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sábado, 28 de novembro de 2020

Eduardo Barroca é apresentado no retorno ao Botafogo: "Ligação afetiva muito forte"


Técnico de 38 anos assume o clube menos de um ano após de ter sido demitido, em outubro de 2019


Eduardo Barroca foi apresentado oficialmente como novo técnico do Botafogo na tarde deste sábado. Antes de comandar a primeira atividade, o treinador respondeu perguntas enviadas pela imprensa. Na primeira passagem, o técnico comandou a equipe por 27 jogos, com 10 vitórias, três empates e 14 derrotas.


- Estou muito feliz com a oportunidade de estar aqui mais uma vez. Todos sabem que a minha ligação com o Botafogo nunca foi e nunca será apenas profissional. Existe uma ligação afetiva muito forte. Aproveito para fazer um agradecimento especial a Paulo Carneiro, presidente do Vitória, sobre minha escolha para ter vindo ao Botafogo. Desejo sucesso ao Vitória.



Eduardo Barroca é apresentado como novo técnico do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- Agora, à frente do Botafogo, assumo a responsabilidade frontalmente diante de todos os torcedores para que junto de toda equipe de trabalho, toda equipe funcional, junto com a direção e, principalmente, junto dos jogadores para que a gente possa reverter a situação adversa que vivemos no momento para que a gente possa atingir nosso objetivo de permanência na Série A do Campeonato Brasileiro para que a gente possa planejar um 2021 mais cristalino do que esse 2020.


Foram 418 dias entre a demissão, em 6 de outubro de 2019, até o anúncio do retorno de Barroca, nesta sexta-feira. Tudo foi definido em poucas horas. Na noite da última quinta, a diretoria bateu o martelo pela saída de Ramón. Em seguida, fez contatos e conseguiu tirar o então treinador do Vitória.


>>> Com opções escassas após muitas mudanças, Bota escolhe Barroca com apoio de jogadores <<<


Os jogadores não gostaram de mais uma troca de comando. Mas, tomada a decisão, a escolha por Eduardo Barroca foi bem recebida. O momento de bom futebol e resultados que aconteceu em parte de 2019 gerou lembranças positivas. Pesou a favor do novo técnico o fato de conhecer o elenco. Porque apesar das muitas mudanças, boa parte dos atletas veio das divisões de base e têm história com o treinador.


A sexta-feira turbulenta do Botafogo

Botafogo anuncia troca de técnicos

Para tentar conciliação, clube quer conversa com Honda


Antes, porém, Marco Agostini (vice-presidente de futebol) e Tulio Lustosa (gerente de futebol), explicaram a opção pela saída de Ramón Díaz. O ex-jogador reiterou o agradecimento aos argentinos, mas explicou que a escolha pela saída tem a ver também com a possibilidade de saída da comissão técnica sem o pagamento de multa rescisória.


- Nós tínhamos encontrado um período de 30 dias isento de multa para ter a vinda da comissão técnica anterior. Diante de todas as incertezas, infelizmente, por causa de uma situação complicada do Ramón Díaz que ele está superando e diante de todas incertezas e desse quadro de pandemia, nós tínhamos esses 30 dias e tomamos a decisão de trocar. Barroca é um profissional que já mostrou sua competência e achamos que é o ideal. Tenho certeza do sucesso do Barroca e da comissão técnica.


Outros temas da entrevista de apresentação do treinador

Como fazer para os atletas entenderem a metodologia de trabalho?


- Eu vou pautar meu primeiro momento de trabalho no Botafogo em alguns critérios bem claros. Eu estou chegando hoje e vou ter sete dias para treinar a equipe para o primeiro jogo contra o Flamengo. Eu estou vindo neste primeiro momento com três objetivos claros na minha cabeça. Primeiro: proteção e blindagem externa. Desde que eu acertei a minha vinda ao Botafogo, observei uma órbita externa muito negativista e entendo que, como treinador, preciso blindar isso imediatamente.


- E os jogadores vão ter isso de mim para que eles possam trabalhar com tranquilidade, focar no que realmente importa, que é trabalhar bem, chegar no jogo e transferir esse trabalho para o jogo sendo o melhor para o adversário. Segundo ponto: entregar qualidade de trabalho e dedicação plena para os atletas e para o clube, para que eles enxerguem claramente que mesmo a curto prazo o trabalho vai ser pautado em cima de critérios e coerência.


- E o terceiro, e principal: reestabelecer uma confiança interna porque entendo que trabalhando em alto nível, se a gente não trabalha com confiança e alegria vendo uma série de coisas que existem, mesmo neste cenário adverso, a gente não consegue trabalhar na nossa plenitude num cenário tão competitivo. Vou me basear nesses três pontos: blindagem externa; entrega e qualidade do trabalho; e confiança interna para que a gente possa dar as respostas a curto prazo que a gente tanto precisa.


Por que o torcedor deve acreditar que vai dar certo?

- Posso elencar uma série de elementos que me fazem acreditar. O primeiro deles é a instituição que eu estou, o tamanho dela, a crença que tenho. Posso elencar que, em diversos jogos dentro do Campeonato Brasileiro, e eu posso citar rapidamente o jogo contra o Flamengo que estávamos ganhando e sofremos um gol na última bola, jogo contra o Corinthians em que jogamos muito melhor e sofremos um gol no final, o jogo contra o Goiás que empatamos jogando muito bem e criando diversas oportunidades de gol.


- Só aí estou falando de seis pontos que ficaram no meio do caminho que era para o Botafogo ter vencido e que terminou empatado. Esses seis pontos nos deixariam numa situação diferente da que a gente tá, fora outros. Questões de arbitragem que ficaram no meio do caminho em jogos passados... Posso elencar que nos três últimos jogos fizemos gols em todos eles.


- Posso elencar que temos jogadores de Copa do Mundo, jogadores do nível de Diego Cavalieri, Marcinho que estava há pouquíssimo tempo na seleção brasileira principal. Temos jogadores que foram campeões brasileiro e de tudo que disputamos na base. Minha crença no objetivo alcançado está pautada em cima de confiança. Jogadores do Botafogo vão ter isso do seu treinador.


O que o Botafogo tem que ajustar?

- O jogador de futebol precisa superar três competições. A primeira é a dele com ele mesmo. Ele precisa ser um profissional melhor dia após dia, entregar números elhores dia após dia. Ele precisa ver o GPS dele depois do jogo para ver que está melhorando jogo após jogo. Isso não é responsabilidade de ninguém, é responsabilidade única e exclusivamente do jogador. A segunda competição é a competição interna.


- São jogadores da mesma posição e essa competição é muito importante para a gente neste momento, porque é importante que a gente atinja um nível de competitividade alta para esses jogos que faltam. É muito importante que o jogador que esteja em campo olhe no retrovisor e veja um cara que vai tomar o lugar dele. Pedro Raul precisa ter receio do Babi e o Babi do Pedro Raul. É aquela competição leal entre jogadores da mesma posição. O Rentería e o Zé Welison, Luiz Otávio... Isso eu com certeza vou estimular em todos eles.


- A terceira competição e, obviamente, a mais importante é na hora do jogo que os nossos jogadores têm que se sobrepor ao adversário. Eu, como treinador da equipe, já vou deixar isso muito claro hoje e vou ser o elemento de blindagem externa e cobrança interna junto com eles. Como foi das outras vezes que trabalhei aqui no Botafogo, até por pedido dos jogadores.


- Eles sempre me pediram que eu fosse o elemento de cobrança interna pela minha característica de trabalho. E dessa vez não vai ser diferente. Vou ser esse elemento para fazer com que isso tudo que eu falei anteriormente fique vivo e intenso e que a gente colha os resultados desse cenário.


Como vai ser estrear contra o Flamengo?

- É um adversário difícil e que vive um grande momento. Mas o meu foco de trabalho vai ser totalmente, em todas as questões internas que a gente precisa melhorar a curto prazo, qualidade do nosso treinamento, nosso aumento de confiança, melhora da nossa bola parada ofensiva... A gente tem jogadores que, como foi o Marcelo no último jogo contra o Atlético-MG, que fez o gol.


- A gente tem condição, pela qualidade de batedores que temos e pelo nível de jogadores que temos em bola aérea, de entregar mais neste sentido, entre outras coisas. Meu foco nesta semana de trabalho vai ser no Botafogo, na nossa preparação e blindagem interna para que a gente possa trabalhar na nossa plenitude, com um nível de confiança alto. E, naturalmente, o jogo vai ser consequência dessa nossa preparação.


Conversa com Honda

- Evidente que eu conto com todos os jogadores do Botafogo. É um momento para a gente se juntar, ter uma competição interna forte e eu tenho certeza que todos os jogadores vão contribuir para que a gente reverta esse cenário atual e consiga entregar o resultado que o torcedor tanto espera e que a gente também tem uma expectativa muito alta que aconteça.


Diferença para o Barroca de 2019


- Evidente que vamos ter que fazer um campeonato de recuperação e isso é muito claro. A gente não pode pensar a longo prazo. A gente precisa fazer a melhor preparação possível para o nosso jogo contra o Flamengo. Essa nossa semana de trabalho precisa ter um padrão de excelência máximo em todos os cenários. Nós, da comissão técnica, precisamos entregar os melhores treinamentos, melhores feedbacks do que aconteceu no passado, ter uma cobrança alta.


- Precisamos dar aos jogadores a volta da confiança, porque sem isso o jogador não consegue voltar a jogar em alto nível. E depois a gente vai pensando pra frente. A gente precisa pensar jogo a jogo. Nossa preparação para o jogo contra o Flamengo começa hoje com o melhor treinamento que a gente puder fazer hoje logo mais aqui no Nilton Santos.


Principal problema da equipe e como pretende resolver?


- A questão da confiança claramente está ligada aos resultados. Tiveram diversos jogos que o Botafogo jogou muito melhor que os adversários e o Botafogo acabou não vencendo. Isso realmente vai tirando um pouco da confiança dos jogadores. Mas o jogador não pode perder confiança. Um jogador de alto nível, que joga uma Série A de Campeonato Brasileiro precisa acreditar na sua capacidade individual e coletiva de uma equipe, principalmente quando veste a camisa de um clube como o Botafogo.


- Essa é minha missão primária: reestabelecer essa confiança de dia a dia, de treinamento e de eles acreditarem na coletividade e individualidade. Aí, naturalmente, o jogo vai ser uma transferência disso. Por circunstâncias de jogos poderíamos estar em uma condição muito melhor, mas não estamos. Cabe à gente assumir a responsabilidade, eu, como treinador da equipe, tenho que assumir qualquer responsabilidade externa para dar tranquilidade aos jogadores, de trabalhar nossa confiança máxima, de arriscar, de tornar uma equipe sólida para que a gente entregue os resultados que a gente precisa.


Como fazer para dar cara ao time e expectativa no retorno

- Vamos trabalhar muito duro a partir de hoje. Vamos ter uma semana de preparação para o jogo contra o Flamengo. Dentro desse período eu vou avaliar uma série de circunstâncias, mas eu só posso dar uma certeza disso depois que eu tiver o contato com os jogadores, depois que treinar junto com eles, ver qual vai ser a resposta aos estímulos, treinamentos e conversas. Mas o torcedor pode ter certeza que esse grupo vai reagir a curto prazo porque tem qualidade e personalidade.


- Eu conheço a grande maioria. Ninguém desaprende a jogar. Ninguém joga uma Copa do Mundo, aparece em seleção brasileira principal, fica tanto tempo jogando uma Série A - como alguns aqui - e desaprende ou não tem qualidade. Isso não existe. A gente vai voltar a ser uma equipe muito forte, uma equipe que representa muito bem o Botafogo a curto prazo, já.


Qual esquema de jogo pretende colocar em campo


- Sobre a forma de jogar, eu não posso falar nada disso no primeiro momento sem ter o primeiro contato com os jogadores e sem ver como eles vão reagir aos estímulos dos treinamentos. Obviamente que não vou partir do nada. Preciso aproveitar coisas boas que o trabalho que me antecedeu deixou. Tenho conversado internamente para tentar aproveitar da melhor forma possível. Mas eu preciso ter uma conversa direta com os jogadores e ver como eles vão reagir a este estímulo.


- Sobre os jovens jogadores, mesmo distante venho acompanhando o trabalho do Ricardo (Resende) no Sub-20, falo com ele constantemente, venho acompanhando a campanha do Sub-20 tanto no Estadual quanto no Brasileiro. Acompanho muito dos jogadores: Andrew, Wesley, Maxwell, Ênio... Acompanho bem porque como profissional de mercado tenho essa necessidade de acompanhar. Todos os jogadores vão ser importantes se estiverem com a confiança alta, com alegria para jogar e acreditarem na instituição. É dessa forma que a gente vai trabalhar.


Como pensa em armar a equipe

- Continuo achando, claramente, que se uma equipe joga melhor do que a outra, essa equipe está mais próxima de vencer. Eu sempre vou buscar que o Botafogo jogue melhor do que seus adversários. Mas a gente tem uma necessidade de resultado a curto prazo e que a gente vai precisar ser forte mentalmente. A gente vai precisar que os jogadores que entrem no segundo tempo façam a diferença. A gente vai precisar levar as vantagens para o intervalo na maior parte do tempo.


- Em alguns momentos vamos precisar sofrer. Então, esse momento que a gente vive, vamos precisar de uma série de competências e não só competências que, às vezes, as pessoas ficam presas às características de trabalho, não. A gente vai precisar ter uma série de competências, não só táticas, como técnicas, capacidade de decisão, uma bola parada forte, competição interna para que nos momentos que a gente perder jogadores - como não temos agora Kevin e Kanu - ter jogadores para manter o nível da equipe.


- Então, são muitas coisas que a gente vai precisar atacar em um curto espaço de tempo. Por isso a dedicação plena e entrega máxima ao trabalho. Porque só dessa forma, só com comprometimento máximo que a gente consegue atingir os resultados trabalhando no alto nível.


Planos para Kalou


- Para falar individualmente de qualquer jogador eu preciso falar em dois cenários. Um é externamente, como enxergava de fora, via os jogos, a percepção que tenho, que não é a mais fidedigna, então não vale a pena eu me aprofundar neste sentido. E, a segunda, que eu vou me apegar, é a partir do momento que eu trabalhar com o jogador e ver como ele vai reagir ao meu trabalho e cobrança.


- Quero sentir dele como ele sente jogando em posições diferentes, como ele sente que pode nos ajudar, como está o espírito dele. Mas não só dele como de todos os jogadores. Qualquer avaliação individual, vendo externamente, não vai ser fidedigna. A partir do momento que eu começar a trabalhar com eles, falar com eles, tiver o olho no olho no campo, aí sim eu vou ter as informações mais fidedignas da individualidade de cada um dos jogadores.


O que pesou para aceitar o Botafogo?


- Primeiro é o meu sentimento pelo clube. Minha relação com o Botafogo nunca será só profissional, nunca. O segundo ponto é porque eu acredito no Botafogo, na instituição e nos jogadores. Trabalhei com mais de 80% do grupo. Acredito neles individualmente e como equipe trabalhando comigo. Eu queria estar aqui, gosto e me sinto bem dentro do clube.


- Acredito que o sentimento dos jogadores seja recíproco e acredito nos jogadores individualmente e como equipe. Juntando isso, não tinha outro caminho a não ser assumir esse compromisso de frente, assumindo todas as responsabilidades como treinador da equipe. Farei isso sempre de frente acreditando que vamos reverter essa situação atual.


Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Com opções escassas após muitas mudanças, Botafogo escolhe Barroca com apoio de jogadores


Um ano após ser demitido, em outubro de 2019, treinador retorna para ser o quinto no comando nesse ano e chega após clube esgotar alternativas com demissões, contratações e negativas


Até chegar ao nome de Eduardo Barroca, o Botafogo revirou o mercado durante o ano e esgotou opções no meio das cinco trocas de técnicos em 2020. Pressionado pelo risco de rebaixamento, o clube mudou o comando de novo como última aposta para fazer o time reagir, mas aumentou a crise que atrapalha a luta no Brasileirão.


Desde a saída de Paulo Autuori, em outubro, a diretoria buscou quem fizesse a equipe evoluir. Isso porque o resultado já não era aprovado mesmo com o experiente treinador. Bruno Lazaroni foi efetivado, mas durou menos de um mês. O preparador de goleiros Flávio Tênius teve que apagar incêndio e o argentino Ramón Díaz foi demitido antes mesmo de estrear.


Agora, a bola da vez é Barroca, que havia sido descartado há poucos meses, quando foi estudado antes de Lazaroni e Ramón. A preferência do Botafogo foi por um técnico com mais experiência, mas os nomes consultados estavam empregados, fora da realidade salarial ou não toparam o desafio.


Mesmo antes de fechar com Barroca, a diretoria estudou outros candidatos. Lisca, do América-MG, Marcelo Chamusca, do Fortaleza, e Mauricio Barbieri, do Bragantino, são bem avaliados, mas estavam empregados e demandariam esforço financeiro e de convencimento. Por isso, a escolha foi pelo retorno do treinador que teve bom momento em 2019.


O contrato será até o fim do Brasileirão. A depender do resultado, pode ser renovado. As partes sentarão para conversar em fevereiro, quando termina a atual temporada.



Eduardo Barroca, Botafogo, treino — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Jogadores apoiam Barroca

Foram 418 dias entre a demissão, em 6 de outubro de 2019, até o anúncio do retorno de Barroca, nesta sexta-feira. Tudo foi definido em poucas horas. Na noite da última quinta, a diretoria bateu o martelo pela saída de Ramón. Em seguida, fez contatos e conseguiu tirar o então treinador do Vitória.


Os jogadores não gostaram de mais uma troca de comando. Mas, tomada a decisão, a escolha por Eduardo Barroca foi bem recebida. O momento de bom futebol e resultados que aconteceu em parte de 2019 gerou lembranças positivas. Pesou a favor do novo técnico o fato de conhecer o elenco. Porque apesar das muitas mudanças, boa parte dos atletas veio das divisões de base e têm história com o treinador.


A sexta-feira turbulenta do Botafogo

Botafogo anuncia troca de técnicos

Para tentar conciliação, clube quer conversa com Honda


A mudança relâmpago teve participação ativa do (na teoria) dissolvido comitê de futebol. A promessa era o afastamento de alguns cartolas tarimbados após a eleição da última terça-feira, mas a novidade adiou os planos. O presidente eleito Durcesio Mello foi consultado, mas não teve participação ativa.


Até fevereiro, a tendência é que o vice de futebol, Marco Agostini, e o gerente Túlio Lustosa comandem o dia a dia junto de uma equipe de transição de Durcesio, que assume em 2021. O que só será confirmado na prática. Dos "cardeais", o único que com certeza não participará mais é Manoel Renha, que saiu do Brasil para um compromisso familiar.


Barroca chega ao Rio de Janeiro na manhã deste sábado. A programação é que seja apresentado e comande o treinamento na parte da tarde, com oito dias de trabalho até a estreia, contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Ele chega junto do auxiliar técnico Felipe Lucena e do preparador físico Anderson Gomes.



Fonte: Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro