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terça-feira, 8 de maio de 2012

O time da moda ainda pode arder



Fernanda Maia, a gandulete botafófis, é um dos grandes estímulos do time para as Guerras da Estrela
Falei esses dias com o Jesse, meu botafoguense de referência: sujeito pacato, simpático, boa-praça. Nem perguntei a respeito dos 4 a 1 no primeiro jogo da final do Estadual – não queria incomodá-lo. Jesse é um alvinegro típico, supersticioso, daqueles que só comemoram quando a volta olímpica termina, para não dar azar.
Eis que, de repente, ele desatou do peito a esperança dos que acreditam em milagres: ”Bicho, tô com um sentimento bom pra domingo…”
O raro otimismo me provou que, de fato, o Botafogo vive momento diferente em sua história recente. É o time da moda, o clube mais simpático do Brasil.
Fale a verdade: se Neymar é o maior craque em território nacional, haverá jogador no Brasil mais legal do que Loco Abreu? Reserva da valorosa seleção uruguaia, verdadeiro vingador alvinegro com nome de vilão, Loki Abreu (o deus do Fogo) inflama a torcida toda vez que mete gols, dá entrevistas ou se arrisca a bater pênaltis.
Não é craque, é ídolo: mas, para um torcedor, ídolo > craque. Talvez Loco seja o grande torcedor em campo no país.
A onda não se limita às quatro linhas. O Botafogo é também um revelador de musas botafófis à beira do gramado. Depois de Sonja, que chorou sem posar na conquista de 1989, a gandula Fernanda Maia desponta taticamente, fazendo ligação direta na reposição de bola em campo e assumindo-se periguete. Os tempos alvinegros não são mais de humildade.
Se no ano passado o Engenhão teve Paul McCartney, neste ano será John Lennon, ex-Vila Nova, quem brilhará na lateral-direita. Imagine.
Por fim, na alta sociedade e na influência política, o Botafogo que já tinha o bilionário Eike Batista descobriu que tinha Carlinhos Cachoeira como torcedor. Contraventor e empresário, poderia ser o sucessor de Emil Pinheiro (1923-2001): tinha contatos com o ídolo Túlio Maravilha e falava com torcedores históricos sobre um sonho: a vinda de Lionel Messi.
No entanto, mais próximo, segundo o clube, está o meia holandês Clarense Seerdof, que não foi pré-convocado pela Holanda para a Eurocopa, o que pode ser outra vantagem: não seria desfalque no Brasileiro como foram, na Copa América do ano passado, o atacante Loco e o proparoxítono Arévalo.
Esse Botafogo que faz sonhar terá de travar duas guerras: avançar na Copa do Brasil nesta quarta contra o Vitória e aí, em chamas, tentar reverter os 4 a 1 impostos pelo Fluminense no domingo dia 13.
Mesmo depois da goleada, o sentimento é bom. O Grande Engenho ainda pode arder.

Por Márvio dos Anjos/GE

Com Brasil nos planos de Seedorf, empresa parceira projeta mais ações



Presidente da ‘DMMilan Group’ confirma que brasileiros estão no páreo para ter o holandês. De olho na Copa, desejo é explorar mais o mercado


Seedorf comemora gol do Milan sobre o Lazio (Foto: AP)
Seedorf comemora gol do Milan sobre o Lazio.
Trajetória na Itália está perto do fim (Foto: AP)
Enquanto Seedorf espera pelo término do Campeonato Italiano, dia 13 de maio, e pelo fim de seu contrato com o Milan, uma empresa que auxilia sua carreira e cuida de seus negócios fora de campo analisa as possibilidades para o jogador. Os interessados em contar com o holandês de 36 anos são muitos, e em continentes variados. No Brasil, o Botafogo confirmou que está na briga. Corinthians e São Paulo já entraram em contato anteriormente e estão na lista de pretendentes.

A americana Deborah Martin, presidente da "DMMilan Group", afirmou que os clubes do Brasil estão no páreo para ter Seedorf. O jogador do Milan, inclusive, é casado com a brasileira Luviana e já passou férias no Rio de Janeiro.
- Em breve será decidido seu novo clube, que vai poder agregar todo o valor que Seedorf carrega. Ele é um grande jogador, uma lenda dentro do campo e acima da média também fora dele. O Brasil certamente não está fora de questão, mas no momento ele está concentrado apenas em terminar bem o Campeonato Italiano - disse.

E a possível chegada do holandês pode ser apenas o início da operação da empresa, que tem ramificações em Nova York, Los Angeles e Milão, no futebol brasileiro. Em novembro, um grupo viajou para o Rio de Janeiro e São Paulo para visitar estádios e instalações de clubes. A Copa do Mundo se tornou um grande atrativo, e a expectativa é de que multinacionais possam investir mais dinheiro no país. Seedorf e Deborah Martin acreditam que podem dar uma contribuição antes e durante o Mundial. A grande paixão dos brasileiros pelo futebol é a razão deste interesse no mercado local.
- Nós vemos um grande potencial no mercado do futebol brasileiro. Existem grandes oportunidades "no" Brasil e "para" o Brasil em geral, em especial para o futebol. O país tem jogadores excelentes, mas as cotas de patrocínio continuam muito baixas e não há razão válida para isso. O "negócio futebol brasileiro" tem muitas possibilidades, e é possível conseguir bons resultados - disse Deborah Martin.

Caso Seedorf realmente jogue no Brasil, ele carrega consigo mais do que sua fama mundial, consequência de sua carreira repleta de títulos em alguns dos mais importantes clubes, como Ajax, Real Madrid, Inter de Milão e Milan. Além de empresário (tem dois restaurantes chamados "Finger's", em Milão, e outros empreendimentos), o holandês tem engajamento em causas humanitárias. Em 2005, por exemplo, ele criou uma fundação - Seedorf Foundation - para ajudar crianças carentes através do esporte.

O jogador também criou uma empresa chamada "ON Management", que tem o objetivo de "mudar a maneira como o negócio do futebol é jogado", como ele próprio definiu. Ela representa e guia a carreira de jogadores profissionais. Além da "ON Management", Seedorf tem o projeto "ON Champions", que visa a revelar talentos do futebol e pessoas preparadas fora do campo, assim como ele.
- A ON Champions é de grande interesse para Seedorf e um dos mais interessantes aspectos do nosso trabalho conjunto. O projeto "On Champions" aborda muitos elementos ausentes no negócio do futebol. Seedorf está comprometido com esta iniciativa e sempre se preocupa com o impacto social.

Será que o Brasil poderá ter uma célula deste projeto? O desfecho desta história está cada vez mais perto de ser concretizado, e os clubes interessados estão ansiosos para saber qual será a escolha do jogador.

Por Fred HuberRio de Janeiro

Vamos ganhar Fogooooo!


Começou nesta segunda-feira a venda de ingressos para o duelo entre Botafogo e Vitória, nesta quarta-feira, às 19h30, no Engenhão, na partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. 






 E o Bicho vai pegar...



A luta é pra valer...



Tua Estrela Solitária te conduz...



                      Te prepara que é Jogo do Fogãooo...


Por Felip@odf/BotafogoDePrimeira

De novo o Vitória: Ou vai ou racha...



OPINIÃO DO TORCEDOR


Este Post, publicado logo após o empate de 1 a 1 entre Vitória e Botafogo pela Copa do Brasil, no Barradão, foi revisado em seu conteúdo para se adequar à nova realidade do jogo de volta, no Engenhão, após a goleada para o Fluminense no Cariocão. 

Que consequências essa derrota acachapante poderia ter no jogo contra o Vitória, que não saiu de um empate sem gols no Bavi de domingo?

Reveja o relato e tire suas conclusões sobre o que pode ocorrer nessa quarta-feira, no Engenhão. É bom lembrar que em caso de empate sem gols, o Botafogo passa de fase. É torcer para que o time da Estrela Solitária esteja numa noite inspirada e consiga passar por esse desafio sem maiores sobressaltos.


A previsão de que teríamos um jogo parelho no Barradão se confirmou. O placar de 1x1 construído no primeiro tempo, refletiu bem o que foi a partida. Os dois times se alternaram nas ações ofensivas dominando, cada um, períodos distintos do jogo. O que se viu desde o início, foram dois times partindo para o ataque com determinação e velocidade sob uma chuva constante. 
O ritmo era tão intenso que na volta ao campo após o intervalo, os jogadores do Botafogo confirmaram a instrução do treinador para que o time cadenciasse mais as jogadas e valorizasse a posse de bola numa tentativa de frear o ímpeto do Vitória na primeira etapa. 
A estratégia ia dando certo até que, numa sequência de pixotadas da nossa zaga, principalmente de Antônio Carlos, o Vitória se animou e partiu de vez para o ataque levando perigo ao gol de Renan, empurrado pelo entusiasmo de sua torcida que compareceu em bom numero ao Barradão.



Elkeson - Botafogo (Foto: Alexandre Loureiro)
Elkeson, pelo Botafogo e Neto Baiano, pelo Vitória foram os personagens do jogo, cada um com um gol. 
O Botafoguense, parecendo estar a vontade na sua antiga casa, marcou primeiro escorando de cabeça um cruzamento preciso de Herrera após falha individual do lateral rubro-negro Léo. Conforme havia prometido, não comemorou se limitando a uma reverência à torcida alvinegra presente ao estádio. 
Quanto ao Neto Baiano, artilheiro do Brasil, as expectativas também se confirmaram. O jogador mostrou uma excelente colocação de área e grande poder de conclusão. Deu muito trabalho à dupla de zaga alvinegra durante  todo o jogo. Perdeu algumas chances claras, é verdade, mas deixou o seu e com estilo. De cabeça, escorou um cruzamento perfeito da direita do rápido Tartá (Ex-Flu). 
Neto é um centro-avante típico, daqueles que se coloca bem na área, sabe proteger a bola e arremata em gol com facilidade. Seria uma bom substituto para o Loco, caso o Botafogo se interesse pela sua contratação. Com mais esse gol, além de aumentar a coleção na temporada, estabeleceu a justiça no placar. 
Outras chances surgiram no segundo tempo para os dois lados mas nenhuma resultou em gols.
A sensação é de que o Botafogo saiu de Salvador com um bom resultado e leva uma pequena vantagem do empate sem gols para a segunda partida, no Engenhão. No balanço da partida, o técnico Oswaldo de Oliveira manisfestou seu descontentamento com o resultado da partida, achando que o Botafogo poderia ter saído com a vitória.  
Cumprida essa etapa, os dois times se voltam para os compromissos de fim de semana nas decisões dos estaduais. Domingo é dia de Bavi, no Barradão e clássico Vovô no Engenhão. 
O Botafogo jogou essa partida muito desfalcado em razão do desgaste dos jogadores no da conquista da Taça Rio, no fim de semana  anterior a esse jogo. Oswaldo mandou a campo: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Jadson, Felipe Menezes (Vitinho), Maicosuel e Elkeson (Caio); Herrera. 
Renan, que substituiu Jefferson, foi bem debaixo das traves e na reposição de bola, nem tanto nas saídas do gol. Lucas e Márcio Azevedo mantiveram a média das últimas atuações, tanto na defesa como no apoio ao ataque pelos flancos. Azevedo é incansável mas por vezes disperso na conclusão das jogadas. 

A zaga central inspira cuidados, até pra decisão de domingo, e foi o ponto fraco do time. A dupla de zagueiros cometeu erros grosseiros de posicionamento e domínio de bola que poderiam ter mudado o panorama da partida e o placar em favor do Vitória, principalmente os cometidos pelo nervoso Antônio Carlos. 
Na contenção das investidas do Vitória, Marcelo Mattos foi bem e já dá mostras de que vem melhorando na saída de bola - uma das suas deficiências mais acentuadas desde que chegou ao Botafogo. O garoto Jader mostrou qualidade e deu dinâmica de jogo ao setor de meio campo. Quase foi premiado com um gol num belo chute de fora da área. 
Precisamos treinar mais essas jogadas de arremates da entrada da área para aproveitar as chances que tem aparecido. Ontem foram criadas situações e nenhuma teve conclusão satisfatória. O time continua devendo nesse quesito. Na armação, Felipe Menezes até surpreendeu, conduzindo a bola sempre com velocidade, contrariando a fama de ser um jogador lento. Já o Mago esteve um tanto quanto apático e pouco produziu pro time. O mesmo ocorreu com Herrera que, apesar de mostrar determinação nas jogadas, só conseguiu ser eficiente no cruzamento que resultou em gol. 
Quanto ao Elkeson, mostrou vontade de acertar e luta e campo. Procurou o jogo, fez o gol e poderia ser mais efetivo se arriscasse mais chutes da intermediária. Habilidade pra isso ele tem e já demonstrou, assim que chegou ao Botafogo. Nesse período, fez muitos gols de bolas paradas e em chutes certeiros de fora da área. É só retomar os treinamentos específicos e a confiança pessoal. Caio entrou em seu lugar e não teve tempo para aparecer no jogo. 
Já Vitinho, estreou bem e, com pouco tempo em campo, mostrou qualidade no toque de bola e na função tática de conter os avanços do Vitória pela esquerda. Ele ainda teve desenvoltura para se arriscar no ataque, onde apareceu bem.Promete!



O balanço final é positivo e estaremos ligados na próxima quarta-feira, quando um dos dois times passará de fase. No cruzamento, o próximo adversário deverá ser o Coritiba.

Por Felip@odf/BotafogoDePrimeira