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terça-feira, 30 de julho de 2019

João Paulo tenta esquecer má fase, e foca no Atlético-MG: “Temos que acreditar”


Meia afirma que Marcelo está 100% fisicamente após incômodo e reafirma confiança do elenco no defensor


Botafogo entrará em campo desfalcado contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira, e precisando de uma vitória por dois gols de diferença para avançar de fase na Copa Sul-Americana. Mas nos últimos jogos, o alvinegro não venceu. Foram quatro derrotas (incluindo jogo de ida contra o Galo por 1 a 0), e um empate. Para João Paulo, chegou o momento do time se superar para conseguir a vitória.


+ Cícero na zaga e Bochecha no meio: veja provável escalação




João paulo botafogo entrevista — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- Não gostamos de passar por uma sequência negativa. Mas temos muita confiança, trabalho está sendo feito, temos nos esforçado. Quando a gente se esforça, dá nosso melhor, daqui a pouco isso vira. Temos que acreditar, trabalhar forte – disse o meia.


Para o confronto de amanhã, o treinador Eduardo Barroca terá que quebrar a cabeça para armar sua defesa. Sem Carli suspenso, e com Gabriel impedido de jogar por uma questão contratual, a tendência é que ele improvise alguém ao lado de Marcelo.


- Não é um fator que preocupa, estamos bem servidos. Marcelo já provou seu valor, tinha sentindo um incômodo, mas agora está 100% para o jogo. Será essencial para a gente – afirmou o volante.


Botafogo e Atlético-MG decidem na Arena Independência quem avançará para as quartas de final da Copa Sul-Americana. A bola rola nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília).



Fonte: GE/Por Bernardo Serrado — Rio de Janeiro

Cícero na zaga e Bochecha no meio: veja provável escalação do Botafogo contra o Atlético-MG


Com apenas Marcelo disponível entre os zagueiros, volante treina improvisado no setor. Restante do time é o mesmo que perdeu para o Flamengo no último domingo


O Botafogo precisa vencer o Atlético-MG nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, para seguir vivo na Copa Sul-Americana. E irá a campo com uma defesa diferente: tendo apenas o zagueiro Marcelo Benevenuto à disposição, o técnico Eduardo Barroca vai improvisar Cícero no setor. No meio, Gustavo Bochecha será o substituto do volante. Essas foram as mudanças treinadas na atividade fechada desta terça-feira, no campo anexo do Estádio Nilton Santos.



Cícero treinou como zagueiro e deve fazer dupla com Marcelo Benevenuto diante do Atlético-MG — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O restante da equipe será o mesmo que perdeu para o Flamengo no último domingo pelo Campeonato Brasileiro. No ataque, Pimpão segue na vaga de Erik, recentemente negociado com o futebol japonês.


A formação provável do Alvinegro para enfrentar o Galo tem Gatito Fernández, Marcinho, Marcelo, Cícero e Gilson; Bochecha, João Paulo e Alex Santana; Pimpão, Luiz Fernando e Diego Souza.


Havia a expectativa de que Barroca improvisasse na defesa o também volante Jean, que chegou a atuar como zagueiro nas categorias de base. Mas o treinador acabou optando por Cícero, jogador de boa marcação e que se destaca no jogo aéreo.


Vale lembrar que os outros três zagueiros inscritos pelo Botafogo na competição estão sem condição de jogo:


Carli (suspenso)

Gabriel (emprestado pelo Galo e fora por questões contratuais)

Helerson (empresado ao Estoril-POR)


Depois de perder por 1 a 0 no Rio de Janeiro, o Botafogo precisa vencer na Arena Independência para chegar às quartas de final. Se devolver o placar, a decisão da vaga será nos pênaltis. Qualquer vitória marcando dois ou mais gols classifica direto o Alvinegro.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro

Técnico de Jean na base, Alemão, ídolo do Botafogo, aprova improviso: "Ele é melhor na zaga"


Cotado para substituir Carli, volante fez todas as divisões inferiores como zagueiro; ex-jogador de 57 profetizou ao ex-comandado que um dia ele vestiria a camisa que defendeu na década de 80



O Botafogo teoricamente tem apenas um zagueiro disponível (Marcelo) para o jogo decisivo de quarta-feira, contra o Atlético-MG, no Independência, pela Sul-Americana. Mas na prática é diferente. O volante Jean, favorito a substituir o suspenso Carli, atuou na zaga em todas as categorias de base e profissionalizou-se na posição pelas mãos de Alemão, ex-jogador e grande ídolo do Glorioso.


Foi no Iguaçu Agex, do interior do Paraná, em 2011, quando tinha apenas 16 anos. À época, o adolescente chamou a atenção do ex-volante que se destacou com a Estrela Solitária entre 1982 e 1986.


- Eu acho que ele joga melhor ainda de zagueiro do que de volante. Eu lancei esse menino aos 16 anos no time profissional do Iguaçu Agex, na Segunda Divisão do Paraná. Ele treinava bem e era destaque do time. Acho que na zaga vai produzir muito mais. Falei várias vezes que ele tinha potencial para jogar em time grande.



Jean iniciou a carreira como zagueiro no Iguaçu Agex, no Paraná — Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo


- Acho que ele ainda não se soltou totalmente, tem muito a dar ainda esse garoto. Gosta de jogar de volante, de finalizar e cabecear. Cabeceia bem, mas gosto muito dele na zaga também.


Alemão revela que naquela temporada tentou levar Jean ao Botafogo, mas o jogador acabou transferindo-se para o Estudiantes-ARG antes de voltar ao Brasil e ganhar holofotes no Paraná. Confira o papo abaixo.


Por que acha que ele é melhor como zagueiro do que como volante?

Acho que joga melhor como zagueiro porque ele vem de trás, de onde tem uma visão melhor. Ele tem uma boa arrancada e um passe razoavelmente bom. De zagueiro, acho que ele produz mais, só que como ele gosta de finalizar, como volante ele fica mais próximo disso. Garoto muito simples, muito humilde e que está batalhando. Às vezes fica um pouco apressado para alcançar, mas acho que ele vai produzir mais ainda.


Ele tem 1,83m. A altura não é problema, já que é mais alto do que Marcelo e Gabriel, certo?

O que conta no zagueiro não é o tamanho. Temos dois zagueiros na seleção brasileira que não são altos e têm uma grande impulsão e não perdem bola de cabeça. Raramente tomam gol de cabeça. Acho que isso não tem a menor importância.


Acha que ele pode ter dificuldade para se readaptar à posição depois de anos jogando como zagueiro?

Essa questão de readaptação para um profissional é muito pequena. O atleta está no dia a dia treinando, correndo, infiltrando na área para defender. De trás é muito mais fácil jogar de zagueiro do que de volante. Vai se readaptar facilmente.



Jean foi para o Estudiantes no início da carreira — Foto: Reprodução/Instagram


Por que você profetizou que ele jogaria no Botafogo? Foi o coração ou feeling mesmo?

Na verdade, o meu comentário com ele sobre o Botafogo é porque ele era muito jovem, e eu gostaria muito que o Botafogo tivesse trabalhado com ele desde novo, mas nós acabamos não conseguindo e o mandamos para a Argentina. Ele acabou ficando lá por um ano e meio treinando, aprendeu muito, mas tinha o problema da nacionalidade. Não podia jogar, acabou voltando e foi para o Paraná. Sempre que vejo um jogador, a primeira intenção é indicá-lo para o time que eu gosto, que eu amo e que me deu tudo na carreira.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Período de repouso é prolongado, e Biro Biro, do Botafogo, só passará por exames na próxima semana


Duas semanas após ser internado com suspeita de arritmia cardíaca, jogador se isola em casa e conta com carinho da família antes de novos exames. Consulta ainda será marcada


Fora de ação desde o último dia 16, quando sofreu síncope durante treinamento do Botafogo no Nilton Santos, o atacante Biro Biro terá seu período de repouso prolongado. A previsão inicial era de que passaria por estudo eletrofisiológico, realizado para identificar a causa da síncope, nesta semana. Mas o novo exame só será marcado a partir do dia 5 de agosto.


O cardiologista Eduardo Saad, que realizou ablação (cauterização do cateter que causa a arritmia cardíaca) no atleta em 2018, recomendou 15 dias de repouso, mas, como está fora do Brasil, esticou o descanso do atleta do Botafogo. Biro Biro tem ficado em casa nos últimos dias, sem qualquer atividade esportiva, conforme recomendações médicas.



Biro Biro e a bola, um encontro ainda sem data marcada para acontecer de novo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Rotina caseira

Biro Biro recebeu alguns pedidos de entrevista nos últimos dias - assim como representantes do jogador. Mas o momento é de isolamento e de muito carinho dentro de casa. Ele tem nas visitantes constantes da mãe, Nelcimar, conforto para seguir a recuperação. O jogador mantém uma rotina caseira, bastante apegado à família. Um traço da personalidade do jogador já identificado pelos médicos.


O jogador de 24 mora perto da mãe, na Zona Oeste do Rio, e não desgruda de Nelcimar e de seus xodós. Os três sobrinhos, filho de sua irmã, Dandara, e do cachorrinho Lucky.


Biro Biro, apesar de ter se tornado uma pessoa ansiosa após o primeiro problema na China, está de cabeça boa e manifesta muita vontade de voltar a jogar futebol.



Biro Biro em casa com os sobrinhos: remédio caseiro antes de passar por novos exames — Foto: Arquivo Pessoal


Exames mais recentes nada apontaram

No ano passado, o cardiologista Nabil Ghorayeb recebeu Biro Biro e seu empresário Jorge Moraes na clínica em São Paulo. Na China, o jogador levou um susto e veio se consultar no Brasil. À época, houve indicação até para o jogador fazer exames no cérebro - suspeitava-se de moyamoya (doença cérebro vascular oclusiva crônica mais comum na Ásia), algo logo descartado. Um representante do clube chinês participou de um dos encontros, preocupado com a recuperação plena do atleta.


- Fizemos algumas avaliações clínicas, exames e concluímos que era para fazer a ablação, que ele fez no Rio de Janeiro. Depois, em janeiro, antes de ir para o São Paulo, fizemos novo check-up, sem novidade. Acompanhamos mais um tempo e nenhuma alteração indicava qualquer risco. Apenas questões digestivas, refluxo e gastrite - contou o cardiologista Nabil, que examina o coração de jogadores em São Paulo.


Após reunião de uma junta médica, com pessoal do São Paulo e Nabil Ghorayeb, Biro Biro ainda usou ferramenta chamada looper durante 10 dias - um aparelho que mediu os batimentos do atleta treinando e jogando normalmente. Novamente, nada de novo.



Fonte: GE/Por Fred Gomes e Raphael Zarko — Rio de Janeiro