Alvinegro joga bem mesmo diante de nova formação causada por mais um desfalque, mas para em oportunidades perdidas por falta de refino técnico e fica no empate em 0 a 0
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Flamengo 0 x 0 Botafogo | Melhores momentos | 9ª rodada | Campeonato Brasileiro 2025
Renato Paiva teve seis desfalques para montar o Botafogo no jogo contra o Flamengo: Matheus Martins, Savarino, Barboza, Bastos, Mastriani e Artur. Cinco desses são considerados titulares. Mesmo aos trancos e barrancos, o português achou soluções para o Alvinegro ser competitivo, fazer uma atuação justa e assustar o rival no empate sem gols no Maracanã.
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O Rubro-Negro, vale ressaltar, também teve problemas de peso: Arrascaeta, Gerson e Pulgar, trio de meio-campo titular, não jogaram.
A solução no Botafogo foi, mais uma vez, ter Cuiabano como ponta pela esquerda; dessa vez, a companhia dele no lado oposto foi o volante Allan, que atuou mais deslocado - ora aparecia pelo meio-campo, ora compondo pelos flancos.
Os primeiros 20 minutos, mais dominados pelo Flamengo, deram a impressão de um Botafogo ainda se acostumando à movimentação inicial. Allan não se apresentou pelos lados e deixou Vitinho contra dois jogadores rivais - Cebolinha, Bruno Henrique e Alex Sandro variavam pela ponta esquerda - nas ultrapassagens. O lateral foi amarelado ainda no início do jogo, mas segurou a onda e fez bom jogo.
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Aos poucos, o time foi se acostumando e entrou no jogo. A marcação forte deu poucos espaços ao Flamengo, que, por mais que tivesse a posse de bola, só criou uma chance real de gol após um raro erro na saída de bola do Alvinegro.
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Time do Botafogo posa antes de enfrentar o Flamengo pelo Brasileirão 2025 — Foto: André Durão
Os ataques vieram, em sua maioria, através de bolas longas de Marlon Freitas na direção dos atacantes. As costas da defesa rival eram facilmente exploradas e o Botafogo teve chances para marcar, mas parou na falta de refino técnico na hora de definir: em lance de contra-ataque em três contra um, Rwan Cruz errou passe que colocaria Igor Jesus na cara do gol.
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- Controlamos melhor o jogo no segundo tempo e acho que tivemos a melhor chance da partida. Mas faltou aquele "plus" no último passe, na última decisão, às vezes até em superioridade numérica... Poderíamos ter aproveitado melhor os contra-ataques, definido melhor as jogadas. Dei parabéns aos jogadores pela partida que fizeram. Não é um campo fácil e nem um adversário fácil de se enfrentar. Eles representaram dignamente o atual campeão da Série A do Brasil. A melhor chance do jogo foi nossa, poderíamos ter feito o gol, mas entendo que o empate foi justo - analisou Paiva.
A produção ofensiva melhorou na etapa final. O Alvinegro passou a circular mais a bola e depender menos de lançamentos longos para chegar ao ataque. O Flamengo permaneceu com a maior taxa de posse e rodando a bola no campo ofensivo, mas o time de Paiva tinha muito espaço para atacar. A melhor chance, em chute de Marlon Freitas, parou em grande defesa de Rossi.
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"Botafogo se saiu muito bem dentro da proposta ", analisa Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/botafogo-se-saiu-muito-bem-dentro-da-proposta-analisa-pedro-dep-a-voz-da-torcida-13609043.ghtml)
Talvez o maior pecado de Renato Paiva tenha sido a demora para tirar Rwan Cruz. O camisa 9, apesar de não ter ido bem na hora de finalizar, era importante para brigar pelo alto e dividir as atenções dos zagueiros do Flamengo nos duelos com Igor Jesus. Já cansado, o atacante não conseguia alcançar todas as bolas alçadas em sua direção para aproveitar os espaços nas costas da defesa - neste cenário, a velocidade de Nathan Fernandes poderia ser útil. Esta substituição aconteceu aos 22 minutos, após o Flamengo colocar Danilo na zaga e ter mais fôlego no setor.
A trocação foi franca, e o Botafogo soube assustar o Flamengo diante do plano de jogo que foi bem executado. Fatos à parte, Renato Paiva escolheu um plano de jogo e os jogadores souberam segui-lo à risca. Foi um Alvinegro que soube valorizar a posse, mas mais reativo em relação ao Flamengo.
Com vários problemas, o português fez a limonada diante dos limões que tinha. Aos poucos, o time vai se adaptando ao estilo do treinador - e vice-versa. Apesar do empate, o que fica de positivo é que a equipe, mesmo com desfalques, conseguiu se acostumar a mais uma mudança forçada no esquema tático, segurou um dos melhores ataques do Brasil (foi a quinta vez que o Rubro-Negro passou um jogo em branco em 2025) a poucas chances e vai descobrindo mais alternativas de elenco.
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Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro
Talvez o maior pecado de Renato Paiva tenha sido a demora para tirar Rwan Cruz. O camisa 9, apesar de não ter ido bem na hora de finalizar, era importante para brigar pelo alto e dividir as atenções dos zagueiros do Flamengo nos duelos com Igor Jesus. Já cansado, o atacante não conseguia alcançar todas as bolas alçadas em sua direção para aproveitar os espaços nas costas da defesa - neste cenário, a velocidade de Nathan Fernandes poderia ser útil. Esta substituição aconteceu aos 22 minutos, após o Flamengo colocar Danilo na zaga e ter mais fôlego no setor.
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