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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Análise: Botafogo desafia o impossível e conquista vitória para ficar na eternidade contra PSG



Time de Renato Paiva beira a perfeição na defesa e bate PSG com gol de Igor Jesus



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No "cemitério dos favoritos" definido por Renato Paiva, o PSG foi enterrado diante de uma primorosa atuação do Botafogo. Principalmente no lado defensivo, o Alvinegro teve uma atuação para ficar na eternidade e vencer o melhor time do mundo por 1 a 0, com gol de Igor Jesus, no Rose Bowl pela segunda rodada da Copa do Mundo de Clubes.


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O rival, pela superioridade técnica, naturalmente teve mais a posse da bola, mas o clube carioca não abdicou de jogar. Sempre que pôde, explorou contra-ataques e espaços nas costas do time francês para gerar perigo.


Não houve medo. Em nenhum momento. O Botafogo foi o mesmo Botafogo de sempre - mas com mais responsabilidade e equilíbrio defensivo. Todo e qualquer movimento de jogadores do PSG perto da grande área era acompanhado por dois (às vezes, até três) jogadores.


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A exceção foram os primeiros 15 minutos, quando Vitinho ficou sobrecarregado no lado direito e sofreu com as dobras de Kvaratskhelia e Mayulu no setor.



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Renato Paiva ajustou o problema trazendo Allan para o lado direito e ajudando o camisa 2 nas dobras. A partir disso, foi difícil ver qualquer jogador do clube francês dominar uma bola perto da área sem ter a companhia de um atleta do Botafogo por perto.





Igor Jesus e jogadores do Botafogo - PSG - Copa do Mundo de Clubes — Foto: Frederic J. Brown / AFP


No ataque, as oportunidades apareceram nas transições. O time foi inteligente e sabia o momento de atacar, explorando as costas dos laterais - que, às vezes, subiam ao mesmo tempo. Em uma recuperação de bola de Artur no meio-campo, Savarino recebeu com liberdade e acionou Igor Jesus, que contou com um desvio para marcar.



O cenário se repetiu mesmo quando Luis Enrique trouxe mais titulares para o jogo. Fabián Ruiz e Nuno Mendes, inicialmente poupados, entraram no começo do segundo tempo. Mesmo assim, o PSG não conseguiu criar uma chance real com bola no chão.


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Houve até outra oportunidade para o Botafogo marcar, mas Savarino desperdiçou chance de cabeça dentro da grande área em fraca cabeçada nas mãos de Donnarumma. O Alvinegro se defendia, mas não abdicou de atacar quando as chances apareciam.


O esforço coletivo foi recompensado: a vitória foi comemorada quase como um título no gramado. Não era para menos: triunfar contra o PSG antes desta quinta-feira parecia um sonho impossível. Menos para esse Botafogo.



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