Oswaldo e Abel apostam em organização e movimentação para vencer
Técnicos fazem duelo tático na final da Taça Rio |
O 4-2-3-1 alvinegro, contra com uma linha de quatro formada por Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar. No meio-campo, dois volantes com a obrigação de marcar. Marcelo Mattos e Gabriel se revezam no primeiro combate, além de cobrirem os laterais. Na parte ofensiva da meia, Lodeiro, Fellype Gabriel e Seedorf, formam um trio sem posição fixa. O craque holandês joga solto. O uruguaio tem a responsabilidade de arriscar investidas em diagonal e marcar os laterais. Fellype Gabriel é uma espécie de 'faz tudo'. O jogador marca a saída de bola, acompanha os avanços pelos lados e chega na frente para finalizar. No ataque, Rafael Marques joga como um 'falso atacante'. Sem ficar preso na área, o camisa 20 cai pelos flancos e ajuda na recomposição defensiva.
O 4-2-3-1 tricolor conta com Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos, formando a parte defensiva. À frente da defesa, Edinho combate primeiro. Na saída de bola, algumas vezes faz o papel de terceiro zagueiro, o que permite uma liberdade maior para os laterais avançarem. Jean, o segundo volante, tem a responsabilidade de sair para o jogo. Em algumas situações, chega a atuar como um terceiro homem de meio-campo. O trio ofensivo é formando por Wágner, Wellington Nem e Rhayner. O primeiro tem a função de organizar as jogadas, enquanto os outros dois atuam boa parte do tempo como atacantes. Apesar de ajudarem na marcação, com a bola jogam mais próximos do gol. Assim, dão mais suporte para Rafael Sóbis, que se movimenta bastante e aposta sempre em finalizações.
Pontes fortes e fracos Botafogo
O Glorioso possui um esquema bem resolvido. A movimentação surge como principal arma. Seus meias chegam muito na frente e são responsáveis por grande parte dos gols da equipe. Em termos coletivos, apresenta um futebol vistoso e eficiente. Defensivamente, Gabriel e Marcelo Mattos, por possuírem características de marcação, protegem e dão consistência à defesa. Entretanto, na parte negativa, o time ataca com os dois laterais ao mesmo tempo. Por consequência, em um possível contra-ataque, os volantes são obrigados a abrirem, o que pode ocasionar espaços no meio.
Pontos forte e fracos Fluminense
O Tricolor das Laranjeiras conta com mais jogadores com capacidade de decidir uma partida. Rafael Sóbis arrisca, com frequência, chutes de longa distância. Thiago Neves, que tem escalação indefinida, também costuma crescer em momentos decisivos. Jean, apesar de jogar longe do gol, se apresenta bem no ataque. A bola parada também é um ponto forte. Gum e Leandro Euzébio chegam bem pelo alto. Porém, na hora de marcar, podem esbarra na versatilidade do ataque alvinegro. Já que ambos não contam com muita velocidade.
Teorias ficam foram das quatro linhas, porém, de fato é que será um grande jogo. A partida acontece amanhã, às 16h, em Volta Redonda.
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