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quinta-feira, 30 de abril de 2020

VP do Botafogo revela multa de Luís Henrique: R$ 178 milhões


Por meio do Twitter, Ricardo Rotenberg, membro do Comitê Executivo de Futebol do Alvinegro, escreveu que o preço estimado do atacante é a sua multa rescisória




Luís Henrique em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


Luís Henrique é um dos principais ativos do Botafogo. Com 18 anos, assumiu a titularidade do clube de General Severiano e, consequentemente, começa a abrir os olhos do mercado exterior. O Comitê Executivo de Futebol, pelo menos na visão de Ricardo Rotenberg, VP Geral e Marketing do clube, possui uma visão decidida sobre o atleta.

O dirigente, por meio do Twitter, avisou que o valor estimado em uma possível futura venda de Luís Henrique é de 30 milhões de euros (R$ 179.066.689,00 na cotação atual) - o valor da multa rescisória do atleta.

Os direitos do atleta são divididos. O Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, clube que criou Luís Henrique, detém 60% da "fatia" do atleta. O Botafogo, por sua vez, fica com os outros 40%. Caso, hipoteticamente, o atacante realmente seja vendido por 30 milhões de euros, o Alvinegro embolsaria 12 milhões (R$ 71.626.675,00 na cotação atual).



Avante Botafogo S/A (de )@AvanteBFR
· 6h


Preco estimado do LH é de 5 milhões de euros. Botafogo tem 40 % do atleta. TAC-RD tem 60. Se, considerando a valorização do Euro, LH fosse vendido por cinco milhões de Euros, Botafogo ficaria com R$ 12 milhões de reais e o TAC com R$ 18 milhões. Lembrando que LH tem multa +



Ricardo Rotenberg@RicardoRotenbe1

30 mi de euros



Na sequência deste tweet, Márcio Bittencourt, um dos empresários mais ativos do futebol brasileiro, respondeu ao próprio Rotenberg dizendo que Luís Henrique tem potencial para ser a maior venda da história do Botafogo. O agente, inclusive, acredita que o atacante pode superar Vitinho, atualmente no Flamengo, negociado por 10 milhões de dólares junto ao CSKA Moscou-RUS em 2013.



Fonte:LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Por dificuldade em renovação, Botafogo coloca Marcinho 'à venda'


Diretoria do Alvinegro entende que negociação com o lateral-direito é complicada e saída é inevitável; para não perdê-lo de graça, Comitê busca negociação até o meio do ano



Marcinho foi revelado pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Os dias de Marcinho no Botafogo parecem estar, cada vez mais, contados. O clube, diante da dificuldade de renovar o contrato com o lateral-direito, que acaba em dezembro de 2020, já trabalha com a possibilidade de perdê-lo de graça ao final de temporada.

Por isto, o Comitê Executivo de Futebol não é contra a ideia de vender Marcinho na janela de transferências no meio do ano. Mesmo que o lateral-direito saia por um valor menor do que aquilo que o mercado atual indique que ele vale, a diretoria do Glorioso entende que isto ainda é melhor do que não levar nada pelo jogador de 23 anos.

Atualmente se recuperando de uma lesão no joelho, Marcinho tem evitado conversar com o Botafogo sobre as questões de renovação. Até agora, o lateral, ao lado de seu estafe, a OTB Sports, não responderam as tentativas da diretoria do Alvinegro com nenhum tipo de teto salarial do possível novo contrato.

A diretoria também vê com bons olhos usar Marcinho como moeda de troca com outra equipe do Brasil. Neste caso, contudo, qualquer tipo de transação e a chegada de outro jogador dependeriam da aprovação do treinador Paulo Auutori e sua comissão técnica.

O Botafogo tem uma postura clara nesta situação: não vai fazer loucuras finanças para manter Marcinho por mais anos no Estádio Nilton Santos. Diante disto, muitos membros do Comitê Executivo de Futebol 'jogaram a toalha' e entenderam que a melhor opção é buscar uma alternativa definitiva para o lateral até o meio do ano. A intenção é não sair de mãos atadas na negociação.

Criado nas categorias de base do Botafogo, Marcinho está na equipe principal desde 2017. Na última temporada, foi convocado para a Seleção Brasileira para a disputa de amistosos contra Senegal e Nigéria, em outubro, mas não chegou a entrar em campo.



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FLAMENGO MONITORA O JOGADOR
Uma das equipes interessadas em Marcinho é o Flamengo. O Rubro-Negro está de olho na situação contratual do lateral-direito, mas a paralisação das competições por conta da pandemia do coronavírus 'desacelerou' o clube da Gávea em tal questão.

No momento, até pela consequente redução no fluxo de caixa, a prioridade da diretoria do Flamengo é a renovação de Jorge Jesus. Desta forma, a tendência é que nenhum tipo de movimento voltado para contratações seja realizado pelo Rubro-Negro.

O nome de Marcinho agrada ao departamento de futebol do Flamengo, que busca uma opção para ser uma alternativa direta a Rafinha na lateral-direita, já que Rodinei, emprestado ao Internacional, não agradou totalmente a Jorge Jesus e João Lucas, atual reserva imediato, ainda é considerado jovem para assumir tal responsabilidade.


Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Um ano sem Beth Carvalho: filha e "afilhados" herdam amor pelo futebol e pelo Botafogo


Mesmo flamenguista, filha Luana guarda Alvinegro no coração e agradece por "amor recíproco" pela mãe. Sambistas que tiveram caminhos abertos pela "Madrinha" revelam lado torcedora




Beth Carvalho em foto postada pelo Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Quem conheceu Beth Carvalho diz que, além da família, a sambista teve duas grandes paixões na vida: o samba e o Botafogo. Um foi o ganha-pão. O outro, um dos amores mais correspondidos da vida da "Madrinha", que morreu há um ano, em 30 de abril de 2019.


Além de grande sambista e uma das principais incentivadoras do mais brasileiro dos ritmos, Beth foi também torcedora devota do Alvinegro nos 72 anos de vida. Relação que a carioca cultivou com presença constante no estádio e músicas gravadas em homenagem ao time de coração. Para a filha, Luana - que é artista, como a mãe -, o clube representou, mais do que futebol, uma bandeira a levantar.


- Minha mãe era uma pessoa muito apaixonada por essência. Tudo que ela amava, amava urgentemente. E o Botafogo era uma dessas urgências. Embora não fosse uma pessoa que entendesse de futebol, era uma verdadeira torcedora, amava o futebol. Ela sempre levantou bandeiras, e quando fazia isso, era até o fim - contou.


"De todas as bandeiras que ela levantou, talvez o Botafogo tenha sido o mais recíproco. Nem sempre que o artista levanta uma bandeira tem esse reconhecimento, essa fidelidade de volta".


+ Relembre: Beth escolheu título de 95 como jogo inesquecível



Beth Carvalho e a filha Luana no Maracanã, em 2009 — Foto: Rogério Resende/Approach-Ferj


Última casa

O tamanho do Botafogo na vida da Madrinha ficou ainda mais evidente no dia do adeus. Apesar da ligação estreita com o samba, o Cacique de Ramos e a Mangueira, o templo escolhido para a despedida foi General Severiano. Teve roda de samba e teve bandeira verde e rosa, mas a última festa com a presença de Beth foi na casa do clube.


- Queria agradecer ao Botafogo pelo carinho que sempre teve com a minha mãe, pelo mérito que sempre deu à paixão que ela tinha pelo time. E principalmente por oferecer a casa para que ela dormisse para sempre. Foi, fisicamente, o último afeto, o último momento de reunião. Mesmo não sendo botafoguense, fico emocionada.


"Foi o último lugar que eu vi a minha mãe junto do povo, da música... É algo muito forte. Ela nasceu, escolheu um time e morreu dentro dele".



Corpo de Beth Carvalho é velado na sede do Botafogo — Foto: Monica Schwartz PC/Photopress/Estadão Conteúdo



Relação intensa que foi transmitida para a próxima geração, apesar de a preferência clubística ter sido diferente. A filha virou Flamengo ainda na infância, mas viveu rodeada de botafoguenses e frequentou arquibancadas e tribunas em muitos jogos do clube por causa da mãe. Luana lembra, por exemplo, que a primeira vez no Maracanã no meio de torcedores alvinegros, aos quatro anos. Depois, mais velha, a presença continuou, mas com torcidas diferentes nos clássicos.


- O clube sempre honrou a torcida da minha mãe de todas as formas. O Botafogo merece que ela tivesse gravado quantas músicas fossem. Porque o Botafogo sempre esteve ali - completou.


Na arquibancada e no samba

O Alvinegro não esteve presente apenas nos momentos de lazer. A paixão também se misturou ao trabalho. Não foram poucas as vezes em que a sambista emprestou a voz e a imagem para o clube de coração. A mais célebre aconteceu em 1989, após o título carioca, quando ela gravou com um grupo todo alvinegro o "Esse é o Botafogo que eu gosto".


Esse foi o samba mais famoso, mas não o único. Ao longo dos anos, Beth cantou ainda o hino do clube e "Amor em preto e branco", que gravou ao lado de Zeca Pagodinho. Além de ter apresentado ao Brasil a canção "Vou festejar", que é usada nas arquibancadas não só pela torcida do Botafogo, mas também por rivais cariocas e clubes de outros estados, como o Atlético-MG.



Beth Carvalho canta "Vou festejar" no Programa do Jô, em 2015 (https://globoplay.globo.com/v/4544586/)




Homenagem à cantora no Nilton Santos — Foto: Fred Gomes


Além da voz e do repertório, outra marca registrada de Beth Carvalho foi a disponibilidade em abrir caminho para outros músicos e compositores. A Madrinha deixou muitos "afilhados", e alguns partilhavam não só a paixão pelo samba, mas também pelo Botafogo. É o caso de Wanderley Monteiro, que gravou com Beth sucessos como "Água de chuva no mar", "Pra conquistar seu coração" e "Vida de compositor". Ele também dividiu alegrias e algumas dores de cabeça por conta do futebol.


- Quando o Botafogo estava em evidência, ou porque estava ganhando ou porque tinha problema, o que acontece com mais frequência (risos), ela sempre comentava. Ela sempre foi assídua com o time do coração, sempre mostrou a cara. Fez a parte dela para ajudar, fazer o Botafogo crescer.



Beth Carvalho e Wanderley Monteiro — Foto: Arquivo Pessoal


Outro afilhado que também foi parceiro de estádio é Léo Russo. O músico recebeu no primeiro álbum a benção da Madrinha, que fez uma participação especial mesmo internada no hospital. O samba foi o "Tudo isso e muito mais", que tinha nos versos Mané Garrincha e o Maracanã. E aconteceu justamente no Maracanã uma lembrança que Léo guarda com carinho: o 4 a 0 sobre o Deportivo Quito, em 2014, quando vibrou ao lado de Beth.


- Ela era muito observadora, sempre prestava bastante atenção no jogo. Quando saía gol, comemorava com muito alegria, seja qual fosse o jogo. Era uma torcedora de arquibancada igual a qualquer outro alvinegro - contou Léo.



Léo Russo e Beth Carvalho com a camisa do Botafogo — Foto: Arquivo Pessoal


- Ela sempre lembrava de um Botafogo x Flamengo de 1962, que o Botafogo ganhou de 3 a 0 na final. Foi um jogo especial para ela. Mas também o de 89, tanto que ela gravou a música. Falava muito sobre os grandes ídolos históricos do Botafogo. Nilton Santos era o grande ícone para ela. E também os mais recentes, como o Túlio - completou.


Depois de um ano do adeus à Madrinha, os afilhados prepararam homenagens. Léo Russo publicou nos últimos dias vídeos nas redes sociais. Já Wanderley Monteiro fará ao lado do filho, Alan, que também é músico, uma live no Instagram na próxima terça-feira, às 19h, apenas com sambas gravados por Beth Carvalho.



Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Após tragédia no Ninho, Moreira Salles assumem o projeto de CT do Botafogo


Espaço Lonier será transformado no novo CT do Botafogo

 Espaço Lonier será transformado no novo CT do Botafogo - Satiro Sodré/BFRImagem: Satiro Sodré/BFR

Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)



O incêndio no Ninho do Urubu, que aconteceu em fevereiro do ano passado e deixou 10 jovens jogadores do Flamengo mortos, teve reflexos diretos no planejamento do novo centro de treinamento do Botafogo, que está sendo construído em Vargem Grande.

Inicialmente, o investimento para o local, que ficará no Espaço Lonier, seria dividido igualmente entre o Alvinegro e os irmãos Moreira Salles, ilustres torcedores botafoguenses, que em 2019 propuseram um novo modelo de gestão ao clube. Nesta configuração do CT, o clube pagará em percentual de direito de jogadores.

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A questão é que a tragédia que aconteceu no Flamengo acendeu um alerta sobre a estrutura necessária para que novos casos como aquele não voltem a acontecer e o investimento necessário para isso. Como o clube atravessa crise financeira, Walter e João Moreira Salles vão arcar com 100% do montante para o CT do Glorioso. O Alvinegro manterá a forma de pagamento combinada anteriormente, mas, agora, precisando de um montante maior para quitar o débito.

Além de uma evidente preocupação com a vida dos jovens da base que vão utilizar os alojamentos, há também uma cautela em relação à imagem dos Moreira Salles, que estão diretamente ligados ao CT, uma vez que compraram a área. Assim, há um zelo ainda maior em relação ao caso.

Vale ressaltar que, no fim de fevereiro, o UOL Esporte mostrou que as obras do novo centro de treinamento estão bastante atrasadas. Após assinar a escritura de compra e venda em abril de 2018, estipulou e perdeu vários outros prazos. O fato é que o local precisa de reformas para ser adaptado a um CT profissional.

Até pouco tempo antes da pandemia o novo coronavírus, o clube não tinha dado maiores detalhes sobre como anda a situação do local, apenas que três campos estariam sendo finalizados nas próximas semanas. O alvinegro entendia que o valor investido pelos irmãos não era suficiente para completar a obra e não tinha dinheiro para avançar como gostaria.

As obras, inclusive, ficaram paradas por algum tempo e foram retomadas somente em outubro. O projeto teve que passar por mudanças em relação ao que havia sido planejado inicialmente.

via Botafogo: Moreira Salles assumem projeto de CT após tragédia no Ninho,

Keisuke Honda, do Botafogo, defende cortes nos salários dos atletas durante coronavírus


Por meio do Twitter, meio-campista defendeu que dirigentes dos clubes devem procurar jogadores para uma redefinição dos vencimentos mensais durante a pandemia



Honda em sua estreia pelo Botafogo, contra o Bangu (Foto: Vitor Silva/Botafogo)



Keisuke Honda reconhece que o momento vivido é delicado. A pandemia do coronavírus trouxe mudanças para a vida de praticamente todas as pessoas - e o futebol, consequentemente, não passou batido. O jogador do Botafogo se posicionou e afirmou que apoia cortes nos salários dos jogadores enquanto o COVID-19 continuar devastando o país.

- Em relação às equipes esportivas profissionais, os gerentes devem solicitar imediatamente cortes salariais em ordem decrescente de salário. Muitos jogadores devem entender que se fala de boa fé. Caso contrário, mais equipes entrarão em colapso e os fãs ficarão tristes com o resultado - escreveu em sua conta no Twitter.

Inicialmente, o Botafogo não vai diminuir os vencimentos do elenco. O clube divulgou uma nota afirmando que pagaria de forma integral os salários de março e abril. A tendência, contudo, é que as competições permaneçam paralisadas por mais tempo - desta forma, a diretoria do Alvinegro terá que renegociar um acordo com o elenco.

Honda tem um dos maiores salários do atual elenco do Botafogo, mas, mesmo assim, não se importa em dizer que, nesse momento, o corte em parte do valor é a melhor opção.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Câmara aprova urgência e deve votar congelamento de dívidas do Profut


Projeto de lei do deputado Arthur Maia (DEM-BA) prevê suspensão das dívidas durante período de pandemia e redução em 50% valor do pago a atletas em caso de rescisão



Deputados devem votar em breve a PL, que agrada clubes e CBF, mas é desaprovada por jogadores (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputado/Divulgação Agência Senado)


A legislação do futebol brasileiro pode ter novos rumos em breve. Na última terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou requerimento de urgência do projeto de lei 2125/2020, que solicita o congelamento das parcelas do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) enquanto durar a calamidade pública. O PL prevê também redução de 50% do valor pago a jogadores em caso de rescisão de contrato unilateral com os clubes. Ainda não há definição de quando o assunto entrará em pauta entre os parlamentares.

Criado pelo Governo Federal em 2015, o programa tenta garantir o parcelamento de dívidas fiscais e consolidar a transparência nas finanças da gestão de entidades esportivas.

O requerimento é de autoria do deputado Arthur Maia (DEM-BA), com o objetivo de durar até 31 de dezembro. Ele ponderou que a pandemia do novo coronavírus impede a realização de jogos e campeonatos, causando perda na arrecadação dos clubes e gerando dificuldades para quitar os débitos.

Maia frisa que a suspensão não implicará na rescisão do parcelamento.


"Os recursos que seriam destinados ao pagamento das parcelas suspensas (...) devem ser utilizados pela entidade de prática desportiva para o adimplemento de remuneração de empregados que percebam remuneração até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social", prevê o projeto.

Caso seja aprovado, o projeto de lei seguirá para o Senado e, de lá, para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Apresentado na quinta-feira passada, o projeto de lei conta com o apoio da CBF e dos clubes, de acordo com o "Globo Esporte". Contudo, tem encontrado resistência entre os jogadores de todas as divisões nacionais, além de sindicatos e da Federação Nacional de Atletas Profissionais (Fenapaf).

A contestação é em relação à redução de 50% na cláusula compensatória em caso de rescisão contratual. O senador Romário (PODE-RJ) manifestou-se nas redes sociais em oposição.


Fonte: LANCE!Brasília (DF)

Presença de Honda no Botafogo mobiliza comunidade japonesa no Rio


Em entrevista ao LANCE!, Cônsul-Geral Adjunto do Japão na capital fluminense falou sobre os efeitos da chegada do astro internacional sobre os compatriotas residentes no Brasil 



Vítor Silva/Botafogo


A chegada de Keisuke Honda ao Botafogo, no início de fevereiro, com direito a festa no aeroporto e na apresentação no Estádio Nilton Santos deixou milhares de botafoguenses eufóricos Brasil afora. Além dos torcedores alvinegros, um outro grupo também sentiu o impacto de ter um astro internacional do esporte por perto, a comunidade de japoneses residentes no Rio de Janeiro. O LANCE! conversou com o Cônsul-Geral Adjunto do Japão na capital fluminense, Hiroshi Teramichi, para saber o que pensam os compatriotas do novo ídolo do Glorioso. Antes da paralisação do futebol pela pandemia do COVID-19, a mobilização era grande.


– Ainda não podemos saber com precisão qual será o impacto da chegada do Honda sobre a comunidade japonesa, mas posso contar sobre a minha família, o que acredito que seja um exemplo. Tenho uma esposa e dois filhos, uma menina de nove anos e um menino de sete. Minha esposa não tem time, o mais velho torce para o Athletico-PR e o mais novo é flamenguista. Fomos juntos na apresentação no Nilton Santos. Vimos que a loja já tinha as camisetas dele e compramos quatro. Eu e minha esposa já viramos Botafogo. Tenho certeza que todos os japoneses estão torcendo por ele, independente do clube que torçam – contou Teramichi.


Com a experiência de quem acompanha de perto os desafios de um japonês recém-chegado ao Brasil, o Cônsul-Geral Adjunto aposta em uma rápida adaptação do craque à Cidade Maravilhosa e ao país. 


– A adaptação de um japonês ao Rio de Janeiro não é muito difícil porque os brasileiros, em geral, são muito simpáticos e receptivos com os estrangeiros. Quanto ao idioma, ele me disse que aprendeu algumas palavras com colegas brasileiros, então acho que não terá tantas dificuldades em se comunicar – explicou.


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Nos passos de Zico

Antes da pandemia forçar a instauração de medidas de isolamento social, o Consulado do Japão no Rio acompanhou de perto os primeiros passos de Honda no Brasil. O corpo diplomático japonês pretende aproveitar o momento para estreitar ainda mais os laços entre os dois países.


– Vejo muito a imprensa japonesa divulgando tudo sobre o Honda no Japão. Lá ele é muito conhecido e muito querido. Certamente a presença do Horda aproxima Japão e Brasil, como já fez o Zico. Sem a ajuda dos jogadores brasileiros, o futebol japonês nunca chegaria ao ponto que chegou hoje. É certo que gostaríamos de retribuir para o futebol brasileiro na medida do possível. Antigamente os japoneses preferiam o beisebol, hoje o futebol é mais popular. Tudo graças ao Zico e aos jogadores brasileiros – afirmou o diplomata.


Hiroshi Teramichi também acredita que no retorno do futebol com público, o entusiasmo com Honda vai se espalhar entre os japoneses em todas as regiões do Brasil.


– Dei as boas vindas ao Sr. Honda assim que ele desceu do avião. Ele não tinha ideia do número de pessoas que o aguardavam no aeroporto. Temos muitas comunidades japonesas espalhadas pelo Brasil, como em São Paulo e Curitiba. Acredito que essas pessoas vão se mobilizar para ver o Honda quando ele começar a jogar por outros estados brasileiros e o entusiasmo dos japoneses vai aumentar ainda mais. Com certeza, vai sempre ser possível ver japoneses nos jogos do Botafogo – finalizou Teramichi.



Fonte: GE/Fernanda Teixeira/Rio de Janeiro (RJ)

Prestes a sair do Botafogo, Bochecha vê mudança como positiva: "Quero e preciso jogar"


Volante de 23 anos, porém, não descarta possibilidade de permanecer no Alvinegro: "Sou muito grato ao clube por tudo que fez por mim e tenho um carinho muito grande"



Gustavo Bochecha dificilmente seguirá no Botafogo após o retorno das atividades. Antes mesmo de a quarentena ter início, a diretoria já havia deixado claro o desejo de negociar o volante e outros atletas. Depois de um bom momento em 2019, Bochecha perdeu espaço no fim da temporada e só participou de dois jogos em 2020, quando o Alvinegro usou a equipe reserva.


- Os maus resultados no começo do Carioca acabaram pesando contra mim. Com relação a uma possível saída, eu quero e preciso jogar. Quero recuperar a boa sequência que vinha tendo no ano passado, pois sei que vou evoluir e me destacar nesta temporada. É o meu momento - destacou Bochecha em papo com o GloboEsporte.com.


Bochecha com a camisa do Botafogo: 54 jogos e um gol.


O jogador de 23 anos, cria da base alvinegra, já recebeu sondagens de alguns clubes brasileiros e a expectativa é que as conversas avancem antes do retorno dos campeonatos. Apesar de o isolamento dificultar negociações, os clubes pensam em voltar com todo o planejamento pronto e querem iniciar o Brasileiro com os elencos definidos. Mas, como ainda não há uma data para o reinício da temporada, as equipes tentam segurar a entrada de novas despesas.



Gustavo Bochecha jogou as duas primeiras partidas da Taça Guanabara — Foto: André Durão/GloboEsporte.com



Bate-papo com Gustavo Bochecha:


Em 2019, você ganhou espaço no Botafogo ao longo da temporada, conquistando um lugar no time e o carinho da torcida. Também fez seu primeiro gol como profissional. Como avalia o último ano?

- Uma temporada de muito aprendizado e onde pude evoluir como atleta e pessoa. Vinha numa sequência boa. Individualmente, fiz bons jogos. Infelizmente, os resultados não foram satisfatórios e então o professor resolveu me tirar. Respeitei a decisão dele e continuei trabalhando, mas aquele era o momento em que eu estava conseguindo crescer e evoluir em alguns aspectos. Receber o carinho da torcida para mim foi valioso demais. Sempre entrei em campo por eles.


No fim do ano passado, porém, você acabou perdendo espaço. Por que acha que isso aconteceu?

- Voltei em dois jogos extremamente difíceis contra Cruzeiro e Santos. Em seguida, tive uma contusão em um treino que me afastou do final do Brasileiro.


"Tenho certeza que poderia e posso ajudar muito".


Você, então, iniciou 2020 sem espaço na equipe titular e existe hoje a possibilidade de ser envolvido em uma negociação, já com sondagens de alguns clubes. Um novo ambiente pode ser interessante para você nesse momento?

- Fiz um mês de fisioterapia em 2019 e, quando liberado, entramos de férias. Com poucos treinos na pré-temporada, retornei ao Rio para jogarmos as duas primeiras rodadas do estadual. Os maus resultados no começo do Carioca acabaram pesando contra a mim. Com relação a uma possível saída, eu quero e preciso jogar. Quero recuperar a boa sequência que vinha tendo ano passado, pois sei que vou evoluir e me destacar nessa temporada. É o meu momento.


Paulo Autuori chegou a conversar particularmente com você? Acredita que existe chance de permanecer no clube e voltar a ter oportunidades?

- Eu me dedico no dia a dia para isso acontecer. Sou muito grato ao Botafogo por tudo que fez por mim e tenho um carinho muito grande por esse clube. Tudo será conversado de maneira conjunta para que possamos definir os próximos passos.


Como tem sido esse período de quarentena e férias? Tem conseguido treinar em casa?
- Estranho, mas necessário. Sinto muita saudade de estar no dia a dia do clube, treinos, amigos... Mas é para um bem maior. Hoje, o importante é cuidarmos do próximo. Tenho treinado todo dia em casa e aproveitado esse tempo para curtir a família e minha filha. Fazendo aquilo que é possível para manter a forma. Temos que estar preparados para quando tudo voltar ao normal.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

terça-feira, 28 de abril de 2020

Botafogo acena com saída de medalhões após fim do isolamento


Integrante do Comitê Gestor de Futebol do Glorioso, Carlos Augusto Montenegro falou sobre prováveis saídas de Cícero e Carli pela necessidade de enxugar a folha salarial 

 

Medalhões Carli e Cícero podem deixar o Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Em busca de um alívio financeiro nas contas do Botafogo, o Comitê Gestor de futebol do clube deve negociar os medalhões Cícero e Carli qando o esporte for retomado. Uma das principais vozes na tomada de decisões no Alvinergo, Carlos Augusto Montenegro acredita que o clube dificilmente terá recursos para arcar com os altos salários dos jogadores experientes. 


– Na paralisação vai ser difícil negociar, são dois excelentes jogadores, tenho muito carinho pelos dois, mas aí é uma questão de não ter dinheiro. Já conversamos com os representantes deles. É muito difícil termos recursos no segundo semestre para fazer frente ao compromisso com eles, de salários. Como vai ser, quando vai ser, se vão ter outros clubes interessados é outra história. Quando tudo começar vai ser uma briga de foice. Não é um desespero nosso, é uma realidade. E não é só por causa da pandemia, é desde o início do ano – explicou Montenegro, em entrevista ao canal do jornalista Venê Casagrande, na última segunda-feira. 


O desejo de negociar os dois jogadores não chega a ser uma novidade e exiset bem antes da pandemia global do coronavírus. Desde o início do ano, o clube fala em enxugar a folha salarial como parte de um plano para viabilizar a implantação do modelo clube-empresa.


A chegada do treinador Paulo Autuori fez com que o zagueiro Joel Carli, antes visto como intocável, fosse menos utilizado entre os titulares. Desde 2016 no clube, o argentino tem vínculo com o Glorioso até janeiro de 2022. A quantidade de estrangeiros no elenco é outro ponto que conta a favor da saída do atleta de 33 anos. 


No caso de Cícero, a diretoria conseguiu negociar, no início do ano, uma redução no salário por seis meses, quando o Botafogo já teria avançado no projeto S/A. O início de temporada do meia não foi dos melhores e com a paralisação do futebol, no retorno das atividades o clube será obrigada a arcar com o salário anterior do atleta de 35 anos, com contrato até dezembro.


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Gustavo Bochecha pode ser emprestado


Montenegro também admitiu que o Comitê Gestor avalia o empréstimo do meia Gustavo Bochecha. Com contrato até dezembro de 2021, o jogador de 23 anos revelado na base do clube pode render mais caso passe um período longe do Alvinegro, na visão dos dirigentes. 


– O Gustavo Bochecha já teve uns seis técnicos diferentes. Nenhum deles endossou o jogador no sentido de escalá-lo sempre no time titular. Nossa ideia é emprestá-lo, como fizemos com o Igor Rabello, para ver se ele se fortalece. Queremos que volte forte de cabeça, forte fisicamente, forte na dedicação e em todos os sentidos. Futebol ele tem, mas hoje em dia futebol sem estar com a cabeça boa, totalmente integrada, não adianta. Temos como exemplo o próprio Diego Souza. O jogador até produz, mas bem menos do que poderia. Não tenho nada contra o Bochecha, apenas ouço os técnicos. Temos que fazer alguma coisa – completou o ex-presidente.



Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Falta de resposta e Flamengo de olho geram desgaste entre Botafogo e Marcinho


Lateral tem contrato até o fim do ano com o Alvinegro, e dirigente praticamente joga a toalha. Clube da Gávea afirma que foca no combate à crise do coronavírus e não negocia com jogadores


A negociação difícil nas últimas semanas pela renovação de contrato gerou desgaste entre o Botafogo e o lateral-direito Marcinho. No Alvinegro, a cúpula do futebol se irritou por ver canal fechado com os empresários e o próprio atleta, que entrou no radar do Flamengo antes da pandemia do novo coronavírus.


O atual acordo entre as partes vai até o fim de dezembro. Ou seja, Marcinho poderá assinar pré-contrato com qualquer clube a partir de junho. O Bota deseja a renovação, mas dentro da realidade financeira atual. Já o atleta pretende capitalizar com a boa fase da última temporada, quando terminou como titular e conseguiu uma convocação para a seleção brasileira.


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Lateral tem destino indefinido em 2021 — Foto: André Durão


Na Gávea, o nome do defensor entrou no radar antes de o coronavírus cair como uma bomba em todo o planeta e também no mundo do futebol. A diretoria procura um jogador da posição desde que Rodinei deixou a equipe. Só que o foco está em vencer a crise, e o Rubro-Negro até estuda diminuir salários do elenco. Por conta deste cenário, o clube não negocia com ninguém no momento.


Montenegro dispara: "Não vale"

O Botafogo corre contra o tempo nas conversas com Marcinho, o que frustra a diretoria. A irritação se tornou pública na última segunda-feira, quando o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol, escancarou o clima ruim em entrevista ao jornalista Venê Casagrande. Ao GloboEsporte.com ele adotou o mesmo tom.



Dirigente contesta desempenho e rebate: "Nem Honda ganha isso" — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- O Marcinho e o empresário dele tem muito tempo que querem sair do Botafogo. Não querem nem ouvir proposta. Então, não podemos fazer nada. Vamos esperar o fim do contrato. Depende dele, não podemos obrigar ninguém - disse.


Na entrevista ao jornalista, o dirigente ainda contestou o rendimento do jogador nas últimas temporadas e insinuou um pedido de R$ 300 mil de salários: "Mesmo se fosse a seleção do mundo ou se tivesse jogado na seleção brasileira. Nem o Honda ganha isso".


Ao GloboEsporte.com, Montenegro afirmou ainda que Athletico-PR e Corinthians teriam interesse em Marcinho. Os paranaenses negaram, e o Alvinegro paulista afirmou apenas que não comenta sobre possíveis negociações. A reportagem consultou a empresa OTB, que representa o jogador, sobre as declarações do dirigente, mas não houve resposta até a hora desta publicação.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro, Felipe Schmidt e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Montenegro garante permanência de Honda no Botafogo até Olímpiada


Integrante do Comitê Gestor de Futebol do Glorioso acredita que o astro internacional japonês vá permanecer no clube até a realização dos Jogos de Tóquio, em julho de 2021



Honda pode permanecer no Botafogo até 2021 (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Um dos principais nome do Comitê Gestor de Futebol do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro mostrou confiança na permanência do meia Keisuke Honda no clube até 2021. O dirigente falou sobre a situação do astro internacional japonês, em entrevista ao canal do jornalista Venê Casagrande. O contrato do camisa 4, que vai até dezembro de 2020, tinha uma cláusula que permitia a rescisão após a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos originalmente para serem realizados entre julho e agosto deste ano e adiados para o mesmo período de 2021, em razão da pandemia global do COVID-19. 


– Nem precisa haver conversas por renovação, porque o sonho dele é arrebentar no Botafogo, jogar muito bem e ser chamado para atuar na seleção japonesa na Olimpíada. Como a Olimpíada passou para 2021, posso te garantir que até a Olimpíada o Honda vai estar aqui com a gente. Vamos torcer para ele ficar depois também, mas até a Olimpíada ele vai estar conosco com certeza – garantiu Montenegro.


Principal reforço alvinegro da temporada, Honda fez apenas uma partida com a camisa do Botafogo, no empate em 1 a 1, com o Bangu, pela Taça Rio, no dia 15 de março. A partida foi realizada sem a presença de torcedores para evitar a disseminação do novo coronavírus.



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Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Carlos Augusto Montenegro aceitou conceder entrevista e vai tirar todas as dúvidas da torcida alvinegra


Um dos membros do Conselho de Futebol do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro aceitou conceder entrevista e vai tirar todas as dúvidas da torcida alvinegra.


Venê Casagrande





Fonte: Canal do Venê Casagrande (YouTube)

Botafogo: Cortez "herda" apelido e tenta manter tradição 10 anos após título


Gabriel Cortez tem apelido famoso no Botafogo



Imagem: Vitor Silva/BFR


Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro


Um apelido de boas lembranças para a torcida do Botafogo retornou ao clube exatos 10 anos depois de um dos títulos guardados com mais carinho pelo torcedor. Após "Loco" Abreu ser o grande herói do Carioca de 2010, título conquistado com direito a gol de "cavadinha" contra o rival Flamengo, Cortez chegou ao clube com a "benção" do xará uruguaio.


Se o atacante já está na galeria dos imortais alvinegros, o equatoriano ainda tem um longo caminho a percorrer até ganhar o coração da arquibancada. Cortez trocou o Emelec (EQU) pelo Alvinegro e não conseguiu dar sequência. Foi usado em três jogos, mas ainda não deixou uma impressão positiva em boa parte dos torcedores.


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Apesar desta largada sem muito brilho, existe em General Severiano a fé de que o meia poderá engrenar após o retorno das atividades. Considerado jogador de boa qualidade técnica, ele ainda não é considerado carta fora do baralho.



Loco Abreu é ídolo da torcida do Botafogo
Imagem: Fernando Soutello/AGIF


Pesa contra o jogador o passado marcado por alguns problemas disciplinares. Cria do Independiente del Valle, deixou o clube em litígio. No Emelec, se desentendeu com o treinador Ismael Rescalvo e também não deixou saudades.


Cortez pertence ao Guayaquil City-EQU e, se o Botafogo quiser comprar os direitos do jogador, terá que desembolsar US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões na cotação atual). Se ele corresponder, a expectativa é que o Alvinegro já tenha virado empresa e possa fazer o investimento.


O equatoriano, no entanto, terá uma boa concorrência no seu setor. Ele disputará posição com Nazário, Honda e Leandrinho. Dependerá de Paulo Autuori arrumar um lugar para que alguns deles joguem juntos no time titular.


via Botafogo: Cortez "herda" apelido e tenta manter tradição 10 anos após título

domingo, 26 de abril de 2020

Fim da passagem: Botafogo não vai renovar o contrato de Fernandes


Revelado nas categorias de base do clube de General Severiano, meio-campista não terá vínculo renovado; jogador fica livre no mercado a partir da próxima sexta-feira



Fernandes estreou profissionalmente em 2015 (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


O Botafogo terá mudanças no elenco quando as competições retornarem da paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Uma delas será a ausência de Fernandes. O meio-campista de 25 anos não terá o contrato renovado pela diretoria do clube de General Severiano e ficará livre no mercado ainda no final do mês de abril.

O atual vínculo do atleta com o Glorioso termina no dia 30 de abril. O Comitê Executivo de Futebol, ao lado do treinador Paulo Autuori, que não conta com o jogador, optaram por não estender o contrato. Portanto, Fernandes fica sem clube - e livre para assinar com qualquer outra equipe - a partir da próxima sexta-feira, 1º de maio.

Fernandes havia sido emprestado nos últimos dois anos - Atlético-GO em 2018 e Guarani e São Bento em 2019 -, mas chegou a receber uma nova chance do Botafogo ao ser convidado para integrar o elenco que participou da pré-temporada do Alvinegro, no hotel-fazenda China Park, em Domingos Martins, na região serrana do Espírito Santo, em janeiro.

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O jogador, atuando como lateral-direito, até se destacou em alguns treinamentos com Alberto Valentim no ES, mas não repetiu a dose com o elenco alternativo que atuou nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca. Por isto, a avaliação da diretoria foi de que não valeria a pena renovar com o atleta.

Criado nas categorias de base do Glorioso, Fernandes subiu para o time principal do Botafogo em 2015, na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Foi utilizado com certa frequência nesta temporada e em 2016, mas começou a perder espaço nos anos seguintes.

O meio-campista deixará o Botafogo com 88 partidas disputadas e dez gols marcados. Fernandes chegou ao Alvinegro com 15 anos, em 2010, para integrar as equipes de futsal do Glorioso.



Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

sábado, 25 de abril de 2020

Rafael, do Lyon, revela desejo de jogar no Botafogo: 'Se chegar a proposta, nem penso'


Botafoguense assumido, lateral-direito afirma que carrega vontade de defender o clube do coração no futuro e quer voltar a atuar com Fábio, seu irmão gêmeo



Rafael em ação pelo Lyon (Foto: Fred Tanneau/AFP)


Rafael, do Lyon, voltou a falar abertamente sobre o desejo de defender o Botafogo um dia. Torcedor assumido do clube de General Severiano, o lateral-direito do Lyon-FRA afirmou, em entrevista ao "Canal do TF", afirmou que a possibilidade de atuar no Alvinegro é alta e que isto poderia acontecer ainda em junho de 2021.


- A chance (de atuar no Botafogo) é de 70% a 80%, fácil. Isso talvez não aconteça só se o Botafogo não fizer uma proposta ou se tiver uma proposta irrecusável da Europa. A chance é muito grande. É claro que se o Lyon não quiser ficar comigo agora, me mandar embora para outro clube, as coisas podem mudar. Mas se eu estiver aqui ainda e pensar em voltar, o Botafogo é prioridade. Se chegar a proposta, nem penso - afirmou.


O contrato de Rafael com o Lyon termina justamente na metade de 2021. O lateral-direito afirmou que deseja terminar a carreira no clube de General Severiano, mas que, antes de tudo, é preciso que a diretoria do Alvinegro faça contato com ele.


- Eu quero terminar minha carreira no Botafogo, mas primeiro precisa ter uma proposta. Não adianta só eu querer, o Botafogo precisa querer também. Se eu tivesse como opções o Botafogo e outro clube no Brasil, eu escolheria o Botafogo sem dúvida nenhuma - confessou.


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No ano passado, inclusive, Rafael recusou uma proposta do Flamengo. O defensor de 29 anos fez questão de dizer que não desrespeitou o Rubro-Negro em momento algum, mas considerou que trairia o Alvinegro se tivesse aceitado jogar no clube da Gávea.


- Teve contato, proposta oficial e tudo. Muita gente fala, mas não desrespeitei o Flamengo. Agradeci por gostarem do meu futebol, mas sou botafoguense e, para mim, seria uma traição. Os únicos clubes que não jogaria no Rio de Janeiro são Flamengo e Vasco. Não foi aquela vez, não vai ser pra frente que vou fazer - lembrou.


Fábio, irmão gêmeo de Rafael, também é botafoguense. Os dois conversam com frequência sobre, um dia, voltar a jogar juntos - como aconteceu no Fluminense, nas categorias de base, e no Manchester United. O lateral-esquerdo atualmente defende o Nantes-FRA.


- Rola muito esse papo entre a gente. Nosso sonho é terminar a carreira juntos, é jogarmos juntos novamente. Os dois contratos terminam no mesmo tempo. Imagina como ia ser maravilhoso jogar junto num time que a gente torce desde criancinha? Ia ser um sonho inexplicável para a gente - finalizou.



Fonte: LANCE! Lyon (FRA)

Jornalista analisa contratação de Honda: 'O Botafogo ficou bem mais conhecido no Japão'


Em entrevista ao LANCE!, Hiroaki Sawada, nipônico que vive no Brasil, afirma que o Alvinegro virou assunto recorrente na terra do Sol Nascente após a chegada do meia



Keisuke Honda na apresentação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


A contratação de Keisuke Honda criou um vínculo entre o Botafogo e o Japão. Principal reforço do Alvinegro para a atual temporada, o meio-campista traz consigo a expectativa de trazer frutos dentro e fora de campo. Até agora, o trabalho longe das quatro linhas vem sendo cumprido com êxito. O LANCE! entrevistou Hiroaki Sawada, um jornalista japonês que mora no Brasil, que falou sobre a chegada do jogador de 33 anos.


- Trabalho para várias revistas, jornais e mídias do Japão de forma freelancer. Um jornal, o "The Hochi Shimbun", e uma revista, a "Number", me pediram para cobrir a chegada do Honda e eu fui lá para o Rio de Janeiro. Moro em São Paulo desde 1986. Já viajei o Brasil todo atrás de futebol, já fui ao Rio mais de cem vezes, foi um prazer estar no aeroporto para esperar o Keisuke  -  afirmou Hiroaki à reportagem.


A chegada de um nome com impacto mundial causa esse impacto midiático e o Botafogo, ao estudar a contratação, pensou em tais consequências. Não à toa, o Alvinegro  - e o próprio jogador  -  lucra com qualquer ação de marketing envolvendo Keisuke Honda. A relação dentro de campo ainda pode ser pequena, mas fora de campo o Alvinegro está cada vez mais conhecido - principalmente no outro lado do planeta. 


 -  A repercussão no Japão foi muito grande. O Botafogo é um dos quatro maiores clubes do Rio de Janeiro e está no G12 do país. No Japão, muitas pessoas acompanham o futebol carioca por conta do Zico. Com a chegada do Honda o nome do Botafogo ficou bem mais conhecido no Japão, com certeza. Saiu em vários lugares. Para nós é muito bom poder divulgar o futebol brasileiro a partir do Honda  -  completou o jornalista.



Se o Botafogo ficou mais conhecido na terra do Sol Nascente, muito disto se dá pelo tamanho de Keisuke Honda e idolatria do jogador no país. Hiroaki Sawada afirma que o meio-campista de 33 anos é idolatrado por ser um jogador "fora da curva" do que geralmente o atleta japonês é.


 -  Na minha opinião, é um dos maiores jogadores da história do Japão. Ele jogou muito bem na seleção. Honda sempre jogou mais na Seleção do que em clubes. Ele se aposentou da seleção mas continua tendo muita popularidade pelo carisma dele. Não é o tipico jogador japonês, fala muito. Não é problemático, é muito disciplinado. Diferentemente do comum, não tem medo de falar as coisas. Talvez por isso que adorem ele. Agora ele diz que a meta é jogar as Olimpíadas. Pode ser difícil, mas ele já conquistou diversas coisas complicadas e calou a boca de muitos na carreira. Por isso que as mídias japonesas compram ele  -  finalizou.


O camisa 4, até agora, só entrou em campo uma vez pelo Botafogo - muito por conta pela paralisação das competições diante da pandemia do coronavírus - mas só a presença de Keisuke Honda já trouxe novos olhos para o ambiente do clube de General Severiano.



Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Em entrevista, Erik diz querer voltar ao Botafogo em alto nível: "Não só para encerrar carreira"


Atacante do Yokohama Marinos-JAP revela ao canal "BrauneFogo" que ainda acompanha o Alvinegro: "Muitas vezes eu olho para o meu passado e lembro do Botafogo"



O atacante Erik, agora no Yokohama Marinos, do Japão, nunca escondeu sua identificação com o Botafogo, time pelo qual atuou nas temporadas 2018/2019 e marcou 14 gols em 46 jogos. Em entrevista ao canal do youtube "BrauneFogo" nesta sexta, o jogador revelou sua vontade de voltar a vestir a camisa alvinegra em breve.


“Não vejo o Erik voltando só para encerrar a carreira, não. Pretendo voltar, mas voltar em alto nível”.


- Alguns amigos falam para eu ter cuidado na hora de falar (da volta ao Botafogo). Mas muitas vezes eu olho para o meu passado e lembro do Botafogo. Eu fui um escolhido também, né? A gente brinca que não escolhe o clube, a gente é escolhido. No Botafogo, consegui retomar minha sequência, minha alegria e minha vontade - afirmou ao jornalista Daniel Braune.



Erik fez 14 gols pelo Botafogo — Foto: André Durão/GloboEsporte.com


Erik chegou ao Botafogo no fim de 2018, quando fez boas atuações e conquistou o carinho da torcida. Na temporada seguinte, fez pressão ao Palmeiras para seguir no Rio de Janeiro. Na metade da temporada, o time paulista negociou o atacante com o futebol japonês. Erik, então, deixou muitas saudades nos torcedores. Veja abaixo algumas declarações do jogador de 25 anos:


Origem humilde

- Passei muita dificuldade na minha infância. Morei em um assentamento, com poucas pessoas, próximo a tribos indígenas, então isso me fez muito forte. Isso me transformou em um atleta que dá muito valor às coisas que acontecem na vida.


Zé Ricardo e Eduardo Barroca

- Dois grandes treinadores com maneiras diferentes de jogar. Barroca mais com a posse, o Zé era de acordo com a partida... tenho um carinho fantástico pelos dois. O Zé principalmente, pois foi ele quem me procurou pra jogar. Desde o Vasco ele já dizia querer trabalhar comigo.


Continua acompanhando o Botafogo?

- Continuei na torcida depois que saí, mesmo que o momento tenha ficado complicado. Acordava de madrugada aqui para ver os jogos, irritava minha esposa. Mas ela acabava vendo também e torcendo junto (risos).



Erik está no Yokohama Marinos, do Japão — Foto: Divulgação/Yokohama Marinos



Jogos especiais

- Na despedida do Jefferson foi um jogo que eu não dei um sorriso até marcar o gol. Foi um jogo especial. Foi a despedida do Jefferson e também seria o meu último jogo no Botafogo, já que o Palmeiras solicitou a minha volta. Eu tinha que deixar o meu sangue aqui, pois poderia nunca mais vestir essa camisa.


- Contra o Defensa caiu o mundo. Eu tava muito p... porque não saíamos do zero. Naquela chuva a gente dando carrinho, correndo... e aí eu nem sei como tive força para acertar aquele chute. Acho que os botafoguenses que acertaram aquele chute comigo ali!


Dificuldades do clube e Botafogo S/A

- As pessoas que trabalham no clube são sensacionais. Funcionários, roupeiros, cozinheiros... para mim isso é essencial. E a partir do momento que o clube não tá preparado pra deixar esses profissionais em conforto, recebendo em dia, isso me machucava muito. Doávamos cestas, ajudávamos, mas isso não me deixava engrandecido. Era o mínimo. Prezo essa organização. Isso deveria melhorar. Com a Botafogo S/A isso dá uma esperança muito grande.


Fonte: Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Renovação, elogio de Autuori e papo com Honda: Caio Alexandre avalia início no Botafogo


Novo titular do Alvinegro, volante curte os primeiros passos como profissional. Ao GloboEsporte.com, contou ainda os planos para a carreira e a rotina na quarentena



Titular do Botafogo e com contrato renovado, Caio Alexandre curte o ápice da curta carreira como jogador profissional nos primeiros meses de 2020. Neste ano, o jovem de 21 anos foi integrado definitivamente ao time de cima e convenceu de vez o técnico Paulo Autuori pouco antes da pausa do futebol brasileiro.


Ao GloboEsporte.com, o garoto avaliou e aprovou o desempenho nos primeiros jogos como jogador profissional. Além de comemorar a recente renovação de contrato com o Alvinegro, que agora vai até o fim de 2022.


- O ano de 2020 tem sido um grande ano. O primeiro ano como profissional começando desde o início. Tive oportunidades no Carioca e consegui aproveitar. E sigo trabalhando. O momento está bom, mas quero coisas maiores ainda. Almejo coisas grandes no Botafogo. Estou vivendo um sonho e sigo trabalhando para seguir nesse sonho. Quero dar muitas alegrias à torcida do Botafogo - disse Caio.


"Renovei até o fim de 2022, o que é bom porque quero ficar muito tempo aqui e conquistar muitas coisas com o Botafogo".



Volante subiu de vez para o profissional em 2020 — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O "grande ano", nas palavras do volante, foi interrompido de maneira inesperada pela pandemia do coronavírus. Agora, o volante tenta controlar a ansiedade por parar de jogar em bom momento. Natural de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Caio está com a família e segue as regras da quarentena. O que mudou a rotina de todos, e também a do atleta profissional.


- O clube passou uma programação de treinamento. Estou seguindo isso, tentando intercalar os exercícios. Membros inferiores, superiores, exercícios aeróbicos. Estou tentando manter a forma física. A gente não sabe quando vai voltar e temos que estar preparados para jogar o mais rápido possível - explicou.



Caio Alexandre, volante do Botafogo, mostra parte dos treinos em casa durante quarentena


Elogio de Autuori

Caio ganhou a posição de titular do Botafogo em um momento de mudança de perfil do time. No comando, saiu Alberto Valentim e entrou Paulo Autuori, que chegou com a promessa de formar uma equipe mais ofensiva e mais competitiva. O jovem volante conta que o treinador viu nele a precisão necessária para acelerar o jogo alvinegro.


- Ele pede para fazer muitas inversões. Ele gosta dos meus lançamentos e pede para fazer isso sempre que puder. Assim, a gente consegue quebrar a linha do adversário, deixar o atacante no 1 contra 1... O Autuori é um treinador que dá muita liberdade no ataque e pede sempre para sermos muito verticais, jogarmos no campo do adversário.


Convívio com Honda

Sobre a maior novidade do Botafogo na temporada, o meia Keisuke Honda, Caio compartilhou um pouco do que viu no dia a dia com o japonês. Em campo, o volante elogiou a visão de jogo e o passe de qualidade do camisa 4, a quem chamou de "referência".



Caio comemora primeiro gol de Honda pelo Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- É muito inteligente, entende bem o jogo. É uma referência. Sempre busca o melhor passe, o companheiro sozinho, a chance de fazer o gol... É de uma cultura diferente da nossa, mas se adaptou muito rápido. No campo, vira uma língua só e a gente consegue se comunicar bem - completou.


Nos bastidores, fez sucesso um papo poliglota entre Caio, Honda e Lucas Barros que o Botafogo compartilhou nas redes sociais. O volante explicou que as conversas são frequentes. O novo contratado chega a tirar dúvidas de japonês dos companheiros.




Honda zoa Caio Alexandre durante o treino e diz: "Eu falo mais português que você inglês"


Bate-bola com o volante

Início com Autuori

- O professor Paulo Autuori é um treinador com uma carreira muito vitoriosa. Passa muita coisa. Ainda mais para mim, que tenho 21 anos. Tento absorver tudo. Sei que quando ele dá esporro é porque quer o meu bem. E gosto quando elogia o meu trabalho também. Ele chegou com ideias boas. Acho que vamos fazer um grande ano.


Renovação de contrato

- As conversas estavam bem adiantadas. A gente conversou quase tudo antes da quarentena. Depois, dificultou um pouco porque tivemos que tratar tudo por mensagem, pela internet. Deu tudo certo, o Botafogo mandou o contrato e eu assinei aqui. Renovei até o fim de 2022, o que é bom porque quero ficar muito tempo aqui e conquistar muitas coisas com o Botafogo.


Quais são as referências na posição?


- Sempre busco olhar o Toni Kroos, é a minha referência. Mas também o Luka Modric, o Busquets, o Thiago Alcântara... São caras que eu admiro na minha função.



Garoto ganhou elogio de Autuori — Foto: Vitor Silva/Botafogo


E no elenco?

- O Honda é um grande jogador, conhecido internacionalmente. Vai nos ajudar muito durante o ano. O Diego Cavalieri é outro muito vencedor dentro do futebol, me dá muitos conselhos. Carli, Gatito... Sempre ajudam o pessoal mais novo, estão sempre juntos. Estamos sempre conversando sobre tudo.


Pontos fortes e fracos

- Gosto muito das bolas longas, mas diversificando com o jogo longo. Quero ser um jogador imprevisível, que tenha recursos. Além de ajudar na marcação, que é muito importante na minha função. Busco sempre estar bem posicionado e ligado nas bolas aéreas.


Resenha com Honda


- Ele é um cara muito inteligente e está sempre querendo aprender. A gente brinca que ele está falando muito bem português, mas eu digo que falo melhor o inglês do que ele. É um cara brincalhão, a gente também tira dúvidas de japonês.


Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Lecaros confia em estreia no Botafogo: 'Sinto que estou bem'


Peruano, que ainda não entrou em campo pelo Alvinegro desde que foi contratado, afirma que está aprimorando parte física para se adaptar ao estilo do futebol brasileiro



Lecaros em treino do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Lecaros ainda vive a expectativa de estrear oficialmente pelo Botafogo. Com a paralisação das competições pela pandemia do coronavírus, este tempo de espera será ainda mais longo. Mesmo assim, o peruano, um dos primeiros reforços do Alvinegro para a temporada, se mantém esperançoso e espera realizar a primeira partida pelo Glorioso quando tudo normalizar.


- Sinto que estou bem e em condições de jogar. Talvez o futebol brasileiro seja de mais força e potência e por isso estou trabalhando para ganhar massa muscular. Definitivamente o futebol brasileiro é mais rápido que o peruano. Te tocam a bola três vezes e te atacam em uma. Nós peruanos também temos técnico mas creio que somos lentos em momentos do jogo - afirmou, em entrevista à "Área Sport Network".


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Botafogo quer renovar com Marcinho, mas estafe vai em contramão


O atacante atuou por cerca de 15 minutos no amistoso contra o Vitória-ES, em Cariacica, na pré-temporada. Lecaros afirmou que o carinho da torcida neste dia e nas redes sociais é especial.


- Antes de entrar me sentia nervoso porque era minha primeira partida, mas depois que peguei na bola comecei a me sentir mais tranquilo. Creio que os torcedores notaram isso, porque entrei com muita confiança. Aqui são muito fanáticos, sempre estão lá cantando e escrevendo coisas bonitas - 
finalizou.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

terça-feira, 21 de abril de 2020

Botafogo mostra desejo em renovar com Marcinho, mas estafe do lateral vai em contramão


Depois de estender vínculos de três jogadores considerados essenciais, diretoria quer conversar com lateral, mas conversas até aqui não têm sido favoráveis ao Alvinegro



Contrato de Marcinho com o Botafogo se encerra no final de 2020 (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Se o Botafogo teve sucesso para renovar com três jogadores considerados essenciais nesta paralisação por conta do coronavírus, a dose não deve se repetir com Marcinho. Depois das novas assinaturas de Marcelo Benevenuto, Caio Alexandre e Kanu, o Comitê Executivo de Futebol passa por dificuldades nas negociações com o lateral-direito. A notícia foi dada primeiramente pelo portal "Fogo na Rede" e confirmada pelo LANCE!.

O contrato do jogador de 23 anos com o Alvinegro acaba em dezembro de 2020. Por isto, ele pode assinar um pré-contrato e assinar de graça com outra equipe a partir de julho. O Botafogo corre contra o tempo para não perder um dos principais ativos a custo zero.

A diretoria do Alvinegro já entrou em contato com os empresários de Marcinho, mas a resposta foi para esperar até que ele retorne aos gramados ou volte a trabalhar normalmente - atualmente, o lateral se recupera de uma lesão sofrida no joelho direito, ainda no início de janeiro. A previsão é de que ele treine com bola a partir do mês que vem.

Internamente, pessoas ligadas ao Comitê Executivo de Futebol creem que o estafe de Marcinho não quer que o jogador renove com o Botafogo e, por isto, estão atrasando as conversas pela renovação de propósito. Esta situação é pior para o Alvinegro, que vê o tempo passar e o jogador ficar cada vez mais próximo do tempo hábil de assinar um pré-contrato com outra equipe.



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A medida também serve para os empresários de Marcinho pedirem por um salário maior para o Botafogo, já que eles trabalham com a possibilidade do clube ficar desesperado com o tempo passando e pagar um valor acima do teto estipulado pela diretoria.

O Comitê Executivo de Futebol não fará loucuras por Marcinho e tampouco oferecerá um salário que ultrapasse do teto, mesmo que signifique correr o risco de perdê-lo de graça. A diretoria do Botafogo conta como aliado apresentar um plano de carreira e mostrar que o lateral-direito alcançou a Seleção Brasileira defendendo as cores do clube de General Severiano.

Por enquanto, a diretoria trata as questões envolvendo a renovação de Marcinho - seja pela vontade do estafe ou pela vontade do lateral em esperar para negociar com o clube de General Severiano - com pessimismo.

Revelado pelo Botafogo e campeão brasileiro sub-20 em 2016, Marcinho subiu para a equipe profissional do Glorioso no ano seguinte e já soma 101 partidas com a camisa do Alvinegro.



Fonte: LANCE! Sergio Santana/0Rio de Janeiro (RJ)

Heróis dos títulos do Botafogo lembram conquistas da Pequena Taça do Mundo


Gerson e Roberto Miranda recordam histórias e dão contexto sobre o campeonato, que o clube carioca pleiteia como títulos mundiais: "Era um torneio com seleções e times campeões"



Ao pleitear o suposto tri mundial, o Botafogo reviveu uma história que estava adormecida para o grande público por mais de 50 anos. Como boa parte dos alvinegros nem sequer eram nascidos, ficou a pergunta: como era a Pequena Taça do Mundo? Em busca da resposta, o GloboEsporte.com conversou com dois campeões: Gerson e Roberto.


O torneio disputado em Caracas, capital da Venezuela, teve alguns nomes diferentes, mas ficou mais conhecido como Pequena Taça do Mundo. Em formato de triangular, foi disputado basicamente por clubes europeus e sul-americanos. Na lista brasileira, além do Botafogo, também figuravam nomes como Vasco, Cruzeiro, Grêmio e Bangu. Sobre os estrangeiros, alguns estão no rol dos gigantes mundiais, tais quais Barcelona, Real Madrid e Peñarol.


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A década de 60 é considerada áurea para o Botafogo — Foto: Agência Estado


Barcelona e Benfica, os maiores rivais

Tanto o Canhotinha de Ouro quanto o antigo centroavante foram heróis naquelas conquistas. Capitão em 1967 e 1968, o histórico camisa 8 chegou a ser eleito melhor jogador do torneio no primeiro título. E com direito a gol de bicicleta. É como o ex-jogador recorda aqueles 3 a 2 sobre o Barcelona.


- Fiz um gol de bicicleta, se me lembro bem. Também ganhei o prêmio de melhor jogador do torneio. Foi um jogo complicado. Inclusive, o Barcelona era tido como um dos melhores da Europa. O Silva, um ponta de lança que jogou no Flamengo, estava com eles na época. O estádio ficou lotado e a Venezuela torceu para o Botafogo - lembra Gerson.



Ídolo, Gerson levantou a taça duas vezes — Foto: Fred Gomes


Em 1970, Gerson não estava mais no Botafogo, mas Roberto seguiu em General Severiano. Enquanto o meia foi bicampeão, o atacante esteve presente em todas as três conquistas. Em uma delas, tida como a mais marcante, foi decisivo ao marcar um dos gols nos 2 a 0 sobre o Benfica.


Na época, o time português era referência no país, cuja seleção eliminou o Brasil da Copa do Mundo dois anos antes, em 1966. Mesmo sob o comando de Eusebio e cia, os encarnados não foram páreo para o Alvinegro, que garantiu uma vitória tranquila, com gols de Lula e Roberto.


- Jogavam lá Costa Pereira, Eusébio, Coluna... Foi um gol importante pro título em 68, e eu fazia muitos gols nesses torneios. Para mim era normal fazer gol, eu ficava chateado quando não fazia - brincou o ex-atacante.



Destaque no Botafogo, Roberto participou também do tri da Seleção — Foto: Jessica Mello


Títulos do Botafogo

1967

Peñarol 0x0 Botafogo
Botafogo 3x2 Barcelona


1968


Botafogo 1x0 Argentina
Botafogo 2x0 Benfica


1970

Botafogo 1x0 União Soviética
Botafogo 2x1 Spartak Trnava



Registro suposto título mundial no site do clube — Foto: Reprodução


Época das excursões

A década de 1960 é considerada a maior da história do Botafogo. Foi a época em que, mais do que títulos, o Alvinegro rodou o mundo para desfilar os craques que vestiam a camisa do clube. Para Gerson, no entanto, o torneio de Caracas é diferente dos outros. A justificativa é o protagonismo que as equipes que disputaram tinham naquele momento.


- O Botafogo tem razão quando acha que deve pleitear isso. A Fifa já disse que não é oficial dela, mas era um torneio com seleções e times campeões. O Botafogo se pega nisso, como o Bangu também foi campeão em 1952. Era um dos mais importantes das Américas, a Pequena Taça do Mundo. Alguém botou esse nome, e não foi o Botafogo - afirma o Canhota.


Roberto passou praticamente todo os anos 60 no Botafogo e lembra da rotina de viagens, que era pesada mas deixou boas memórias. Como a vez em que, em solo gringo, o time carioca venceu o Santos de Pelé duas vezes seguidas. O ano foi 1966, e o palco foi a mesma Caracas em que o clube ganhou os três títulos que garante serem mundiais.


- O Botafogo disputou um torneio no México e o Santos disputava outro em Paris. Os dois ganharam e marcaram um jogo entre Botafogo e Santos em Caracas. Lembro que a imprensa dava o Santos como favorito, porque tinha Pelé e estava em grande momento. Nós ganhamos o jogo de 2 a 1, festejamos muito, mas marcaram outro jogo porque não acreditaram que a gente tinha vencido o Santos. Aí teve uma revanche lá em Caracas também e ganhamos de novo, dessa vez por 3 a 0 - contou.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Botafogo muda perfil nas redes sociais em nova campanha contra o coronavírus


Alvinegro cobre escudo do clube com máscara de proteção, que virou símbolo da luta mundial diante do vírus: "Forma de chamar a atenção de todos para cuidar de si e do próximo"


O Botafogo fará nesta tarde mais uma ação para chamar atenções dos torcedores para os cuidados contra a Covid-19. O Alvinegro mudará a foto do perfil oficial nas redes sociais para mostrar o escudo do clube com uma máscara de proteção.



Botafogo inicia campanha contra o coronavírus — Foto: Reprodução


- É uma forma simples e direta de chamar a atenção de todos para cuidar de si e do próximo. O Botafogo entende a sua responsabilidade social e o impacto em usar o seu escudo para ajudar a promover a consciência coletiva - informou o clube via assessoria de imprensa.



Botafogo F.R. (de )
✔@Botafogo

É hora de cuidar de si e do próximo! #CoronaOut





A máscara N95, material antes de uso corriqueiro apenas em hospitais, se tornou um dos símbolos da luta mundial contra o coronavírus, que é extremamente contagioso e tem efeito principal nas vias respiratórias dos contaminados. O material é uma das armas mais eficazes seja para proteção ou para evitar a transmissão.


Com a campanha, o Alvinegro segue o exemplo de outros clubes brasileiros, como o Atlético-MG e o Corinthians, que também mudaram os escudos para fazer outro alerta à população: a importância do isolamento social.



Clube paulista também faz esforço por conscientização — Foto: Reprodução


Para além da comunicação com torcedores, os outros departamentos do Botafogo também trabalham nesse momento de combate ao coronavírus. No início da crise, o Alvinegro colocou o Nilton Santos à disposição para um possível hospital de campanha. Mais recentemente, o coordenador médico do clube, Christiano Cinelli, foi um dos autores de um protocolo de segurança liderado pela Ferj para tentar organizar uma possível volta do futebol.



Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Luís Henrique confia em evolução rápida no Botafogo: 'Vontade enorme'


Atacante de 18 anos promovido ao elenco principal do Alvinegro no final da temporada de 2019 caiu nas graças da torcida com boas atuações e conquistou o posto de titular no time



(Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Até a paralisação do futebol pela pandemia do coronavírus, a temporada 2020 vinha sendo especial para o garoto Luís Henrique. Aos 18 anos, o atacante do Botafogo, promovido ao elenco principal na reta final do Brasileirão do ano passado, se tornou o novo xodó da torcida e conquistou o posto de titular na equipe. As boas atuações renderam a renovação do empréstimo junto ao Três Passos Atlético Clube (RS) até dezembro de 2022. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o jovem comemorou o bom momento na carreira e mostrou confiança em uma evolução acelerada como atleta. 


– Atribuo tudo isso à minha enorme vontade de vencer, ao trabalho que tenho feito e à paciência, pois é preciso saber esperar. Estou tendo uma grande oportunidade de realizar um sonho e não vou desperdiçá-la. A experiência é fundamental. Quanto mais eu jogar, mais vou evoluir, é natural. Dou o meu melhor sempre e sei que esse processo será rápido – afirmou Luis Henrique. 


Na atual temporada, o camisa 11 participou de dez jogos pelo Glorioso, todos eles como titular. O único gol marcado foi na vitória por 3 a 1 sobre o Boavista, na terceira rodada da Taça Guanabara, o que não A participação dentro de campo, no entanto, vai mais além. O jovem vinha sendo um dos mais participativos e perigosos da equipe nas chances criadas.


Luís Henrique passa o período de isolamento social perto da família, em Solêana, interior da Paraíba. O apoio dos parentes tem ajudado a conter a ansiedade de voltar a campo, em especial em um momento em que engatava uma sequência como titular. 


Confira outras respostas de Luís Henrique ao LANCE!


Qual balanço faz de 2020 até aqui? O que você acredita que possa melhorar em você e na equipe?

Via que o time vinha crescendo de produção. Precisamos aproveitar mais as oportunidades e aumentar nossa confiança para atingirmos resultados ainda melhores.


O que você tem feito para manter a forma neste período de isolamento? Como tem sido a sua rotina neste período?

Vim para Solânea, minha cidade para ficar próximo da família. Estou treinando com meu pai e meu irmão, como nos velhos tempos. A rotina tem sido normal, seguindo as normas da quarentena, ficando em casa e tendo contato apenas com a família.


Como fica a parte emocional neste período afastado do futebol, logo quando vivia uma boa fase no Botafogo?

Lamento muito a situação como um todo. Particularmente fico ansioso pela volta dos treinos e dos jogos, mas consigo controlar esse sentimento. Sei que tudo tem seu tempo e ainda mais nesse período que estamos passando, é necessário viver um dia de cada vez.


Como é sua relação com o técnico Paulo Autuori? O que mudou para melhor na equipe com a chegada dele?

Tranquila, tenho aprendido bastante com suas ideias e ensinamentos. Ele conversa bastante e nos motiva com sua filosofia de trabalho e experiência. Creio que estamos mais objetivos nas partidas e acumulando mais confiança a cada jogo.


Como é ter um astro internacional do esporte como Honda no elenco? Como é a convivência com ele?

Tenho muito a aprender com um jogador tão experiente. Tem sido legal treinar e conviver com ele no dia a dia, dá pra perceber que é um atleta bem inteligente e esforçado, já fala até algumas coisas em português. Tem sido interessante observar a sua cultura.


Como foi para o grupo a perda repentina do Valdir Espinosa?
 

No jogo logo depois da morte dele, contra o Boavista, você teve uma das melhores atuações do ano, com as duas assistências para os gols do Botafogo . 


As homenagens serviram como motivação?
Foi um momento triste e doloroso, pois ele sempre estava nos apoiando e aconselhando. Não só a homenagem, mas a história e os ensinamentos dele serviram e servem de motivação pra gente.


Fonte: LANCE! Fernanda Teixeira/Rio de Janeiro (RJ)

Sem cartão vermelho no ano, Botafogo é o mais disciplinado entre os quatro grandes do Rio


Vasco vem logo em seguida; com mais jogos na temporada, Flamengo é o mais punido


O Botafogo é o clube mais disciplinado entre os quatro grandes do Rio de Janeiro. Até a paralisação do futebol brasileiro devido à pandemia do novo coronavírus, o Alvinegro havia recebido 28 cartões amarelos em 2020, número consideravelmente abaixo dos rivais cariocas. Além disso, o time não foi punido com nenhum cartão vermelho.


Os jogadores com mais cartões são Bruno Nazário (10 jogos), Caio Alexandre (8 jogos) e Igor Cássio (4 jogos), com três amarelos. Uma das punições foi dada ao técnico interino Bruno Lazaroni, que comandou nos dois primeiros jogos do ano.


Com 12 partidas em 2020, o Botafogo tem média de 2,33 cartões recebidos por partida - a menor comparada aos outros três grandes do Rio.



Botafogo é o mais disciplinado entre os grandes do Rio na temporada — Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com


O Flamengo é o clube carioca mais punido até a paralisação: foram 42 catões amarelos e um vermelho. O Rubro-Negro participou de 16 jogos no ano, tendo média de 2,68 cartões por partida. O técnico Jorge Jesus foi advertido com dois amarelos.


Logo atrás está o Fluminense com 40 amarelos, incluindo um para o técnico Odair Hellmann e outro para o auxiliar de supervisão Allan Neiva. Além de dois vermelhos, ambos para integrantes da comissão técnica. Em 15 jogos em 2020, o Tricolor recebeu uma média de 2,8 cartões por confronto.


O Vasco é o terceiro dessa lista e foi punido com 35 cartões amarelos nesta temporada, uma média de 2,5 por partida. Assim como o Botafogo, o Cruz-Maltino, que atuou em 14 jogos, não tem nenhum cartão vermelho.


*Com informações do Espião Estatístico.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com* — Rio de Janeiro

domingo, 19 de abril de 2020

Eleito para seleção do Botafogo no século XXI, Doria agradece: "Honra fazer parte desta seleta prateleira"+


Zagueiro, atualmente no Santos Lagunas do México, vibra com eleição promovida pelo GloboEsporte.com. Ele formou a zaga junto com Sandro e recebeu quase seis mil votos



Eleito para a seleção do século XXI do Botafogo, o ex-alvinegro Doria agradeceu a votação dos torcedores. Atualmente no Santos Laguna do México, o jogador de 25 anos recebeu quase seis mil votos para formar a zaga ao lado de Sandro.


Doria foi revelado pelo Botafogo em 2012, depois de atuar na Copa São Paulo de Futebol Júnior, e saiu do clube em 2014, vendido ao Olympique de Marseille. Com Felipão na seleção brasileira, chegou a ser convocado para o time principal do Brasil.


>>> Veja a seleção e todos os mais votados pelos alvinegros



Veja a mensagem do jogador no Instagram abaixo:




- Crescer, trabalhar, viver aqueles sonhos de criança e ser reconhecido por isso talvez sejam as maiores realizações que um atleta profissional pode ter. Nessas duas últimas semanas, fui lembrado pelo torcedor na seleção do século XXI do @botafogo e pela imprensa na seleção com jogadores da base do Botafogo também deste século. Sem dúvida, especial demais pra mim. É uma honra fazer parte desta seleta prateleira do Glorioso! Obrigado a todos pelo carinho que sempre tiveram comigo 👊 #d21.



Confira a seleção dos mais votados


O Botafogo do Século XXI ficou assim: Jefferson (2003-2005 e 2009-2018); Edilson (2013-2014), Sandro (1999-2004), Dória (2012-2014) e Victor Luis (2016-2017); Lucio Flavio (2006-2008 e 2009-2010), Maicosuel (2009 e 2010-2012) e Seedorf (2012-2014); Elkeson (2011-2012), Loco Abreu (2010-2012) e Dodô (2001-2002 e 2006-2007).


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro