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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Botafogo x Goiás: com Pimpão, veja provável escalação de Bruno Lazaroni


Técnico interino tem cinco desfalques para partida desta quarta-feira, às 19h15



Pimpão deve ter nova chance no time titular do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O Botafogo tem cinco desfalques para o jogo contra o Goiás, às 19h15 desta quarta-feira, no Nilton Santos. O principal problema do técnico interino Bruno Lazaroni está no setor defensivo: Gatito e Marcinho, com suas seleções, e Carli e Gilson, suspensos, estão fora. No meio, Alex Santana segue sem ser opção.


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O auxiliar técnico vai buscar a primeira vitória do time no returno com muitas mudanças. Cavalieri entra no lugar de Gatito. Fernando e Lucas Barros devem ocupar as laterais, enquanto Marcelo volta a fazer dupla com Gabriel. No meio, Bochecha será mantido. Na frente, a novidade é Pimpão voltando a ser titular.


Assim, a provável escalação do Botafogo contra o Goiás é: Cavalieri; Fernando, Marcelo, Gabriel, Lucas Barros; Cícero, Bochecha, João Paulo; Pimpão, Luiz Fernando e Diego Souza.


Em entrevista coletiva nesta terça, Lazaroni sinalizou que Yuri poderia ser escalado na lateral esquerda, mas o interino deve dar nova oportunidade a Lucas Barros, titular duas vez com Eduardo Barroca.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Lazaroni divide culpa com Barroca por momento ruim do Botafogo: "Poderíamos ter feito melhor"


Auxiliar técnico comandará Alvinegro na partida contra o Goiás; Bruno defende trabalho do ex-treinador e fala em simplicidade e motivação para o jogo desta quarta-feira




O auxiliar técnico Bruno Lazaroni comandará a equipe principal do Botafogo pela segunda vez na noite desta quarta-feira, contra o Goiás, no Nilton Santos. O interino, em coletiva nesta terça, defendeu o trabalho de Eduardo Barroca, demitido no último domingo após derrota para o Fluminense, e disse que a responsabilidade pelo mau momento é também da comissão e dos atletas.


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- A responsabilidade é muito grande de estar trabalhando nessa instituição. É importante dizer que eu estava totalmente comprometido, alinhado, sendo muito leal, compartilhando as decisões junto ao Barroca. É um momento que todos nós somos culpados, não apenas o treinador que toma as decisões naquele momento.


- Os jogadores e demais membros da comissão técnica, todos nós temos nossas responsabilidades e poderíamos, de uma forma ou outra, termos feito uma coisa a mais e melhor para que ele permanecesse. A decisão foi tomada e cabe a nós agora tentarmos reverter esse quadro de resultados.


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Bruno Lazaroni deu coletiva nesta terça — Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com


Depois do empate em 0 a 0 com o Santos em abril de 2018, Bruno teve pouco tempo para preparar a melhor estratégia em sua segunda chance como comandante do Botafogo. Ciente de que não dá para fazer mudanças abruptas, o auxiliar aposta na simplicidade e na motivação para buscar o resultado positivo no Nilton Santos.


- Principalmente é passar confiança, mostrar a eles que nós tivemos momentos bons na competição, que eles são capazes. Quando nós enfrentamos o Goiás no primeiro turno nós vínhamos de três vitórias consecutivas, e eles não estavam vindo de um momento tão bom e venceram a gente. A gente tem totais condições, se resgatarmos nossa identidade, nossa forma de jogar com alegria, ousadia e principalmente com simplicidade que é o que esse momento pede, a gente pode criar um repertório maior de finalizações, não tomar gols. É mais ou menos esse o caminho.


Mais declarações de Bruno Lazaroni


Conversou com o elenco sobre demissão de Barroca?

- Não conversei com eles diretamente a respeito disso, a primeira conversa com todos será hoje. Ontem foi só com os atletas que não foram titulares. Hoje que vou passar a confiança pra eles.


Atitude dos jogadores em defender Barroca


- Acho que foi muito bacana da parte deles, mostra que temos um grupo de caráter e leal. Quando um sente a dor do outro a gente fica mais próximo de sair dessa situação.


Vontade de ser treinador


- Eu venho me preparando. Joguei profissionalmente por 12 anos, além do Brasil em outros três países. Depois que parei de jogar, procurei me capacitar, fiz faculdade de Educação Física, fiz todos os cursos da CBF. Então encaro isso com muita naturalidade. As coisas acontecem naturalmente e, se em algum dia isso vier a acontecer, vou ficar feliz. Tenho planos, óbvio, mas o momento agora é de ajudar o Botafogo.


Pegou conselhos com o pai (ex-técnico Sebastião Lazaroni)?

- Claro que sim, ter um coach praticamente dentro de casa e não utilizá-lo seria pouco inteligente da minha parte. Conversei com ele, ele me passou um pouco da experiência dele nos diversos clubes que trabalhou. Foi, tem sido importante e vai ser importante pro resto da minha vida. Espero que ele venha ao jogo e a gente possa sair com um bom resultado.


O que mudar contra o Goiás?

- Eu compartilho das ideias, da forma, estava presente nas decisões do dia a dia, então é tentar resgatar os bons momentos que nós tivemos, trabalhar com simplicidade e sinceridade, mostrar a eles que são capazes. Temos que aumentar nosso repertório ofensivo e melhorar nossa parte defensiva, mas isso é muito mais na conversa, mostrando vídeos e passando confiança, porque já fizeram coisas boas.


Alex Santana volta?

- Acredito que não. Está sendo avaliado pelo Departamento Médico, mas não é provável que ele consiga jogar.


Ataque

- Tem sido um desafio pra gente isso, a gente vinha conversando e conhecendo sobre o que precisávamos melhorar. É muito mais tentar passar confiança para eles, criar alguns padrões para que a gente possa criar um repertório maior de cruzamentos e finalizações de fora da área, melhorar nossa bola parada ofensiva, continuar insistindo com movimentos de infiltração na última linha. Mostrar que eles já fizeram isso.


Motivação é a principal estratégia
- É passar confiança, não vejo de outra forma, porque eles vêm trabalhando e lutando. Contra o Fluminense, acredito que tenha sido isso, um espírito de luta, mas claro que a gente tem que fazer algo a mais para melhorar. Cabe a cada um de nós olharmos para dentro, observarmos, avaliarmos e termos atitude para ser melhor que o adversário, jogar bem para estarmos mais próximos da vitória.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Três dias para virar o jogo: inspirado no pai, Lazaroni ganha nova chance à frente do Botafogo


Auxiliar foi interino contra o Santos em 2018 e entrou em campo sabendo Zé Ricardo assumiria o comando; agora, um desempenho convincente pode ampliar seu período como técnico



Nesta quarta-feira, às 19h15, Bruno Lazaroni terá sua segunda chance no comando do Botafogo. O auxiliar técnico de 39 anos assume o time de forma interina diante do Goiás e, mais uma vez, terá a missão de iniciar uma recuperação após sequência negativa. O desempenho da equipe e o resultado podem até torná-lo o próximo técnico alvinegro.


Na primeira oportunidade, em 8 de abril de 2018, Lazaroni entrou no Nilton Santos sabendo que a partida contra o Santos seria a única à frente do Botafogo. Zé Ricardo havia sido anunciado como novo técnico momentos antes do empate em 0 a 0. Agora, a história é outra.



Bruno Lazaroni — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Ainda que pequenas, há chances de o interino ser efetivado após o jogo desta quarta. Mas a permanência de Bruno Lazaroni no comando do Glorioso depende do comportamento do time contra o Esmeraldino. Só uma vitória acompanhada de uma atuação convincente pode prolongar seu tempo como treinador.


No dia após a queda de Eduardo Barroca, o auxiliar se reuniu com Anderson Barros e Flávio Tenius, preparador de goleiros, no Nilton Santos a fim de planejarem o jogo contra o Goiás. Uma possível efetivação não foi debatida, e Bruno não faz planos. O pensamento no momento é ajudar o Botafogo a sair dessa situação.


Bruno Lazaroni chegou ao Botafogo em 2014 para ser técnico da categoria sub-13. Após um período no Catar, onde auxiliou o pai, voltou para assumir a coordenação técnica de todas as categorias inferiores à sub-15, função que exerceu até fevereiro de 2017, quando passou a ser gerente geral da base até o fim daquele ano.


O desejo em direcionar sua carreira para o cargo de treinador o levou a ser auxiliar permanente do time principal no início de 2018. Desde então, trabalhou com Felipe Conceição, Alberto Valentim, Marcos Paquetá, Zé Ricardo e Eduardo Barroca.


Pai como influência


Bruno é filho de Sebastião Lazaroni, técnico do Brasil na Copa de 1990. O pai também iniciou a carreira nas categorias de base, mas do Flamengo. Depois de um período como treinador nos Emirados Árabes, voltou ao Rubro-Negro, onde foi preparador físico, técnico interino, supervisor do departamento de futebol e técnico da equipe principal.


No Rio de Janeiro, Sebastião treinou ainda o Vasco e o próprio Botafogo, no início dos anos 2000. Seu último trabalho foi no Catar, onde comandou a seleção.



Bruno Lazaroni tem três dias para definir estratégia para enfrentar o Goiás — Foto: Vitor Silva/Botafogo


No período em que o pai comandava o Botafogo, Bruno iniciava sua carreira como meio-campista no Bangu. Como jogador profissional, teve passagens ainda por Vasco, América-RJ e clubes da Suíça, Portugal e Arábia Saudita.


Desde que deixou os gramados, em 2012, Bruno quis seguir trabalhando com futebol. Tendo o pai como referência na carreira e com apenas três dias para planejar o próximo compromisso do Botafogo, o interino cumprirá mais uma etapa nesta quarta. Na primeira oportunidade, há mais de um ano, dedicou o momento a Sebastião:


- Sensação única, porque tive um pai treinador e um baita treinador. Ele estava aqui e acho que ficou orgulhoso. Pretensão eu tenho, mas acho que não é o momento. Eu não tenho pressa. Sempre levei minha vida assim - afirmou em 8 de abril após comandar o Botafogo no empate com o Santos.


Ainda sem pressa, mas com muita vontade e disposição, Bruno aos poucos abre caminhos para o sonho de seguir os passos do pai se tornar real.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro