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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Neilton é regularizado e pode estrear contra o Luverdense


Última contratação do Botafogo em 2015 ganha condição de jogo e pode ser utilizado em partida deste sábado, no Estádio Nilton Santos



Neilton em treino desta sexta-feira: atacante pode
 estrear pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress)
O Botafogo ganhou mais uma opção para enfrentar o Luverdense. O nome de Neilton foi publicado no Boletim Informativo Diário da CBF nesta sexta-feira, o que dá ao atacante a possibilidade de estrear na partida deste sábado, no Estádio Nilton Santos, pela Série B.


Última contratação do Botafogo na temporada, Neilton realizou três treinamentos com a equipe, mas não chegou a ser utilizado como titular. A expectativa é de que comece no banco de reservas contra o Luverdense e entre no segundo tempo da partida.


Apontado como “novo Neymar”, o atacante ganhou notoriedade ao ser destaque no título da Copa São Paulo de 2013, pelo Santos, clube que o revelou. Nos profissionais da Vila Belmiro, Neilton chegou a brilhar em algumas partidas, mas não permaneceu no Peixe após não chegar a um acordo salarial com a diretoria.


Neilton, então, se transferiu para o Cruzeiro em junho de 2014. Cercado por muita expectativa, o atacante pouco jogou em sua passagem pela Toca da Raposa e não justificou o investimento feito pelo clube. Foram 12 jogos pela equipe cruzeirense com apenas um gol marcado.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

Joia do Botafogo tem contrato revisto e fica mais perto dos profissionais


Matheus Fernandes, volante da equipe sub-17 do Alvinegro, recebe aumento salarial e segue a trilha de Luis Henrique para ser aproveitado por Ricardo Gomes


Matheus Fernandes deve ter chance nos
profissionais (Foto: Fábio De Paula/Botafogo FR)
Luis Henrique causou entusiasmo na torcida do Botafogo ao, mesmo com 17 anos, ser promovido aos profissionais. Agora, outra joia alvinegra segue os passos do atacante. Nesta sexta-feira a CBF oficializou os novos termos do contrato do volante Matheus Fernandes, que recebeu aumento salarial, mostrando que está mais próximo de ser aproveitado pela comissão técnica de Ricardo Gomes.


Assim como ocorreu com Luis Henrique, o tempo de contrato de Matheus Fernandes não foi alterado, finalizando em 30 de junho de 2017. Mas a partir de agora o volante passará a receber um salário maior do que da categoria sub-17, e a tendência é de que ainda neste ano faça treinamentos com a equipe profissional.


Matheus Fernandes foi um dos destaques, ao lado de Luis Henrique, da campanha do Botafogo na Copa do Brasil Sub-17, na qual a equipe foi vice-campeã. O volante é presença quase certa no Mundial da categoria, que ocorre em outubro, no Chile.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE

Ricardo Gomes confirma mudança no time em treino antes de estreia


Técnico fecha parte de atividade desta sexta, mas mostra equipe com Diego Jardel no lugar de Gegê contra o Luverdense





Ricardo Gomes conversa com jogadores no Engenhão
 (Foto: Gustavo Rotstein/ GloboEsporte.com)
Ricardo Gomes comandou na manhã desta sexta-feira seu último treino antes da partida contra o Luverdense, sábado, pela Série B do Brasileiro. O novo técnico do Botafogo fechou parte da atividade, mas não fez mistério: confirmou a entrada de Diego Jardel no lugar de Gegê, a única mudança em relação ao time que empatou em 0 a 0 com o Criciúma, na última terça.


Em treino tático realizado em campo reduzido, Ricardo Gomes escalou a seguinte formação: Jefferson, Diego, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Dierson, Willian Arão, Octávio e Diego Jardel; Sassá e Luis Henrique.


O técnico interrompeu a atividade algumas vezes para orientar os jogadores e cobrar objetividade nas subidas ao ataque. Ricardo também reservou um tempo para conversar particularmente com os meias Octávio e Diego Jardel.


Daniel Carvalho participou do treino na equipe reserva, mostrando estar recuperado da virose que o afastou da última partida. Já o recém-contratado Neilton, que ainda depende de regularização para ser relacionado, treinou à parte, ao lado de outros atletas que não participaram da atividade tática.


O Botafogo entra em campo às 16h30 deste sábado para encarar o Luverdense no Estádio Nilton Santos. O time do estreante Ricardo Gomes é o líder da Série B do Brasileiro, com 29 pontos, dois a mais que o segundo colocado.

Por Felippe Costa e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

5 desafios para Ricardo Gomes no Botafogo. Dentro e fora de campo



Ricardo Gomes tem chance de eliminar questionamentos quatro anos após sofrer AVC (Vitor Silva / SSPress)
Dentro e fora de campo, Ricardo Gomes tem desafios no comando técnico do Botafogo. Quase quatro anos após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) - aconteceu em 28 de agosto de 2011 -, o treinador já iniciou trajetória no Alvinegro e coloca suas ideias em prática desde a última quarta. Apesar de algumas sequelas, como o próprio admite, não há nenhum obstáculo para o desenvolvimento do trabalho. Apenas os comuns ao meio do futebol, como todo técnico enfrenta. Ricardo Gomes voltará a experimentar tais cobranças e questionamentos. O técnico se defende e diz estar preparado para a missão de liderar o time na Série B.

A estreia de Ricardo Gomes acontece neste sábado, a partir das 16h30, contra a Luverdense.

1) Mostrar que está recuperado do AVC

O primeiro desafio de Ricardo Gomes é mostrar recuperação do AVC sofrido, no Engenhão, quando ainda treinava o Vasco. O técnico admite problemas com sensibilidade, mas diz estar 100% nas partes física e motora. No dia a dia, o único problema de Gomes é o joelho, que enfrentou uma cirurgia recentemente para correção de lesão dos tempos de jogador. As conversas com os jogadores fluem naturalmente, assim como as cobranças na beirada do campo acontecerão a partir deste sábado.

2) Fazer com que o time continue na liderança da Série B

Receber o time na primeira colocação não é algo comum para um treinador. Mas foi isso que aconteceu com Ricardo Gomes, que tem a missão de fazer com que o Alvinegro não perca status de principal favorito ao acesso. A saída de Renê Simões aconteceu mesmo com o time na liderança na Série B, condição mantida após três partidas do time sob o comando do interino Jair Ventura. O novo técnico da equipe precisa mostrar serviço logo na estreia, para evitar aproximação dos adversários.

3) Manter imagem positiva do último trabalho realizado

Com passagens pelo exterior, por grandes clubes e até seleção brasileira, Ricardo Gomes vivia auge como treinador em 2011. No Vasco, ele conquistou a Copa do Brasil e liderava um time promissor no Campeonato Brasileiro. A boa imagem do trabalho realizado em São Januário ficou marcada. O técnico, agora, precisa mostrar o mesmo rendimento para colocar o Botafogo na elite do futebol nacional e retomar a carreira em grande estilo.

4) Confirmar que o tempo afastado do futebol não o desatualizou

Os quase quatro anos fora do futebol podem pesar para Ricardo Gomes. A defesa do técnico é que, durante período recente, o esporte esteve em seu cotidiano através de observações in loco ou pela televisão. O técnico afirma que, a partir de 2014, conseguiu voltar a observar de perto detalhes do jogo. Ricardo Gomes trabalhou como diretor de futebol do Vasco em 2013, mas o dia a dia de treinos não era experimentado desde 2011, quando o AVC aconteceu.

5) Trabalhar com garotos, sem recursos e medalhões

Não há opção para Ricardo Gomes no Botafogo: terá que usar garotos para fazer o Botafogo voltar à primeira divisão. A possibilidade de ter medalhões no elenco, como aconteceu no Vasco e no São Paulo em trabalhos anteriores, não existe no atual momento alvinegro. O clube aposta na base e dá diversas opções ao treinador. O trabalho de Ricardo Gomes é escolher os melhores e dar tranquilidade para que a transição dos jovens para o profissional seja feita sem traumas.

Do UOL, no Rio de Janeiro

Bota deixa "DNA ofensivo" de lado e marca dois gols nos últimos seis jogos


Ataque tem queda de rendimento, e time vence apenas uma partida neste período. Principais goleadores da temporada, Bill, Pimpão e Jobson já deixaram o clube



A queda de rendimento do Botafogo coincidiu com a falta de eficiência do ataque. Nos últimos seis jogos, o time marcou apenas dois gols e passou em branco em quatro partidas. No mesmo período, o clube carioca teve apenas uma vitória, no magro 1 a 0 contra o Náutico, no Estádio Nilton Santos.

Classificado pelo ex-técnico René Simões como um time com DNA ofensivo, o desempenho de frente do Botafogo desandou. No Campeonato Carioca, por exemplo, a equipe deixou de marcar gol em apenas um jogo, na primeira partida da decisão contra o Vasco. Agora, nos últimos seis jogos, a média foi de apenas 0,33 gol por jogo. 

Pimpão, Bill e Jobson: os goleadores da temporada deixaram o Botafogo (Foto: GloboEsporte.com)

- As equipes, quando jogam contra o Botafogo, vêm fechadas, preocupadas em se defender, buscando os contra-ataques. Temos nossas características, mas os adversários já conhecem bem o nosso time. Isso acaba dificultando cada vez mais. Também sofremos com muitas mudanças. Cabe a nós buscar uma saída e tentar escapar da marcação - disse Lulinha, autor do gol da vitória sobre o Náutico. 
 




O ataque foi o setor que teve mais perdas ao longo da temporada. Os três principais artilheiros da equipe no ano, por exemplo, já não estão mais no elenco. Jobson foi o primeiro a sair. O atacante, que fez seis gols em 2015, foi suspenso pela Fifa em abril por ter se recusado a realizar um exame antidoping no ano passado. Autor de 11 gols em 2015 e alvo de críticas da torcida, Bill recebeu uma oferta do futebol coreano e rescindiu. Vice-artilheiro da temporada (9) e principal goleador do Botafogo na Série B, com sete gols, Rodrigo Pimpão deixou o clube há dez dias e assinou com o Emirates Club.

A saída de Bill, artilheiro alvinegro na temporada, foi menos traumática por conta da ascensão do jovem Luís Henrique, de 17 anos. Logo na estreia, ele marcou duas vezes na goleada por 5 a 0 sobre o Sampaio Corrêa. Foi o último jogo com fartura de gols. Desde então, o Botafogo só voltou às redes em duas oportunidades, com o próprio Luís Henrique contra o Bahia, e com Lulinha contra o Náutico.

- Os atacantes que saíram fazem falta, mas os que estão aqui têm condições de suprir essas ausências. O Rodrigo Pimpão e o Bill estavam em excelentes fases. Mas chegaram novos jogadores buscando espaço. O (Álvaro) Navarro vem mostrando nos treinos que tem muita qualidade, e o Luís Henrique já provou que tem condições de vestir a camisa do Botafogo. Apesar de jovem, ele tem muita personalidade. Temos peças de reposição para dar sequência na Série B - garantiu Lulinha.





No momento, o Botafogo conta com cinco atacantes no elenco. Luis Henrique e Sassá devem formar a dupla de ataque na estreia de Ricardo Gomes, sábado, contra o Luverdense, no Estádio Nilton Santos. Além deles, o treinador deve relacionar o uruguaio Álvaro Navarro, que jogou apenas por alguns minutos no empate contra o Criciúma, e o jovem Vinícius Tanque, goleador alvinegro do Campeonato Carioca sub-20. Último reforço para o setor, Neilton já vem treinando, mas ainda não foi regularizado na CBF.

Por Marcelo BaltarRio de Janeiro/GE

Botafogo notificará Prefeitura por atraso no término das obras do Nilton Santos


Prazo para o fim das intervenções na cobertura do estádio acaba nesta sexta-feira, dia 31 de julho



Obras no estádio seguem a todo vapor
(Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
A novela que tem como trama principal o Estádio Nilton Santos deveria terminar nesta sexta-feira. E com um final feliz para todos envolvidos na trama. Mas por uma demora na entrega dos capítulos finais, ela será estendida por mais algum tempo. O dia 31 de julho era a data limite para a Prefeitura do Rio de Janeiro finalizar as obras na cobertura do Estádio Nilton Santos, realizadas pelo Consórcio Engenhão (formado pelas construtoras Odebrecht e OAS), mas essa data terá que ser adiada mais uma vez, para insatisfação do Alvinegro.


Procurado pela reportagem do LANCE!, o presidente Carlos Eduardo Pereira garantiu que notificará a Prefeitura caso a obra não seja realmente entregue até o dia de hoje, o que é impossível de acontecer, tendo em vista o grande número de operários e máquinas que permanecem no estádio, no Engenho de Dentro.

– Da nossa parte, não haverá nenhum tipo de contato com eles. A responsabilidade da entrega é deles. Não temos ingerência nenhuma sobre isso. A obrigação deles é entregar o estádio amanhã (hoje). Caso realmente não finalizem as obras, vamos notificar a Prefeitura por escrito, informando que o acordo não foi cumprido. Todo o prejuízo está sendo computado – afirmou o mandatário do Glorioso, que preferiu não tentar acertar uma data para o fim das intervenções no Nilton Santos:

– Não controlamos a obra. Isso depende exclusivamente deles – completou Carlos Eduardo Pereira.

A RioUrbe informou que as obras se encontram em fase de conclusão e que a cobertura do estádio já começou a ser desmontada (leia abaixo). Já o Consórcio não se pronunciou.

Esta é a segunda vez que a data de entrega do estádio, que foi interditado em março de 2013 devido a um laudo mostrar que haviam problemas estruturais na cobertura, é alterada. Inicialmente, o Engenhão seria devolvido em novembro de 2014, mas já prevendo que não conseguiria entregar o local, a data foi adiada.

No dia 7 de fevereiro, o Botafogo voltou a jogar no estádio, após um hiato de quase dois anos, contra o Bonsucesso. Agora, precisa fazer a estreia sem máquinas e sujeira por perto. Quando isso acontecerá? Só a Prefeitura e o Consórcio sabem.


Divergências em relação à capacidade

Outro ponto polêmico entre o Botafogo e a Prefeitura, que é representada pela RioUrbe (Empresa Municipal de Urbanização), é a taxa de ocupação do Estádio Nilton Santos. De acordo com o órgão que fiscaliza o andamento das obras realizadas na Cidade Maravilhosa, a casa do Glorioso já tem o total de 32.347 assentos liberados para a torcida. Isso dá quase 75% da capacidade total do estádio, que é de 45 mil lugares.

Porém, a diretoria alvinegra contesta o número e se guia pelo laudo do Corpo de Bombeiros, que deixa o Botafogo colocar cerca de 25 mil torcedores por partida – número que é reduzido pelo próprio clube por medidas de segurança.

– Essa capacidade que a Riourbe fala não é a mesma que o Corpo de Bombeiros acha. Temos um alvará para vender cerca de 20 mil ingressos. Esse é o número real – afirmou o presidente Carlos Eduardo Pereira.

Para a partida de sábado, contra o Luverdense, pela Série B do Brasileiro, a capacidade total do estádio será de 25.034 torcedores.

Leia a Nota Oficial da Riourbe, enviada ao LANCE!:

"A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Riourbe, informa que as obras da cobertura do Estádio Olímpico João Havelange (atual Nilton Santos) encontram-se em fase de conclusão.

No último dia 20 de julho teve início o processo de desmontagem da obra da cobertura. Os macacos hidráulicos, aos poucos e por fases, começaram a baixar a estrutura. Na medida em que a cobertura se acomoda, projetistas avaliam as deformações e fazem cálculos para saber se está tudo ocorrendo dentro do previsto. Paralelo a isso, as 34 torres provisórias que sustentam a cobertura são retiradas gradualmente. Até agora um total de oito torres provisórias foram completamente retiradas. Esse trabalho é necessário para desmobilização da grande estrutura montada nas áreas internas e externas do estádio para as obras de reparo.

O Consórcio Engenhão já liberou ao Botafogo, desde o dia 30 de abril, o total de 32.347 assentos, ou seja, quase 75% da capacidade total do estádio que é de 45 mil lugares"


Luiz Gustavo Moreira -  LANCENET!