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terça-feira, 22 de abril de 2014

Provável titular, Zeballos se diz confiante para corresponder às expectativas


Depois de melhorar o time contra o São Paulo, paraguaio deve ter chance contra o Internacional


Depois de melhorar o rendimento do time durante a derrota por 3 a 0 para o São Paulo, na estreia no Brasileiro, existe a expectativa de que o técnico Vagner Mancini dê uma chance ao paraguaio no time titular. Desta forma, Wallyson, que vive um jejum, corre o risco de perder a vaga. No domingo, o Botafogo recebe o Internacional no Maracanã.

Zeballos é cercado de expectativas por parte da torcida alvinegra (Foto: Fred Huber)

Se for confirmado, será a primeira vez que Zeballos terá a chance desde o início com o time principal. Como não estava inscrito na Libertadores, ele apenas participava das partidas do Carioca com o time B. O paraguaio espera ajudar o Alvinegro a conseguir sua primeira vitória na competição.

- Existe uma expectativa grande, mas estou tranquilo e confiante. Somos conscientes de que não fizemos um bom primeiro tempo contra o São Paulo. Por mais que faltem muitos jogos ainda, não podemos perder muitos pontos. Se jogar, vou tentar ajudar meus companheiros - disse.

Desde que chegou ao Bota, Zeballos foi observado em algumas funções, como um homem de ligação no meio, segundo atacante e centroavante. Ele afirmou que sua preferência é atuar da mesma maneira do que contra o São Paulo, ao lado de um atleta mais fixo na área.

- Hoje em dia os atacantes têm que ajudar na marcação, mas gosto de jogar mais à frente, da mesma forma que na última partida. Prefiro estar perto da área, tentar concluir as jogadas. No segundo tempo contra o São Paulo nós melhoramos, concentramos e tivemos mais atitude. É a primeira semana do treinador e tentamos entender da melhor forma o que ele pediu. Agora é pensar na partida contra o Inter.

Zeballos relembrou a dificuldade que foi sua contratação, marcada por idas e vindas. Já mais adaptado ao clube, ele espera agora retribuir toda a confiança depositada.

- O esforço do clube foi importante, e eu também fiz esforço para jogar aqui. Sempre que entrei em campo, tentei fazer o melhor. Infelizmente não pude jogar a Libertadores, mas joguei alguns jogos do Carioca. Estou me sentindo melhor e quero retribui essa confiança.

Nesta terça, o paraguaio participou do amistoso com o Olaria, no campo anexo do Engenhão. O time foi formado pelos jogadores que não enfrentaram o São Paulo, e o Bota perdeu por 1 a 0.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Reservas do Botafogo perdem para o Olaria em jogo-treino


Jorge Wagner e Wallyson, substituídos durante a partida contra o São Paulo, participam da atividade



O Botafogo se reapresentou na tarde desta terça-feira após a derrota por 3 a 0 para o São Paulo, domingo, no Morumbi, na estreia no Campeonato Brasileiro. Os jogadores que ficaram o tempo inteiro em campo fizeram um trabalho físico, enquanto os reservas disputaram um jogo-treino com o Olaria, da Série B do Rio de Janeiro. O Alvinegro perdeu por 1 a 0.
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O técnico Vagner Mancini acompanhou tudo sentado à beira do campo. Ele escalou o time com Renan, Lucas, Dankler, André Bahia e Fabiano; Airton, Renato, Bolatti e Jorge Wagner; Wallyson e Zeballos. A expectativa é saber se o comandante alvinegro dará uma chance ao paraguaio na próxima rodada. Na segunda parte, outros atletas foram observados.

Zeballos em ação no jogo-treino do Botafogo contra o Olaria (Foto: Fred Huber)
O atacante Emerson Sheik ficou na academia, mas já havia feito uma atividade no campo na parte da amanhã. Ainda não há uma definição se ele fará sua estreia contra o Internacional, domingo, às 16h, no Maracanã. Como o jogador está inativo, a ideia é não forçar sua entrada no time.

O presidente Maurício Assumpção assistiu ao jogo. Na parte final do primeiro tempo, o zagueiro Bolívar sentou ao seu lado e conversou por alguns minutos.

O Alvinegro ainda não pontuou no Brasileiro e é o 19º colocado.


Por Fred Huber*Rio de Janeiro*Colaborou Sofia Miranda

Capitão admite problemas, mas ressalta importância de Seedorf para o Botafogo


Jefferson disse que ex-camisa 10 tentou transformar o clube muito rapidamente, mas reconhece que ele mudou muita coisa para melhor





Seedorf e Jefferson (Botafogo) (Foto: LANCE!Press)
Seedorf e Jefferson durante treinamento no
Engenhão (Foto: LANCE!Press)
Nos 18 meses que vestiu a camisa 10 do Botafogo - entre julho de 2012 e dezembro de 2013 -, o holandês Seedorf sempre foi tido como mais do que um jogador de futebol. O ex-craque, hoje técnico do Milan (ITA), era o grande líder do time dentro e fora do campo. E justamente por esta postura de liderança, sempre na busca por mudanças e transformações, o ex-camisa 10 colecionou algumas desavenças no clube.

Para Jefferson, que chegou a discutir publicamente com Seedorf em um clássico contra o Flamengo, e em alguns treinos, apesar das dificuldades que enfrentaram no relacionamento, a vinda do holandês foi muito positiva para o time e para o clube.

- Nossa relação sempre foi muito profissional. O Seedorf chegou aqui no Botafogo e revolucionou. Pela postura e profissionalismo. A cobrança dele em certos momentos era muito forte. Mas é um cara chato para o bem. É que às vezes ele tentou mudar as coisas muito rápido. Acho que em três, quatro meses ele tentou mudar coisas que duraria talvez anos. Então, nisso que ele pecou. Mas com certeza ele acrescentou muito para o Botafogo, o Botafogo cresceu muito com a chegada dele. Claro que a gente peneirava muita coisa, mas ele acrescentou bastante - disse Jefferson, em entrevista à Rádio Globo.

Além das discussões com companheiros, Seedorf chegou a admitir que discutiu algumas vezes com o técnico Oswaldo de Oliveira. Em recente entrevista na Itália, Seedorf criticou a falta de profissionalismo de alguns dos seus ex-companheiros no Botafogo. Jefferson deu alguns exemplos das transformações que o holandês implementou no clube.

- Ele (Seedorf) mudou nosso jeito de chegar ao vestiário, não podia ter música, a cadeira tinha que ser do jeito que ele achava que tinha que ser, essas coisas assim que ele quis mudar - contou o goleiro.

Pelo Botafogo, Seedorf disputou 81 jogos e marcou 24 gols. O ex-craque foi campão carioca em 2013 e ajudou o time a conseguir a vaga para disputar a Copa Libertadores de 2014. No entanto, em janeiro, antes de se apresentar para a pré-temporada, recebeu proposta para se tornar treinador do Milan e encerrou a carreira como jogador. Ele tinha contrato com o clube brasileiro até 30 de junho.


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Para Jefferson, chegada Sheik não atrapalha ambiente no Botafogo


Goleiro garante que mesmo com atrasos de salários, contratação do atacante não irá gerar conflitos no elenco




Emerson Sheik - Treino do Botafogo (Foto: Vitor Silva/ SSPress)
Emerson Sheik com jogadores do Botafogo
 (Foto: Vitor Silva/ SSPress)
Com dois meses de salários atrasados, alguns jogadores do elenco do Botafogo ficaram insatisfeitos com a contratação de Emerson Sheik. No entanto, o capitão Jefferson afirmou que isso não será problema para que o atacante consiga se adaptar e triunfar em General Severiano. Para isto, porém, o goleiro alvinegro espera que a diretoria do clube resolva logo as pendências que tem com os atletas.

- O Sheik já foi muito bem recebido. A gente sabe que existe esta desconfiança (de que a chegada dele possa gerar conflitos no elenco), mas a gente acredita no presidente, porque ele não vai querer ganhar um jogador e perder trinta. Eles (os dirigentes) nos deram a palavra de que tudo será resolvido e a gente acredita nele - afirmou o goleiro, em entrevista à Rádio Globo, na noite de segunda-feira.

No Corinthians, Emerson recebia cerca de R$ 520. Agora, este valor é dividido com o Botafogo, que terá de arcar com 50% deste valor. No entanto, como vive grave crise financeira, a diretoria paulista pagará ao jogador. Os cariocas terão de depositar a quantia que lhe cabe diretamente na conta do clube paulista.

Nos protestos que realizaram devido aos atrasos de salários nas últimas semanas, jogadores do elenco alvinegro chegaram a contestar a viabilidade da vinda de Emerson nas circunstâncias atuais do Botafogo. No entanto, o presidente do clube, Mauricio Assumpção, garantiu que a contratação em nada afetaria nos compromissos firmados anteriormente.


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