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sexta-feira, 26 de abril de 2013

De longe, mas na torcida pelo Bota, Márcio Azevedo planeja retorno


Em entrevista, lateral-esquerdo conta como tem sido seu início no Metalist, da Ucrânia, e diz que ajuda dos brasileiros tem sido fundamental



Márcio Azevedo em ação no Metalist. Lateral
está
feliz na Ucrânia (Foto: Divulgação)
Márcio Azevedo deixou o Botafogo para se aventurar no Metalist, da Ucrânia, em silêncio, sem dar entrevistas. Apesar da distância, o lateral-esquerdo não esqueceu o Alvinegro e está na torcida para que a equipe conquiste o título do Carioca. O jogador chegou a Glorioso em 2011 e viveu altos de baixos, mas saiu do clube valorizado depois de um bom desempenho no Brasileiro de 2012.

- Estou torcendo muito para que meus amigos e o professor Oswaldo, que me ajudou bastante, possam ficar com esse título. Aposto nisso.

Márcio Azevedo diz ter um desejo enorme de ser campeão de um campeonato de grande expressão com o Bota. Por isso, espera voltar a vestir a camisa alvinegra em breve.

- Com toda certeza penso em voltar ao Botafogo no futuro. Foi o time que me deu a projeção nacional e ao qual serei eternamente grato.
Com toda certeza penso em voltar ao Botafogo no futuro"
Márcio Azevedo

O momento agora, no entanto, é para o lateral-esquerdo se adaptar ao frio e ao futebol ucraniano. Para isso, ele conta com uma legião de brasileiros que também defendem o Metalist.

GLOBOESPORTE.COM: Como foi sua chegada na Ucrânia e como tem sido sua adaptação ao novo clube?

MÁRCIO AZEVEDO: Na minha chegada foi um pouco difícil, ainda não tinha tido essa experiência com uma temperatura tão baixa. Os primeiros dias foram bem tensos, mas a adaptação está sendo rápida, mais ainda dentro de campo. O treinador está me dando a liberdade de mostrar o meu trabalho e respeita minhas características. Assim fico ainda mais confiante para dar melhor de mim.

O Metalist conta com uma grande quantidade de brasileiros. Como é relação com eles? São importantes na sua adaptação também?

Sem dúvida Cleiton Xavier, Marlon, Wilians, Edmar e Jajá estão me dando toda a segurança e passando os macetes necessários. Principalmente o Edmar, que já está aqui há dez anos. Não estou tendo nenhuma dificuldade na alimentação porque aqui tem tudo para cozinhar. No clube, eles são muito organizados neste sentido. Eles pesquisam a cultura alimentar dos jogadores estrangeiros. Achei isso muito bacana e profissional, ajuda para que a gente tenha uma adaptação melhor.

Márcio Azevedo tem que encarar o frio
ucraniano (Foto: Arquivo Pessoal)
Dentro de campo, qual tem sido a principal diferença que você tem notado em comparação com o Brasil?

A maior diferença de jogar aqui é a marcação que enfrentamos dos adversários, que é muito forte. Também tem uma exigência de ter uma grande obediência tática. Sou cobrado nos jogos e até mesmo nos treinamentos.

Tem conseguido acompanhar a boa fase do Botafogo? Já deu tempo de ter saudade do clube, dos companheiros, da torcida...?

Tenho acompanhado o excelente desempenho do Botafogo no campeonato. Estou torcendo muito para que meus amigos e o professor Oswaldo, que me ajudou bastante, possam ficar com esse título. Aposto nisso. Sempre estou falando com um ou outro, matando a saudade. Não é fácil ficar longe deles depois de tanto tempo juntos, mas foi algo que acabou acontecendo. Deixei o clube pela porta da frente. Tenho certeza de que todos, da diretoria ao torcedor, também estão torcendo pelo meu sucesso.

Já é possível projetar um retorno ao Botafogo em breve?

Com toda certeza penso em voltar ao Botafogo no futuro. Foi o time que me deu a projeção nacional e ao qual serei eternamente grato. Não sei quando vai acontecer, mas espero vestir novamente essa camisa antes de encerrar a carreira.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

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