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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Botafogo controla ansiedade por primeira conquista no Engenhão



Clube ainda não conseguiu levantar uma taça em seu estádio, que se transformou no principal palco do futebol carioca a partir de 2010


Desde 2010, quando o Maracanã foi fechado, o Engenhão se transformou no principal palco do futebol carioca. No entanto, o dono do estádio ainda não teve a chance de dar a volta olímpica em sua própria casa. Pior. Viu os rivais Fluminans (no Brasileiro de 2010) e Flamengo (Carioca de 2011) fazerem a festa.
Domingo, o Botafogo tem a chance de disputar a sua primeira final no Engenhão. Contra o Vasco, às 16h (de Brasília), o time tem esse ingrediente a mais de motivação num grupo que conta com jogadores identificados com o clube.

Oswaldo de Oliveira treino botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agencia O Globo)
Oswaldo de Oliveira comanda o treino do Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agencia O Globo)

- Não podemos ficar tão ansiosos assim. Estamos treinando para enfrentar um time forte e isso às vezes atrapalha. A gente sabe o que significa essa primeira final aqui na nossa casa, mas teremos um adversário difícil pela frente - disse o zagueiro Antônio Carlos, que chegou ao clube em 2010.
Desde 2009 à frente do Botafogo, o presidente Maurício Assumpção lembra as taças que comemorou no Maracanã para minimizar o fato de decidir um título pela primeira vez no Engenhão. No entanto, não consegue esconder a ansiedade pelo confronto com o Vasco.
- A primeira taça que levantei foi no Maracanã. Aliás, foram quatro taças no Maracanã: duas vezes a Taça Rio, uma Taça Guanabara e o Carioca de 2010. É óbvio no nosso estádio há um prazer e significado diferente, mas isso não entra em campo. Precisamos ter determinação e o entendimento de que é importante vencer o Vasco para se qualificar a uma final contra o Fluminense - disse Maurício.
O técnico Oswaldo de Oliveira prefere um discurso mais ameno ao tratar da primeira chance de levantar uma taça no Engenhão. Ao exaltar a invencibilidade de 21 jogos no ano, ele lembra que vários fatores estarão presentes, mas muitos deles não influenciam diretamente na decisão.
- É uma coisa a mais, uma motivação, mas todos estão muito concentrados. Não é por causa da história, tradiçao ou superstição. São elementos na órbita que não entram no núcleo - comentou o treinador. - Nossa csampanha precisa encerrar com chave de ouro.

Por André Casado e Thales SoaresRio de Janeiro



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