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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bota não teve placar 'de ouro', mas pode avançar


Comentarista diz que time brasileiro errou na estratégia no início do jogo, que terminou com a vitória do Deportivo Quito, no Equador, por 1 a 0



O Botafogo foi até a altitude de 2.800 metros de Quito para enfrentar o Deportivo nesta quarta-feira, pelo jogo de ida da primeira fase da Libertadores, e voltou para o Brasil com uma derrota por 1 a 0. Para o comentarista do SporTV Carlos Eduardo Lino, o time carioca usou uma estratégia errada para se adequar à altitude, e assim abdicou de jogar da forma como sabe, com a bola no chão.

- Não acho que seja uma questão de desentrosamento, acho que foi mais estratégia de jogo. O Botafogo começou a dar chutão, ficou demais no campo de defesa, achou que para se desgastar menos era aconselhável mudar o ponto de marcação. O Botafogo recuou e chamou bola alta, chamou o erro, chamou o adversário para se aproximar da área. Então ficou muito mais perto de tomar o gol. O Botafogo não conseguiu um resultado de ouro, mas pelo menos conseguiu um resultado que é possível de ser revertido, porque é mais time - analisou.

Jorge Wagner tentou organizar o Botafogo no
jogo em Quito pela Libertadores (Foto: AFP)
O Deportivo Quito chegou ao seu gol logo aos 18 minutos do primeiro tempo. Depois de boa defesa do goleiro Jefferson, Estupiñan, dentro da grande área, pegou uma bola mal rebatida por Dória e mandou para a rede alvinegra. Lino voltou a citar o “medo da altitude” para entender a forma como o Botafogo se apresentou.

- Entra-se com muito medo da altitude, e aí faz o que o Botafogo fez no começo do jogo, entra para uma poupança desnecessária. É necessário poupar sim, mas não deixa de jogar, seja o que sempre foi, e o jeito de jogar do Botafogo nunca foi de correria. O time do Oswaldo não era de correria. Podia ter colocado o Renato em campo, feito o time tocar um pouco mais, mas depois que tomou o gol o jogo foi completamente diferente, o time percebeu isso. Nas entrevistas no final, os jogadores estavam falando que poderiam ter tocado a bola.

Ao mesmo tempo que viu o clube brasileiro sentir dificuldade no início do jogo com as características de Quito, o jornalista do SporTV lembrou que jogar no Estádio Olímpico de Atahualpa é sempre um trunfo para os times equatorianos, e assim a derrota do Botafogo não deve ser encarada como um tragédia.

- Quem não vai sentir? A seleção do Equador está na Copa por causa desse estádio, jogou oito partidas e ganhou sete, e empatou uma com a Argentina. Dos 25 pontos para chegar na Copa, 22 arrumou aqui dentro. O Deportivo Quito vai para a 21ª partida entre Sul-Americana e Libertadores sem perder, quer dizer, é difícil jogar aqui - concluiu.

O jogo de volta será na próxima quarta-feira, no Maracanã. O Botafogo precisa vencer por dois gols de diferença para avançar à fase de grupos. Em caso de repetição de placar, a decisão será nos pênaltis. Empate ou derrota por um gol de diferença a partir de 2 a 1 garante a vaga para os equatorianos. Até agora, 14 mil ingressos foram vendidos.

Por SporTV.com Quito, Equador

Está vivo! Jogadores do Botafogo acreditam em reviravolta no RJ


Jefferson lembra que time tem totais condições de virar contra o Deportivo Quito




Quito x Botafogo (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Botafogo teve dificuldades no meio de
 campo (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Apesar da derrota por 1 a 0 na noite de ontem, em Quito, os jogadores do Botafogo estão confiantes na possibilidade de inverter a vantagem do Deportivo Quito e buscar a classificação no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no Maracanã. Para isso, o Glorioso terá de vencer por dois de diferença. O goleiro Jefferson foi um dos que mais demonstrou confiança.

– Não podemos levar gol em casa. Mas temos times para inverter essa situação lá no Rio – lembrou o camisa 1 alvinegro.

Outro jogador seguro a afirmar de que o Botafogo tem tudo para vencer os equatorianos no Rio de Janeiro, foi o meia Jorge Wagner.
– Temos totais condições de conquistar essa vaga no segundo jogo – disse o camisa 10.

Para o jogo de volta, o Glorioso terá um importante reforço: a torcida. Com mais de 13 mil ingressos vendidos para o duelo, a expectativa é de um ótimo público. Consciente de que o botafoguense deve comparecer em peso no Maracanã, o lateral Julio Cesar lembrou da importância deste apoio.

– Tenho certeza de que o torcedor vai comparecer e vamos nos classificar – disse o lateral, que minimizou o resultado negativo fora de casa.
– Sem dúvidas, podemos inverter no Maracanã. É um placar que dá para buscar em casa – disse, que teve o discurso endossado pelo Gabriel, apagado na noite de ontem.

– Tomamos um gol de bobeira, mas é um jogo de 180 minutos e temos condições de buscar o resultado no Rio – disse o camisa 11.

Para o jogo de volta, o técnico Eduardo Hungaro deve ter o volante Bolatti à disposição. O jogador nem sequer viajou para Quito por causa de um corte no pé direito. Ontem, sem o argentino, Rodrigo Souto atuou distribuindo o jogo. Outro a ser vetado do compromisso de ontem, em Quito, o lateral-direito Lucas – embora reserva de Edilson – também já deve ter condições de estar à disposição para o segundo jogo contra a Academia.
A julgar pela confiança dos jogadores, basta a torcida fazer a parte dela que a vaga virá.

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Bota perde para Deportivo e precisa de dois gols de diferença no Maraca


Com atuação discreta e derrota por 1 a 0 na altitude de Quito, Alvinegro decidirá vaga para fase de grupos na próxima quarta-feira, em casa




Na altitude de 2.800 metros em Quito, o Botafogo voltou a respirar os ares da Libertadores na noite desta quarta-feira, o que não acontecia desde 1996, quando disputou a competição pela última vez. Com atuação apagada no primeiro tempo e com ligeira melhora na etapa final, o Alvinegro foi derrotado por 1 a 0 pelo Deportivo, no Estádio Olímpíco Atahualpa, no Equador. Agora, na partida de volta, o Alvinegro precisa vencer por dois gols de diferença para avançar à fase de grupos. Em caso de repetição de placar, a decisão será nos pênaltis. Empate ou derrota por um gol de diferença a partir de 2 a 1 garante a vaga para os equatorianos.

O jogo de volta será na próxima quarta-feira, no Maracanã. Até o fim da tarde desta quinta-feira, 14 mil ingressos haviam sido vendidos. Antes, porém, o Botafogo enfrenta o Vasco, domingo, pelo Campeonato Carioca. O técnico Hungaro deve confirmar a equipe reserva.

A partida que marcou o retorno do Botafogo à Libertadores começou movimentada. Em apenas dois minutos, cada time teve uma boa chance. Aos poucos, o Deportivo passou a ser mais perigoso, rondou o gol deJefferson, abusou das bolas alçadas na área. E, mesmo sem tanto capricho nas finalizações, conseguiu abrir o placar, aos 18 minutos. Depois de boa defesa do camisa 1 do Alvinegro, Estupiñan, dentro da grande área, pegou o rebote e fez 1 a 0.

Em sua estreia, Ferreyra teve atuação apagada e ficou travado na marcação do Deportivo (Foto: AP)

O Botafogo não conseguia articular as jogadas, as trocas de passes não fluíam e o time pouco ameaçava. As raras finalizações não serviram para animar a torcida alvinegra presente no Estádio Olímpíco Atahualpa. Já os equatorianos tiveram maior domínio durante toda a primeira etapa, com saídas em velocidade para o ataque e também finalizações de longe.

Bota melhora no segundo tempo

Logo nos primeiros minutos do segundo tempo, o Alvinegro mostrou uma melhora em campo e levou perigo depois de uma cobrança de escanteio de Jorge Wagner. Em seguida, o Deportivo teve um gol bem anulado, já que González estava impedido.

Aos 24, Hungaro tirou um volante para colocar atacante: Wallyson substituiu Gabriel, e fez sua estreia pelo Alvinegro. Pouco depois, Elias entrou na vaga de Juan Ferreyra. O time seguiu em busca do gol, mas sem sucesso. O Deportivo teve uma queda de produção e não conseguiu ampliar.

Por GLOBOESPORTE.COM Quito, Equador