Páginas

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Pai vê Gatito "envergonhado" por não jogar, ansioso e arrisca que filho estará disponível em 15 dias


Gato Fernández, goleiro de sucesso nos anos 70 e 90, revela que jogador já se propôs a jogar com lesão quando defendia o Estudiantes, da Argentina




Vinte e três de abril, data que muito alvinegro já guardou. Desde então, Gatito Fernández não joga mais. A previsão do retorno era de pouco tempo, mas o goleiro completará seis meses sem atuar na próxima terça-feira. O pai dele, Roberto "Gato" Fernández, em entrevista à Rádio Brasil, disse acreditar que a recuperação da contusão no punho direito está em fase final.


- Acho que joga nesse ano sim. Acho que daqui a 15 dias, ele está voltando ao normal - afirmou.



Gatito vive momento difícil — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Goleiro de sucesso entre os anos 70 e 90, Gato Fernández" está preocupado com a questão psicológica do filho, principalmente após vê-lo chorar em entrevista coletiva concedida no início do mês.


- Acho que ele está muito ansioso, só o que falo para ele é que tem de se tranquilizar e ficar bem da cabeça para voltar a jogar. A fratura já está bem consolidada, só há o problema dos tendões. Ele achava que ia jogar contra o Bahia, aí nos falamos na segunda, e ele me disse que voltou a sentir. Não é fácil.


- Eu vi a entrevista em que ele chorou, ele estava muito nervoso. Quer jogar, quer ajudar o Botafogo, mas acho que ele tem de pensar que a lesão foi muito delicada. Ele tem que pensar em estar bem e curado para jogar com todos.


Apesar de a emoção às vezes levar familiares a apontarem dedos aos empregadores dos filhos, Gato eximiu o departamento do Botafogo de qualquer culpa pelo fato de a recuperação demorar tanto. Tratou a contusão como "difícil" e revelou que o filho se sente envergonhado de não poder defender um clube onde está feliz.


Info, lesão, Gatito, Botafogo — Foto: GloboEsporte.com


- Ele sempre foi assim. Ele quer jogar. Ele disse: "Pai, estou num clube onde quero jogar, me pagam para jogar". Ele sente, como posso dizer... Vergonha de não estar cumprindo com o clube. No Estudiantes, teve uma fratura no dedo, e ele quis jogar assim. Ele tem que se cuidar. Sempre falo que ele deve se tranquilizar. São cinco meses, e ele está ansioso. Outro dia chorou porque queria jogar.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

De volta no Botafogo, Gilson vibra com jogo e pontuação no Cartola: "Sinal que fiz uma partida segura"


Destaque na marcação contra o Ceará, em seu retorno ao time, lateral-esquerdo faz 12,9 pontos no game, mas ainda não crava titularidade: "Se foi suficiente ou não, só o Zé vai poder responder"




Divulgação / Botafogo


Uma das surpresas na escalação de Zé Ricardo no empate por 0 a 0 com o Ceará no Castelão, Gilson voltou ao time titular em grande estilo: ajudou a equipe a não sofrer gols com cinco roubadas de bola e mais cinco desarmes e terminou o jogo como o maior pontuador do Alvinegro no fantasy game "Cartola FC", com 12,9 pontos. Em entrevista coletiva na tarde desta quarta, após o treino no Nilton Santos, o lateral-esquerdo comemorou a atuação em seu retorno:


– Prazeroso, sempre trabalho em prol do Botafogo. Jogador quer sempre estar jogando, mas tem que respeitar o momento de cada um. Contra Ceará tive oportunidade de iniciar, fiquei muito feliz, mas independente de quem começar tem que estar concentrado - vibrou o ala, que se surpreendeu ao saber que foi melhor no game até do que Saulo, autor de três defesas difíceis e 11 pontos:


– Não acompanho essa brincadeira do Cartola, mas isso me deixa feliz. Sinal que fiz uma partida segura, em um nível bom. Mas o mais importante não é o individual, e sim o coletivo.



Gilson se destacou na marcação com cinco roubadas de bola e cinco desarmes — Foto: Divulgação / Ceará



Confira outros trechos:


BRIGA CONTRA REBAIXAMENTO

– Estamos focados, sabemos das dificuldades do Brasileiro. A disputa está muito acirrada não só embaixo, mas no meio e em cima. Estamos no meio da tabela, temos que procurar a cada jogo encarar como se fosse final e se distanciar dessa zona. Restam nove jogos. Temos o Bahia dentro de casa, vamos em busca da vitória para somar pontos e se distanciar do pessoal lá debaixo.


BAHIA

– Enfrentamos eles algumas vezes esse ano, equipe muito competitiva, provou isso não só contra nossa equipe, dificultou contra o Palmeiras. Esses dias que temos para trabalhar vamos acertar os detalhes para fazer bom jogo e sair com a vitória.


JOGO DE PESO DIFERENTE?

– Sim, estamos próximos na tabela, podemos dizer que é considerado jogo de 6 pontos. Temos que entrar tranquilos na partida, sabemos a dificuldade que vamos encontrar. Mas jogando em casa, diante do nosso torcedor, temos que buscar a vitória.


LEMBRANÇA DA ELIMINAÇÃO?


– Lembrar sim, fomos eliminados na Sul-Americana por eles. Ganhamos a partida, não com um saldo que iria nos beneficiar. Mas faz parte do passado, superamos essa tristeza. Brasileiro é outra competição, vamos focados do mesmo jeito.


BOTAFOGO X EMPATES
– Somos a equipe que mais empatou. Sempre entramos procurando vitória, algumas saímos na frente e por detalhes cedemos empate. Temos que nos policiarmos mais com isso. Pensando no jogo contra o Bahia, eliminar os pontos fortes pra não sermos surpreendidos.


BAHIA 3 X 3 BOTAFOGO


– Exatamente. Estávamos ganhando, e com 10, 20 segundos do tempo que o árbitro tinha dado acabamos cedendo o empate. Futebol é isso. Temos que estar preparados. trabalhar junto comissão realizar um ótimo jogo.


TITULARIDADE

– Viajei sabendo que poderia iniciar a partida. Mas o Zé definiu isso na véspera. O Zé é muito franco, treinador que dá importância a todos os atletas, não só os considerados titulares. Durante a semana fiz um treino com a equipe titular e sabia que havia possibilidade. Não só eu, mas todos estão preparados para iniciar e dar o seu melhor.


ATUAÇÃO PARA SEGUIR TITULAR?
– Se foi suficiente ou não, só o Zé vai poder responder. Eu particularmente gostei. Enfrentamos uma equipe que é muito forte jogando em casa, jogo complicado. Eu havia iniciado um jogo na ida da Sul-Americana, quase um mês atrás. Iniciei novamente e acho que realizei um jogo seguro, somamos um ponto, que não é o que queríamos, mas temos que valorizá-lo.


CONVERSA ANTES DO TREINO

– Conversa do nosso grupo, alertamos que restam 9 jogos. Diante do Ceará tínhamos objetivo de buscar a vitória, não veio. Acabamos trazendo um ponto que, pela circunstância, não podemos menosprezar. Foi pra não perdemos o foco nesse fim de competição.


RELAÇÃO COM MOISÉS
– Nossa relação é ótima. Muitas vezes somos cobrados, o Moisés é um menino novo ainda, mas com cabeça muito boa. Um excelente profissional, vinha em uma sequência muito bem. Tem dias que acaba não fazendo um bom jogo. Mas é um cara super importante para nós. Nossa convivência é a melhor possível, não só com ele, que é da mesma posição que eu, mas no geral com todos.


Fonte: GE/Por Thiago Lima — do Rio de Janeiro