Páginas

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Carli fala em "raiva" por tropeço, mas vê Botafogo empenhado em recuperar pontos em Porto Alegre


Zagueiro afirma que equipe precisa caprichar mais para voltar a finalizar com maior frequência e, consequentemente, conseguir os gols



Fred Gomes


Capitão alvinegro, Carli resumiu em entrevista coletiva o sentimento do Botafogo após o empate por 0 a 0 com a Chapecoense em casa, na segunda-feira: "muita raiva". Lamentou que o time seria alçado à sétima colocação em caso de vitória, mas prometeu empenho para recuperar os pontos perdidos em Porto Alegre, no sábado, às 21h, contra o Internacional.


- Lógico que a gente ficou com muita raiva, porque deixamos passar uma oportunidade. Se a gente ganha a Chapecoense, estaria muito bem posicionado. Temos que recuperar os pontos que perdemos em casa em Porto Alegre e estamos confiantes nisso.



Confira outros tópicos:


Desequilíbrio do time entre os 10 primeiros jogos e os 10 seguintes de Barroca em aproveitamento (clique aqui e leia)


- O que você fala a gente já tem conhecimento, porque aqui se conversa muito sobre estatísticas. Os números são claros, mas também acho que evoluímos muito no nosso trabalho, claro que falta caprichar em alguns detalhes para não ter estatísticas que mostram que nosso presente não é tão bom quanto no início. Hoje o futebol se define muito nos detalhes. E no jogo com o Chapecoense aconteceu isso. Por detalhes, não conseguimos vencer o jogo. Assim perdemos pontos por certas estatísticas.


Sobre o Botafogo ser o time que menos finaliza na Série A

- Acho que foi bem marcante no início do trabalho a nossa ideia de posse de bola. No princípio foi até demais. Tínhamos muita posse e poucas finalizações. Depois passamos a caprichar mais. Estamos tentando ter mais equilíbrio. Há momentos que é preciso ter a posse para controlar e precisamos caprichar mais na parte ofensiva para chegar com perigo.


Fato de o Botafogo ser o time que mais utiliza a base no Brasileiro

- O momento que o time começa a se reforçar, a gente perdeu dois jogadores. Claro que conhecemos as dificuldades pelas quais passa o Botafogo. Os jogadores da base têm muitas oportunidades por necessidade também. Eles estão se adaptando, e nós, que temos mais experiência, temos que ajudá-los.



Conversam sobre a entrada de investidores no futebol a partir de 2020?


- Lógico que se eu falar que não conversamos é mentira. Tenho quatro anos aqui e leio tudo que sai na imprensa. Estamos um pouco longe do que pode acontecer. Nosso presente é tentar fazer o melhor em campo para deixar o Botafogo no melhor possível.


Ciclos de Barroca. É possível chegar aos 15 pontos que ele estipulou para o segundo ciclo (do pós-parada da Copa ao final do turno)?

- Dá para chegar, nossos objetivos por prazos são para motivar o grupo.


Necessidade de a bola chegar mais limpa ao ataque

- Acho que para chegar bem no ataque tem que começar a caprichar desde o início, com zagueiros, laterais e volantes. Para chegar a um bom ataque, precisamos desenvolver bem. Estamos trabalhando para que a bola chegue melhor aos atacantes.


Mudanças constantes na zaga por cartões e lesões têm prejudicado o time?


- Acho que as mudanças não atrapalham. quando a sequência é grande, acontece. Quando sofre gol, todo mundo é culpado. Quando não converte, todos são culpados.


Fonte: GE/Por Bernardo Serrado e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!