não vinculante, do Sr. John Textor, interessado em adquirir 90% das ações da Botafogo SAF, ficando os restantes 10% sob titularidade da associação. Uma oferta não vinculante é aquela que, em um primeiro momento, não obriga nenhuma das partes a concluir a negociação. Mas fiquem tranquilos, é normal que em operações desta natureza, a primeira oferta seja não vinculante. É importante destacar que, para chegarmos a esta proposta, o Botafogo passou por todas as etapas, com o melhor padrão de excelência mundial, visando estabelecer as premissas da negociação. Foram mapeados e quantificados todos os passivos do clube, foram realizadas as projeções financeiras, o chamado bussiness plan, o que demandou dezenas de horas de trabalho de vários especialistas nas suas respectivas áreas. Todo o processo foi conduzido com absoluto zelo e responsabilidade, sob liderança do Presidente Durcesio e do CEO Jorge Braga. A etapa seguinte foi a contratação da XP como consultora exclusiva para a busca de investidores para o projeto. Uma vez recebida a oferta não vinculante, o Botafogo devolveu a mesma, inserindo demandas em prol do melhor interesse do futebol do clube e sua torcida.

Com a aceitação das premissas inseridas pelo Botafogo, o acordo não vinculante foi assinado pelo Presidente Durcesio Mello, o que confere exclusividade de 60 dias ao investidor John Textor para negociar com o Botafogo de Futebol e Regatas. No momento, todas as partes envolvidas estão sob compromisso de confidencialidade, o que também é comum em operações desta natureza, de modo que fui honrosamente designado por todos como único interlocutor da negociação. Esperamos a assinatura do contrato vinculante para as próximas semanas e repito que, durante sessenta dias, John Textor é o único investidor com quem o Botafogo mantém negociações abertas.
 

Quanto tempo costuma levar um processo de fusão e aquisição (M&A)?

CHAME: Estimamos que todo o processo seja concluído ao final do prazo de sessenta dias, o que é um tempo considerado curto para operações deste porte e complexidade. Desta forma, sei que todos temos uma grande ansiedade relacionada ao tema, mas peço ao torcedor que tenha paciência caso sejam necessárias dilações destes prazos.


Quais as impressões iniciais de John Textor e sua equipe após a revelação das negociações?

CHAME: Tivemos um primeiro contato por vídeo com o John Textor. Ouvimos um breve resumo de sua história de sucesso nas mais diversas atividades empresariais que participou, especialmente nos setores de tecnologia, cinema, e mais recentemente, no futebol. É um amante do esporte e o considera o um grande catalisador social. Ele se mostrou bastante impressionado com a paixão da nossa torcida, não só em vídeos e imagens obtidas na internet, mas também por conta das interações em redes sociais, e demonstrou interesse em retribuir todo este carinho utilizando as melhores práticas no desempenho das atividades da Botafogo SAF. Mostrou grande admiração pelas nossas cores, pelo nosso escudo, pela Estrela Solitária e pela história do Botafogo de Futebol e Regatas.


Será necessário levar o tema novamente para o Conselho Deliberativo e Assembleia Geral?

CHAME: Após o recebimento da oferta vinculante, os principais tópicos da mesma serão levados ao Conselho Fiscal, para fins de parecer e, após, ao Conselho Deliberativo do Botafogo e à Assembleia Geral, para que seus conselheiros e sócios possam decidir pela aprovação ou não da operação de venda das ações da SAF. Esta etapa deve ocorrer ao fim da primeira quinzena de janeiro.


Os acordos comerciais e negociações que o clube vem tratando precisam ser paralisados ou o clube deve manter o trabalho normalmente?

CHAME: Durante o processo de negociação, especialmente durante esta etapa inicial não vinculante, o Botafogo não tem a obrigação de paralisar ou dar acompanhamento de suas negociações com terceiros, sejam elas entre jogadores e demais parceiros comerciais. De qualquer forma, o Botafogo, até mesmo por conta da exclusividade com John Textor, e para dar a maior transparência possível ao tema, se prontificou a compartilhar com a equipe do John, todos os detalhes das negociações em andamento.


O que o torcedor do Botafogo pode esperar nos próximos meses?

CHAME: Todos nós sabemos da ansiedade por informações, mas é importante que se entenda que qualquer notícia que não seja bem veiculada ou comunicada pode gerar um desnecessário desgaste entre as partes, e até mesmo pôr em risco a negociação em curso, especialmente no momento em que os mais sensíveis detalhes da operação estão sendo discutidos pelos profissionais dos dois lados. Desta forma, a fim de evitar qualquer notícia que não corresponda à realidade, o BFR, a XP e a equipe do John decidiram que a comunicação com a imprensa e com a nossa gloriosa torcida será feita por apenas uma pessoa. Tive, como já disse, a honra de ser designado para este papel, que espero cumprir com o maior cuidado e transparência possível, respeitando sempre, e acima de tudo, o dever de confidencialidade de todas as partes envolvidas.


Como o torcedor pode colaborar para o sucesso das negociações?

CHAME: É muito importante que o nosso torcedor seja cauteloso com a análise das informações divulgadas. A melhor forma de obter informações são os canais oficiais do Clube. Fiquem tranquilos, estamos fazendo todos os esforços para que esta operação seja um enorme sucesso para o nosso querido Botafogo e daremos, sempre que possível, notícias ao nosso torcedor. Saudações Alvinegras!



Fonte: Assessoria de Comunicação (Botafogo)

Botafogo se despede de 2021 com retorno ao Brasileirão e esperança por dias melhores


Dentro de campo, Alvinegro foi campeão da Série B e volta à elite do Campeonato Brasileiro em 2022; fora dele, vive a expectativa de um novo investidor em John Textor





Botafogo foi o campeão da Série B (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Da total decepção à esperança que as coisas podem melhorar. Assim pode ser definido o 2021 do Botafogo, que iniciou o ano sendo rebaixado com um dos piores times de sua história, mas termina com o título da Série B, o retorno ao Brasileirão e um pré-contrato assinado pela compra da SAF junto ao americano John Textor.


+ Botafogo está perto de contratar dupla ex-Goiás: saiba as contratações, saídas e sondagens do clube


O ano começou com estado de terra arrasada. Algo que vinha se desenhando desde 2020 mas foi adiado pela pandemia da Covid-19, o rebaixado foi confirmado em uma derrota para o Sport no dia 5 de fevereiro, na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Vencedor das eleições que haviam acontecido meses antes, Durcesio Mello tomou posto como presidente do Alvinegro em janeiro e tinha um longo trabalho pela frente. O profissionalismo e o corte de gastos foram as bandeiras levantadas pelo mandatário.

Apesar de um começo complicado - eliminações precoces no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil -, o Botafogo deu a volta por cima e foi campeão da Série B, garantindo o retorno na elite do Campeonato Brasileiro em 2022. Dentro de campo, as coisas terminaram certo. O desafio, agora, é encontrar reforços para encarar a próxima temporada.

Fora das quatro linhas, o Alvinegro teve uma temporada baseada no corte de gastos e mudança de postura quanto aos contratos. O clube foi liderado pelo CEO Jorge Braga neste sentido - foi, inclusive, a primeira vez na história que o Alvinegro teve uma pessoa nesta função.



Entre renegociações de contratos dos estabelecimentos do clube, lojas oficiais e corte de gastos, o Alvinegro também conseguiu a renegociação de dívidas. Mais recentemente, uma ação que permitiu a parcela de R$ 175 milhões em débitos tributários. Antes, o clube já tinha um acordo para depositar 20% da renda mensal, destinada para o pagamento de dívidas cíveis aos credores.

O ano, claro, terminou com presente de Natal pra lá de especial: o pré-contrato da SAF assinado por John Textor, da Eagle Holding. O americano é o investidor no projeto que vai profissionalizar o departamento de futebol do Botafogo. O processo, em período de transição, deve levar até 120 dias para ser fechado.

O Botafogo não mudou da água para o vinho do nada. Está longe disso, aliás. Ainda convive com problemas e dificuldades financeiros, mas, em muito tempo, faz questão de olhar para obstáculos e buscar soluções. Com a SAF e a chegada de John Textor, a tendência é que processos sejam acelerados em 2022, mas isso apenas o tempo poderá mostrar. O ano termina com esperança.



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Retrospectiva do Botafogo: da queda à esperança da SAF, 2021 tem reação dentro e fora de campo


CEO vira rosto da reestruturação na gestão, e diretoria tira clube-empresa do papel. No campo, time começa o ano rebaixado, mas dá volta por cima e vislumbra futuro com dinheiro estrangeiro




O 2021 do Botafogo foi marcado por reviravoltas. No futebol, o time começou o ano com rebaixamento, mas termina com uma volta por cima não só com o título da Série B, como também pelo clube-empresa no horizonte. Foram de campo, os rostos da reestruturação foram o presidente Durcesio Mello e o CEO Jorge Braga.


Com sérios problemas financeiros, o clube termina o ano com sentimento de esperança. Nos últimos dias, o Botafogo assinou um pré-acordo para vender o futebol ao empresário americano John Textor. A constituição da SAF é considerada pela diretoria como única salvação.




— Foto: ge



Relembre o 2021 do Botafogo:

Novo presidente toma posse


Eleito presidente do Botafogo para o quadriênio 2021/24, Durcesio Mello e o vice geral Vinicius Assumpção tomaram posse no dia 4 de janeiro, no salão nobre de General Severiano. O mandatário assumiu o clube com a missão de evitar o rebaixamento para a Série B e iniciar uma reestruturação administrativa para salvar as finanças alvinegras.





Durcesio Mello no dia da posse como presidente do Botafogo — Foto: Vítor Silva / BFR


Eduardo Freeland assume o futebol


Já pensando no planejamento da temporada 2021, a diretoria anunciou mudanças no departamento de futebol com a chegada do diretor Eduardo Freeland, no dia 21 de janeiro. Naquele momento, Tulio Lustosa era o gerente da pasta e Eduardo Barroca, o técnico. Logo depois, com o rebaixamento confirmado, os dois foram demitidos. Teve início uma reformulação no Botafogo.




Eduardo Freeland em chegada ao Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Rebaixamento para a Série B


A nova diretoria tentou dar uma injeção de ânimo no elenco, mas não conseguiu impedir o rebaixamento, que significou uma perda de cerca de R$ 100 milhões nas receitas do clube. A terceira queda à Série B foi confirmada na noite de 5 de fevereiro, quando o Botafogo foi derrotado pelo Sport por 1 a 0, no Estádio Nilton Santos.




Botafogo perde para o Sport e é rebaixado para a Série B pela terceira vez na história (https://ge.globo.com/video/botafogo-perde-para-o-sport-e-e-rebaixado-para-a-serie-b-pela-terceira-vez-9246013.ghtml)


Botafogo contrata Marcelo Chamusca


Com a demissão de Barroca, o Botafogo passou a mapear o mercado em busca de um treinador com experiência na Série B. Após tentar alguns nomes mais conhecidos, o clube fechou com Marcelo Chamusca, que chegou no dia 19 de fevereiro respaldado pelos acessos que conquistou na carreira.





Marcelo Chamusca em sua apresentação no Botafogo — Foto: Botafogo F.R.


CEO Jorge Braga chega ao clube


Promessa de campanha da diretoria, um dos anúncios mais esperados do ano aconteceu em 17 de março, com a contratação do CEO Jorge Braga. O economista, que está acima dos demais diretores do Botafogo, iniciou um processo de reestruturação interna, com revisão de contratos, redução de gastos, demissões e outras ações para diminuir a dívida e atrair receitas, preparando a casa para a transformação do clube em empresa, processo que é acompanhado de perto pelo executivo.



Jorge Braga é escolhido para o cargo de CEO do Botafogo (https://ge.globo.com/video/jorge-braga-e-escolhido-para-o-cargo-de-ceo-do-botafogo-9360455.ghtml)


Reformulação do elenco


Para se adequar à Série B, o Botafogo realizou uma significativa reformulação no elenco para 2021, com saída de mais da metade dos jogadores e chegada de nomes menos conhecidos, mas com experiências na segunda divisão. Sem fazer loucuras, o clube apostou em contratos curtos e com cláusulas de performance.


Algumas apostas deram errado, como Rafael Carioca e Marcinho, mas a maioria deu certo: Carli (de volta ao clube), Daniel Borges, Barreto, Luís Oyama, Chay, Marco Antônio e Diego Gonçalves terminaram a temporada em alta. Sem contar Rafael Navarro, que subiu da base e foi o destaque alvinegro no campeonato nacional. A torcida ainda vive expectativa pelo 2022 de Rafael, reforço de peso que chegou em setembro, mas pouco entrou em campo este ano.




Chay foi uma das apostas do Botafogo na temporada — Foto: André Durão/ge



Eliminações precoces




A primeira decepção do Botafogo na temporada 2021 veio cedo, ainda no Campeonato Carioca, com a eliminação precoce do time de Chamusca. Mas o choque maior aconteceu com a queda na segunda fase da Copa do Brasil, quando a equipe foi derrotada nos pênaltis pelo ABC. Além do vexame esportivo, seguir vivo na competição significava mais dinheiro nos cofres com a premiação da CBF.



Botafogo é eliminado da Copa do Brasil pelo ABC nos pênaltis (https://ge.globo.com/video/botafogo-e-eliminado-da-copa-do-brasil-pelo-abc-nos-penaltis-9438695.ghtml)


Demissão de Marcelo Chamusca


As eliminações na primeira parte da temporada fizeram Chamusca balançar no cargo, mas a diretoria ainda deu um voto de confiança para o treinador iniciar a Série B. Os resultados ruins nas 10 primeiras rodadas - três vitórias, quatro empates e três derrotas - decretaram o fim do trabalho.


+ Veja mais sobre a demissão de Chamusca na série Acesso Total


A saída do comandante aconteceu de maneira tumultuada. Torcedores chegaram a protestar no Estádio Nilton Santos, onde se encontraram com dirigentes e jogadores para pedir a saída do técnico e mudança de postura do time na segunda divisão. Um dia após o clima esquentar com a torcida, a diretoria definiu pela demissão de Marcelo Chamusca.





Marcelo Chamusca foi demitido pelo Botafogo em 13 de julho — Foto: iShoot Photography/Futura Press


Contratação de Enderson Moreira


Sete dias após a saída de Chamusca, o Botafogo anunciou a contratação de Enderson Moreira. De cara, o novo treinador emplacou quatro vitórias consecutivas e conseguiu o encaixe que a torcida alvinegra esperava. Ele levou o time da 14ª colocação, a 10 pontos do G-4, ao título da Série B.


Um dos momentos mais eufóricos de Enderson no Botafogo foi a goleada por 4 a 0 sobre o Vasco, em São Januário. Naquele momento, o time alvinegro assumiu a liderança da Série B e praticamente esgotou as chances do rival conseguir o acesso à Primeira Divisão.




A era Enderson Moreira. Um novo Botafogo?


Retorno da torcida ao estádio


A reaproximação entre time e torcedor pode ser considerado um dos méritos da diretoria em 2021. Não só pelo retorno do público ao estádio, mas principalmente pela mobilização dos alvinegros dentro e fora do Nilton Santos. Nas redes sociais, principalmente, criou-se um clima amistoso com produção de conteúdos diversos motivada pelo bom momento do Botafogo nos gramados.


A torcida teve papel fundamental na reta final da competição com a boa presença no estádio, fazendo inclusive com que o clube voltasse a ter lucro com bilheteria depois de dois anos. Nos jogos contra Operário-PR e Guarani, os alvinegros deram show no Nilton Santos.





Torcida do Botafogo fez festa no Nilton Santos contra o Guarani — Foto: André Durão/ge


O jogo do acesso


O dia 15 de novembro marcou a temporada do Botafogo. Na tarde de segunda-feira, com mais de 25 mil botafoguenses no Nilton Santos, o time derrotou o Operário-PR de virada e carimbou o passaporte para voltar à Série A do Brasileirão. Depois de altos e baixos na competição, o Bota atingiu o objetivo de 2021 com duas rodadas de antecedência.




Os gols de Botafogo 2 x 1 Operário-PR, pela 36ª rodada do Brasileirão Série B (https://ge.globo.com/futebol/video/os-gols-de-botafogo-2-x-1-operario-pr-pela-36a-rodada-do-brasileirao-serie-b-10042994.ghtml)



Título da Série B


Na rodada seguinte ao acesso, o botafoguense continuou a ter motivos para celebrar. Em Pelotas, o time de Enderson venceu o Brasil por 1 a 0 para garantir o título da Série B. Com a conquista, o Botafogo assegurou a vaga na terceira fase da Copa do Brasil.


A festa completa aconteceu no encerramento do campeonato. A torcida lotou o Nilton Santos e deu show no empate com o Guarani, que marcou a entrega da taça aos campeões. Antes do jogo, a sintonia entre jogadores e torcedores ficou ainda mais nítida quando Chay e Rafael Navarro subiram no teto do ônibus do clube para celebrar com os alvinegros.




Em jogo com entrega da taça da Série B, Botafogo empata com Guarani no Nilton Santos (https://ge.globo.com/video/em-jogo-com-entrega-da-taca-da-serie-b-botafogo-empata-com-guarani-no-nilton-santos-10083329.ghtml)


Venda do clube


A volta à Série A não significa tranquilidade ao Botafogo. As receitas aumentam, mas o clube prevê ainda mais dificuldades em 2022, tanto que tem sofrido para montar o elenco que disputará a próxima temporada. A salvação, repetida por dirigentes ao longo dos anos, é a S/A. E nos últimos dias de 2021 o botafoguense recebeu uma notícia que representa esperança: a venda do clube ao empresário americano John Textor por R$ 400 milhões.



O negócio ainda está no estágio inicial, mas a expectativa é que a constituição da SAF se concretize em até dois meses e que o Botafogo já receba um aporte financeiro inicial em janeiro destinado para a montagem do elenco.



O que se sabe e o que precisa ser definido sobre a venda do Botafogo (https://ge.globo.com/video/o-que-se-sabe-e-o-que-precisa-ser-definido-sobre-a-venda-do-botafogo-10162186.ghtml)



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro