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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Choro em despedida, grupo unido e abalo psicológico: Carleto deixa o Bota


Contratado por empréstimo em janeiro, lateral não renova com o Alvinegro e deixa amigos e muitos agradecimentos ao clube de General Severiano






Carleto não é mais jogador do Botafogo. Lateral
 se despediu dos companheiros nesta quinta
 (Foto: Satiro Sodre/SSPress/Botafogo)
O ano não foi fácil para Thiago Carleto. Sem contar com apoio de boa parte da torcida alvinegra, o lateral sofreu com críticas e vaias nos jogos. Ainda enfrentou as dores no púbis, que o perseguiram desde o jogo contra o Bragantino, pela 12ª rodada, em julho. Apresentado oficialmente em janeiro, Carleto se despede do Botafogo nesta quinta-feira. O jogador não terá seu contrato renovado e, assim, retorna ao São Paulo, clube a qual pertence e que paga seus salários.


Carleto sai agradecido do Botafogo. Deixa, no Nilton Santos, uma série de amigos. Mas também sente no psicológico a pressão enfrentada durante a temporada.


- O que eu realmente quero no momento é descansar. Cuidar um pouco de mim. Porque esse ano me machuquei muito, não tanto fisicamente, mas psicologicamente. Esse ano foi muito bom, mas foi também de muito esforço. Quero descansar pelo menos umas duas semanas. Depois vou colocar a vida em ordem - disse, em entrevista ao GloboEsporte.com.


O lateral-esquerdo chegou a ir ao Nilton Santos na manhã desta quinta, mas sequer treinou. Compareceu ao estádio para conversar com o gerente de futebol Antônio Lopes, tirar fotos oficiais com o grupo junto da taça de campeão da Série B e, por fim, despedir-se dos amigos. Na hora do adeus - ou do "até logo" -, Carleto chorou. De emoção, de gratidão, pelo companheirismo criado no Botafogo.


Com isso, não retorna mais ao clube - nem para o jogo de sábado, contra o América-MG. Está de férias. Descansará nos próximos dias para decidir, com calma, qual seu futuro daqui para frente. O atleta também rescindiu com seu empresário, Eduardo Uram, nesta semana. Assim, por ora, recebe os contatos de sondagens ou propostas por si. Sobre o Botafogo, Carleto diz que o clube nunca o procurou oficialmente para tratar de uma renovação. Todas as conversas ocorreram por meio do agora ex-empresário, mas não houve nenhum avanço. Nesta quinta-feira, portanto, volta a ser jogador do São Paulo.


Thiago Carleto fez sua estreia pelo Botafogo no amistoso contra o Shandong Luneng, ainda na pré-temporada. Disputou, ao total, 44 jogos - 26 vitórias, 6 empates e 12 derrotas -, marcando quatro gols - três de falta e um de pênalti.





Confira a entrevista completa com o jogador:

Carleto deixa o Bota

- Hoje, oficialmente, não sou mais jogador do Botafogo. Retorno ao São Paulo, em princípio. Sobre o meu futuro ainda não tem nada certo. Tem algumas coisas acontecendo, muito boas. Mas até o São Paulo se manifestar, não posso tomar qualquer tipo de decisão. O que eu posso falar no momento é que volto a ser jogador do São Paulo. A partir de janeiro, tenho que me reapresentar ao São Paulo. A menos que até lá se efetive alguma negociação.

Liberado dos treinos

- Me apresentei hoje (quinta) porque foi um pedido do Lopes, para eu poder tirar a foto do título. Eu fiz parte, joguei, e ele pediu para eu esperar até hoje para poder tirar essa foto. E eu pedi para me liberar, porque tenho um problema particular de família. Pedi as férias para poder resolver esse problema. Ele (Lopes) conversou com o presidente, e, sem problema, me liberaram. Estou indo a São Paulo e logo vou a Florianópolis, onde está a família da minha mulher.

Renovação

- Essa semana foi um pouco diferente, porque rescindi o meu vínculo com o Eduardo Uram, que era o meu empresário. Na verdade, era ele quem estava tratando disso. Efetivamente,, o Botafogo não veio diretamente até mim para falar de absolutamente nada. Tudo o que eu escutei sobre renovação foi por meio do meu ex-empresário. Sabemos que o futebol é isso. Fiquei aguardando até quando eu pude. Como eu não iria jogar no sábado, porque o treinador vai colocar o pessoal que não vinha jogando, deixou todos de fora, aí eu tive uma conversa com o São Paulo e uma também muito franca com o Antônio Lopes. Ele é um dos caras que eu mais respeito no clube, porque foi ele quem me trouxe, me conhece desde que eu era pequeno, devo uma satisfação a ele. Então tive essa conversa, inclusive falei a ele que não trabalho mais com o Eduardo Uram. Ele falou que até o momento não tinha nenhuma definição, então achamos por melhor que eu pudesse seguir minha vida. Até porque, se houvesse algum tipo de definição, já teria acontecido uma proposta claramente. Entendi tudo isso como se fosse um retorno ao São Paulo.

Retorno ao São Paulo

- Tive também uma conversa com o diretor de futebol do São Paulo. É o clube que paga o meu salário integralmente. Então, à princípio, retornarei para lá. Já está havendo algumas coisas muito boas, para fora do país. Se for bom para o São Paulo, o clube estará disposto a negociar. Fora isso, volto para lá e aguardo o novo treinador para ter uma definição, se continuo ou fico.

Pelo momento que o clube está vivendo, o diretor de futebol não ia falar nem que sim nem que não. Mas que era para eu ficar tranquilo, porque pelo ano que fiz pelo Botafogo, provavelmente retornaria. Como o clube também não tem treinador, pode ser que isso mude. O treinador que vier pode vir a ter outras prioridades, ou pode vir um também que queira contar comigo. À princípio, o São Paulo tem o interesse que eu retorne. O que posso dizer é que recebi algumas propostas bem legais de fora do país, graças ao bom ano que fiz no Botafogo. Recebi algumas sondagens de clubes da Série A também.



Carleto daqui para frente

- O que eu realmente quero no momento é descansar. Cuidar um pouco de mim. Porque esse ano me machuquei muito, não tanto fisicamente, mas psicologicamente. Esse ano foi muito bom, mas foi também de muito esforço. Quero descansar pelo menos umas duas semanas. Depois vou colocar a vida em ordem e conversar com todos que querem falar comigo.

Queria muito ter ficado no Botafogo. Mas talvez o Botafogo entendeu que a minha parte eu já fiz, já cumpri o meu papel, e o clube pensa em outro planejamento. Respeito. A partir de agora vou viver minha vida. É vida que segue.

Ano de esforços e aprendizados

- Foi um ano muito difícil, de muito esforço. Tive de me superar em muitos momentos, tanto psicologicamente, como falei, como fisicamente. Cresci muito no Botafogo. Aprendi a ter paciência, aprendi que não é por uma simples dor que você fica fora de um jogo, aprendi que um clube como o Botafogo pode estar na Série A, B ou C, a cobrança é como se estivesse disputando uma Libertadores. Foi muito bom, cresci muito. Foi um ano que pude voltar ao cenário do futebol. Um ano que aquele Carleto que sofreu uma lesão no joelho no São Paulo voltou a estar a disposição. O telefone não para de tocar. Isso mostra a valorização do ano.


Carleto se emocionou ao se despedir dos amigos feitos
 no Botafogo este ano (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Agradecimentos ao Botafogo

- Tenho de agradecer ao Botafogo. Seria muito fácil chegar aqui e começar a criticar porque não fiquei por isso ou aquilo. Foi um acordo, foi legal. Só tenho a agradecer mesmo, do fundo do coração, às pessoas que estavam ali. Jogadores, principalmente. Foram todos guerreiros. A gente chorou agora quando fui me despedir. Isso me motiva cada dia mais. Foi um ano muito bom. Acho que excelente até. O ano que o Carleto voltou ao cenário do futebol. Agora é descansar e depois pensar no futuro de novo. Ano de 2016 quero dar um passo um pouco maior na minha vida, na minha carreira e na vida particular. Isso, graças a Deus, pode acontecer porque o Botafogo abriu as portas para mim.

Grupo unido e amizades

- Nós temos um grupo de whatsapp. Falei para eles (jogadores), para ninguém desfazer esse grupo, para continuarmos com ele. Cada um vai seguir um lado, mas temos de continuar. Criamos uma família realmente. Tinha o exemplo do Jefferson, um grande guerreiro, e tinha o exemplo de outros jogadores que estavam desvalorizados e hoje conseguiram sua valorização. Jogadores que, hoje, tem quatro, cinco clubes interessados em contar. Grupo sensacional. Nunca desconfiamos um do outro.

Reconhecimento ao René Simões

- Quero deixar o meu agradecimento ao René Simões também, porque foi um cara que acreditou em todo mundo ali. A gente foi chamado de "grupo de indigentes" no começo, porque ninguém nos conhecia. E o René falou: "Um dia nós ainda vamos poder falar que foram esses indigentes que colocaram o Botafogo de volta à primeira divisão". O trabalho que ele fez, tanto psicologicamente, com cada jogador, quanto dentro de campo, foi sensacional. O Ricardo depois pegou a equipe praticamente montada, que já sabia o que queria, mas em um momento ruim. O René, não. O René montou isso. Quero deixar meus parabéns a ele também. Foi um homem não só dentro de campo, mas um pai para a gente fora dele, nos ajudou muito, nos deu confiança. Sabíamos, entre a gente, que seria muito difícil nos bater, porque éramos um time muito focado. Podia perder um jogo ou outro, mas nada tirava a nossa alegria. A largada foi dada com o Botafogo nos abrindo as portas e pelo o trabalho que o René fez com a gente.

Quais clubes interessados?

- Não vou falar porque pode dar certo, como pode não dar. Como estou sem empresário agora, alguém pode vir a falar algo... Mas acredito que nos próximos dias pode ter alguma definição e poderei falar para vocês qual é o meu destino.

Dores no púbis


- Agora parei faz umas duas semanas, estou tratando, e a dor sumiu. Vou descansar essa primeira semana agora, resolver os problemas particulares que tenho, e depois já estarei com um profissional particular na minha casa, cuidando e tratando. Porque a qualquer momento pode se concretizar uma negociação ou mesmo a minha volta para o São Paulo. Quero estar bem e forte. Jogando sem dor, o futebol flui mais. Não será necessário fazer cirurgia nenhuma, o tratamento é com fisioterapia e fortalecimento muscular da região. No Botafogo eu até estava fazendo tudo isso, mas vinha jogando, então acabava que as dores voltavam. Quando você consegue realizar esse tratamento parado, a melhora é muito grande.

Por Jessica Mello Rio de Janeiro/GE

Botafogo está próximo de acerto com João Paulo, destaque do Santa Cruz


Clube apresenta proposta por empréstimo e fica perto de anunciar meia, que pertence ao Inter. "Camisa 10", jogador foi um dos protagonista dos pernambucanos na Série B



Com a proximidade das férias, o Botafogo intensifica sua atuação no mercado e está próximo do acerto com o meia João Paulo. Um dos destaques do acesso do Santa Cruz, o meia, de 24 anos, pertence ao Inter e está emprestado aos pernambucanos até o fim da Série B.

Uma proposta oficial de empréstimo já foi enviada, com vínculo de dois anos. João Paulo está animado com a possibilidade de se transferir para o futebol carioca. O acerto, que é intermediado pelo ex-jogador Deco, empresário do atleta, deve ser concluído até a próxima semana.

Camisa 10 do Santa Cruz, João Paulo deve ser um dos primeiros reforços do Botafogo para 2016 (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

João Paulo atua como típico camisa 10 e despertou a atenção do Botafogo no primeiro encontro contra o Santa Cruz, em agosto, quando participou do gol da vitória do Santa Cruz, anotado por Grafite. Na Série B, ele marcou apenas um gol, contra o CRB (veja no vídeo abaixo).

O jogador chegaria ao Botafogo para suprir uma eventual saída de Daniel Carvalho.O Botafogo apresentou proposta de renovação ao atleta até o fim do Campeonato Carioca, mas Daniel quer um vínculo maior, o que dificulta a permanência no clube.




Destaque nas categorias de base do Inter, João Paulo nunca se firmou na equipe profissional do Colorado. Antes do Santa Cruz, ele teve passagens por Atlético-GO e Goiás.

Além de João Paulo, o Botafogo tem praticamente acertada a contratação do equatoriano Pedro Larrea. O clube aguarda apenas a liberação da LDU de Loja para anunciar o jogador.


Por Gustavo Rotstein e Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Próximo da renovação, Luis Ricardo avalia ano do Botafogo: “Nota 8”


Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, após leve treino no Nilton Santos, lateral ressalta: "Estatística não mente. Provamos nosso valor"





A semana pós-título do Botafogo pode ser resumida em uma frase: paz de espírito. No tom das conversas e nos treinos descontraídos, os atletas mostram-se felizes e aliviados. Nas palavras do lateral Luís Ricardo, a sensação é de "dever cumprido". Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, o jogador avaliou o ano do clube de General Severiano, que teve altos e baixos, mas terminou positivamente, com o título da Série B.


- A gente não começou tão bem como imaginávamos, mas entendíamos que o fim seria legal. Tivemos alguns percalços, mas, no fim, entendo que foi bom. Quando começou o ano a palavra era desconfiança. A gente termina dizendo o contrário. A estatística não mente. Nós provamos, em campo, nosso valor - disse. 
 
Com proposta em mãos, Luis Ricardo deve seguir no Botafogo em 2016 (Foto: Vitor Silva / SSPress / Botafogo)
Mente feliz, no entanto, não é sinônimo de mente vazia. Como é o caso de muitos atletas do elenco, Luís Ricardo ainda não definiu seu futuro em relação ao contrato. Se depender só dele, a permanência é certa. A proposta já foi feita pelo Botafogo, quem tem acordo verbal com o lateral-direto para renovar até o fim de 2016. Falta definir com o São Paulo, dono do jogador, que chegou por empréstimo no início do ano.


- Foi um ano muito bom. Conseguimos fazer um grupo bem homogêneo, ganhamos a Guanabara, chegamos à final do Carioca. Conseguimos o acesso, o título. Espero continuar aqui no Botafogo em 2016. É um desejo meu. A partir desse meu desejo, as coisas encaminham para eu permanecer aqui - afirmou.


Além do contrato e da última partida da Série B, sábado, contra o América-MG no Nilton Santos, o lateral tem na cabeça as férias. Ele pretende voltar para a terra natal, Goiás, rever a família e descansar. Claro, sem desperdiçar uma pelada eventual. Mas Luís Ricardo garante que o foco ainda é na 38ª e última rodada, quando pretende ajudar o time a comemorar o título junto à torcida com uma vitória.


- Tivemos alguns momentos ruins, com a torcida em grande número no estádio, e nós perdermos ou empatarmos. Nós jogadores queremos jogar. Mas sabemos que tem outros atletas que não tiveram tantas oportunidades e também merecem uma chance. Até pela questão de contrato. Mas vamos estar presentes. O Ricardo ainda não definiu nada - contou.


Por João da Mata Rio de Janeiro/GE

Botafogo pode voltar ao Caio Martins com seis mil lugares contra pequenos



Glorioso estuda possibilidades para mandar jogos em 2016, sem o Niltão em boa parte do ano devido aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos



Presidente Carlos Eduardo Pereira em visita ao Caio Martins (Vitor Silva / SSPress)

O Botafogo estuda a possibilidade de jogar contra times pequenos no Caio Martins, em 2016, mesmo sem fazer uma grande reforma no estádio. O presidente Carlos Eduardo Pereira contou que o clube estuda a possibilidade de voltar a jogar em Niterói, com seis mil lugares liberados à torcida, no Campeonato Carioca.

– Continuamos a trabalhar com a hipótese do Caio Martins, realizando isso em etapas. Por ainda não termos conseguido os recursos para o projeto inteiro, podemos voltar com o Cario Martins atual, com a capacidade de seis mil lugares. Seria um estádio adequado para jogos contra equipes de menor investimento – comentou o mandatário.

O Botafogo pretendia fazer uma grande reforma no Caio Martins e queria construir duas novas arquibancadas atrás dos gols, numa arena com a capacidade de cerca de 18 mil lugares. No entanto, o clube não conseguiu os recursos necessários. Outra possibilidade é o Botafogo firmar parceria com Flamengo e Fluminense para jogar no Estádio Luso-Brasileiro em 2016.

O Alvinegro ficará em o Estádio Nilton Santos em boa parte do próximo ano devido aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Fonte: Lancenet/Paulo Victor Reis Rio de Janeiro (RJ)

Salário e proposta mexicana dificultam permanência de Navarro no Botafogo


Em negociação arrastada, jogador e clube estão distantes de denominador comum. Uruguaio quer ficar, mas oferta do Jaguares pode encurtar passagem pelo Brasil




Álvaro Navarro planeja ficar, o Botafogo tem interesse, mas o casamento ainda não tem data para acontecer. A questão salarial é o único, porém importante, impasse. As pretensões do atacante ainda estão distantes do que o clube pretende pagar. E, nesse caso, o tempo é inimigo da equipe carioca.

Valorizado pelos nove gols que marcou na Série B, Navarro tem propostas. A melhor delas vem do futebol mexicano. O Jaguares-MEX oferece salário robusto, em dólares. Milionários-COL e clubes do Uruguai e do Peru também estão dispostos a contar com o artilheiro alvinegro. A concorrência, por ora, não preocupa o Botafogo.


- Para os empresários, todo mundo tem propostas de todos os lados - disse um integrante da diretoria alvinegra. 

Com proposta até 2017, Navarro está insatisfeito com valores oferecidos pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)

Navarro, no entanto, não esconde seu desejo de continuar no Botafogo. Além do carinho pelo clube, a adaptação da família ao Rio de Janeiro pode pesar na decisão. O filho de sete anos está entusiasmado com a cidade.

No entanto, apesar da vontade de seguir, a situação financeira do Botafogo aflige Navarro. O Botafogo ainda não pagou pelo empréstimo do atacante. Apesar de ligado ao Defensor-URU, os direitos econômicos do atacante pertencem a um empresário argentino, que o acompanha desde o início da carreira.

Outra questão que o incomoda vem desde a chegada ao Brasil, em julho. Navarro desembarcou no país com uma promessa salarial, mas se desapontou a descobrir que do valor seriam descontados impostos e encargos trabalhistas.

A negociação se arrasta. Há um mês, o Botafogo apresentou proposta de dois anos de contrato. O representante do jogador, o também uruguaio Gerardo Cano, demorou a responder, o que gerou certa apreensão. Quem conduz as negociações são o presidente Carlos Eduardo Pereira e o diretor jurídico Gustavo Noronha. Os dois também foram os responsáveis pela contratação do atacante.

O GloboEsporte.com tentou contato com Gerado Cano, mas não encontrou o empresário. Na semana passada, o agente deixou claro que iria buscar por parte do Botafogo uma valorização salarial de Navarro, que espera receber o dobro do valor atual. O Alvinegro, entretanto, estipulou um aumento inferior, mas garante que o oferecido é considerável.

Em relação ao tempo de contrato, existe consenso entre as partes. Caso ocorra, a renovação será até dezembro de 2017. Navarro, de 30 anos, chegou ao Botafogo em julho e marcou nove gols em 16 partidas disputadas. Liberado do jogo contra o América-MG, o uruguaio pode não jogar mais pelo Alvinegro.


Por Gustavo Rostein, Marcelo Baltar e Richard Souza Rio de Janeiro/GE