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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mundo do futebol lamenta a morte de Nilton Santos, que será velado no Bota

 

Ídolo do Botafogo e da seleção brasileira terá o velório no Salão Nobre da sede alvinegra de General Severiano, no Rio, com início previsto para as 20h

                                           
 
A notícia triste se espalhou rapidamente. Com elas as homenagens e mensagens de lamento e solidariedade pela morte de Nilton Santos. Jogadores, ex-atletas, ex-companheiros de clube, todos de luto pela despedida do ídolo do Botafogo e da seleção brasileira, que faleceu nesta quarta-feira aos 88 anos, após infecção pulmonar e longa luta contra o mal de Alzheimer. O ex-jogador estava internado desde sábado à noite na Fundação Bela Lopes, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, com complicações respiratórias.
 

Botafogo inaugura estátua para Nilton Santos
Nilton Santos será velado no Salão Nobre de General Severiano, na Zona Sul do Rio, com início previsto para as 20h. O enterro acontece nesta quinta-feira, a partir das 16h, no cemitério São João Batista, em Botafogo. A sede está com a bandeira alvinegra a meio mastro e também exibe outra bandeira, com o rosto do ídolo, que é levada constantemente pela torcida para os jogos. O presidente Maurício Assumpção, que está embarcando para a Suíça na noite desta terça-feira, não participará das homenagens e será representado pelo vice-presidente social e de comunicação Carlos Thiago Cesário Alvim. A CBF decretou luto no futebol brasileiro e ordenou o cumprimento de um minuto de silêncio em jogos organizados pela entidade.
General Severiano Nilton Santos Botafogo (Foto: Vicente Seda)Bandeira de Nilton Santos é exposta na sede de General Severiano (Foto: Vicente Seda)


Amarildo, companheiro de Nilton Santos no Botafogo entre 1958 e 1963, e com quem também dividiu a alegria do título mundial pela Seleção em 1962, estava inconsolável. O 'Possesso', como ficou conhecido, destacou não só a importância de Nilton para o futebol, como também a personalidade do ex-jogador.


General Severiano Nilton Santos Botafogo (Foto: Vicente Seda)
Bandeira alvinegra a meio mastro em General
 Severiano (Foto: Vicente Seda)
- A perda do Nilton Santos é algo difícil de explicar. É uma perda enorme para o futebol mundial. Eu perdi um ponto de referência da minha carreira. Perdi um companheiro de cinco anos no Botafogo e na Seleção Brasileira. Ele é um modelo para todo jogador e todo esportista. Nunca vi um jogador como ele, com toda aquela classe e categoria. Não foi à toa que ele era chamado de 'Enciclopédia' e foi eleito o maior da sua posição. Essa notícia da morte dele me deixou muito amargurado. Ele era uma pessoa que eu só tinha o que agradecer, por ter jogado com ele e ter sido seu amigo.

O atacante Roberto Miranda, que jogou por quase dez anos no Alvinegro, começava sua carreira no clube quando Nilton Santos já estava em seus últimos anos como profissional. Aproveitou ao máximo a convivência com o craque e agora admite o vazio com a despedida.

- O Nilton Santos me ensinou muito, ele sempre me dava conselhos. Em 1962, eu ainda era juvenil, mas participei de alguns jogos da conquista do estadual daquele ano. Fui campeão ao lado dele. Ele era um cara único, jogava com muita classe e era muito respeitado por todos. Quando fui para as Olimpíadas de Tóquio, em 1964, ele me deu muitos conselhos, me orientou muito. No último jogo dele como profissional, eu tive a honra de marcar o gol da vitória (1 a 0 sobre o Flamengo). Com a morte dele vai ficar um grande vazio. Ele realmente foi a enciclopédia do futebol.

Mesmo quem não teve a possibilidade de dividir os gramados com a Enciclopédia se manifestou após o anúncio da morte. Tostão, que começou sua carreira em 1963, no Cruzeiro, um ano antes da aposentadoria de Nilton, não teve a chance de dividir com ele um lugar na seleção brasileira. Ainda assim, destacou a herança deixada pelo ídolo para as gerações futuras.

- Foi o maior jogador de defesa brasileiro que eu vi jogar. Era um jogador extraordinário, era defensor, mas tinha talento, criatividade, habilidade. Isso em uma época em que os defensores não avançam. Então, ele abriu o caminho para os laterais modernos que vieram depois: Carlos Alberto, Júnior, Roberto Carlos... Estes grandes laterais todos se inspiraram no Nilton Santos.

O ex-jogador Romário também se manifestou, através de sua conta no Twitter, e destacou a infeliz coincidência de notícias ruins, ao citar o acidente na obra do Itaquerão, que matou dois operários e destruiu parte da arquibancada.


Nilton Santos nos sites (Foto: Reprodução)
Morte de Nilton Santos ganhou destaque na
imprensa internacional (Foto: Reprodução)
- Realmente hoje não é um bom dia. Depois da tragédia no Itaquerão, a morte de um dos melhores jogadores de todos os tempos: Nilton Santos. Escreveu seu nome na história do futebol com muito talento, é um orgulho ao Brasil. Vá em paz, Nilton Santos. Minhas condolências à família.
A morte de Nilton Santos ganhou também repercussão internacional. Presidente da Fifa, Joseph Blatter se manifestou pela sua conta no Twitter:

- O futebol perdeu hoje uma lenda, Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol. Nilton Santos ganhou duas Copas do Mundo e reinventou a posição de lateral.

Os principais jornais da Europa também noticiaram a morte do ex-jogador. O 'AS' estampou no título: "Morre Nilton Santos, o maior lateral-esquerdo da História". O Gazetta dello Sport destacou os dois títulos mundiais conquistados pela Seleção com Pelé, assim como o "Mundo Deportivo". Em todos os textos, no entanto, chamou a atenção o fato de só terem sido citadas as participações de Nilton Santos nas Copas de 1950, 1958 e 1962, esquecendo sua presença no mundial de 1954.

Por Rio de Janeiro

Mundo perde a maior Enciclopédia da bola: morre o alvinegro Nilton Santos


Bicampeão mundial pela Seleção, ídolo do Botafogo, maior lateral-esquerdo de todos os tempos e amigo de Garrincha perde luta contra mal de Alzheimer





Fazia frio naquela noite de 8 de junho de 1958 em Uddevalla, cidadezinha na Suécia. Ali, no estádio Rimnersvallen, o Brasil estreava na Copa do Mundo contra a então perigosa Áustria. A Seleção vencia por um 1 a 0, gol de Mazzola. O jogo não estava nada fácil. Aos seis minutos do segundo tempo, um lance mudaria a partida e, de certa forma, contribuiria para uma nova ordem do futebol mundial. O time austríaco tentava atacar pelo lado direito. A bola foi lançada para o ponta Horak. Nilton Santos, o lateral-esquerdo brasileiro, à época já com 33 anos, se antecipou. Tomou-lhe a bola e se lançou ao ataque.

- Volta, Nilton! - berrava o técnico Vicente Feola, preocupadíssimo com o contra-ataque.

Como todo craque que se preza, Nilton Santos desobedeceu às ordens do treinador. Voltar, nada. Seguiu na arrancada, incomum aos laterais, na época meros marcadores. Tabelou com Mazzola e, na área, tal como um atacante extraclasse, tocou com categoria por cima do goleiro: era o segundo gol brasileiro na vitória por 3 a 0 (assista ao vídeo acima). Ali começava o caminho do primeiro título brasileiro. Ali começava uma nova forma de se atacar. Ali o mundo começava a conhecer, de fato, o maior lateral-esquerdo de todos os tempos. Nada menos que a Enciclopédia do Futebol, como era carinhosamente chamado Nilton Santos, bicampeão mundial pelo Brasil, tantas vezes campeão pelo Botafogo, único clube em que atuou e hoje chora, com todo o Brasil, a sua morte, aos 88 anos, após infecção pulmonar e longa luta contra o mal de Alzheimer. O ex-jogador estava internado desde sábado à noite na Fundação Bela Lopes, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, com complicações respiratórias.

São muitas as histórias emblemáticas de Nilton dos Santos, nascido a 16 de maio de 1925 na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Se em 1958 o craque mostrou que lateral podia atacar e até se aventurar a fazer gols - marcou 11 como profissional em toda a carreira, um número alto para a época -, no bicampeonato mundial de 1962 fez da malandragem uma arma poderosíssima para salvar o Brasil. Nilton Santos era Enciclopédia até para consertar o próprio erro.



Foi no jogo contra a Espanha, em Viña del Mar, no Chile, em 6 de junho . A Seleção perdia por 1 a 0 e estava desnorteada quando o lateral derrubou na área o ponta Enrique Collar. Era pênalti. Mas o árbitro estava distante do lance e não percebeu os dois passos à frente de Nilton logo após ter feito a falta. E esses passos o deixavam fora da área. Foi o suficiente para o chileno Sérgio Bustamante marcar falta. O Brasil acabou vencendo por 2 a 1 e caminhou rumo ao bicampeonato mundial.

Bastariam essas duas histórias para Nilton Santos entrar para a história do futebol. Mas Nilton Santos fez muito, muito mais. Era tão bom e perfeito com a bola nos pés que ganhou o apelido de Enciclopédia. De fato, sabia tudo de bola. Que o digam os torcedores do Botafogo, beneficiados pela exclusividade de vibrar com as jogadas do maior lateral de todos os tempos - é oficial, a Fifa reconheceu em 2000.

Alto (1,84m), habilidoso (ambidestro), veloz, clássico, elegante, forte. Nilton já era assim desde moleque, tanto no futebol de praia quanto no Flexeiras, onde chegou com 14 anos após experiência no remo, que lhe dera mais força física. E foi assim que se fez no Botafogo, onde chegou com 23 anos após ter se destacado no time do Exército - era o único soldato em meio a tenentes e capitães.

Santo baile de Garrincha


Ao assinar contrato em branco com o clube, se tornou o maior soldado em preto e branco: é o recordista de jogos (718 partidas), ganhou o Rio-São Paulo de 1962 e 1964 e foi campeão carioca em 1954, 1957, 1961 e 1962. No bicampeonato estadual, formava o timaço-base da Seleção bicampeã mundial, com Didi, Zagallo, Amarildo... E Mané Garrincha.
"Naquele tempo, lateral que passasse do meio do campo era considerado maluco."
Nilton Santos, sobre o gol na Copa de 1958

Aliás, Garrincha e o ex-lateral estavam sempre ligados por causos curiosos. Nilton Santos era Enciclopédia até para levar um baile. Foi o que aconteceu no primeiro treino do Mané no clube alvinegro. O jogador das pernas tortas nem tomou conhecimento do astro botafoguense.

- Ele me deu um baile. Pedi que o contratassem e o pusessem entre os titulares. Eu não queria enfrentá-lo de novo - disse certa vez, às gargalhadas, o maior fã da Alegria do Povo, como passou a ser chamado Mané.



Com a camisa alvinegra, Nilton Santos mostrou classe com a bola nos pés. Recebeu o carinho da família, de técnicos como Joel Santana. E posou aos pés do Cristo Redentor. Na seleção brasileira, com Pelé & Cia., foi bicampeão mundial nas Copas de 1958 e 1962 e foi pioneiro como lateral ofensivo (Foto: Editoria de Arte)

E o bom olheiro Nilton Santos era Enciclopédia também para contar histórias. Fala mansa, sempre bem-humorado, se divertia tanto com os causos de Garrincha quanto com os duelos com o maior rival, o Flamengo.

- O pessoal da imprensa instigava o Manga. E amanhã, Manga, como é que vai ser? Sim, já peguei meu bicho adiantado (...) E a torcida do Flamengo ficava louca. Porque normalmente a gente ganhava. Nosso time era bom: Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Quarentinha e Zagallo. E ainda tinha de fora o China. Tinha o Amarildo. Tinha um montão de gente.

Pelo sol

As histórias de Nilton Santos estão entre as mais saborosas do futebol desde sua estreia pelo Botafogo, em 1948, em amistoso contra o América Mineiro. Poucos sabem, mas foi Zezé Moreira que, nos treinos, descobriu ser a lateral esquerda a posição certa de Nilton Santos, e não o ataque, onde jogava nas peladas, ou a zaga, onde chegou a se pensar em lançá-lo. Afinal, tinha bom porte, era seguro na marcação, se posicionava bem, se antecipava aos atacantes com facilidade.
"Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto!"
Eras um só, Nilton Santos"
Armando Nogueira, em poema para o ídolo

Ambidestro desde os tempos que ia de arquibancada assistir aos treinos de Zizinho, seu ídolo, e participar das peladas na praia, Nilton Santos acabou assumindo a posição diante da falta de bons canhotos na época. E gostava de dizer que marcava os atacantes pelo sol... Olhava pela sombra do adversário e tinha ali a referência do posicionamento correto para marcá-lo.

Os companheiros brincavam que, em dias nublados, Nilton Santos não teria muito o que fazer. O correto, no entanto, é que o jogador era completo em qualquer situação. Foi assim que se tornou ídolo alvinegro. Para muitos, o maior de todos, não só por ter atuado mais vezes pelo clube como também pelo fato de a camisa gloriosa ter sido a única que vestiu além da amarelinha da Seleção.

Quatro Copas

Na Seleção, Nilton Santos participou de quatro Copas do Mundo. Na tragédia de 1950, foi preterido pelo técnico Flávio Costa e sequer entrou em campo. Quatro anos depois, estava Nilton Santos na Suíça como titular, vestindo a camisa 3. A primeira partida em Mundiais foi na goleada por 5 a 0 sobre o México. O lateral ainda atuou no empate por 1 a 1 com a Iugoslávia e na derrota por 4 a 2 para a Hungria, quando o Brasil sucumbiu diante de Puskas & Cia.
O brasileiro conhece Garrincha da Seleção. O que eu o vi fazer pelo Botafogo por esse mundo afora é um negócio de louco"
Nilton Santos, sobre o "compadre"

Os dois fiascos em Copas deram experiência para o lateral, em 1958 e 1962, ser decisivo. Priimeiro com a camisa 12 e depois com a 6, foi dono da posição e atuou nas 12 partidas da campanha do bicampeonato mundial. Nas 75 partidas oficiais e 10 não oficiais pela Seleção, marcou dois gols e ganhou outros títulos, como o Sul-Americano de 1949, quando fez sua estreia.

Depois que parou de jogar, Nilton Santos escreveu o livro "Minha bola, minha vida", contando sua trajetória. Recebeu inúmeras homenagens do Botafogo, numa relação de amor poucas vezes vista entre clube e jogador. E ainda contribuiu para o título carioca de 1989, quebrando jejum de 21 anos.

"Preleção" em 1989

Já aposentado, o eterno ídolo alvinegro foi convidado a participar da preleção no vestiário do Maracanã na final contra o Flamengo. Lá, usou da "psicologia" e a boa e velha superstição para injetar confiança nos jogadores. Lembrou dos tempos vitoriosos contra o rival nos anos 1960. Quando perguntado sobre quem gostaria que estivesse ali, não pensou duas vezes:

- O Mané. Mas eu já rezei pra ele, e ele vai nos ajudar - disse o Enciclopédia.

Resultado final: Botafogo campeão ao vencer por 1 a 0, gol de Maurício usando a camisa 7 eternizada por Garrincha.

Esse e muitos outros causos com o compadre Garrincha fazem parte do arquivo de memórias do eterno craque. Celebrado por ídolos como Jairzinho, Paulo Cezar, Marinho Chagas, Garrincha, Didi, Zagallo e Junior e jornalistas como Armando Nogueira (assista ao vídeo acima com um conto), João Saldanha, Sandro Moreyra, João Máximo, Marcos de Castro e tantos outros, a Enciclopédia estará sempre na cabeceira dos que amam o futebol.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Na semana de enfrentar o Coxa, Dória relembra estreia pelo Botafogo


Zagueiro, que iniciou sua trajetória profissional diante do Coritiba, no encontro das equipes em 2012, no Couto Pereira, falou do novo desafio na capital paranaense



Dória relembou estreia contra o Coritiba
(Foto: Satiro Sodré/SSPress)
O jogo de domingo, às 17h, no Couto Pereira, contra o Coritiba, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, será especial para o zagueiro Dória. Voltar à capital paranaense trará boas recordações ao zagueiro, que no encontro das equipes no primeiro turno do ano passado, no dia 27 de maio, fez sua estreia no time profissional. De lá para cá, muita coisa mudou na vida do defensor, que a época tinha 17 anos.

Na semana decisiva para a equipe, que luta para retornar ao G4 do Brasileirão para buscar a vaga na Copa Libertadores da América, Dória concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, no Engenhão, e relembrou daquela histórica tarde de domingo para a sua vida profissional.

- Foi um jogo que com 30 segundos a bola bateu em mim e entrou. Depois fiz uma boa partida e saímos com a vitória. Tinha 17 anos e acabado de subir. Marcou mesmo minha carreira. Não tem como falar que não estava nervoso, mas hoje graças a Deus tive uma sequência boa de jogos - disse Dória, que também falou da expectativa para o próximo encontro.

- Nosso momento é bom, sabemos da importância dessa partida para nós. Se Deus quiser vamos fazer um grande jogo -
A equipe do Coritiba começou em alta no campeonato, sempre no G-4, mas depois deu uma caída. Sabemos da qualidade individual do time, que é rápido na frente também. Virão para o tudo ou nada com certeza. Essa vitória tem um valor imenso para nós e vamos buscar.

Com 58 pontos, o Botafogo é o quinto colocado na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.

LANCEPRESS!

Está próximo o divórcio (amigável) entre Seedorf e Botafogo


BASTIDORES FC 

por Martín Fernandez



A tendência de momento é que Botafogo e Seedorf se separem amigavelmente no fim do ano. O clube e o craque falam línguas diferentes quando tratam de alguns temas. A passagem do holandês por General Severiano provocou mudanças sensíveis no Botafogo. Seedorf opinava sobre tudo. Certa vez, vendo um banner de Manga ("o melhor da história") num dos corredores do Engenhão, reclamou que aquilo deveria ser mudado para estimular o presente, "temos que falar do Jefferson, motivar os jogadores de hoje". Obcecado por vitórias e foco, Seedorf sugeriu uma mudança no hino do clube - queria tirar a palavra "perder" dos versos "não podes perder, perder pra ninguém". Para o holandês, o ideal seria usar "vencer" de alguma forma. A sensação no clube é que o "terremoto" provocado pelo craque foi positivo, sacudindo jogadores e derrubando acomodações. Mas o desgaste ficou tão grande quanto o salário do camisa 10, e é bem possível que o contrato de Seedorf - que vai até o meio de 2014 - seja abreviado. Talvez, e só talvez, uma vaga na Libertadores mude esse cenário.