Páginas

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Lodeiro se considera amuleto de Rafael Marques no Botafogo


Uruguaio diz que desde o momento em que passaram a dividir o quarto na concentração o atacante melhorou seu rendimento: 'Pediu para não trocar'



O gol marcado por Rafael Marques na vitória por 2 a 1 sobre o Santos (veja o vídeo), quarta-feira, em Volta Redonda, foi o seu sexto nos últimos seis jogos dos quais participou. Ele se igualou ao uruguaio Lodeiro, com oito gols em 2013, e divide a liderança da artilharia do Botafogo na temporada. Prova de que os tempos de jejum ficaram para trás.

O momento de Rafael Marques deixa Lodeiro satisfeito. Os dois são companheiros de quarto na concentração, algo que começou apenas nesta temporada, quando o atacante voltou a ser relacionado. Desde então, o Botafogo não perdeu mais e ele desandou a fazer gols.



- Estou muito feliz por ele, que sofreu muito aqui. Como dizem aqui no Brasil, o Rafael é gente boa. Até brinquei com ele, que antes não concentrava comigo. Depois que passamos a dividir o quarto, ele melhorou e agora pediu para não trocar. Ainda merece muito mais - contou Lodeiro.


A parceria vem rendendo bons frutos. Lodeiro é cada vez mais exaltado pelos torcedores do Botafogo, que se identificaram com o jogador rapidamente. O bom começo de Campeonato Brasileiro também deixou o uruguaio animado, mas sem perder a consciência do que vem pela frente.

- Esse apoio me deixa feliz. Temos que continuar jogando assim, melhorando ainda mais. É importante que o time se saia bem com os pés no chão - comentou Lodeiro.

O próximo jogo do Botafogo é contra o Cruzeiro, sábado, em Volta Redonda. Os dois times somaram quatro pontos nas duas primeiras rodadas do Brasileiro.

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Após vitória contra o Santos, reservas do Botafogo fazem treino tático


Com Seedorf em campo, Oswaldo de Oliveira comandou uma atividade de ataque contra defesa



Vitinho - Treino Botafogo (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
Vitinho foi bem no treinamento
(Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
Com os titulares na academia, o Botafogo fez um atividade tática nesta quinta-feira no campo de General Severiano. Apenas os reservas e os jogadores que entraram no decorrer do duelo contra o Santos estiveram no treinamento. Seedorf, recuperado de amigdalite, também participou.

O elenco alvinegro permaneceu na atividade em campo reduzido por pouco mais de uma hora. O treino consistia em uma espécie de ataque contra defesa, constante. Alguns jogadores se destacaram com belos gols, como o meia Gegê e o lateral-direito Edilson. O lado negativo fica por conta de Gilberto e Lima, que se estranharam em determinado momento.

Os recém-chegados Elias e Alex fizeram um treinamento em separado na academia do clube e no campo de grama sintético de General Severiano. Os jogadores aindam não estão aptos para defender o Botafogo e continuam sendo preparados pela comissão técnica.


Leia mais no LANCENET! 

Elias é apresentado pelo Botafogo: 'Vou esperar minha oportunidade'


Atacante pregou respeito ao titular Rafael Marques, que vive ótima fase, mas disse que vai trabalhar para ter chances na equipe alvinegra durante a temporada




Elias - Botafogo (Foto: Divulgação/BFR)
Elias posou pela primeira vez com a
camisa do Glorioso (Foto: Divulgação/BFR)
Após assinar um contrato de empréstimo com o Botafogo na última segunda-feira, o atacante Elias foi apresentado como reforço nesta quinta, na sede de General Severiano. O jogador pregou humildade e garantiu que vai trabalhar para poder aproveitar as oportunidades que tiver no decorrer da atual temporada.

- Vou trabalhar primeiro e espero ter minha oportunidade, com respeito ao grupo. O Rafael Marques está muito bem, principalmente depois do que ele passou. É muito bom ver ele fazendo gols. Ele me recepcionou muito bem aqui. Tenho que trabalhar e esperar minha oportunidade - afirmou o jogador, na sua primeira entrevista coletiva com a camisa do Glorioso.

O interesse do Alvinegro em contratá-lo começou após uma conversa do técnico Oswaldo de Oliveira com o jogador, ainda no gramado do Raulino de Oliveira, após a goleada do Bota sobre o Resende por 5 a 0, pelas semifinais da Taça Rio. Elias revelou o teor da conversa:

- Perdemos e faltando três ou quatro minutos para acabar o jogo, ele (Oswaldo) me chamou ainda com a bola rolando e disse que queria falar comigo. Fui diretamente falar com ele, que falou do interesse em contar comigo. Fiquei muito feliz e esperei. Foi o início da negociação.


Walace Borges - LANCENET!  

Brasilidades: 'bafinho', capoeira e circo, a infância do goleiro Jefferson


Jogador do Botafogo e da Seleção revela juventude agitada, amor por arte marcial, experiência no picadeiro e disputa por figurinhas





Jefferson era uma criança hiperativa. Não gostava de ficar em casa. Além das partidas de futebol nos campinhos de pelada em Assis, no interior de São Paulo, ele dividia boa parte do seu tempo com outras paixões: capoeira, circo e "bafinho".

"Bafinho"? Isso mesmo. Assim era conhecida em Assis a brincadeira da garotada com figurinhas de seleções nacionais. Cada um tinha a sua coleção e disputava com os amigos numa rodada de bafo. O objetivo era virar as figuras que estavam sobre a mesa com uma batida com a palma da mão.

- Eu era muito agitado. Chegava em casa só para tomar banho. Algumas vezes, só lavava os pés e a minha mãe brigava. Uma das brincadeiras da época era o bafinho, como chamávamos na região - contou o goleiro da Seleção, hoje com 30 anos e que, apesar de ter morado em Assis na infância, é natural de São Vicente, em São Paulo.



E a disputa era acirrada. Jefferson tinha centenas de figurinhas, que embalavam gomas de mascar. Craques da seleção brasileira, da Itália, Argentina, Alemanha...

- Eram muitas figurinhas. Batia "bafinho" (ou "bafo-bafo", como é chamado em outras localidades do Brasil) com os amigos na porta de casa. Apostava figurinhas - relembrou o arqueiro, que também colecionava bolas de gude.
De dia, era a pelada, a bola de gude e o bafinho. À noite, a capoeira"
Jefferson

Mas o "bafinho" não era a única diversão do menino Jefferson. Antes mesmo das figurinhas e do próprio futebol entrarem na vida do goleiro, um outro esporte chamava a atenção do garoto. Com 6 anos, por intermédio dos primos Ricardo e Walter, conheceu a capoeira.

- Sempre gostei muito. De dia, era a pelada, a bola de gude e o bafinho. À noite, eu me reunia com o pessoal na praça para jogar capoeira. Até hoje, eu gosto muito. Quando jogamos em Santos, o Botafogo fica hospedado em um hotel onde em frente algumas pessoas jogam capoeira. Sempre fico observando do restaurante.

Por conta do futebol, Jefferson não pode jogar capoeira. Principalmente por conta dos riscos de lesão. Mas no futuro, planeja se dedicar um pouco mais.

- Tenho isso em mente para o futuro.

Capoeira, "bafinho"... A correria de Jefferson era grande. Mas as aventuras do menino de Assis não pararam por aí. Por um ano, o goleiro trabalhou num circo. Cama elástica, perna-de-pau, roupa de palhaço... Foram apenas algumas das atividades no picadeiro.

- Só não fazia malabarismos. Não fiz muito a parte do espetáculo. Participava mais de desfiles - relembrou.
Jefferson agradece a boa atuação na vitória da Seleção sobre o México, em 2011 (Foto: agência AP)
Hoje em dia, Jefferson não tem mais ligação com o circo. Mas não deixa de curtir os espetáculos que passam pelo Rio de Janeiro com a esposa Michele e as filhas Nicole e Debora.

- Já fomos algumas vezes. Elas gostam muito. Sempre que tenho um tempino, eu vou com elas nos espetáculos - disse o goleiro, que estreou pela Seleção no empate por 0 a 0 com a Argentina, no Superclássico das Américas em 2011.

06_Linha-Tempo_JEFFERSON (Foto: Infoesporte)


Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Com Engenhão liberado para ingleses, Bota volta a reclamar


Técnico Oswaldo de Oliveira diz que quem comanda deve ter mais consideração com o clube e elogia protestos feitos pelos torcedores





Depois de vencer o Santos em Volta Redonda, o Botafogo vai viajar para o Rio de Janeiro ainda mais irritado com a situação vivida pelo clube em relação ao Engenhão. Nesta quinta-feira, o time já não poderá usar o estádio para o treinamento, que estará à disposição da Inglaterra, e treinará em General Severiano.

Nesta quarta-feira, a comissão especial de engenheiros recebeu mais 15 dias de prazo para apresentar um laudo com soluções para o problema na cobertura do estádio, interditado desde o dia 26 de março. Inicialmente, a data de entrega estipulada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, era nesta quinta-feira.

O técnico Oswaldo de Oliveira voltou a reclamar da situação vivida pelo Botafogo, que vem mandando seus jogos em Volta Redonda, como acontecerá sábado, contra o Cruzeiro. Ele apoiou os protestos feitos pelos torcedores, que marcaram para o dia 8 de junho um abraço no estádio.

- Acho que se justifica e a torcida mostra um lado muito interessante. Ela sabe o esforço que nós fazemos, pois também faz o mesmo para vir aqui (a Volta Redonda). Um clássico desses com um público diminuto precisa ser falado. Tenho lembranças maravilhosas de Volta Redonda, mas peço que prestem atenção e resolvam o problema. O Botafogo está sendo sacrificado - disse Oswaldo.

A preparação do Botafogo vem sendo prejudicada por isso, além da questão financeira, já que o clube deixa de arrecadar com a interdição do estádio. Além das constantes viagens, os jogadores estão com vencimentos atrasados em um mês, além de dois de imagem e premiações.

- Isso nos preocupa. Vamos chegar ao Rio de madrugada e já não treinaremos no Engenhão. Dificulta para todo mundo. As pessoas que comandam deveriam ter mais consideração com o Botafogo, que vem fazendo um esforço muito grande. Peço que melhores condições de trabalho. Fica difícil dessa forma - disse Oswaldo.

Apesar dos problemas citados pelo treinador, o Botafogo conseguiu oito vitórias em oito jogos disputados em Volta Redonda. Para ele, o retrospecto tem sua importância, mas nada que possa diminuir o impacto da interdição do Engenhão.

- Ganhamos todos os jogos aqui e isso, do ponto de vista psicológico, é importante. Mas no Engenhão a gente teria uma campanha semelhante, pois o time vinha jogando bem lá. Gosto daqui (Volta Redonda), mas preferiria que nos dessem condições de jogar no Engenhão - afirmou Oswaldo.

Por Thales Soares Volta Redonda, RJ

Em alta no Botafogo, Jefferson recebe sondagem de clube da Inglaterra

Um dos empresários do goleiro, Vantuil Gonçalves, revelou que o arqueiro não quer falar de nenhuma negociação até voltar da Seleção Brasileira



Jefferson - Corinthians x Botafogo (Foto: Tom Dib/LANCE!Press)
Jefferson está na mira de clube da
Inglaterra (Foto: Tom Dib/LANCE!Press)
Convocado para a Seleção Brasileira para a disputa da Copa das Confederações, Jefferson vive grande momento no Botafogo. E não à toa despertou o interesse de grandes times da Europa. Nos últimos meses, ele recebeu sondagem de um time da Inglaterra e de outros times da Europa.

Em conversa com a reportagem do LANCE!Net, um dos empresários do jogador, Vantuil Gonçalves, revelou as conversas.

- Recebemos uma sondagem da Inglaterra e mais algumas da Europa. Estamos conversando, mas não tem nada de oficial. Até times do Brasil já entraram em contato, mas não fizeram nada de concreto. Se fizerem, vamos analisar se é bom para ele e para o clube. Hoje, para ele sair do Botafogo, só sendo algo muito bom - afirmou Vantuil, que também falou sobre um pedido pessoal do arqueiro:

- Ele me fez um pedido especial para não falar de nenhuma negociação até ele voltar da Copa das Confederações. Quer ficar extremamente focado para ir bem lá. Se tiver algo concreto, só vamos falar depois que ele voltar.


Walace Borges - LANCENET!  


Negociação de Dória ganha barreiras, e Europa pode ser alternativa


Proposta chega abaixo do esperado, Bota exige parte dos € 8 milhões (R$ 21 milhões), e representante viaja nesta quinta para ouvir interessados



Dória está à disposição da Seleção Sub-20
(Foto: Fábio Castro / Agif)
A saída de Dória do Botafogo não se desenha tão simples quanto parecia, depois que o Grupo DIS acenou com a possibilidade de pagar os € 8 milhões (R$ 21 milhões) pedidos pelo clube. A negociação promete ser longa e alguns obstáculos apareceram depois da reunião realizada segunda-feira entre as três partes envolvidas.

O primeiro deles foi justamente o fato de o Grupo DIS não confirmar a proposta exigida pelo Botafogo e aparecer na reunião com € 7 milhões (R$ 19 milhões). O fato deixou um mal-estar, mas a negociação seguiu seu curso normal.

Apesar da diminuição do valor, o Botafogo ainda quer receber € 3,2 milhões, que seriam referentes a 40% do valor total da negociação, caso fosse de € 8 milhões. A VF Sports, que representa Dória, é dona de outros 40% dos direitos econômicos, e o BMG, de 20%.

Além da questão financeira, ainda há a preocupação com relação ao destino do jogador. O Cruzeiro aparece como interessado, mas ainda não houve qualquer contato com o jogador ou seus representantes sobre o assunto.

A situação se complicou e Jolden Vergete, sócio da VF, embarca nesta quinta-feira para a Europa, onde iniciará outra negociação por Dória. O Botafogo, inclusive, prefere a saída do jogador para o Velho Continente.

As conversas do comitê de gestão do Botafogo estão em curso. O presidente Maurício Assumpção, o vice Paulo Mendes, o vice de futebol Chico Fonseca, o vice de finanças Marcelo Murad e o diretor executivo do clube Sergio Landau discutem o assunto diariamente. A expectativa é de que uma solução só seja encontrada no fim da semana que vem.

Por Thales Soares Volta Redonda, RJ

Atuações: equilíbrio do meio de campo do Botafogo faz a diferença



Fellype Gabriel é o grande destaque contra o Santos em partida que Marcelo Mattos e Gabriel compõem setor intermediário de qualidade







RENAN - GOLEIRO
Desempenho seguro quando foi exigido. Embora reserva, transmite segurança.
Nota: 6,0

LUCAS - LATERAL-DIREITO
Levou a melhor sobre Pato Rodríguez e ainda encontrou espaço para ir ao ataque.
Nota: 6,5

ANTONIO CARLOS - ZAGUEIRO
Seguro e experiente na defesa, travou bom duelo com Willian José. Quase marcou gol de cabeça.
Nota: 6,5

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Sério, exerceu sua liderança e formou boa dupla com Antonio Carlos.
Nota: 6,5

JÚLIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Teve trabalho com o ataque do Santos, principalmente após a entrada de Gabigol e Neilton.
Nota: 6,0

MARCELO MATTOS - VOLANTE
Lutador, trabalhou muito bem no combate e na proteção ao zagueiros. Desarme decisivo contra Arouca no lance do gol de Fellype Gabriel.
Nota: 7,0

GABRIEL - VOLANTE
Muito bem. Volante moderno, que marca, tem saída de bola e se apresenta à frente. Foi importante na hora de prender a bola no fim da partida.
Nota: 7,5

FELLYPE GABRIEL - MEIA
Mais uma ótima atuação. É moderno, exerce várias funções e de novo trouxe equilíbrio ao meio de campo. Para completar, fez gol de centroavante. Saiu aos 13 minutos do segundo tempo e o Botafogo sentiu sua ausência.
Nota: 8,0

VITINHO - ATACANTE
Entrou, segurou a bola no ataque, abriu jogo pelos lados e prendeu Galhardo.
Nota: 6,5

ANDREZINHO - MEIA
Sem o mesmo dinamismo de Seedorf, errou passes e cadenciou demais as jogadas.
Nota: 6,0

RENATO - VOLANTE
Entrou para cadenciar o jogo e reforçar a marcação. Missão cumprida.
Nota: 6,0

LODEIRO - MEIA
Não esteve numa noite inspirada. Errou passes demais. Valeu pelo espírito de luta.
Nota: 6,0

ANDRÉ BAHIA - ZAGUEIRO
Entrou no fim e pouco foi acionado.
Nota: 5,5

RAFAEL MARQUES - ATACANTE
É impressionante sua disciplina tática. Marcou saída de bola, ajudou na recomposição defensiva e ainda marcou seu sexto gol em seis jogos.
Nota: 7,0

Por GLOBOESPORTE.COM Volta Redonda, RJ