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domingo, 1 de setembro de 2013

Ruim para os dois! Botafogo e São Paulo empatam sem gols no Maracanã


Enquanto o alvinegro caiu duas posições na tabela, o Tricolor paulista agora é o penúltimo



Seedorf - Botafogo x São Paulo (Foto: Rossana Fraga/LANCE!Press)
Botafogo e São Paulo ficaram no 0 a 0
(Foto: Rossana Fraga/LANCE!Press)
Ruim para os dois lados. O empate sem gols entre Botafogo e São Paulo, neste domingo, no Maracanã, não ajudou nenhum dos times. Enquanto o alvinegro se distanciou da liderança do campeonato, o Tricolor paulista não conseguiu chegar mais perto de deixar a zona de rebaixamento.

Com o empate, o Botafogo caiu duas posições e agora é o quarto colocado, com 30 pontos conquistados. Já o São Paulo está em penúltimo lugar no Brasileirão, com apenas 15 pontos conquistados em 16 jogos. Agora, os alvinegros encaram o o Coritiba, na quinta-feira, no Maracanã, enquanto os paulistas visitam o Náutico, na terça-feira, na Arena Pernambuco.


PARTIDA EQUILIBRADA E POUCAS CHANCES DE GOL

Botafogo e São Paulo entraram em campo vivendo momentos distintos no Campeonato Brasileiro. Enquanto os cariocas brigam pelo título, os paulistas lutam para sair da zona de rebaixamento. Mas nos 25 minutos iniciais, parecia que o Tricolor paulista era quem estava na parte de cima da tabela. O time era mais organizado em campo e isso se refletiu nas oportunidades de gol que foram criadas.

Depois da superioridade do São Paulo nos minutos iniciais, o Botafogo passou a crescer no jogo e esboçou uma certa pressão. Apesar de não criar nenhuma chance clara de gol, o alvinegro era forte na marcação da saída de bola e no meio de campo, o que possibilitava que o time ficasse no campo ofensivo. Por outro lado, o Tricolor chegou a ensaiar alguns contra-ataques no período.

Os últimos minutos do primeiro tempo foram o retrato dos 45 minutos iniciais, marcados pelo equilíbrio. O São Paulo voltou a crescer no jogo e estabilizou as ações. Mesmo assim, o Botafogo tentava o ataque e valorizava a posse de bola. Aos 44 minutos, Seedorf teve a melhor oportunidade até então. O jogador recebeu livre e tentou driblar Antônio Carlos, que foi preciso no corte. No fim, resultado justo.

PRESSÃO ALVINEGRA NÃO DÁ RESULTADO

O Botafogo voltou para o segundo tempo buscando o gol a todo custo. O time se lançou ao ataque e tomava a iniciativa do jogo e, logo aos quatro minutos, viu Seedorf acertar uma balaço no travessão. Apesar de superior no jogo, os alvinegros viam o São Paulo chegar com perigo em alguns contra-ataques.
O panorama do início da segunda etapa não mudou muito. Empurrados pela torcida, os alvinegros continuavam tentando, mas a retranca dos paulistas impedia o time de chegar com facilidade ao gol. Em um contra-ataque, o São Paulo chegou com perigo, mas Dória travou o atacante Welliton de forma espetacular, impedindo o gol que abriria o placar.

No fim da partida, o nervosismo atrapalhava o Botafogo, que pouco tocava a bola e via a equipe do São Paulo se aproveitar para ganhar tempo com faltas no campo de ataque. No fim, as tentativas continuavam, mas nada mudou. Empate sem gols e resultado ruim para as duas equipes.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO  X SÃO PAULO

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 1/9/2013 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (FIFA-DF)
Auxiliares: Alessandro Mattos (BA) e Luiz Silva Teixeira (BA)
Renda e público: R$ 1.002.085 / 23.585 pagantes / 28.591 presentes
Cartões amarelos: Bolívar (BOT) ; Jadson, Douglas (SPO)
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Nenhum

BOTAFOGO: Renan, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Renato 14'/2ºT), Gabriel, Lodeiro e Seedorf; Rafael Marques e Elias (Alex 34'/2ºT) - Técnico: Oswaldo de Oliveira.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Wellington, Fabrício (Paulo Miranda 29'/2ºT), Jadson (Negueba 37'/2ºT), Ganso e Lucas Evangelista; Osvaldo (Welliton 18'/2ºT) - Técnico: Paulo Autuori.


Matheus Babo -(RJ) LANCENET! 

Nem liderança, nem alívio: Botafogo e São Paulo ficam no zero no Maraca


Cariocas e paulistas buscavam vitória importante para objetivos imediatos, mas travaram duelo morno. Glorioso cai na tabela, e Tricolor segue no Z-4




malandragem

Ceni
O goleiro segurava uma bola quando o Bota bateu rápido uma falta e ia em direção à área. Ceni a arremessou e obrigou o juiz a parar a jogada.

a decepção

Elias
O atacante teve pouca participação: apenas 11 passes (nove certos) e uma conclusão. Foi substituído por Alex já no fim da partida.

mudança

segundo tempo
O jogo foi morno no primeiro tempo, com o Bota se expondo pouco. No segundo, o time saiu e pressionou, mas permitiu que o São Paulo contra-atacasse.

Um jogo sem sal e de resultado nada saboroso para Botafogo e São Paulo no Maracanã. Após 90 minutos divididos em metade monótona e a outra de muita correria e pouca inspiração, cariocas e paulistas não saíram do 0 a 0 em duelo válido pela 17ª rodada do Brasileirão. Com isso, o Glorioso, que sonhava voltar para liderança, perdeu duas posições na tabela de classificação, enquanto o Tricolor prolonga por mais uma rodada sua agonia na zona de rebaixamento.

Mais incisivo, o Botafogo foi quem mais esteve perto do triunfo, mas não um chute de Seedorf no travessão foi o momento mais empolgante para o torcedor. Com isso, o time de Oswaldo de Oliveira, que tinha sido ultrapassado por Grêmio e Atlético-PR no sábado, caiu para quarta posição, com 30 pontos. Na próxima quinta, o compromisso é novamente no Maracanã, diante do Coritiba, às 19h30m (de Brasília).

Já o São Paulo tentava a segunda vitória consecutiva. O triunfo do Criciúma sobre o Vitória, em Salvador, não permitiria a saída do Z-4, mas o deixaria próximo disso. Com a igualdade sem gols, o Tricolor permanece na vice-lanterna, com 15 pontos, e encara o último colocado Náutico na terça, às 21h, na Arena Pernambuco, em jogo atrasado da décima rodada.

Julio Cesar tenta levar o Botafogo ao ataque. Equipe pressionou na base da vontade no segundo tempo, mas não conseguiu superar o São Paulo no Maracanã (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)

Equilíbrio e pouca emoção

O Botafogo teve maior posse de bola, o São Paulo maior iniciativa, mas ninguém conseguiu dar muita emoção nos 45 minutos iniciais no Maracanã. Com o forte calor do Rio de Janeiro, a etapa foi levada em ritmo lento e com quase nenhum trabalho para os goleiros Renan e Rogério Ceni. Mesmo com 60% de posse de bola, o Glorioso permaneceu pouco no campo de ataque e, ainda assim, criou as melhores chances, ambas com Seedorf. Primeiro, o holandês cobrou escanteio com veneno para defesa de Ceni no susto. Já no minuto final, tentou um drible a mais na entrada da área e foi desarmado por Antonio Carlos.

O São Paulo, por sua vez, sofreu com a fragilidade de seu ataque. Bem postado, o Tricolor trocava passes no campo ofensivo, mas criava pouco. Com o Botafogo organizado defensivamente, Ganso não encontrava espaço para armação e não contava com a colaboração de Osvaldo e Lucas Evangelista. Antonio Carlos, recém-chegado do próprio Botafogo, foi quem desperdiçou a melhor chance, logo aos seis minutos. Após cruzamento da esquerda, o zagueiro errou chute com a esquerda e furou também com a perna direita, na sobra de bate e rebate.

Botafogo pressiona, São Paulo melhora, mas...

Na volta para o segundo, o Botafogo se mostrou mais disposto a conquistar a vitória que o recolocaria - ao menos provisoriamente - na liderança do Brasileirão. Explorando bem o lado esquerdo de ataque, a equipe da casas pressionou o São Paulo, apertou a saída de bola e chegou a acertar o travessão em lindo chute de Seedorf. A disposição ofensiva dos alvinegros acabou sendo boa também para os paulistas, que tiveram espaços para explorar os contra-ataques e colocaram Osvaldo e Lucas Evangelista na partida. Na base da velocidade, a dupla dava trabalho, mas pecava nas finalizações.

Cada vez mais no ataque, o Botafogo pressionava e levava perigo. Renato e Lodeiro quase marcaram, mas viram a bola passar perto da trave direita de Rogério Ceni. Acuado, o São Paulo tentou ganhar força ofensiva com a entrada do veloz Negueba. Não deu certo. A defesa paulista, por outro lado, foi eficiente e segurou o resultado que não foi bom para ninguém.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Bota, em maratona de jogos, pega o São Paulo revigorado no Maracanã



Com sequência intensa, comandados de Oswaldo de Oliveira enfrentam, neste domingo, rival recuperado de uma série de 12 confrontos sem vitória



Desde a rodada do dia 28 de julho, o Botafogo encara uma série de semanas sem intervalo para treinamento e volta a campo neste domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, para tentar reassumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Do outro lado, no entanto, estará o São Paulo, revigorado, que trabalhou em uma semana livre depois de superar o drama de 12 jogos seguidos sem vencer.

Além da maratona no campo, o Botafogo vem de momentos conturbados fora dele. Na segunda-feira, Vitinho deixou o clube para reforçar o CSKA Moscou e desencadeou uma série de protestos. No entanto, o time se recuperou em campo e garantiu a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil em um confronto com o Atlético-MG, campeão da Taça Libertadores.

O fim do jejum de 12 partidas sem vencer mudou o clima no São Paulo. A vitória sobre o Fluminense vem sendo tratada como o início da reação do time no Brasileirão. Com 14 pontos, em 18º lugar, o Tricolor aposta em uma arrancada no fim do primeiro turno para dar um grande salto na classificação. Depois do Botafogo, o clube paulista pega Náutico (fora), Criciúma (casa) e Coritiba (fora).

A Rede Globo transmite a partida para São Paulo, Santos e região (SP). O jogo será exibido para todo o país pelo PremiereFC, em sistema pay-per-view, e acompanhado em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM com vídeos exclusivos.


Botafogo: o técnico Oswaldo de Oliveira está preocupado com as condições físicas de seus titulares. Sua única dúvida técnica é entre Alex e Elias no ataque. Com isso, o time deve entrar em campo com Renan, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf e Rafael Marques; Elias (Alex).

São Paulo: o técnico Paulo Autuori fez três mudanças na equipe. O zagueiro Antônio Carlos, contratado do Botafogo há duas semanas, atua pela primeira vez como titular na vaga de Rafael Toloi. No ataque, quase sem opções, o treinador foi obrigado a escalar Osvaldo como centroavante e Lucas Evangelista mais aberto pela esquerda. A formação é a seguinte: Rogério Ceni, Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Wellington, Fabrício, Jadson, Ganso e Lucas Evangelista; Osvaldo.


Botafogo: Jefferson está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gilberto sofreu uma lesão na coxa esquerda. Lucas e Cidinho se recuperam de cirurgias.

São Paulo: Luis Fabiano e Aloísio estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e Denilson ainda se recupera de uma cirurgia no joelho direito.


Botafogo: Dória, Edilson, Lodeiro, Lucas, Renan e Seedorf.

São Paulo: Jadson, Ganso, Rodrigo Caio e Wellington.


Sandro Meira Ricci (PE) apita o jogo, auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (BA) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA). O árbitro trabalhou em quatro partidas neste Brasileiro. Sandro aplicou 5,2 cartões amarelos em média e 2 vermelhos (0,5 por partida). Ainda marcou média de 35,2 faltas por jogo e assinalou 2 pênaltis (0,5 por partida). O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartões vermelhos. São 34 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.


Botafogo: O Botafogo vem tendo um desempenho excepcional como mandante neste Brasileiro. O time segue invicto em casa após sete jogos: são cinco vitórias e dois empates. O Alvinegro é o quinto time que mais finalizou na competição, com média de 13,3 arremates por duelo. Uma deficiência a ser consertada é o alto número de passes errados. Ninguém errou mais passes do que o Bota até o momento: são 550 na competição em 16 jogos.

São Paulo: O Tricolor paulista ainda tem a possibilidade de deixar a zona de rebaixamento nesta rodada, e o confronto no Rio de Janeiro pode confirmar a reação da equipe no Brasileiro. Para sair com a vitória, o time de Paulo Autuori conta com o seu forte poder de marcação. São 15 roubadas de bola por jogo. Um problema que precisa ser sanado é o número de erros de passe. A média tricolor no quesito é de 35,4 por partida. O último duelo entre os clubes no Maracanã é memorável para o São Paulo. Em 2007, o time então treinado por Muricy Ramalho venceu por 2 a 0 e arrancou para o título.




No dia que completou 94 anos, o Botafogo deu de presente para sua torcida uma vitória com autoridade diante do São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 1998. No Caio Martins, o Alvinegro sofreu no primeiro tempo, mas chegou aos seus gols na segunda etapa. Bruno Quadros, Túlio Maravailha e França, de falta, marcaram os gols do time carioca. O São Paulo teve Rogério Ceni em sua meta. Quinze anos depois, o arqueiro estará novamente em campo, com a camisa 1 são-paulina. 

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Torcida botafoguense abraça o time e quer bater recorde contra São Paulo

Alvinegro deve receber seu maior público na temporada 2013 diante do Tricolor Paulista



Torcida Botafogo (Frame)
Torcida Botafogo apoiou o time no
treinamento de véspera do jogo
Na briga para retomar a liderança do Campeonato Brasileiro, o Botafogo terá um aliado importantíssimo ao lado dele, neste domingo contra o São Paulo, às 16h, no Maracanã: o torcedor. O jogo, que terá transmissão em tempo real pelo LANCE!Net , pode devolver o primeiro lugar ao Glorioso. Basta vencer o Tricolor, e o Vasco derrotar o Cruzeiro em Belo Horizonte.
   
Ao que tudo indica, a promoção feita pela diretoria alvinegra - já encerrada -, reduzindo o valor dos ingressos (de R$ 40 para R$ 20), surtiu efeito. Até ontem, mais de 13 mil bilhetes já tinham sido vendidos, aproximando-se do recorde de 23.322 pagantes do jogo contra o Goiás – o maior como mandante na temporada. Essa partida, contudo, foi realizada em Brasília, onde há poucos sócios-torcedores. No Rio de Janeiro, o melhor público foi de 16.153 pagantes, no confronto com o Atlético-MG.

É por esse apoio que o técnico Oswaldo de Oliveira espera, para sair de campo com os três pontos: 

- A torcida do Botafogo vem reagindo proporcionalmente ao time. No início do ano, confesso que fiquei preocupado. O time ganhava, mas não tínhamos uma resposta. Mas nos nossos últimos jogos a torcida tem sido parceira. Aprendi na minha vida que não existe time campeão sem torcida participativa. A torcida está fazendo a parte dela. O esforço físico tem um limite de dor. Quando você está anestesiado, você ultrapassa esse limite. A torcida te entusiasma para superar os limites.

Outro que festejou a união entre time e torcida foi o recém-chegado Hyuri. O atacante será relacionado pela primeira vez, neste domingo:

- A torcida é muito importante para nós. Nos passa confiança e nos impulsiona. Fazemos questão de dar o máximo dentro de campo para retribuir e manter essa união.


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