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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Após tragédia com a Chapecoense, Botafogo volta a treinar em silêncio


O que mais chamou atenção no treino físico desta quarta-feira foi a quietude dos atletas



Jogadores se reuniram no centro do gramado, mas o ambiente pouco mudou depois (Foto: Felippe Rocha)

O luto no Botafogo está longe de ser apenas protocolar. Após a tragédia com o avião que levava o time da Chapecoense, o treino da última terça-feira foi cancelado. Os jogadores do Glorioso até voltaram ao batente na manhã desta quarta, mas o silêncio reinou absoluto em General Severiano.

Como o próximo compromisso é só no dia 11 de dezembro, pelo adiamento da rodada final do Campeonato Brasileiro, a atividade foi apenas física. Alguns atletas participaram da reunião no centro do gramado e depois voltaram à parte interna: Neilton, Sassá, Emerson, Camilo, Dudu Cearense e Alemão.

Dentre os citados acima, apenas Alemão está realmente lesionado. Contudo, pode haver tempo hábil para jogar contra o Grêmio. Luis Ricardo também ficou na academia.

Camilo, que perdeu 30 amigos, e Bruno Silva, praticamente na mesma situação, eram os mais abalados pelas mortes. Porém, outros atletas, como Victor Luís, também se mostraram abatidos pela perda de ex-companheiros de trabalho em outros clubes. Só no fim do trabalho é que os primeiros sorridos brotaram.


Fonte: GE/Felippe Rocha/Rio de Janeiro (RJ)

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Ex-Chape, Camilo se emociona com morte de amigos: "Pior dor do mundo"


Meia do Botafogo foi um dos destaques da Chapecoense na época em que atuou no clube, entre 2014 e 2015. Jogador tinha amigos no elenco que estava no voo



Camilo em entrevista coletiva nesta terça-feira
(Foto: Davi Barros)
Camilo jogou na Chapecoense entre o meio de 2014 e o fim 2015 e ainda tinha amigos da delegação que sofreu o acidente aéreo na madrugada desta terça-feira, nos arredores de Medellín, Colômbia. Visivelmente emocionado, o camisa 10 do Botafogo contou, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, que recebeu a notícia enquanto se dirigia ao treino do Alvinegro e que voltou logo para casa para ficar com a mulher grávida.


- Eu estava indo para o treino e meu irmão me informou, fiquei em choque, em pânico. Estava totalmente abalado. Cheguei em casa para ficar com minha esposa, que é amiga de várias esposas. Foi uma tragédia, uma tragédia.


Camilo atuou com nove jogadores que estavam no acidente: o goleiro Danilo, os defensores Denner, Neto, Thiego e Caramelo, os meias Cleber Santana e Gil, e os atacantes Bruno Rangel e Ananias. Além deles, o meia também fez questão de destacar parte dos funcionários do clube.


- Joguei com o Neto, é meu amigo. Desde que eu saí, nós tem dois grupos no celular em que a agente se comunicava. Mantivemos o contato. Denner, Danilo, Ananias, Gil, Cleber Santana, Thiego, Caramelo... realmente é muito triste. Além dos outros profissionais, Cocada, o massagista Serginho, Maurinho... São pessoas que vão ficar na minha memória.


Ao fim da entrevista coletiva, Camilo deixou um recado para os habitantes de Chapecó, dizendo que espera poder ajudar os amigos e familiares das vítimas.


- Família Chapecó, vai todo o meu sentimento e de toda minha família. Por todos aqueles que estiveram juntos de mim, que eu possa levar um abraço para vocês e que Deus possa acalmá-los nesse momento.


O meia do Botafogo atuou em 66 partidas com a camisa da Chapecoense e marcou 10 gols. Camilo foi o primeiro jogador da equipe a marcar um gol em uma partida contra um time de fora do Brasil, no empate em 1 a 1 contra o Libertad, do Paraguai, pela Copa Sul-Americana de 2015.


Veja outros assuntos abordados por Camilo:

Camilo nos tempos de Chapecoense: desejo de
visitar Chapecó (Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)
Sentimento

Muito triste. O que nos resta é dar os pêsames aos familiares. Convivemos juntos por muito tempo. É a pior dor do mundo. A gente fica sem imaginar como vai ser daqui para frente. Só vamos esperar para ver o que vai acontecer.


O que passou pela cabeça


Passou muita coisa na minha cabeça. Antes de eu acertar com o Botafogo eu estava com um pé de volta na Chapecoense. Agora, o que nos resta é orar pelas famílias.


Última vez que falou com os jogadores

Falei com eles depois do jogo contra o San Lorenzo. Nesse grupo a gente sempre brinca. Falei que todos eles eram merecedores pelo o que estavam fazendo.


Carinho pela Chapecoense


Eu devo muito à Chapecoense. Eu cheguei com uma lesão no clube e simplesmente deixei em aberto, disse que eu estava com a lesão. Eles me abraçaram, me trataram e assinaram um contrato comigo em 2014. Eles me deram toda a oportunidade de mostrar meu futebol. Se eu estou no Botafogo é por causa daquele clube. Eles têm influência nisso também.


Mário Sérgio

Mário era bastante direto. Ele me abraçou no Ceará em 2010 (quando o treinou). É um cara que sempre falava a verdade. Fica meu sentimento à família.


Vontade de ir a Chapecó

Minha vontade é essa. Minha esposa está grávida, estamos esperando para saber se Bruno Rangel será enterrado em Campos, como era a vontade dele. Quero dar um abraço na família.


Bruno Silva
Eu não tive contato com o Bruno Silva (que também jogou na Chapecoense). Só voltei para casa porque estava muito preocupado com a minha esposa, que está grávida. Não tive contato o Bruno Silva.


Fonte: GE/Por Davi Barros*Rio de Janeiro*estagiário sob supervisão de Gustavo Rotstein

Clubes se unem para ajudar Chape com empréstimos de jogadores


Proposta também é de que o time catarinense fique imune ao rebaixamento no Brasileirão pelas próximas três temporadas



Clubes se solidarizam com a Chapecoense
Clubes brasileiros se uniram e publicaram nota oficial em conjunto para, além de manifestar pesar pela tragédia com a delegação da Chapecoense, também oferecer ajuda com empréstimo gratuito de atletas e solicitar à CBF que a equipe catarinense fique imune ao rebaixamento pelas próximas três temporadas.


Atlético-PR, Botafogo, Coritiba, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras, Portuguesa, Santos, São Paulo e Vasco divulgaram nota nesta terça-feira, e há expectativa de que outros clubes também venham a aderir ao movimento, como o Grêmio.


Num vídeo divulgado em seu site oficial, o Cruzeiro, através de seu presidente, Gilvan de Pinho Tavares, também se coloca à disposição para emprestar jogadores à Chape.


– Nós estamos tristes, sentidos com essa tragédia, mas haveremos de ajudar. Trabalhando unidos, nós, presidentes de clubes do futebol brasileiro, para ela voltar com galhardia a disputar as competições do futebol brasileiro. Estou propenso a conversar com os outros clubes para que desenvolvamos um projeto para emprestarmos jogadores de bom nível para que eles possam disputar as competições de 2017 – disse Gilvan, em vídeo.


Paralelamente a isso, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) planeja incluir a Chapecoense na Libertadores e na Recopa de 2017.


Na madrugada desta terça-feira, a aeronave que levaria a delegação da Chapecoense à Colômbia para a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, caiu antes de chegar a Medellín.


Há confirmação de 75 mortes, entre atletas, membros da comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação. Clique aqui e acompanhe a repercussão em tempo real da tragédia envolvendo a Chapecoense na Colômbia.


Veja a nota divulgada pelos clubes:

Neste momento de perda e de profunda tristeza, nós, presidentes dos clubes brasileiros que publicam essa nota, gostaríamos de manifestar nossos mais sinceros sentimentos de pesar e solidariedade à Associação Chapecoense de Futebol e seus torcedores, e em especial às famílias e amigos dos atletas, comissão técnica e dirigentes envolvidos na tragédia ocorrida na madrugada desta terça-feira (29).

Mesmo cientes dos prejuízos irreparáveis provocados por este terrível acontecimento, os Clubes entendem que o momento é de união, apoio e auxílio à Chapecoense.

Neste sentido, os Clubes anunciam Medidas Solidárias à Chapecoense, que consistirão, dentre outras, em:

(i) Empréstimo gratuito de atletas para a temporada de 2017; e
(ii) Solicitação formal à Confederação Brasileira de Futebol para que a Chapecoense não fique sujeita ao rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro pelas próximas 3 (três) temporadas. Caso a Chapecoense termine o campeonato entre os quatro últimos, o 16o colocado seria rebaixado.

Trata-se de gesto mínimo de solidariedade que se encontra ao nosso alcance neste momento, mas dotado do mais sincero objetivo de reconstrução desta instituição e de parte do futebol brasileiro que fora perdida hoje.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.comSão Paulo

Gatito Fernández assina por dois anos e acerta com o Botafogo até 2018


Goleiro paraguaio, que disputou o Brasileiro pelo Figueirense, chega a General Severiano para substituir Sidão, que está a caminho do São Paulo




O Botafogo acertou, nesta terça-feira, com seu segundo reforço para 2017. O goleiro Gatito Fernandéz assinou por dois anos de contrato com o clube carioca. Ele chega para substituir Sidão, que está a caminho do São Paulo.


O goleiro paraguaio, de 28 anos, disputou o Campeonato Brasileiro pelo Figueirense. Ele chegou ao futebol brasileiro em 2014 e passou duas temporadas no Vitória ainda de se transferir para Santa Catarina.

Gatito Fernandez (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)

Gatito esteve no Rio de Janeiro nesta manhã e assinou contrato em General Severiano. Ele retornar ainda nesta tarde para Florianópolis. Com contrato até o fim do ano com o Figueirense, o goleiro estava livre no mercado.


Com a confirmação da nova cirurgia de Jefferson, a prioridade do Botafogo era renovar com Sidão. O clube chegou a acertar com o goleiro mais dois anos de contrato, mas o São Paulo entrou na jogada, negociação diretamente com o Audax - dono dos direitos federativos - e esperar anunciar o goleiro nos próximos dias. Botafogo agiu rápido e acertou com Gatito.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar, Raphael Zarko e Thiago Lima/Rio de Janeiro

CBF decreta luto de uma semana, e rodada final do Brasileiro será no dia 11


Mudança ocorre por conta do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, em Medellín. Final da Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético-MG será em 7 de dezembro




Por conta do trágico acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, a última rodada do Campeonato Brasileiro será adiada. A CBF decretou luto de sete dias no futebol brasileiro, e os jogos, que seriam realizados no próximo domingo (4/12), acontecerão no dia 11 de dezembro.


Antes, a CBF já havia adiado o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético-MG. A partida foi remarcada para dia 7 de dezembro, às 21h45, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Acidente aéreo com a delegação da Chapecoense na Colômbia (Foto: Reprodução Twitter)

O acidente aéreo com a delegação da Chapecoense ocorreu nesta madrugada, no Cerro El Gordo, próximo ao aeroporto internacional de Medellín, na Colômbia. Até o momento, 75 mortes foram confirmadas. A equipe catarinense viajava para jogar o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional


Jogos da 38ª rodada

Vitória x Palmeiras
Fluminense x Inter
São Paulo x Santa Cruz
Santos x América-MG
Cruzeiro x Corinthians
Grêmio x Botafogo
Atlético-PR x Flamengo
Chapecoense x Atlético-MG
Ponte Preta x Coritiba
Sport x Figueirense


Nota da CBF na íntegra


Em decorrência do trágico acidente ocorrido com a delegação da Associação Chapecoense de Futebol, a Confederação Brasileira de Futebol, por meio de Resolução de Diretoria, decreta luto oficial por sete dias e informa o adiamento de todas as partidas previstas para o calendário do futebol brasileiro por este período: Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro da Série A e Copa do Brasil Sub-20.

Diante disso, a Diretoria da CBF resolve:

a) A partida de volta da decisão da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético Mineiro, ocorrerá no dia 7 de dezembro, às 21h45min.

b) A rodada final da Série A do Brasileirão será realizada no domingo, dia 11 de dezembro, às 17h.

c) A final da Copa do Brasil Sub-20, entre Bahia e São Paulo, será realizada no dia 8 de dezembro, às 21h15min

(Foto: infoesporte)


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com/Rio de Janeiro

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Botafogo procura Gatito Fernández, e Sidão fica a detalhes do São Paulo


Clube carioca busca substituto e negocia com goleiro do Figueirense. Empresário de Sidão foi informado nesta segunda sobre o acordo entre Audax e Tricolor



Gatito Fernandez negocia com o Botafogo 
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Sidão está praticamente fechado com o São Paulo para 2017. Nesta segunda-feira, o empresário do jogador, Fabio Mello, foi informado sobre o acerto entre Audax e Tricolor. Ciente do acerto, o Botafogo já busca um substituto e negocia com o goleiro Gatito Fernandes, do Figueirense. O paraguaio, de 28 anos, fica sem contrato em dezembro.


Gatito chegou ao Brasil em 2014 para defender o Vitória. Desde o início do ano, ele está no Figueirense, onde se destacou no Campeonato Brasileiro. Segundo o empresário Régis Marques, o Flamengo também fez consulta pelo goleiro em caso de uma eventual saída de Paulo Victor.


Além da saída de Sidão, a pressa no Botafogo por um goleiro se dá por conta da nova cirurgia de Jefferson. Ele ficará no mínimo mais seis meses afastado do gramado.


Enquanto o Botafogo busca um substituto, o São Paulo já dá a contratação de Sidão como certa. Na próxima semana, o agente e o clube paulista deverão acertar os detalhes finais da transferência, provavelmente com um contrato de dois anos, tempo mínimo pensado pelo jogador.


Até lá, Sidão não falará sobre o assunto e seguirá concentrado no Brasileirão, por conta da busca do Botafogo por uma vaga no G-6. O goleiro atuou no empate por 1 a 1 contra a Ponte Preta, no último sábado, e também enfrentará o Grêmio.

Sidão está a detalhes do acerto com São Paulo (Foto: Marcelo Baltar)

Pelo acordo acertado entre São Paulo e Audax, o clube paulista pagará uma compensação financeira de aproximadamente R$ 300 mil e cederá mais três jogadores por empréstimo até o fim do Paulistão. Os nomes ainda serão definidos.


Indicado e aprovado por Rogério Ceni, Sidão está empolgado com a possibilidade de atuar no Tricolor. O novo técnico são-paulino aprova a habilidade do atleta de 33 anos com os pés. Se for aprovado nos exames médicos, ele se juntará a Denis e Renan Ribeiro, que sofreu uma lesão no dedo contra o Atlético-MG. Léo, com contrato até dezembro, tem permanência incerta.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar, Marcelo Hazan e Thiago Lima/Rio de Janeiro e São Paulo

domingo, 27 de novembro de 2016

Libertadores é obrigação? Botafogo se torna refém da própria armadilha

Alvinegro tem returno muito bom, surpreende e passa, por seus próprios méritos, de candidato à degola a favorito ao G-6. Agora, precisa superar má fase e garantir vaga






As vaiais após o apito final expuseram o fim da lua de mel do Botafogo com sua torcida. O empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, com um jogador a mais desde o primeiro tempo, caiu mal, e o clima esquentou. Sassá e Victor Luís discutiram com torcedores na saída da Arena. Até então sensação do returno, o time perdeu o rumo nas últimas rodadas, não vence há cinco jogos e vê a vaga na Libertadores - outrora muito próxima - ameaçada.


Mas chegar à Libertadores é uma obrigação? Certamente não era há alguns meses. Mas foi o próprio Botafogo se colocou nessa situação. Há cinco rodadas, o Alvinegro tinha a melhor campanha do returno e 95% de chances de classificação. Após três empates, duas derrotas e apenas um gol marcado, a equipe ainda está no G-6, depende das próprias forças na última rodada, mas vai para Porto Alegre pressionada e precisando de uma vitória contra o Grêmio para não depender de outros resultados.

 
Camilo Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)

O Botafogo de Jair Ventura se acostumou com elogios e com o rótulo de surpresa do Campeonato Brasileiro. Apontado por muitos com sério candidato ao rebaixamento, o time cresceu com o treinador no início do returno e saltou da 17ª para 5ª colocação, criando uma gordura aparentemente confortável para os concorrentes por uma vaga. A Libertadores, que não estava nos planos de dirigentes, jogadores ou torcedores, tornou-se algo mais do que palpável: era uma realidade. Até por isso, para grande parte da torcida, a vaga se tornou sim uma obrigação.


- A gente não vai gostar de ficar fora da Libertadores, até pela porque fomos nós que geramos essa situação. Quem gerou toda essa situação fomos nós. Estamos vivos. Mas para todo mundo o Botafogo já estava rebaixado. Quem gerou essa situação de Libertadores fomos nós e, enquanto houver um minuto de chance, o Botafogo vai lutar - disse Jair Ventura, após o empate contra a Ponte Preta, neste sábado.


O que é preciso?


A situação tomou ares dramáticos, a Libertadores está de fato ameaçada, mas o Botafogo ainda depende das próprias pernas para conseguir a vaga na última rodada. Para isso, basta vencer o Grêmio, no próximo domingo, em Porto Alegre.


Outra conta simples é secar o Corinthians. Se a equipe paulista não vencer o Cruzeiro no Mineirão, o Botafogo estará na Libertadores. Se empatar com o Grêmio, e o Corinthians vencer, o Glorioso ainda pode chegar á Libertadores, desde que o Flamengo vença o Atlético-PR na Arena da Baixada.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

sábado, 26 de novembro de 2016

São Paulo vê Sidão muito perto, mas Bota mantém otimismo pelo goleiro


Tricolor tem acordo com Audax e aguarda para acertar salário com o jogador. Glorioso se preocupa com o assédio do Morumbi, porém deve ter prioridade na negociação





A disputa por Sidão começou há poucos dias, mas já ganha ares de novela. Enquanto no São Paulo o goleiro é dado como “praticamente certo” para 2017, o Botafogo mantém o otimismo em relação à permanência do jogador. No meio da intriga, está o Audax, dono dos direitos federativos do atleta até maio.

Com o aval de Rogério Ceni, o São Paulo procurou, nesta semana, Mário Teixeira, membro do Conselho de Administração do Bradesco – um dos principais órgãos de comando do banco sediado em Osasco – e manda-chuva do Audax. As partes entraram rapidamente em acordo, e ficou acertado que o Tricolor pagaria R$ 300 mil, além de ceder três atletas por empréstimo. Falta o acordo salarial com Sidão, o que só deve acontecer após a disputa do Campeonato Brasileiro.

Sidão enfrenta a Ponte neste sábado; goleiro parece mais próximo do São Paulo (Foto: Vitor Silva / SSpress)

Por outro lado, o Botafogo já tem um acordo com Sidão por mais dois anos de contrato. As negociações começaram há dois meses. O Alvinegro tem um acerto com o pentacampeão Vampeta, presidente do Audax. Na última quinta-feira, o ex-jogador tranquilizou os dirigentes cariocas e reforçou que eles têm prioridade em relação ao goleiro. O assédio do São Paulo, no entanto, preocupa o Botafogo.

No meio da disputa, Sidão aguarda um desfecho das negociações. O goleiro passou a semana concentrado com o Botafogo em Várzea das Moças, isolada região metropolitana de Niterói, para o jogo decisivo contra a Ponte Preta, neste sábado.

Sidão sempre deixou clara a intenção de ficar no Botafogo, mas se animou com a possibilidade de jogar no São Paulo. A amigos, o goleiro se diz de mãos atadas e aguarda uma definição entre os clubes.


Fábio Mello, empresário do atleta, disse que Sidão se sentia orgulhoso com o interesse do Tricolor paulista. A esposa e a filha do jogador moram em São Paulo, e a proximidade da família pode facilitar a ida para o Morumbi.

Se a saída de Sidão for confirmada, o Botafogo ficará sem seus dois goleiros, pois Jefferson fará uma nova cirurgia. O clube avalia nomes, mas mantém a permanência de Sidão como prioridade.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar, Marcelo Hazan e Thiago Lima/Rio de Janeiro e São Paulo

Sem acordo com Fla, Bota começa a desmontar a Arena neste sábado


Rubro-Negro não aceita pagar R$ 3,5 milhões por estruturas, e negociações estão encerradas. Arquibancadas serão desmontadas a partir de segunda-feira




Sem acordo, o Botafogo começa neste sábado a retirar parte da estrutura do Estádio Luso-Brasileiro. Em encontro nessa semana, entre o vice-executivo Luis Fernando Santos e o CEO rubro-negro, Fred Luz, o Alvinegro pediu cerca de R$ 3,5 milhões para entregar a Arena toda montada ao Flamengo. Nessa sexta-feira, o Rubro-Negro recusou a oferta, não apresentou contraproposta, e a negociação foi encerrada.


O Botafogo não vai perder tempo e planeja começar o desmonte da Arena ainda neste sábado, após a partida contra a Ponte Preta. Em um primeiro momento, apenas câmeras de monitoramento, móveis e utensílios serão retirados. As arquibancadas começam a ser desmontadas a partir de segunda-feira.

A ideia do Botafogo, caso o Flamengo aceitasse a proposta, era evitar o desmonte das arquibancadas. Como esta estrutura é alugada, o Rubro-Negro herdaria o pagamento do aluguel (R$ 370 mil mensais) e ficaria com as partes que pertencem ao alvinegro, como rampas e assentos da área social.

Arquibancadas serão retiradas a partir de segunda-feira (Foto: Pedro Venancio)

Outro adianto para o Flamengo seria a possibilidade de manter os refletores. Os postes pertencem ao Botafogo, assim como algumas lâmpadas. Outras foram trazidas do Engenhão, o que fará com que o novo inquilino precise se entender com a Prefeitura do Rio de Janeiro se não quiser adquirir novos dispositivos de iluminação. O acordo entre os clubes também daria ao Flamengo a possibilidade de administrar o estádio da Portuguesa da Ilha sem precisar instalar novos sistemas de refrigeração, monitoramento por câmeras e cabeamento.

Na última segunda-feira, o Flamengo anunciou acordo com a Portuguesa para alugar o Estádio Luso-Brasileiro por três anos. O Rubro-Negro vai pagar R$ 7 milhões e ainda planeja fazer uma reforma completa, além de melhorias no gramado. Neste sábado, o Botafogo se despede do local, na partida contra a Ponte Preta.


Fonte: GE/Por Gustavo Rotstein e Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Botafogo procura nome de peso e abre negociação por Walter Montillo


De saída da China, argentino fica sem contrato no fim do ano e interessa ao clube carioca para uma eventual disputa de Libertadores. Contatos já foram iniciados.




Montillo deixa o futebol chinês no final
do ano (Foto: Reprodução/Sina.com)
Enquanto vê parte de seu elenco ser assediada por outros clubes, o Botafogo também se movimenta para temporada de 2017. A vaga para Libertadores ainda não está garantida, mas o Alvinegro já definiu as prioridades: dois atacantes e um meia experiente para ajudar Camilo na armação. Perfil em que se enquadra o argentino Walter Montillo, alvo alvinegro para o ano que vem.


Não é a primeira vez que o Botafogo procura Montillo. No ano passado, o clube sondou a situação do meia. Desta vez, o projeto ainda é embrionário, mas as conversas já começaram. O Botafogo abriu negociações com o empresário Sérgio Irrigotia, que cuida da carreira do argentino. Após dois anos na China, Montillo está de saída do Shandong Luneng. Seu contrato termina nesse mês, e ele tem a intenção de retornar ao futebol brasileiro. A Universidad de Chile – clube em que fez história – é outra opção.


Montillo gosta muito do Rio de Janeiro e no ano passado esteve perto do Flamengo. Fato é que ele é uma das opções para dar peso ao elenco do Botafogo em uma eventual disputa de Libertadores. O nome de outro argentino, Jesus Dátolo, também foi citado em reuniões da cúpula de futebol, mas o interesse não foi adiante. Apesar de estar de saída do Atlético-MG, os constantes problemas físicos esfriaram o interesse.


Até o momento, o Botafogo já acertou com o atacante Roger, da Ponte Preta, e tem encaminhada a contratação do meia João Paulo, do Santa Cruz. Por outro lado, o clube está encontrando dificuldades para segurar alguns destaques. Diogo Barbosa, por exemplo, não deve ficar. Sidão está na mira do São Paulo, enquanto Neilton e Victor Luís dificilmente terão seus empréstimos renovados.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro

Empresários recusam oferta, e Diogo Barbosa fica mais longe do Botafogo


Alvinegro tenta comprar parte dos direitos econômicos do lateral-esquerdo, mas os representantes do jogador querem vender 100%. Destino do ala deve ser o Cruzeiro



Diogo tem 44 jogos, dois gols e quatro assistências
 pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress / Botafogo)
Independentemente da classificação para a Taça Libertadores, Diogo Barbosa dificilmente continuará no Botafogo em 2017. Depois da promessa de tentar comprá-lo feita pelo gerente de futebol alvinegro, Antônio Lopes, ao lateral-esquerdo, a diretoria apresentou proposta para adquirir parte dos direitos econômicos do jogador nos últimos dias. Porém, o grupo de empresários que detém o passe rejeitou a oferta porque quer vender os 100% do atleta. Os números não foram divulgados, mas o Alvinegro sinalizou que não aumentará os valores.


Diogo manifestou várias vezes que gostaria de renovar o vínculo que vai até dezembro, mas a decisão não está em suas mãos. Ele tem 50% dos direitos econômicos atrelados ao Coimbra Esporte Clube-MG (parceiro do banco BMG) e outros 50% a uma empresa particular. Como o Botafogo, a princípio, não apresentará uma contraproposta, o lateral ficou mais longe de General Severiano. E mais perto do Cruzeiro, que tem conversas avançadas com seus agentes.


Após passagem no ano passado pelo Goiás, Diogo chegou ao Botafogo em janeiro e logo conquistou a titularidade. Ele foi eleito o melhor lateral do Campeonato Carioca e manteve o nível no Brasileiro, onde passou a jogar também como meia. O ala despertou ainda interesse do São Paulo, mas o clube obteve informações de que as conversas entre o atleta e o Cruzeiro estão avançadas. Por isso, o Tricolor recuou, por ora, pois não pretende atravessar a negociação.


A provável saída de Diogo pode ser um problema para Jair Ventura, uma vez que o Palmeiras já solicitou o retorno de Victor Luís ao fim do empréstimo em dezembro. O Botafogo também negocia com o empresário do ala, mas as chances são consideradas pequenas. Envolvido na briga por uma vaga na Libertadores pelo Alvinegro, o lateral deixa o assunto para depois.


Além de Diogo e Victor Luís, o Botafogo pode perder Sidão. O São Paulo acertou com o Audax - dono de seus direitos federativos - e pode ser o destino do goleiro em 2017.

 

Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cirurgia de Jefferson termina após 3h, e goleiro deve receber alta nesta sexta


Seis meses após primeira operação, goleiro passa por um novo e longo procedimento cirúrgico no braço esquerdo. Expectativa é ficar no mínimo mais seis meses afastado




Após mais de três horas, chegou ao fim, na tarde desta quinta-feira, a nova cirurgia de Jefferson para reconstruir o tendão rompido do tríceps do braço esquerdo. O procedimento, conduzido pelo dr. Márcio Schiefer, especialista em ombro e cotovelo, aconteceu em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro. Tanto o médico quanto o hospital, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, ainda não passaram mais detalhes da operação, nem mesmo se correu conforme o planejado.

A esposa de Jefferson o acompanhou no hospital, e a previsão é que o goleiro tenha alta nesta sexta-feira. Sete médicos – quatro cirurgiões, dois anestesistas e um instrumentista –, participaram da cirurgia. Ainda não se sabe se foi necessário usar o banco de tecido do do Into (Instituto Nacional de Traumato-ortopedia) para fazer enxerto no braço de Jefferson, sem a necessidade de retirar de outra parte do corpo do atleta, como ocorreu no procedimento anterior.


Jefferson está fora desde maio, quando lesionou o tríceps do braço esquerdo e passou por uma cirurgia. A previsão inicial era de voltar a jogar em três meses, mas ele continuou sentindo dores no local. A constatação foi de que o tendão reconstituído não cicatrizou direito. A nova cirurgia causou enorme mal-estar em General Severiano. O goleiro se pronunciou pela primeira vez sobre o caso na última quarta-feira, em entrevista coletiva no Cefat, em Várzea das Moças, em Niterói (RJ), onde o elenco do Botafogo está concentrado até sábado. Ao lado do dr. Luiz Fernando Medeiros, coordenador médico alvinegro e responsável pela primeira cirurgia, desabafou, mostrou-se resignado e disse que eles chegaram no limite.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Com tornozelo ainda inchado, Alemão desfalca Botafogo contra a Ponte Preta


Lateral-direito segue sem treinar e faz apenas tratamento em Várzea das Moças. Marcinho e Emerson são os mais cotados para a vaga no jogo sábado, na Arena



Alemão ainda está com tornozelo direito
 inchado e trata para voltar contra o
 Grêmio (Foto: Davi Barros)
Além dos muitos desfalques por suspensão, Jair Ventura ganhou mais um problema para partida contra a Ponte Preta. Com uma entorse no tornozelo direito, Alemão não estará em campo neste sábado, às 20h (de Brasília) na Arena, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O lateral-direito, que se machucou diante do Palmeiras no último domingo, fez exames e se juntou na quarta-feira ao grupo que está concentrado no Cefat, em Várzea das Moças, Niterói (RJ). Mas sua presença no local é só para tratamento, ele não tem participado dos treinos fechados para a imprensa.


O Botafogo ainda não confirma o desfalque, mas Alemão dificilmente terá condições de jogo. O lateral, inclusive, é dúvida para a partida contra o Grêmio, daqui a dez dias. Assim, Jair pode ter que improvisar outra vez. Para a posição, o treinador só tem Marcinho, integrado recentemente ao elenco profissional. Diego, que seria outra opção, não foi relacionado para o grupo que está concentrado. A alternativa seria escalar Emerson na função e usar outro zagueiro com Renan Fonseca, como Marcelo por exemplo.

Além de Alemão, Jair não conta com Carli, Emerson Silva, Leandrinho e Fernandes, todos suspensos. A equipe provável para o jogo contra a Ponte Preta tem Sidão, Marcinho (Marcelo), Renan Fonseca, Emerson e Victor Luís; Airton, Bruno Silva (Diogo Barbosa), Lindoso e Camilo; Neilton e Pimpão (Sassá). Com 55 pontos, o Botafogo é o sexto colocado e está na briga por uma vaga na Libertadores, a duas rodadas do fim do Campeonato Brasileiro.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Jefferson desabafa e explica decisão de nova cirurgia: "Chegamos no limite"


Goleiro e departamento médico do Botafogo se pronunciam pela primeira vez sobre caso. Jogador será operado nesta quinta e ficará pelo menos mais seis meses parado



Um dia depois de Sidão ter sido o porta-voz a confirmar a nova cirurgia deJefferson, nesta quarta-feira goleiro e clube, enfim, se pronunciaram. E juntos. Enquanto o elenco treinava pela manhã no Cefat, em Várzea das Moças, em Niterói (RJ), o ídolo alvinegro estava em uma clínica da cidade fazendo exames e marcou a sua operação para esta quinta com um médico particular em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro. Depois, se apresentou no CT onde os jogadores estão concentrados até sábado e concedeu entrevista coletiva ao lado do dr. Luiz Fernando Medeiros, coordenador médico do Botafogo e responsável pela primeira cirurgia.

Luiz Fernando Medeiros (esq) e Jefferson explicaram situação do goleiro nesta quarta (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Na entrevista, Jefferson desabafou e admitiu a frustração. Disse que seguiu todo o cronograma passado pelo departamento médico após a cirurgia em maio e se mostrou chateado com o fato de sua recuperação não ter dado resultado. Segundo ele, por isso preferiu buscar uma segunda opinião, que desde o início avisou ao clube que o faria, e disse ter chegado ao limite da espera.

É um momento muito triste que estou passando, delicado, nunca passei por isso na minha carreira. Mas chegamos no limite, que somente uma segunda cirurgia para resolver o meu problema"
Jefferson, goleiro do Botafogo


– Como todo mundo sabe, em maio deste ano eu tive uma lesão muito séria no tríceps, ficando impossibilidade de continuar fazendo o que eu gosto, que é jogar futebol. Com o departamento médico, fizemos uma exame que constatou a necessidade de cirurgia. Fizemos a cirurgia com o DM do Botafogo. Uma lesão muito rara. Precisávamos dar um prazo. Nos foi passado o prazo entre três e quatro meses para voltar a jogar. Fizemos todo o cronograma. Voltei a treinar, cheguei a treinar, mas quando fui precisar realmente de um esforço a mais, com defesas mais difíceis, não consegui fazer. Foi aí que me reuni com o Botafogo para saber porque eu não conseguia voltar. Em acordo com Botafogo, sugeri uma segunda opinião – disse, prosseguindo:


– Nesse meio, algumas pessoas fazem escondido. Eu comuniquei ao Botafogo que precisava ouvir uma segunda opinião de um especialista de ombro e cotovelo. Consultei o dr. Márcio (Schiefer), que constatou que a lesão estava permanente no local. A esperança é que ela pudesse se regenerar com o tempo. Demos um passo para trás, paramos de fazer os exercícios. Fiquei duas semanas parado. Melhorou um pouco, mas quando voltei não consegui fazer o meu trabalho. Em acordo com o Botafogo, o médico constatou a necessidade de uma segunda cirurgia. É um momento muito triste que estou passando, delicado, nunca passei por isso na minha carreira. Mas chegamos no limite, somente a segunda cirurgia para resolver o problema.

Uma parte cicatrizou, outra parte não. É difícil dizer. Complicações cirúrgicas acontecem com qualquer um. São coisas que podem acontecer com qualquer tipo de cirurgia"
Luiz Fernando Medeiros, médico do Botafogo


O médico prefere deixar uma nova previsão de volta só após a cirurgia, mas a torcida alvinegra sabe que ainda vai demorar para ver Jefferson em ação. Extraoficialmente, fala-se em pelo menos mais seis meses parado. Com isso, o goleiro deve perder todo o Campeonato Carioca de 2017 e parte da Libertadores, caso o Botafogo confirme sua vaga para o torneio continental.


– A ideia é abrir, inspecionar e corrigir a cicatrização que ainda não ocorreu. A gente prefere dar um prazo apenas depois da cirurgia, que vai acontecer amanhã. A primeira cirurgia ocorreu de acordo com o que a gente esperava. Não houve nenhuma intercorrência, mas ao serem exigidos os tendões ainda causam dor ao Jefferson. Uma parte cicatrizou, outra parte não. É difícil dizer. Complicações cirúrgicas acontecem com qualquer um. São coisas que podem acontecer com qualquer tipo de cirurgia. Precipitação com certeza não (houve). Nessa lesão nos baseamos em protocolos e literatura escassa. Foi seguido o protocolo que a literatura nos indicava a seguir. Não obtemos os resultados que queríamos. Vamos ver o que acontece agora. Aqui no Brasil não achamos nenhum caso de jogador. Acontece nos atletas de futebol americano pelo uso de corticoide, não é o caso dele – argumentou o doutor.

Jefferson se mostrou chateado com o fato de não ter tido evolução na recuperação (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Jefferson está fora desde maio, quando lesionou o tríceps do braço esquerdo e passou por uma cirurgia. A previsão inicial era de voltar a jogar em três meses, mas o goleiro continuou sentindo dores no local. A constatação foi de que o tendão reconstituído não cicatrizou direito, e assim ele precisará passar por novo procedimento cirúrgico. O fato causou enorme mal-estar em General Severiano, com o goleiro procurando tratamento fora do clube. Jefferson, inclusive, vai ser operado por um médico particular.


Além de ser considerada grave, a lesão é incomum. A cirurgia em maio consistiu em reconstruir o tendão retirando enxerto do joelho, de modo a prevenir que a sutura que será feita fique mais resistente aos movimentos após a recuperação. A previsão de voltar ao agosto não se confirmou. Ele foi liberado apenas em setembro, só que, ao participar de um jogo-treino contra o Bangu, voltou a sentir incômodo no local. Na primeira cirurgia, o goleiro ficou seis semanas com o braço imobilizado com tipoia e só depois disso iniciou as sessões de fisioterapia. Agora, ficará três meses sem mexer o braço. Confira outros trechos da entrevista de Jefferson:


SELEÇÃO BRASILEIRA
É um momento difícil. Senti o gostinho de voltar à Seleção com a mudança que teve (saída de Dunga e chegada de Tite). Fiquei triste. É claro que ainda tenho o sonho de voltar à Seleção, mas nesse momento o mais importante é resolver o meu problema e ficar bom. Não tenho prazo. Preciso ficar bom para voltar o mais rápido a jogar pelo Botafogo. As coisas não funcionaram como a gente imaginou. Isso dá uma frustração.


MEDO DE NÃO VOLTAR A JOGAR?

Passa pela minha cabeça. A gente sabe que futebol, principalmente a Seleção, é momento. Quem estiver no melhor momento estará na Seleção. Aqui no Botafogo, sei que quando voltar bem eu me garanto nos treinamentos e nos jogos. Sem desrespeitar nenhum goleiro. O Sidão está muito bem. Mas cada pessoa tem que se garantir. Sei que quando eu voltar terei que recuperar meu ritmo de jogo, a história que tenho no Botafogo. A cirurgia pode ter seu risco, mas não procuro pensar nisso. Tenho que ter fé em Deus de que vai correr tudo bem. Não posso criar um monstro na minha cabeça


SENTIMENTO
Eu não consigo levantar do chão com o braço esquerdo. Isso já diz tudo. Tenho que ter fé em Deus. As vezes acontecem coisas que não esperávamos. O lado positivo é que estou mais próximo da minha família. Na rua as pessoas me dão força e me motivam. Até quem não é botafoguense. Aconteceu, não tem como voltar atrás. Pelo o que falei com o Dr. Márcio, por ser uma lesão rara ou grave, o prazo para eu poder a voltar a exercitar o braço é de três meses.


RENOVAÇÃO DE CONTRATO
Tenho contrato com o Botafogo até o final do ano que vem. Quem sabe agora as coisas invertem um pouco. Terei um bom tempo de recuperação até voltar a jogar. Não estou pensando em renovação. Só penso em voltar e poder fazer o meu trabalho. Agora, dentro de campo, é comigo.


Fonte: GE/Por Davi Barros* e Marcelo Baltar/Rio de Janeiro
*Estagiário, sob supervisão de Marcelo Baltar.

Jefferson faz cirurgia nesta quinta e deve ficar mais seis meses sem jogar


Goleiro será operado por um médico particular e deve perder parte da Libertadores, caso o time se classifique



Jefferson está desde maio sem jogar (Foto: Vitor Silva /
 SSpress / Botafogo)
A torcida do Botafogo ainda vai demorar para ver Jefferson em ação. O goleiro passará por nova cirurgia no braço esquerdo nesta quinta-feira, em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro, e a previsão de voltar a jogar é de apenas seis meses. Com isso, o atleta deve perder o Campeonato Carioca de 207 e parte da Libertadores, caso o Botafogo confirme sua vaga para o torneio continental.


Jefferson está fora desde maio, quando lesionou o tríceps do braço esquerdo e passou por uma cirurgia no local. A previsão inicial era de voltar a jogar em três meses, mas o goleiro continuou sentindo dores no local. A constatação foi de que o tendão reconstituído não cicatrizou direito, e assim ele precisará passar por novo procedimento cirúrgico.

O fato, inclusive, causou enorme mal-estar no clube, com o goleiro procurando tratamento fora do clube. Jefferson, inclusive, vai ser operado por um médico particular.


Além de ser considerada grave, a lesão é incomum. A cirurgia em maio consistiu em reconstruir o tendão retirando enxerto do joelho, de modo a prevenir que a sutura que será feita fique mais resistente aos movimentos após a recuperação.


O goleiro ficou seis semanas com o braço imobilizado com tipoia e só depois disso iniciou as sessões de fisioterapia. A previsão de voltar em agosto não se confirmou. Ele foi liberado apenas em setembro, só que, ao participar de um jogo-treino contra o Bangu, voltou a sentir incômodo no local.

Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Botafogo setorizará Engenhão e quer fazer do estádio alternativa ao Maraca


Padilha revela planejamento para reduzir custos do estádio e o abre para Flamengo, Fluminense e Vasco desde que "seja bom para eles e melhor ainda para a gente"


Enquanto vive seus últimos momentos na Arena da Ilha do Governador, o Botafogo se prepara para voltar em 2017 ao Engenhão, rebatizado de Estádio Nilton Santos. E a diretoria traça uma administração diferente: vai setorizar o estádio para diminuir os custos de operação. A ideia é abrir os setores de acordo com a demanda de público. Por exemplo, partidas de grande apelo terão carga máxima – a capacidade total é de 45 mil, mas segundo ofício da CBF de janeiro a liberação atual é para 34.171 pessoas –; já nos jogos menores, partes da arquibancada ficarão fechadas, como explica o vice-presidente social e de comunicação do Alvinegro, Marcio Padilha.

Engenhão vai poder receber jogos de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco em 2017 (Foto: Richard Souza)

– Nossa casa é o Nilton Santos, não temos outra casa. Ele está sendo adaptado para receber jogos de pequeno, médio e grande porte. Estamos fazendo um planejamento, setorizando o estádio para, conforme a necessidade, ir abrindo os setores até completar a lotação. Vai ocupando o setor conforme a necessidade para evitar abrir o estádio todo para o mínimo de ocupação. É uma coisa planejada para o mínimo de despesas possível – afirmou.


+ Flamengo procura Botafogo e negocia para manter estrutura na Arena da Ilha


Durante o evento "Movimento Por Um Futebol Melhor", na noite da última terça-feira em São Paulo, Padilha revelou ainda um outro plano de uso do Nilton Santos: aproveitar o alto custo operacional do Maracanã estádio para disponibilizar o Engenhão para aluguel. E, assim, transformá-lo em uma alternativa aos rivais. Participando do mesmo encontro, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, mostrou-se favorável à ideia.

Estamos vendo a possibilidade de sermos um estádio alternativo ao Maracanã, que Flamengo, Fluminense e Vasco possam fazer jogos no Nilton Santos. O Botafogo é cavalheiro, nossa ideia é que o nosso estádio possa ser utilizado pelos clubes, mas que seja bom para eles e melhor ainda para a gente"
Marcio Padilho, vice-presidente
social e de comunicação do Botafogo



– O Maracanã infelizmente se tornou um estádio muito caro, a operação em dia de jogo é muito cara. Estamos vendo a possibilidade de sermos um estádio alternativo ao Maracanã, que Flamengo, Fluminense e Vasco possam fazer jogos no Nilton Santos. O Botafogo é cavalheiro, nossa ideia é que o nosso estádio possa ser utilizado pelos outros clubes, mas que seja bom para eles e melhor ainda para a gente – explicou Padilha.


O dirigente alvinegro contou também que a "Light", que havia cortado a energia elétrica do Engenhão por uma dívida de mais de R$ 1 milhão do período olímpico, já instalou o novo relógio no estádio a pedido do Botafogo e que agora eles estão acabando de limpar o local. A intenção é abrir o Nilton Santos também aos moradores e transformá-lo em uma área de lazer no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde está localizado.


– Atividades de atletismo, ter pequenos serviços como lavanderias, lanchonetes... Para que o morador do entorno possa usar o estádio. Há um estacionamento imenso, academia de ginástica, de esportes olímpicos, judô, jiu jitsu, espaço para tatames à vontade... É um estádio muito grande, muito grande. Estamos fazendo esse plano de ocupação, negociando com algumas empresas e acho que 2017 vai começar uma nova era do Nilton Santos. Sem sombra da Olimpíada, porque tudo o que a gente fazia sabia que seria desmontado em 2016. Muito difícil para negociação uma coisa que em determinado momento vai acabar.


Fonte: GE/Por Alexandre Lozetti e Martín Fernandez/São Paulo

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Repassa ou desmonta? Troca de mãos da Arena vira nova polêmica Fla x Bota


Rubro-Negro se prepara para herdar casa do rival e vai sugerir redução de custo para dois lados, mas Alvinegro quer se desfazer de arquibancada e reaproveitar iluminação



Arena da Ilha recebeu 12 jogos do Botafogo em 2016:
 despedida será sábado (Foto: Divulgação / Botafogo)
Depois do "caso Willian Arão"; das rusgas com o "episódio Porta dos Fundos"; das tentativas vetadas de alugar o Engenhão e o Luso-Brasileiro – com direito à justificativa de problema de esgoto e recusa de R$ 180 mil –; da controversa divisão das torcidas nos clássicos com só 10% para os visitantes; do aumento do bicho contra o rival em General Severiano; e das alfinetadas via redes sociais no aniversário rubro-negro, a troca de mãos da Arena da Ilha do Governador virou a mais nova polêmica entre Flamengo e Botafogo.


A rivalidade aflorou entre os dois clubes nas gestões de Eduardo Bandeira de Mello e Carlos Eduardo Pereira. O Flamengo, que precisava de uma alternativa na negociação pelo Maracanã, viu no acordo com a Portuguesa-RJ a oportunidade perfeita para evitar um 2017 itinerante, fato que não agradava ao departamento de futebol, e uma forma de pressionar um cenário que o permita enfim administrar o Maraca. De quebra, ainda assumiu um estádio praticamente pronto onde o Botafogo investiu R$ 5 milhões e fazia parte dos planos do rival, que tinha prioridade.


Pouco depois de o Flamengo divulgar em seu site oficial e redes sociais a parceria para jogar na Arena pelos próximos três anos – renováveis por mais três –, o Botafogo também foi à internet e postou no Twitter: "Em 2017, é Glorioso no Niltão! Como previsto, Arena Botafogo foi fundamental em 2016 (e ainda será sábado!), com contrato até o fim do ano", diz a mensagem, reforçando que o estádio ainda é do Alvinegro até dezembro.

Torcida do Flamengo no setor de visitantes da Arena: espaço pode ser ampliado por mais público (Foto: Mércio Querido)

Em General Severiano, a notícia foi uma surpresa, embora não tenha sido um lamento. Internamente, dirigentes já se mostravam antes conformados com a inviabilidade de administrar a Arena junto com o Estádio Nilton Santos sem parceria. Mas o interesse era real, tanto que, no fim de outubro, pouco antes de Carlos Eduardo Pereira sair de férias e viajar para a Argentina, ele se reuniu com Rubens Lopes na Ferj para tratar do assunto. Do acordo firmado dia 29 de abril com a Portuguesa-RJ, a única promessa não cumprida foi a cessão de jogadores para a Lusa.


Sem mais planos para a Arena, o Botafogo, que já jogou 12 vezes no local com o time profissional – incluindo um Bota x Fla –, vai se despedir oficialmente do estádio no sábado, quando enfrenta a Ponte Preta às 20h (de Brasília). Aí surge um novo impasse: repassa a estrutura para o Flamengo ou a desmancha? Em entrevista ao SporTV, o diretor geral do Rubro-Negro, Fred Luz, revelou que haverá uma tentativa de diálogo com a diretoria alvinegra para redução de custos de obra: tanto de um para construir quanto de outro para desmontar.

Nesse processo de saída do Botafogo e de transição, acreditamos que tem a oportunidade de ajudar o Botafogo a ter menores custos, e o Botafogo nos ajudar a ter menores custos"

Fred Luz, diretor geral do Flamengo


– Pretendemos dar uma melhorada, eventualmente aumentar a capacidade. Temos um orçamento conservador, não vou abrir números, mas nesse processo de saída do Botafogo e de transição, acreditamos que tem a oportunidade de ajudar o Botafogo a ter menores custos, e o Botafogo nos ajudar a ter menores custos – ponderou.


Porém, a tendência é por um desmanche geral, de placas, refletores, arquibancadas, a começar por domingo. Até há dirigentes favoráveis à venda do material, mas a ideia encontra resistência internamente. Toda a parte de iluminação por exemplo, incluindo os quatro refletores, pertencem ao Botafogo e deve ser reaproveitada no Estádio Nilton Santos. Já as arquibancadas provisórias são alugadas junto à empresa "Mills", mas podem ser desmontadas pelo próprio Alvinegro.


O GloboEsporte.com consultou a "Mills" a respeito de contatos do Flamengo para manter as arquibancadas e prazo para reconstrui-las novamente se necessário, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. Fato é que um desmanche vai atrasar a estreia do Rubro-Negro em sua casa nova, que por enquanto segue sem previsão. Além de mais espaço para o público, a diretoria planeja melhorias em vários setores, especialmente no gramado, muito criticado.


– Com relação ao gramado pode ter certeza que ele será completamente reformado. Vamos ter um tapete. O Flamengo quer transformar a Arena na sua casa. Passa pela questão da transformação. Mexendo no próprio layout, cores. Tudo que envolve esse conceito – prometeu o vice-presidente de patrimônio do Flamengo, Alexandre Wrobel.


Fonte: GE/Por Amanda Kestelman, Raphael Zarko e Thiago Lima/Rio de Janeiro

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Análise: coincidência ou influência? Jejum do Bota bate com metamorfose


Em meio a desfalques, Jair reinventou o time constantemente e utilizou jogadores e esquemas diferentes nas quatro partidas sem vitórias: dois empates e duas derrotas



Jair olha para o alto e lamenta mais um tropeço do
 Bota no Campeonato Brasileiro (Foto: Marcos Ribolli)
"Eu prefiro ser... Essa metamorfose ambulante". A estrofe inicial da música "Metamorfose Ambulante", de Raul Seixas, de 1973, se aplica bem ao atual momento do Botafogo. Em meio a desfalques de titulares, Jair Ventura não vem conseguindo repetir a escalação e tem tentado tirar um coelho da cartola a cada rodada. Nos últimos quatro jogos do Campeonato Brasileiro, o técnico utilizou jogadores e esquemas táticos diferentes ao reinventar a equipe. Mas os resultados sumiram. Coincidência ou não, já são quatro partidas sem vitórias e sem fazer gols: empates com Coritiba e Flamengo e derrotas para Chapecoense e Palmeiras


– Não uso como desculpa, mas a gente ter que se reinventar, se reinventar, se reinventar... Sempre tem um preço – admitiu o treinador em coletiva logo após o revés por 1 a 0 domingo.


Outro fato que chama a atenção é que, antes de iniciar o jejum, o Botafogo vinha de uma sequência de cinco vitórias, sendo as quatro últimas com a tática dos três volantes: 1 a 0 sobre o Santa Cruz, 3 a 2 em cima do Atlético-MG, 1 a 0 no Internacional e 1 a 0 diante do Figueirense. Mesmo com baixas, Jair até poderia ter mantido a trinca no meio de campo com diferentes peças em algumas ocasiões, mas seguiu sua convicção de criar outras formas de jogar e que já haviam dado certo, como por exemplo contra Cruzeiro e Corinthians.


O GloboEsporte.com fez um levantamento do que aconteceu nos quatro últimos jogos:


PALMEIRAS 1 x 0 BOTAFOGO
Formação: 4-2-2-2
Improvisações: 2 (Emerson na lateral direita e Alemão no meio)
Desfalques titulares: Airton, Bruno Silva e Victor Luis
Escalação: Sidão, Emerson, Carli, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Lindoso, Dudu Cearense, Alemão e Camilo; Neilton e Pimpão

Dobradinha Emerson e Alemão pela direita funcionou
 bem na defesa enquanto durou (Foto: Marcos Ribolli)
O time entrou para se defender e explorar os contra-ataques na Arena Palmeiras. Alemão, na direita, e Pimpão, na esquerda, dobravam a marcação pelos flancos e ocupavam os espaços vazios no ataque – embora o ala tenha sido pouco acionado. O Botafogo passou certo aperto, mas conseguiu se segurar até perder Alemão lesionado no fim do primeiro tempo. Fernandes entrou sem o mesmo ritmo, ainda assim o Alvinegro ficou mais encaixado com um terceiro volante e voltou melhor na etapa final. Criou quatro chances claras e estava mais perto do gol quando o Palmeiras encaixou um contragolpe e liquidou a fatura.


BOTAFOGO 0 X 2 CHAPECOENSE
Formação: 4-2-2-2
Improvisações: 1 (Diogo Barbosa no meio)
Desfalques titulares: Bruno Silva e Sassá
Escalação: Sidão, Alemão, Carli, Emerson e Victor Luis; Airton, Lindoso, Diogo Barbosa e Camilo; Neilton e Pimpão

Improvisado, Diogo retornou sem ritmo e
 apagadoa o time titular (Foto: Vitor Silva/
SSPress/Botafogo)
A equipe entrou mais ofensiva, com a mesma tática que havia dado certo contra o Corinthians em casa. Só que Diogo Barbosa, que voltava ao time titular após um mês parado por conta de uma lesão no tornozelo, estava nitidamente sem ritmo. E os comandados de Jair Ventura criaram cinco chances de gol, principalmente na bola parada, mas tiveram uma de suas piores atuações com o treinador. E a Chapecoense, mesmo sem cinco titulares, aproveitou da falha na bola aérea aos buracos para contra-ataques para surpreender jogando na Arena Botafogo.


FLAMENGO 0 X 0 BOTAFOGO
Formação: 4-3-1-2
Improvisações: 0
Desfalques titulares: 0
Escalação: Sidão, Alemão, Carli, Emerson e Victor Luis; Airton, Bruno SIlva, Lindoso e Camilo; Neilton e Pimpão

Trinca de volantes voltou a funcionar no clássico
 e ajudou a zaga (Foto: André Fabiano /
 Agência Estado)
Sem nenhuma baixa do time titular, o Botafogo foi para o clássico com força máxima e voltou a usar a trinca de volantes com Airton, Lindoso e Bruno Silva. Sassá e Diogo Barbosa ficaram no banco para entrar no segundo tempo, e o Alvinegro teve uma grande atuação. O sistema defensivo parou o Flamengo, levou pouco perigo e foi eficaz mais uma vez com a forte proteção no meio de campo. O time de Jair jogou melhor do que o rival, e a vitória só não saiu porque Pimpão errou a mira nas duas melhores chances da partida, cara a cara com o goleiro adversário.


BOTAFOGO 0 X 0 CORITIBA
Formação: 4-2-1-3
Improvisações: 0
Desfalques titulares: Diogo Barbosa e Aírton
Escalação: Sidão, Alemão, Carli, Emerson e Victor Luis; Bruno SIlva, Lindoso e Camilo; Pimpão, Neilton e Sassá

Trio de atacantes contra o Coritiba parou em Wilson
 e deixou as linhas mais distantes (Foto: Andre Durão)
Depois de quatro jogos seguidos atuando com três volantes, Jair previu um adversário mais recuado para encarar o Coritiba e armou uma equipe mais ofensiva: com um trio de atacantes: Pimpão pela direita, Neilton pela esquerda e Sassá centralizado. Os três participaram bastante e tiveram um caminhão de chances claras perdidas. Desperdiçadas quase sempre em defesaças do goleiro adversário, que segurou tudo e mais um pouco, entre isso o resultado. Mas o esquema fragilizou o meio de campo e tanto desguarneceu a defesa quanto isolou o ataque.


Contra a Ponte Preta, no próximo sábado, às 20h (de Brasília), na Arena Botafogo, Jair pode ter que se reinventar de novo, uma vez que perdeu o seu capitão, Carli, suspenso, e ainda corre o risco de ficar sem Alemão, que se recupera de uma entorse no tornozelo direito. O elenco ganhou folga nesta segunda-feira e se reapresenta na tarde de terça em General Severiano. Com 55 pontos, o Alvinegro é o sexto colocado do Campeonato Brasileiro, ocupando a última vaga na zona de classificação para a Taça Libertadores de 2017.


Fonte: GE/Por Thiago Lima/São Paulo

Em nome do G6, Botafogo treinará no Cefat em três dias dessa semana; regime deve ser de concentração


Com ajustes a serem feitos na equipe, que já não faz gol há quatro jogos, jogadores e comissão técnica vão trabalhar longe da sede do clube: em Várzea das Moças, Niterói



Cefat já recebeu o Botafogo em outras ocasiões este ano e em anos anteriores (Foto: Divulgação/ Botafogo)

Toda a gordura que o Botafogo criou, secou. Após quatro jogos sem fazer gols, a classificação para a Taça Libertadores, que antes parecia questão de tempo, ficou ameaçada. Diante deste cenário, a rotina dos jogadores vai mudar nesta semana. Antes do duelo contra a Ponte Preta, no sábado, os treinos de quarta a sexta-feira serão no Centro de Formação de Atletas (Cefat), em Niterói. O regime deve ser de concentração.

O Cefat fica bem distante da sede de General Severiano, do Estádio Nilton Santos ou da Arena Botafogo, que poderiam ser locais das atividades. Em Várzea das Moças, porém, o grupo poderá treinar com menos distrações. Com a medida, o clube também se antecipa a possíveis pressões internas ou protestos, como já visto esse ano.

Num dos piores momentos do Glorioso no Brasileiro, ainda sob as ordens de Ricardo Gomes, no primeiro turno, os jogadores também foram treinar no Cefat após invasão de membros de torcidas organizadas a General Severiano. Agora, faltando duas rodadas, evitar uma não classificação à principal competição continental, que esteve tão perto, é a ideia.

A rigor, o elenco tem folga nesta segunda-feira e se reapresenta na terça-feira. A partir do dia seguinte é que Jair Ventura vai começar a trabalhar o time para o próximo jogo. Bruno Silva, com virose, Airton e Victor Luís, após suspensões, devem voltar. Alemão torceu o tornozelo direito e é dúvida; Carli e Emerson Silva estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo, assim como Fernandes; Leandrinho recebeu cartão vermelho contra o Palmeiras e também está fora.

Fonte: Lancenet/Felippe Rocha/Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 20 de novembro de 2016

Jair não promete permanecer no G-6, mas garante: "Vamos lutar"


Após derrota para o Palmeiras, técnico do Bota admite que já previa reta final difícil do Campeonato Brasileiro e ressalta comprometimento da equipe: "Fazer o máximo"





Apesar da derrota por 1 a 0 para o Palmeiras (veja os melhores momentos no vídeo acima), na tarde deste domingo, o Botafogo permaneceu na zona de classificação à Libertadores de 2017, agora na sexta colocação, com 55 pontos. Disputar a competição internacional ano que vem, porém, ainda não é algo confirmado para o Alvinegro. O técnico Jair Ventura disse, após o revés, que em nenhum momento prometeu a Libertadores, mas garantiu empenho de seus jogadores até o fim.

- A gente já previa essa situação de dificuldade no término do campeonato. As partidas vão ficando com ar de decisão. Em nenhum momento prometi a Libertadores. Nós tivemos um momento, que é difícil manter. Mas enquanto nós tivermos chances, o Botafogo vai lutar e vai fazer o máximo para levar o time mais alto possível na tabela. Não sei se vamos conseguir, mas vamos lutar. Isso todo mundo pode ter certeza - disse Jair.

Nas duas últimas rodadas, o Botafogo enfrenta a Ponte Preta, no Luso-Brasileiro, e o Grêmio na Arena do Grêmio. O adversário de Porto Alegre também disputa uma vaga na Libertadores do ano que vem. A partida contra a Macaca acontece no sábado (26), às 20h (de Brasília).

Reações de Jair Ventura durante a derrota para o Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)

Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Jair:

Gosto amargo se não se classificar para a Libertadores?


- Não porque em nenhum momento eu falei em Libertadores. Iria ficar um gosto amargo se a gente fosse rebaixado. Assumi o time na zona de rebaixamento, se fosse rebaixado iria ficar um gosto amargo. Meu primeiro objetivo era fazer os 46 pontos e nunca falei nada de diferente para vocês. Não vai ficar amargo porque não era o nosso objetivo, que é levar o mais alto. Agora preocupa a situação de estar há quatro jogos sem fazer gols, sem vencer, a gente sabe da força da nossa equipe.


Jogo com o Palmeiras

- O Palmeiras é uma grande equipe, não é à toa que é líder do campeonato. Sabia da dificuldade e dentro da nossa estratégia criamos bastante. Para quem viu foi um jogo bom, aberto. Venceu quem foi mais eficiente. Parabéns para o Palmeiras, para o Cuca, e vamos pensar na Ponte. E também foram quatro desfalques hoje, temos mais quatro para a próxima partida.

Desfalques contra o Palmeiras

- Não uso como desculpa, mas a gente ter que se reinventar, se reinventar, se reinventar sempre tem um preço. A equipe do Palmeiras toda poderosa veio completa. É difícil, mas enquanto tiver uma chance a gente vai tentar. Torcida e quem torce pela nossa permanência pode ficar tranquilo que não vai ser por falta de vontade, competitividade, entrega, luta, garra, disciplina... Isso nossa equipe tem bastante. Vamos lutar até o último minuto contra o jogo do Grêmio.

Irritação dos jogadores com firula do Palmeiras

- Nada demais. Jogo disputado, contra o líder, jogo também que para a gente vale bastante. Acontece, coisa de jogo, já passou. Foi a primeira expulsão do Botafogo em todo o campeonato, éramos o time mais disciplinado, mas uma hora acontece. São meninos, vamos conversar com eles depois com calma. Mas não achei nada de agressão, nada nesse termo de maldade que não é do perfil dos meus atletas.

Sassá no banco de novo

- Também (questão física). Já falei aqui, o único que tem lugar cativo no Botafogo é o presidente e a torcida. Tivemos uma estratégia de jogar um pouco mais atrás para ter um pouco mais de velocidade, então optamos pelo Neilton e pelo Pimpão. Estratégia de jogo.

Gol do Palmeiras

- É difícil marcar o 9 da seleção brasileira e o Dudu, que no início do ano todos os times do Brasil queriam. É qualidade, ela vai falar sempre mais alto. A gente tenta minimizar, está bloqueando, mas quando você tem Gabriel Jesus e Dudu em um lance é muito difícil de marcar. Mérito deles.

Queda de rendimento?

- Achei o segundo tempo até melhor. Tivemos oportunidades no segundo tempo com Neilton, Pimpão, Sassá, mas não fomos eficientes. É chato você chegar na coletiva e ter que falar que cria, cria e não foi eficiente. Mas não vou falar que não jogamos bem porque não é verdade. Palmeiras foi eficiente e saiu com o placar mínimo de 1 a 0.

Falta trabalhar mais o ataque?


- A gente trabalha, tanto que se cria. A preocupação do treinador é quando não se cria. Tivemos 16 chances de gol, faltou um pouquinho mais de tranquilidade. O Pimpão no primeiro tempo teve uma situação cara a cara ali com o goleiro. Mas aqui não vamos botar o peso da derrota no jogador que perde o gol e nem naquele que de repente em um erro individual sofre o gol. Aqui é um grupo, esporte coletivo, a gente vai junto até o final.

Psicológico está pesando?

- Não vejo a parte psicológica, vejo mais a parte de equilíbrio da competição. Esse ar de final de todo jogo, estádio lotado, é complicado para jogar. A gente teve o lance do Pimpão contra o Flamengo também, era final do jogo, se de repente estivesse descansado... Eu tenho minha parcela de culpa também.

Qual é o tamanho da confiança faltando duas rodadas?

- A gente vai jogo a jogo, fazendo o nosso máximo, como fizemos para fugir do rebaixamento. Agora é esperar, fazer o máximo e ver no final do ano o que acontece. É diferente você querer do "ter que", o nosso objetivo era livrar do rebaixamento. Lógico, quando tem o gostinho fica aquela coisa, mas não pode achar que o mundo está acabado. Quem falava que o Botafogo iria ficar entre os 10 primeiros no início da competição? Então não pode jogar esse peso em cima dos meninos, em cima do Botafogo. O Botafogo estava na Série B ano passado, gente.

Melhora gradativa

- Você constrói uma situação boa gradativamente, não é da noite para o dia. Todos que subiram com a gente da Série B já foram rebaixados, e o Vitória está brigando. Então vamos com calma. O Botafogo é uma grande equipe, um grande escudo, mas tem que ter calma. Nosso presidente pegou o clube afundado, com oito meses de salário atrasado. E o trabalho dele tem sido maravilhoso, está nos ajudando, a gente vai querer coroar levando o Botafogo ao máximo, mas não temos obrigação. Se você faz investimento, entra em um ano para brigar por Libertadores e não entra, aí é frustrante. Não é o nosso caso, o nosso caso é pé no chão, jogo a jogo. Quando assumi estava em 17º, o torcedor não pode ficar triste com a situação que está hoje. Vamos com calma.

Alemão e a estratégia

- Atrapalha demais. Você monta uma estratégia, já perdeu o Luis Ricardo e agora perde o Alemão? Aí perco o Emerson e o Carli. É complicado, cara. Tema força do elenco, mas uma hora vai pesando. Tem os meninos, o Fernandes há muito tempo sem jogar, sentiu um pouco o ritmo do jogo ali, tomou cartão, e acabei tendo que tirá-lo. Mas faz parte, a gente tem que arrumar uma estratégia a cada jogo, se reinventando a cada jogo por conta das lesões e cartões. A gente queria que estivessem todo mundo em plenas condições, mas final do ano paga esse preço. Mas vamos lá, ainda tem dois jogos.

Alemão preocupa?

- Preocupa, tornozelo inchado, mais um desfalque. Complicado, mas vamos lá. Nunca me falaram que iria ser fácil.

Fonte: GE/Por Thiago Lima/São Paulo

Palmeiras vence o Botafogo e fica muito perto do título do Brasileirão


Com vitória em casa e empate do Santos em Minas, Verdão abre seis pontos na liderança a duas rodadas do fim. Botafogo chega a quatro jogos sem vitória



Palmeirenses comemoram o gol marcado por
Dudu, no segundo tempo (Foto: Marcos Ribolli)
Falta muito pouco, torcedor palmeirense, para o Verdão confirmar o título do Campeonato Brasileiro de 2016. Pouco importa o adversário, na verdade. O Verdão continua dependendo apenas das próprias forças para gritar “é campeão”. Um enorme passo foi dado neste domingo com a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, na arena alviverde, pela 36ª rodada, com gol de Dudu. Enquanto isso, o Botafogo, há quatro rodadas sem vencer, segue no G-6. Mas precisa recuperar o fôlego nas duas últimas partidas do ano para ir à Libertadores de 2017.


Depois de um primeiro tempo com mais domínio do Palmeiras, mas chances perigosas do Botafogo, as duas equipes mudaram de postura após o intervalo. Com os cariocas procurando mais o ataque e pressionando, os paulistas conseguiram ser mortais em um lance de contra-ataque - Gabriel Jesus cruzou na medida para Dudu marcar de cabeça o único gol da partida.


Agora com 74 pontos, o Palmeiras ainda foi beneficiado pelo empate do Santos com o Cruzeiro - os alvinegros agora foram aos 68 pontos. O Flamengo, terceiro colocado com 66 pontos, ainda enfrenta o Coritiba na noite deste domingo.


Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo recebe a Ponte Preta no estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro, às 20h. No domingo, às 17h, o Palmeiras enfrenta a Chapecoense na arena, pela 37ª rodada da competição nacional.
Palmeiras venceu o Botafogo e se manteve com folga na liderança do Brasileirão (Foto: Marcos Ribolli)


Primeiro tempo

Para fazer valer o mando de campo, o líder Palmeiras se posicionou na frente e buscando marcar o Botafogo no campo de ataque. Com Cleiton Xavier escalado desde o início, os donos da casa ganharam poder de toque de bola no meio de campo, o que foi a grande marca da primeira etapa. Os botafoguenses apostaram na retranca para segurar a pressão alviverde. E nas faltas também: foram dez só na primeira etapa.


Com 71% de posse de bola, o time de Cuca levou mais perigo nas bolas cruzadas para a área botafoguense. Moisés teve boa chance após cobrança de falta, mas a melhor oportunidade foi desperdiçada por Gabriel Jesus - ele não conseguiu aproveitar passe de cabeça de Róger Guedes, dentro da pequena área.


O momento de maior comemoração na arena palmeirense foi aos 23 minutos, mas por causa do anúncio no telão do gol cruzeirense contra o Santos. Dentro de campo, os alvinegros saíram mais para o jogo e levaram perigo em duas boas chances. Na primeira, Jailson fez grande defesa em chute de Rodrigo Pimpão. Na segunda, Carli errou finalização após cruzamento rasteiro de Camilo, na última chance antes do intervalo.


Segundo tempo
O ritmo da segunda etapa começou intenso. Primeiro com os donos da casa. Jean recebeu de Cleiton Xavier e cruzou rasteiro. Dudu teve tempo para dominar e chutar de pé direito, obrigando Sidão a fazer grande defesa. A resposta botafoguense foi em ritmo de pressão.


Quase sempre pela direita, nas costas de Zé Roberto, Camilo e Neilton levaram o Botafogo ao ataque. Aos 4, Neilton fez fila na defesa palmeirense e bateu forte - Jailson mandou para escanteio. Na sequência, foi Camilo quem avançou pelo setor, mas Pimpão foi travado na hora da finalização.


Quando o Botafogo dominava o confronto e levava mais perigo, o Palmeiras foi mortal no contra-ataque. Dudu avançou pela direita, mas errou no passe. Gabriel Jesus recuperou a bola e cruzou na medida para o camisa 7, que desviou de cabeça para fazer 1 a 0.

Dudu comemora o gol que deu a vitória ao Palmeiras contra o Botafogo (Foto: Marcos Ribolli)

Fonte: GE/Por GloboEsporte.com/São Paulo

sábado, 19 de novembro de 2016

Bruno Silva não se recupera de virose e vira o terceiro desfalque do Botafogo


Volante fica fora do treino deste sábado, é vetado da viagem e, junto dos suspensos Airton e Victor Luis, não enfrenta o Palmeiras. Fernandes é o seu provável substituto



Bruno Silva, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
O Botafogo embarcou na tarde deste sábado para São Paulo com mais um desfalque na bagagem: Bruno Silva não se recuperou a tempo de uma virose, ficou fora do último treino, pela manhã em General Severiano, e acabou vetado pelo departamento médico e cortado da viagem. O volante virou a terceira baixa do time, que já não poderá contar com os suspensos Airton e Victor Luis, sem contar os jogadores que se recuperam de cirurgias há mais tempo, casos de Jefferson, Luis Ricardo e Canales.

Com Dudu Cearense na vaga de Airton, e Diogo Barbosa de volta à lateral esquerda, o provável substituto de Bruno Silva é Fernandes. Outros volantes do elenco, Diérson não embarcou, e o jovem Bochecha, de 20 anos, dificilmente seria testado de titular nesta partida pela pouca experiência. Outra opção é improvisar Emerson no meio de campo, posição que ele já jogou na base, e voltar com a dupla Carli e Emerson Silva. O zagueiro prata da casa não embarcou com o time devido ao falecimento de um familiar, mas deve viajar até domingo pela manhã.

A maior dúvida é no ataque. Sassá, Pimpão e Neilton disputam duas vagas. Com 55 pontos, o Botafogo segue em quinto lugar no Campeonato Brasileiro e encara o líder Palmeiras neste domingo, às 17h (de Brasília), na Arena Palmeiras. Restando três rodadas para o fim da competição, e com dois jogos fora de casa, o Alvinegro se vê pressionado para somar pontos fora do Rio de Janeiro na briga por uma vaga na Taça Libertadores de 2017. O time tem 86% de chances de se classificar segundo cálculos do matemático Tristão Garcia.

PALMEIRAS X BOTAFOGO
Local: Arena Palmeiras, São Paulo (SP)
Data e horário: domingo, 17h (horário de Brasília)
Escalação provável: Sidão; Alemão, Carli, Emerson e Diogo Barbosa; Lindoso, Dudu Cearense, Fernandes (Emerson Silva) e Camilo; Neilton e Pimpão (Sassá)
Desfalques: Jefferson, Canales, Luis Ricardo e Bruno Silva (DM), além de Airton e Victor Luis (suspensos)
Pendurados: Sidão, Carli, Emerson, Neilton, Pimpão, Bruno Silva, Dudu Cearense, Emerson Silva, Anderson Aquino, Fernandes, Renan Fonseca e Tanque
Transmissão: TV Globo (com Cleber Machado, Casagrande, Juninho Pernambucano e Leonardo Gaciba) e Premiere e Premiere HD (com Milton Leite e Mauricio Noriega)
Arbitragem: Elmo Alves Resende Cunha (GO) apita o jogo, auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)


Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

Sassá é alvo de cobiça, e Botafogo monitora mercado por mais atacantes


Alvinegro recebe sondagem por camisa 9, que tem futuro indefinido em 2017. Após Roger, clube busca outro centroavante e tem concorrência do Flamengo por Marinho




Sassá é o artilheiro do Botafogo na atual temporada com
13 gols (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)
O ataque é a prioridade do Botafogo para 2017. Apesar de já ter contratado Roger, que estava na Ponte Preta, o clube segue atrás de mais um centroavante. O motivo? Valorizado, Sassá tem recebido sondagens e sua permanência em General Severiano é incerta, embora tenha mais um ano de contrato. Corinthians, em um primeiro momento, e depois São Paulo e Cruzeiro procuraram os representantes do jovem de 22 anos, artilheiro da equipe na temporada com 13 gols. Nos últimos dias, chegou à diretoria através de empresários o interesse do Lokomotiv Moscow, da Primeira Divisão da Rússia. No entanto, ainda não houve uma proposta.

O Botafogo nega que tenha interesse em se desfazer de Sassá e diz que ele faz parte dos planos para o ano que vem. No entanto, o Alvinegro ainda não o procurou para renovar, e internamente há quem defenda uma negociação para o exterior, desde que os valores agradem, por ser o último ano de contrato. O atacante é um dos maiores ativos do clube, por mais que as vendas normalmente sejam muito abaixo dos valores das multas, que no seu caso é de R$ 30 milhões – Ribamar, por exemplo, custava R$ 24 milhões e foi negociado por R$ 9 milhões.


O mercado está sendo monitorado por mais reforços para o setor – coincidentemente, o mais criticado do time atualmente pelo jejum de três partidas sem marcar. A diretoria vem recebendo a indicação de vários nomes, de dentro e fora do país, mas age com cautela. Uma classificação, ou não, para a Taça Libertadores de 2017 vai definir os rumos do investimento.

O sonho de consumo é Marinho, destaque do Vitória no Campeonato Brasileiro. Mas a concorrência é alta, e no Rio de Janeiro o Flamengo também tem interesse no jogador – na semana passada seu empresário, Jorge Machado, esteve na cidade para ouvir propostas. O atacante, de 26 anos, teve parte dos direitos econômicos comprados pelo Rubro-Negro baiano junto ao Cruzeiro, tem mais dois anos de contrato e multa de € 5 milhões (cerca de R$ 17,6 milhões). Como tem eleições no clube em dezembro, nenhuma definição deve acontecer antes.

Embora priorize o ataque, o Botafogo também vai tentar mais um meia além de João Paulo, do Santa Cruz – o jogador já está acertado com o Alvinegro para assinar por três anos –, e um lateral-esquerdo, já que Victor Luis deve voltar ao Palmeiras. Por conta disso o clube tenta manter Diogo Barbosa e já apresentou uma proposta pelo ala a seus representantes – ele tem 50% atrelados ao Coimbra EC, de Minas Gerais, parceiro do banco BMG, e outros 50% ligados a uma empresa particular. O Cruzeiro, patrocinado pelo banco, também está em negociação.


Fonte: GE/

Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro