Destaque do Botafogo, Bastos tem contato com o Brasil desde pequeno e assistiu à Malhação

Zagueiro de Angola, autor de gol contra o Fluminense, acompanhou obras brasileiras quando criança

Bastos dá entrevista exclusiva ao Seleção sportv (https://ge.globo.com/sportv/programas/selecao-sportv/video/bastos-da-entrevista-exclusiva-ao-selecao-sportv-12671447.ghtml)



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O Brasil faz parte da vida de Bartolomeu Jacinto Quissanga desde criança. Em campo com Bastos estampado nas costas, o zagueiro angolano pode ter demorado alguns meses para se adaptar ao Botafogo, mas hoje é um dos destaques da equipe comandada por Artur Jorge. Foi dele o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, na última terça-feira, pelo Brasileirão.


Nascido em Luanda, capital de Angola, o defensor de 32 anos conviveu com influências vindas do Brasil. Das novelas às músicas, o camisa 15 do Alvinegro nunca pensou que um dia atuaria no país tupiniquim.


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- Para ser sincero, nunca tinha pensado jogar no Brasil. Tive essa oportunidade que foi interessante. Eu e minha família abraçamos esse projeto com carinho e entusiasmo. Estamos gostando dessa viagem até o momento - contou em entrevista exclusiva ao ge.


- Vou fazer algumas comparações com alguns país que já passei. O Brasil tem sido o mais fácil de adaptação porque tem uma cultura muito parecida da minha... A comida, cultura, clima. É um país tropical. Particularmente, o Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa. Eu gosto muito - completou.

Bastos, do Botafogo — Foto: Wagner Meier/Getty Images



Bastos foi revelado pelo Petro de Luanda, passou por Rostov, da Rússia, Lazio, na Itália, e Al-Ain e Al-Ahli, da Arábia Saudita, antes de chegar ao Botafogo no meio do ano passado. Os primeiros meses foram de poucos jogos diante de um time que lutava pelo título brasileiro e tinha a defesa - formada por Adryelson e Victor Cuesta à época - como ponto forte.


- Quando cheguei, a equipe estava fazendo um bom campeonato. Acredito que tinha que esperar o meu momento para poder mostrar o meu futebol. Tinha que esperar porque era a melhor defesa e também estava seis meses parado. Comparando esse ano, é diferente porque fiz a pré-temporada com a equipe, também com uma mentalidade completamente diferente de querer ganhar espaço e mostrar meu futebol - analisou o zagueiro.


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Influência brasileira

Mesmo em Angola, Bastos consumiu várias obras brasileiras. Uma série de elementos fizeram a juventude do hoje zagueiro do Botafogo.


- Nós consumimos bastante a cultura brasileira. As novelas, o futebol em si, a música... Quando miúdo (jovem) eu vivi muito isso. Acompanhava sempre o futebol brasileiro, principalmente a Seleção.


Ao ser perguntado sobre quais novelas brasileiras assistiu, Bastos riu e respondeu rapidamente:


- Malhação, Senhora do Destino... Tem várias novelas. A gente consome muito. Já gostei bastante (de novelas), mas hoje em dia não.




Aos 20 min do 2º tempo - gol de cabeça de Bastos do Botafogo contra o Fluminense



Mais declarações de Bastos

Contato com Artur Jorge

- É um treinador que tem característica que eu me identifico bastante. Quando é assim fica mais fácil para o atleta. É um técnico que tem uma visão de jogo que eu particularmente gosto bastante: um futebol alto, com posse de bola. Isso nos ajuda muito. E sempre com a mentalidade de querer fazer.


Dia a dia com Artur Jorge

- Pelo o que eu tenho visto, é um treinador que lida bem com todo mundo. É muito exigente. É importante dizer muito, ele exige muito. Ele tem ajudado cada um de nós a encontrar a sua melhor versão.


Dupla com Lucas Halter

- O Halter é um jogador que trabalha muito, tem uma qualidade muito boa. Em função do trabalho, os resultados aparecem. Obviamente todos nós estamos sujeitos a erros e os erros nos ajudam a crescer. O erro não vai definir o nosso potencial e a nossa característica como atleta. Durante esse período ele tem feito bem jogos e espero continuar fazendo bons jogos juntos.


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Fonte: Por Bernardo Serrado e Sergio Santana — Rio de Janeiro

Além do zagueiro: Botafogo tem nova prioridade de contratação para a próxima janela

Clube busca um defensor, mas agora vê a necessidade mais urgente de um meia que também atue pela ponta-esquerda

Giba Perez destaca confiança do elenco do Botafogo (https://ge.globo.com/video/giba-perez-destaca-confianca-do-elenco-do-botafogo-12671540.ghtml)



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O Botafogo tem uma nova prioridade de contratação para a próxima janela de transferências. Agora, o clube busca um meia, que atue também pela ponta-esquerda. A função tem sido improvisada com Tchê Tchê, já que Savarino está com a seleção venezuelana e Jeffinho em tratamento de lesão.


O Alvinegro já tem dois reforços confirmados e que chegam nas próximas semanas: o volante Allan e o atacante Igor Jesus, que já haviam assinado pré-contrato no início do ano. Além deles, a busca prioritária seria por mais um zagueiro, mas a redução nas alternativas no ataque fizeram a diretoria acelerar as buscar por uma nova opção para Artur Jorge.


Enquanto a ponta-direita conta com Luiz Henrique, Júnior Santos, Diego Hernández e Óscar Romero - meia, mas que se adaptou ao esquema do treinador português atuando mais pelo lado direito -, o lado esquerdo tem menos opções.


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O treinador até tem usado a estratégia de um ataque mais móvel, com inversão de lado entre os jogadores, até para confundir a defesa adversária. No entanto, há a necessidade de um jogador específico e que jogue mais por dentro - outra característica do time de Artur Jorge.


Titular da posição, Savarino foi convocado para a seleção da Venezuela e vai disputar a Copa América. Com isso, seu retorno ao Botafogo depende do desempenho do país na competição. A final está marcada para o dia 14 de julho.

John Textor - Botafogo x Atlético-GO — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Além dele, Jeffinho, outro jogador da posição, teve lesão muscular e a expectativa pelo retorno é para julho. Até lá, a tendência é que o treinador siga usando o volante Tchê Tchê na função.


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Fonte: Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro