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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Análise: Botafogo joga mal de novo, e vitória sobre Carabobo traz mais preocupação do que alívio



Time carioca sofre mais que o necessário para bater time venezuelano na Libertadores



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O Botafogo venceu. Ponto. Diante de todo o cenário que o clube se encontrava na abertura da rodada na Conmebol Libertadores, um resultado positivo era mais importante que qualquer outro elemento. Mas todo o contexto que levou ao placar de 2 a 1 sobre o Carabobo na Venezuela foi construído de forma preocupante.


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Apesar do triunfo, o Alvinegro não jogou bem. Pelo contrário: por vezes, chegou até a ver o time venezuelano, pior tática, técnica e fisicamente, ficar mais no campo ofensivo e recuperar mais bolas no meio-campo.


Com desfalques principalmente no setor ofensivo - Matheus Martins, Mastriani, Savarino e Santiago Rodríguez estavam fora -, Renato Paiva optou por um time com Cuiabano, lateral de origem, na ponta e Jeffinho, que atua normalmente na esquerda, pelo flanco direito do ataque.


O Botafogo começou na frente e teve chance de ampliar o resultado ainda no primeiro tempo, mas Rwan Cruz desperdiçou boa chance dentro da área. Em nenhum momento, porém, o Alvinegro foi muito superior diante do rival e o jogo era muito marcado por disputas no meio-campo.





Time do Botafogo que iniciou o jogo contra o Caraboboo, na Libertadores — Foto: Vítor Silva/Botafogo


A etapa final é o cenário de maior preocupação. O time carioca cansou e jogadores de ataque, como Jeffinho e Rwan Cruz, já não tinham mais perna para sustentar jogadas no terço final. O resultado? Praticamente todas as jogadas do Alvinegro morriam rápido, o time não batia de frente e o Carabobo crescia no jogo.


— Não foi um Botafogo completo durante os 90 minutos. Houve trechos em que jogamos muito bem, outros em que jogamos bem e também momentos em que não jogamos tão bem. Especialmente no início do segundo tempo, demos espaço para o Carabobo se aproximar mais da nossa área com bolas longas. Estávamos preparados para isso. Mas, mesmo assim, eles conseguiram chegar e, com cruzamentos ou em uma bola parada, como acabou acontecendo, fizeram o gol. Essa parte não me agradou tanto - analisou Renato Paiva.


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Os venezuelanos atacavam principalmente pelos lados do campo, e nem sempre o posicionamento dos jogadores alvinegros dentro da área era bom o suficiente para limpar as jogadas. O Carabobo teve nove escanteios e em um deles nasceu o gol de Aponte.


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A postura passiva nos duelos físicos e dificuldade para concluir jogadas no ataque não é novidade. Foi mais um jogo ruim do Alvinegro sobre o comando de Renato Paiva. Desta vez, a superioridade técnica se sobressaiu: no primeiro gol, o goleiro Bruera soltou bola fácil e Vitinho teve categoria para marcar no rebote. No lance da vitória, o Alvinegro conseguiu trocar passes diante da bagunçada formação ofensiva venezuelana e contou com a estrela de Cuiabano.


Uma vitória que deixa o Botafogo vivo na busca pela vaga no mata-mata da Libertadores, mas não necessariamente passa confiança para ninguém que assiste aos jogos do time. Triunfar era o mais importante, claro, mas o Alvinegro teve mais sorte que juízo.


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Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro