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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Psicólogo revela implementação da 'Filosofia da vitória' no Botafogo


Após ser campeão mundial com a Seleção Brasileira de Futsal, Eduardo Cillo foi chamado para trabalhar no Glorioso e ajudar na mudança de mentalidade do clube



Seedorf aponta para Vitinho, autor do belo passe para o gol do holandês (Foto: Cleber Mendes)Em seis jogos neste ano, o Botafogo já demonstrou que tem poder de reação e essa força vem de uma nova filosofia, implantada no clube durante a renovação da cúpula de futebol, no fim de 2012. Essa espécie de “cultura de vestiário alvinegra” tem nome: Filosofia da Vitória. O LANCE!Net conversou com o novo psicólogo do Glorioso, Eduardo Cillo, e o profissional explicou como foi construído esse pensamento, que nasceu com as contratações para a temporada.

A diretoria estabeleceu que os reforços para 2013, dos jogadores até integrantes da comissão técnica, seriam profissionais que foram campeões ou passaram por experiências vencedoras na carreira. Entre os atletas, o zagueiro Bolívar, multicampeão pelo Internacional, chegou como símbolo dessa nova era. Na parte médica, veio Gustavo Magliocca, profissional que trabalha com o nadador Cesar Cielo. Por sua vez, o psicólogo Eduardo Cillo estava com a Seleção Brasileira de futsal, campeã do mundo em 2012.

– Vindo do título com a Seleção, fui uma das pessoas que tive o nome ventilado por essa filosofia. Na reunião no Botafogo, sentindo as palavras das pessoas e vendo o ambiente, topei na hora o convite. Vi que o Botafogo tem espírito de vencedor. O espírito de vitória hoje transpira no Botafogo – disse Eduardo revelou a linha de pensamento para o grupo crescer:

– O planejamento do Botafogo foi todo feito em função da implementação dessa filosofia, a Filosofia da Vitória. Todos que vieram passaram recentemente por conquistas marcantes. A ideia é: as contratações têm o melhor dos vícios, que é o vício de vencer. A intenção é contagiar quem já estava no clube, para que no fim, todos construam uma história de sucesso pelo Botafogo – falou Eduardo, ciente de que o clube vive jejum de títulos, mas fazer drama por isso.

– É difícil zerar essa herança recente, pois se tivesse que zerar o passado iria atingir também um longo histórico de conquistas. O que a gente faz neste ano é mirar resultados melhores – afirmou.

Alexandre Braz, Vinícius Perazzini e Walace Borges - LANCENET!


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