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domingo, 7 de julho de 2013

Botafogo e Flu se enfrentam de novo fora do Rio, agora a 2.300 quilômetros


Times, que disputaram a final da Taça Rio em Volta Redonda, fazem clássico carioca na Arena Pernambuco. Quem vencer pode ser líder



Arena Pernambuco receberá o clássico entre Flu e
Botafogo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Botafogo e Fluminense disputaram dois clássicos em 2013. Em um deles a vitória por 1 a 0 rendeu a conquista da Taça Rio e, consequentemente, do campeonato estadual para os alvinegros. A partida teve, como atípica, a conquista de um título longe do Rio - mais exatamente a 130 quilômetros, em Volta Redonda. Para o encontro deste domingo, o primeiro clássico carioca do Brasileirão, os clubes buscaram novamente um local fora do Rio, já que continuam a interdição do Engenhão e a negociação pelo uso do Maracanã. A distância aumentou: são 2.300 quilômetros até Recife, onde os times se enfrentam às 18h30m (horário de Brasília), pela sexta rodada, na recém-inaugurada Arena Pernambuco - a renda será dividida.

Este não será o único clássico disputado fora da capital fluminense. Flamengo e Vasco, por exemplo, vão até Brasília, no estádio Mané Garrincha, jogar pela sétima rodada. Por outro lado, no dia 21, Fluminense e Vasco farão a reabertura do Maracanã para partidas entre clubes.

Caso o Vitória não vença o Goiás às 16h, Fluminense e Botafogo terão a liderança em jogo. Se vencer, o time de Oswaldo de Oliveira ficará com 13 pontos, um a mais que o Coritiba. Já os tricolores empatariam em pontos com o Coxa, mas levariam vantagem no número de vitórias.

Tirando as questões extracampo, o técnico Oswaldo de Oliveira não terá problema para escalar o Botafogo. Vitinho será mantido na vaga que pertencia a Fellype Gabriel, que se mudou para os Emirados Árabes. A equipe é a mesma que venceu o Figueirense por 1 a 0, pela Copa do Brasil. No Fluminense, Abel Nraga conta com o retorno de quatro jogadores importantes: Diego Cavalieri, Jean e Fred, que estavam na seleção brasileira, e Rhayner, que cumpriu suspensão contra a Portuguesa.

O Premiere 1 exibe o jogo, que será acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real e com vídeos exclusivos.




Botafogo: Oswaldo de Oliveira repetirá o time que venceu o Figueirense por 1 a 0, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. Vitinho segue no lugar deixado por Fellype Gabriel após transferência para o Sharjah, dos Emirados Árabes. O provável time: Jefferson; Lucas, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf, Vitinho; Rafael Marques.

Fluminense: as principais novidades são os retornos de Diego Cavalieri, Jean e Fred, que participaram do treino coletivo da última quinta-feira. Em relação ao time que enfrentou a Portuguesa, na última partida antes da paralisação, saem Ricardo Berna (negociado com o Náutico), Diguinho e Samuel. Rhayner, suspenso na última rodada, volta ao time na vaga de Biro Biro, titular na ocasião. Recuperado de lesão, Deco fica no banco. O provável time: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rafael Sobis, Rhayner e Fred.




Botafogo: Antônio Carlos (lesão na coxa direita), Cidinho (operação no joelho esquerdo), Rodrigo Defendi (dores musculares) e Edilson (dores musculares) estão fora.

Fluminense: dois jogadores estão entregues ao departamento médico, o lateral-direito Wellington Silva (tornozelo esquerdo) e o meia Thiago Neves (panturrilha esquerda).




Botafogo: Gabriel, Lucas e Renan.

Fluminense: Diguinho.




Wagner dos Santos Magalhães (RJ) apita o jogo, auxiliado por Rodrigo Henrique Corrêa (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ). O árbitro trabalhou em Coritiba 2 x 1 Atlético-MG, pela primeira rodada. Ele não deu cartão vermelho nem pênalti, aplicou quatro cartões amarelos e assinalou 36 faltas. O campeonato tem média de 4,3 amarelos, 0,2 vermelho, 32,9 faltas e 0,2 pênalti por partida.




Botafogo: é na defesa que as equipes têm mais diferenças, o que é um risco maior para o Alvinegro, terceira equipe que mais faltas cometeu (101) e a que menos roubadas de bolas do adversário conseguiu (49). A consequência disso é que o time é o sétimo que sofreu mais finalizações (69) e finalizações certas (25) nas primeiras rodadas. Levou cinco gols, média de um por jogo. No ataque a situação é mais favorável: é o segundo mais preciso nas finalizações tanto no aproveitamento (43% das conclusões são certas) quanto na eficácia (15% das finalizações viraram gols). O Botafogo já marcou oito gols, a quinta melhor marca, em 53 finalizações, sendo 23 certas.

Fluminense: é a quarta equipe que menos finalizações permitiu aos adversários (47) e a quinta que menos finalizações certas sofreu (18). Levou seis gols. É a quinta equipe que menos faltas cometeu (69) e a que mais vezes roubou bolas dos adversários (93). No ataque, embora seja apenas a nona equipe que mais acertou finalizações (37,5 das finalizações foram no gol), é a quarta na eficácia (14% das finalizações viraram gols). O Fluminense já marcou nove gols, o quarto melhor desempenho, em 64 finalizações, sendo 24 certas.





Foi o clássico da primeira vez. Em março de 1992, Botafogo e Fluminense entraram em campo pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. O palco era o Maracanã. E os protagonistas foram do folclore de um lateral-direito ao talento de um atacante já consagrado. Tudo começou com o folclórico Carlinhos Itaberá, após tabela com Bobô. Ele abriu o placar em seu primeiro gol com a camisa do Flu. Depois, Renato Gaúcho debutou em cobranças de faltas certeiras com a camisa alvinegra. Para fechar, o zagueiro Renê, também em sua estreia no encontro com a rede, virou a partida, que registrou ainda uma confusão na arquibancada.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife

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