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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Líderes do Botafogo comunicam insatisfação pela falta de pagamentos ao elenco e funcionários


Atletas seguem dando entrevistas, mas fora da sala de imprensa do clube. Objetivo é não expor os patrocinadores, e eles também não participam por ora de ações de marketing

LEIA MAIS: +Crise no Botafogo: com caixa vazio, clube pode perder socorro de cardeais


Com expressões fechadas que revelavam tristeza e decepção com o momento do Botafogo, Carli, João Paulo e Gabriel fizeram um comunicado fora da sala de imprensa. Uma cobrança pública à diretoria que tomem providências diante dos constantes atrasos.


O argentino, antes de abrir para perguntas, relatou a insatisfação do elenco pela falta de pagamentos do clube e mostrou preocupação especial com os funcionários, que têm sido obrigados a recorrer a bicos e trabalho informal para se manter.


- Boa tarde. Nós, jogadores, estamos aqui para representar o grupo e comunicar a vocês nossa insatisfação pelo difícil momento que estamos atravessando por questões de salários. Nós, jogadores, e o funcionário. Queremos ser bem simples e bem claros. É um assunto muito delicado, mas que todos fiquem sabendo desse momento difícil que estamos atravessando junto aos funcionários.


- Queria também agradecer o apoio dos torcedores, que publicamente estão ajudando com doação de cestas básicas. Nós, jogadores, também estamos nesse mesmo movimento, porque o Botafogo hoje precisa de todo mundo. Em nome do grupo, quero agradecer por isso - afirmou o argentino.



João Paulo, Carli, Gabriel Botafogo — Foto: Fred Gomes


Diferentemente do realizado em julho, os jogadores não voltarão a se calar. Seguirão dando entrevistas, mas fora da sala de imprensa do clube. Também não participarão de ações de marketing. O objetivo da atitude é não expor os patrocinadores do Botafogo mais uma vez.


- (O incômodo é por falta de) perspectivas e também por ser uma coisa muito generalizada, há a situação dos funcionários. Somos seres humanos, não somos máquinas. Nós, representando o grupo, falamos que isso tem que acabar. Não pode acontecer mais - completou Carli.


Os jogadores fizeram o comunicado próximo à sala do gerente de futebol, Anderson Barros. Após falarem, Anderson apareceu acompanhado de Luís Fernando Santos, vice-presidente executivo do Botafogo. Barros disse compreender o movimento dos atletas diante de uma situação insustentável e que é necessário uma movimentação da direção.


Se o gerente de futebol esteve por perto durante todo o pronunciamento, o vice da pasta, Gustavo Noronha não apareceu. O presidente Nelson Mufarrej também não estava no estádio.



Trio falou com a imprensa, mas usaram o casaco e não expuseram os patrocinadores que colocam suas marcas na camisa de treino — Foto: Fred Gomes


João Paulo afirmou que, apesar da crise financeira na qual o Botafogo está afundado há bastante tempo, os atletas seguirão dando o melhor de si.


- Ressaltar que acima de tudo está o clube, a instituição. A gente vai continuar defendendo como sempre fez, com todas as nossas forças, independentemente da situação e dificuldades. Fica essa nossa cobrança para que não continue sendo normal no Brasil essa situação de atrasos.


Questionado se pensam em movimento semelhante ao realizado pelos atletas do Figueirense, que em protesto por atrasos não entraram em campo contra o Cuiabá, pela Série B, João manteve a linha adotada na resposta anterior.


- A gente vem a público fazer esta cobrança. Nós estaremos concentrados exclusivamente dentro de campo, nas nossas funções, no treinamento e no dia do jogo. De maneira nenhuma a gente vai atrapalhar o futebol. Então estaremos 100% voltados às nossas atividades no campo.



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Carli fala em trabalho duro e explica que entrevistas seguem


- Hoje nosso movimento passa só pelo nosso foco: trabalho dentro de campo. Na última vez, vocês (imprensa) foram incluídos no nosso movimento. Hoje vocês vão continuar a fazer parte do nosso dia a dia. Só vão ficar fora todas as ações de marketing. Aqui se trabalha, se trabalha forte e muito sério. Nosso grupo é muito competitivo, e isso nunca vai deixar de existir nunca, seja qual for a situação do clube.


O que incomoda dessa vez é a falta de perspectiva e garantias de que vão receber?


Carli responde: - Perspectivas e também por ser uma coisa muito generalizada, há a situação dos funcionários. Somos seres humanos, não somos máquinas. É o quarto ano em que estou no clube, e ler as matérias e ver como está o dia a dia e a situação dos funcionários é muito triste, muito difícil.


- Nós, representando o grupo, falamos que isso tem que acabar. Não pode acontecer mais.


Gabriel fala de conversa com a diretoria


- A gente conversou sim. Já nos deram uma posição. Mas infelizmente é algo que já está sendo normal no futebol. Como João falou, e isso não pode ser normal. Muitas famílias e crianças dependem da gente. Muitos funcionários comentam conosco, com olhar triste e abatido. Têm crianças em casa que precisam deste apoio.


- E são dois meses de carteira e três de imagem. A gente fica muito insatisfeito de passar por esse momento. Mas também não vamos deixar de trabalhar. Todos os dias estamos treinando da melhor maneira possível, respeitando o trabalho do professor Barroca.


Como não deixar que a situação dos funcionários e de vocês mesmos atrapalhe no rendimento?


- Esse é o mais difícil, a gente ajuda da maneira que pode. Às vezes doa uma cesta básica, às vezes uma palavra de consolo ajuda. Às vezes dá um dinheiro para fazer um pagamento de um boleto.


- A gente tenta abraçar e blindá-los ao máximo. Sabemos que a situação é complicada. A gente sente muito no coração isso de ver o funcionário triste e de cabeça baixa. A gente tenta ajudar com o pagamento de um boleto ou um cartão para vê-los felizes de novo.


Como convocar a torcida para os jogos diante de tantas notícias negativas?


Carli: - Acho que nesse momento o torcedor do Botafogo não precisa ser convocado. Eles mesmos começaram um movimento ontem (quarta) uma ação para ajudar os funcionários. Nesse momento de dificuldade, sem dúvida nenhuma estarão ainda mais perto de nós, porque esse é o verdadeiro torcedor.


*Mais informações em instantes



Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Crise no Botafogo: com caixa vazio, clube pode perder socorro de cardeais


Montenegro mandou recado avisando aos dirigentes que não ajudaria mais se não recebesse um sinal de que a diretoria estava entendendo o tamanho da crise



O Botafogo sonha com o futuro - mas o presente pode impedir que a "revolução" aconteça. Afundado em dívidas, sofrendo com penhoras, o clube entrou em setembro com uma dura realidade: o dinheiro acabou. Não há caixa para pagar as contas mais básicas. Os jogadores estão com dois meses de salário em atraso - assim como funcionários.


O futebol do clube só sobreviveu até agora por conta da venda de jogadores - que gerou quase R$ 40 milhões para o clube (nas negociações de Matheus Fernandes, Igor Rabello, Leandro Carvalho, Gláuber e Jonathan) e empréstimos. Há uma pequena esperança ainda de vender Gatito para mercados em que a janela não fechou, como Catar e Emirados Árabes.



Elenco do Botafogo não recebe há dois meses — Foto: Fred Gomes / GloboEsporte.com


A crise financeira já se tornou política: os beneméritos que ajudaram o clube a pagar contas nos últimos meses estão indignados com gastos em outros esportes - especialmente no basquete. O presidente Nelson Mufarrej cogitou até criar um Comitê de Crise para gerir o clube - mas acabou recuando.


Em agosto, os dirigentes torceram para que chegasse uma proposta pelo goleiro Gatito Fernández antes do fechamento das principais janelas internacionais. Se Gatito fosse vendido por, ao menos, R$ 10 milhões - o clube quitaria as folhas de julho e agosto - e respiraria um pouco.



Em vez disso... o que chegou foi a terceira conta de água vencida no Estádio Nilton Santos. A Cedae cortou o fornecimento. Em julho, a Light chegou a cortar a luz de General Severiano. Nas duas ocasiões, o clube pediu socorro aos mesmos nomes: o ex-vice de finanças Cláudio Good e o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro.



Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo, é pressionado por cardeais alvinegros — Foto: Fred Gomes


Montenegro e Good apagaram diversos incêndios nos últimos três meses - sempre com empréstimos providenciais com garantias diversas e, em alguns casos, até sem garantia. Além deles, o clube contraiu outro empréstimo com um empresário de futebol para conseguir quitar a folha de abril.


Mas as alternativas chegaram ao fim - assim como a paciência dos cardeais. Os anúncios que o clube fez em outros esportes - especialmente no basquete - como contratações para a nova temporada da NBB e o pacote para que sócios acompanhem o time na competição - foram a gota d'água.


Depois de pagar as contas de água em atraso, Montenegro mandou um recado avisando a Mufarrej e ao vice Luís Fernando Santos que não ajudaria mais se não recebesse um sinal de que a diretoria estava entendendo o tamanho da crise.


Nesta quarta-feira, a diretoria anunciou que o preço dos ingressos para o jogo contra o Atlético-MG baixaria para R$ 30 - o que seria uma sinalização para Montenegro. Mas o conflito sobre o investimento em esportes amadores é mais profundo.



Carlos Augusto Montenegro ajudou o Botafogo a pagar as contas de água em atraso recentemente — Foto: Marcelo Baltar


A implosão do grupo "Mais Botafogo" (com a saída do ex-presidente Carlos Eduardo Pereira e do ex-vice Anderson Simões) enfraqueceu politicamente a diretoria de Mufarrej - que se escorou em Santos e em dois dirigentes - Alexandre Pinto (Vice de Esportes Gerais) e Gláucio Cruz (Diretor Geral de Esportes), que acreditam que a presença em esportes amadores é importante para a imagem do clube e que, como são projetos incentivados, não gerariam custos. Mas esse último argumento não é aceito por Montenegro e Good.


- Os cardeais sabem que todo recurso pode ser penhorado. E aí a folha do basquete vira dívida. Estamos gerando ainda mais passivo. Não dá pra gente estar no CTI e achar que dá pra doar sangue - diz um conselheiro que pediu para não ser identificado.


A crítica vai além disso - pois o dinheiro captado para o basquete não resolveria o buraco financeiro. O exemplo do Vasco, que cancelou o basquete para investir no futebol de base, é constantemente citado - pois revelar jogadores no futebol gera recursos - o que não acontece em outros esportes. O diretor da base, Manoel Renha, já lamentou a escassez de recursos em várias entrevistas.


- O Botafogo investe menos na base que os outros três do Rio. Nossa sala de musculação é de 2004. Não temos verba para suplementos. E ainda assim hoje temos 16 atletas da base no elenco. Não fossem as vendas do Igor e do Matheus... não teríamos chegado até maio - disse há algumas semanas.


As dívidas do clube já superam R$ 700 milhões e a permanência na Série A é considerada fundamental para que o projeto de implantação da SPE (Sociedade de Propósito Específico) seja implementado.


Um grupo de torcedores tem feito reuniões semanais junto a um grupo de advogados e a profissionais da Ernst & Young - todos trabalhando sem remuneração - para formatar a empresa e o FIDC (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios) que captaria recursos para equacionar a dívida e viabilizar o futuro do futebol alvinegro. Só que todo esse esforço depende da sobrevivência do clube no presente.


E é no presente que o futebol convive com dificuldades inacreditáveis para um clube profissional. Há fornecedores que estão sem receber há cinco meses. Funcionários alternam desânimo e indignação - e alguns citam as vacas magras de 2014 - quando o clube passou por crise semelhante e acabou rebaixado dentro de campo no último ano da gestão Maurício Assumpção.



Mauricio Assumpção foi o presidente do Botafogo no rebaixamento em 2014 — Foto: Fred Huber / Globoesporte.com


Em julho, um diretor pagou do seu próprio bolso cestas básicas para 40 funcionários. Na última quarta, torcedores criaram uma vaquinha online com o mesmo propósito. Nesse cenário, Mufarrej tentou socorro junto à CBF e a Federação Carioca - mas não obteve sucesso.



Apesar de ter 23 pontos e relativamente longe da "zona de perigo" do Brasileiro, os dirigentes sabem que performance em campo tende a ser a próxima vítima da crise.


O técnico Eduardo Barroca gostaria de contar com reforços - especialmente no ataque - mas o caixa vazio inviabiliza qualquer contratação. Caso Muffarrej realmente perca o suporte de Montenegro e Good, a situação pode ficar ainda mais complicada.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Dobradinha na direita? Fernando mira vaga no Botafogo e cita Diogo Barbosa e Victor Luís em 2016


Há três anos, Jair Ventura encontrou uma forma de os laterais-esquerdos atuarem juntos e o time chegou à Libertadores; em 2019, Barroca estuda opção para o lado direito



Thiago Ribeiro/Botafogo



No Campeonato Brasileiro de 2016, uma dupla "improvável" deu muito certo no Botafogo. À época, o técnico Jair Ventura encontrou uma forma de os laterais-esquerdos Victor Luís e Diogo Barbosa atuarem juntos. Em 2019, Eduardo Barroca estuda uma dobradinha com laterais, mas agora pelo lado direito, com Fernando e Marcinho se completando. O reserva crê numa parceria de sucesso.


- Acho que é uma ótima opção para o Barroca, primeiro pela necessidade de compor a posição com a saída do Erik e a ausência do Pimpão. Já era esperado que o Marcinho se destacasse por ser sua posição de origem. Em 2016, Diogo e Victor foram muito importantes na campanha do Botafogo do Brasileiro naquele ano e ajudaram o time a ir para a Libertadores.

"Quem sabe Marcinho e eu não podemos repetir essa dobradinha, mas agora do lado direito?"


Possibilidade testada no segundo tempo contra o Internacional, usar Marcinho na ponta direita pode significar duas soluções para Barroca: além de ganhar em velocidade e poder de finalização, o treinador terá maior cobertura defensiva no setor, situação que ele busca corrigir.


- A possibilidade de atuarmos juntos deixa o lado direito da equipe com grande consistência defensiva e também com poder de ataque tanto da minha parte como do Márcio. Caso o Barroca faça essa opção, deixaria o lado direito com bastante dinâmica, e Márcio e eu jogando juntos iríamos nos completando tanto na defesa como no apoio ao ataque - disse Fernando ao GloboEsporte.com.


+ Técnico que mudou Marcinho no Botafogo o elogia na ponta, mas destaca: "Regularidade na lateral"



Marcinho e Fernando podem atuar juntos no Botafogo — Foto: Infoesporte


FALA, FERNANDO:


Você teve oportunidades no início do campeonato, ganhou a titularidade, mas depois perdeu espaço para o Marcinho. Como tem sido esse tempo na reserva? Barroca conversa muito com você?


Quando retornei da França, a pedido do Botafogo, eu acelerei minha readaptação e assumi a titularidade num momento bastante delicado, mas os números mostram o resultado do meu trabalho e minha resposta à exigência tática.


A escolha de quem vai jogar é do Barroca por avaliação em diversos aspectos. O Barroca conversa tanto comigo como também com o Marcinho. Sempre dando orientações e nos mantendo confiantes independente de quem esteja jogando no momento.


O que avaliou como sendo necessário melhorar com base nos jogos em que foi titular?

Acho que na defesa cumpri meu papel dando consistência e isso aparece no resultado: em nove jogos até a parada para a Copa América sofremos apenas quatro gols. O apoio ao ataque seria o próximo passo quando o Barroca, na parada da Copa América, treinaria opções. Com isso minha expectativa era a de explorar um dos meus pontos altos que são os cruzamentos e bolas aéreas.


No jogo contra o Inter, você errou o passe que resultou no segundo gol adversário. Após o jogo, você admitiu a falha...


Não gosto de errar. Treino muito para atingir o máximo de acerto. Como também me orgulho quando apareço contribuindo com a equipe de forma coletiva ou individual.


Quais suas expectativas para a sequência, seja individual ou coletivamente?

As expectativas são as melhores. Temos total condição de disputar uma vaga na Libertadores e esse é o nosso principal objetivo coletivo. E no meu caso especificamente é de ajudar a atingir esse objetivo e com isso ter o reconhecimento do meu trabalho.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Número de derrotas do Botafogo como mandante no Brasileirão de 2019 supera o de 2018


Alvinegro vai enfrentar o Atlético-MG em busca de quebrar a série de três jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro e mirando recuperação em casa


No próximo domingo, o Botafogo vai enfrentar o Atlético-MG em busca de quebrar a série de três jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. Para isso, terá de melhorar o aproveitamento em casa. O primeiro turno nem sequer terminou e a equipe já acumula mais derrotas como mandante do que em todo o campeonato do ano passado.


Desde o retorno da Copa América, o Alvinegro venceu apenas uma partida em casa (2 a 1 sobre o Athletico-PR) e colecionou atuações que desanimaram o torcedor. O último jogo do Botafogo em casa foi no dia 26 de agosto, quando não saiu do 0 a 0 com a Chapecoense, na 17ª colocação. Ao fim da partida, os jogadores ouviram vaias da torcida, inconformada com o resultado.


Com apenas quatro vitórias em oito jogos disputados em casa, o Botafogo tem a quinta pior campanha como mandante no Brasileiro, com apenas 54,16% de aproveitamento.



No último jogo em casa, Botafogo ficou no empate com a Chapecoense — Foto: André Durão


Botafogo como mandante no Brasileirão de 2019

4 vitórias: Bahia, Fortaleza, Vasco e Athletico-PR
3 derrotas: Palmeiras, Grêmio e Santos
1 empate: Chapecoense


A quantidade de derrotas já é superior a do Brasileirão de 2018, quando o Alvinegro tropeçou apenas duas vezes quando tinha o mando do jogo.


Adversário do próximo domingo, o Atlético-MG já foi algoz neste ano, quando venceu o Botafogo por 1 a 0 no Estádio Nilton Santos, mas em jogo válido pela partida de ida das oitavas de final da Sul-Americana. Na volta, em Belo Horizonte, os mineiros venceram por 2 a 0 e garantiram a classificação.


Para mudar o quadro, é possível que Barroca experimente alternativas no ataque. Uma delas seria a escalação do lateral Marcinho na ponta direita no lugar de Lucas Campos. O treinador testou esta formação no último jogo e avaliou positivamente. Marcinho, inclusive, fez o segundo gol alvinegro na derrota por 3 a 2 para o Internacional, em Porto Alegre. Também deu assistência para o gol de Diego Souza.


Um resultado positivo pode recuperar a confiança do time e da torcida, além de trazer boas projeções. O Alvinegro inicia a rodada na décima colocação, com 23 pontos, a apenas quatro do G6, a zona de classificação para a Libertadores.


Fonte: GE/Por Ronald Lincoln Jr. — Rio de Janeiro