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terça-feira, 30 de abril de 2024

Marlon Freitas agita vestiário antes de vitória contra Flamengo e se consolida como líder no Botafogo



Volante puxou a palavra e foi responsável por discurso antes de partida no Maracanã




A frase "um por todos, todos por um" já é tradicional no Botafogo antes de jogos desde a campanha na Série B, em 2021. Na época, ainda com o goleiro Douglas Borges, esse foi um grito de guerra adotado pelos jogadores como forma de motivação antes de entrar em campo. Após várias mudanças no elenco desde então, o responsável por guiar a voz é Marlon Freitas.




Marlon Freitas inflama vestiário do Botafogo antes de vitória contra o Flamengo (https://ge.globo.com/video/marlon-freitas-inflama-vestiario-do-botafogo-antes-de-vitoria-contra-o-flamengo-12557925.ghtml)



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Mais do que palavras, o camisa 17 também se estabeleceu como um dos líderes do plantel pelas atitudes. O meio-campista foi um dos responsáveis por puxar a responsabilidade e falar antes da vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, no último domingo, pelo Brasileirão (veja no vídeo acima).


- Convicção que a gente vai ganhar a p* do jogo. Convicção. Assim como a gente pisou firme no aquecimento, pisa firme no começo do jogo, velho. Nós vamos ganhar o jogo. Ganhar jogando bem. Se é para sair jogando, sai jogando. Coragem, velho. Coragem. Pressionar na hora certa, organizado. Jogo como esse tem que ganhar organizado. É 90, 95... É 100 minutos, c*. Ganhar o jogo, vambora (sic) - afirmou.


Marlon se solidificou como um dos líderes do grupo no dia a dia. Não à toa, Artur Jorge confiou a braçadeira de capitão ao camisa 17 - com Fábio Matias, antecessor no cargo, o objeto variou entre o volante, Alexander Barboza e Gatito Fernández.


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Marlon Freitas, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo




- O coletivo está muito forte, mano. Por isso que acontecem essas trocas aqui, porque o coletivo está muito forte. Aqui não tem vaidade nessa p* não. Não vai (sic) entrar onze em campo não, vai entrar 30 guerreiros, vibrando. Alegria. Dessa maneira que a gente entrar no campo nós vamos sair: abraçados. Nós vamos ficar um grudado no outro. Pra entrar aqui vai ser f*. Aqui só entra coisa boa, positividade, confiança - completou o jogador.


A diretoria do Botafogo também tem papel importante. Marlon foi um dos jogadores mais criticados pela torcida no começo do ano. Marcado pelo episódio da "piscadinha" na derrota para o Palmeiras no Brasileirão 2023, ele foi alvo de vaias ainda no primeiro jogo do Alvinegro na temporada e teve o nome pichado com pedidos de saída em muros do Nilton Santos em fevereiro.



Internamente, sempre foi passada confiança para Marlon. Exemplo foi a recusa por uma investida do Vasco no começo do mês. John Textor, dono da SAF, e a diretoria sequer ouviram a proposta do rival de São Januário.


Marlon Freitas jogou as seis partidas que Artur Jorge fez sob o comando do Botafogo. O Alvinegro volta aos gramados nesta quinta-feira, às 19h, para enfrentar o Vitória no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Cinco motivos que explicam o rápido encaixe entre Botafogo e Artur Jorge



Da organização do ataque à confiança dos jogadores, português conquista primeira sequência positiva no Alvinegro




São apenas seis jogos, mas o começo de Artur Jorge no Botafogo é animador. As quatro vitórias seguidas e a liderança do Brasileirão após vencer o Flamengo são alguns dos exemplos que mostram o bom momento vivido pelo português no Alvinegro.







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Mesmo em menos de um mês no cargo, o comandante já conseguiu mudar e aplicar novos fatores ao clube carioca. Abaixo, o ge mostra cinco motivos que ajudam a explicar este rápido entrosamento entre treinador e time.


Ataque dinâmico

Artur Jorge começou a moldar o Botafogo do ataque. A famosa frase "a melhor defesa é o ataque" se encaixa perfeitamente ao português, que não teve medo de colocar a formação com quatro atletas no sistema ofensivo desde o início - encarando até uma partida contra a LDU na altitude de Quito com poucos dias de trabalho.


O 4-2-4 - com variações para outros esquemas dentro do próprio jogo - é marcado por movimentação e jogadores sem marcar posição fixa. Os jogadores que atuam nas pontas caem por dentro, enquanto os dois que compõem a referência do ataque fazem movimento de sair da área.


Bolas paradas

O foco em jogadas de bola parada é tão grande que Artur Jorge tem um membro exclusivo para cuidar de lances assim: João Cardoso. Todo treinamento tem uma parte dedicada apenas para ensaiar jogadas.


Em seis partidas sob o comando do português, o Botafogo anotou quatro gols em jogadas de bola parada: Danilo Barbosa contra o Cruzeiro, Júnior Santos e Savarino contra o Juventude e Luiz Henrique contra o Flamengo.




Veja os gols de bola parada do Botafogo neste Brasileirão (https://ge.globo.com/video/veja-os-gols-de-bola-parada-do-botafogo-neste-brasileirao-12554718.ghtml)


+ Bola parada vira arma no Botafogo, e comissão de Artur Jorge tem um treinador para essa finalidade


Confiança do elenco

Artur Jorge tem menos de um mês no Botafogo, mas o trato com o elenco é positivo nos bastidores. Os resultados recentes ajudam, é claro, mas o português foi bem recebido pelos jogadores e já criou relação de confiança. Neste sentido, Marlon Freitas, que recebeu a braçadeira de capitão, é um dos mais importantes neste contexto por conseguir "inflamar" a equipe no vestiário.


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Ascensão de Luiz Henrique

São dois gols nas duas últimas partidas para o camisa 7, que desencantou de vez. A frieza contra o Universitario, ao passar do goleiro Bustos com um drible de futsal, virou a qualidade técnica para fazer um golaço de primeira contra o Flamengo.


Aos poucos, o atacante vai encontrando o protagonismo. Luiz Henrique é a maior contratação da história do futebol brasileiro em valores nominais - a operação junto ao Real Betis, da Espanha, pode chegar em 20 milhões de euros com metas e bônus.





Artur Jorge comemora vitória do Botafogo sobre o Flamengo — Foto: Vitor Silva / Botafogo



Meio-campo forte

Se o sistema ofensivo passa por problemas após as lesões de Tiquinho Soares e Matheus Nascimento, o meio-campo vai em direção contrária.


Tchê Tchê, Gregore, Danilo Barbosa e Marlon Freitas já tiveram boas atuações com Artur Jorge. São quatro jogadores lutando por duas vagas no meio-campo - visto que Eduardo, na teoria, virou opção para a frente.



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Fonte Por Redação do ge — Rio de Janeiro