Arrependido de episódio de sua saída, em 2012, atacante diz em conversas com diretoria que retorna sem vaidade e disposto a contribuir dentro e fora de campo
Abreu comemora gol de cavadinha na final do Carioca de 2010: ídolo quer ser mais um no Botafogo (Foto: O Globo) |
No time montado por Estevam Soares e Joel Santana – que conquistou o Campeonato Carioca de 2010 e terminou em sexto lugar no Brasileiro daquele ano – Loco Abreu era a referência. Em seu retorno, ele será mais um. Consciente de que na condição de veterano terá limitações principalmente no aspecto físico, o camisa 13 mostra-se disposto a atuar de acordo com as necessidades a serem observadas por Vagner Mancini ao longo da temporada.
Loco Abreu também reconheceu que tomou uma atitude precipitada em sua saída do Botafogo, em 2012. Após divergências com o técnico Oswaldo de Oliveira, o uruguaio enxergou que uma transferência seria o ideal. Ele acabou por ser emprestado ao Figueirense – numa rápida passagem –, seguido de uma negociação em definitivo com o Nacional de Montevidéu, onde também não teve espaço, até chegar ao Rosario Central, da Argentina. Nas recentes conversas que teve com integrantes da diretoria, o atacante deixou claro que vai voltar com o peito aberto e o coração desarmado para tratar de questões internas. Para ele, o prazer de estar novamente naquela que considera uma casa é o suficiente para prezar o melhor ambiente possível e contribuir para manter a harmonia do plantel.
Loco Abreu em ação pelo Rosario Central: terceiro clube pós-Botafogo (Foto: Reprodução / Facebook) |
Na torcida, a ansiedade pela volta é grande, e Loco Abreu aguarda com atenção o desfecho das negociações. Na diretoria do Botafogo, a presença do centroavante é vista como um ganho que pode ir além do técnico. A intenção é criar uma mobilização nos alvinegros que contagie um elenco que mostra claros indícios de falta de motivação por causa do atraso de salários. Além disso, do ponto de vista do marketing o retorno é encarado como uma grande jogada. Entre os atletas também existe expectativa.
- É um jogador de personalidade forte e que vem para nos ajudar. Convivi com o Loco no Botafogo por um bom tempo, ele até dizia que eu era seu filho. Gosto dele, e a torcida também. Um ídolo é sempre bem-vindo - afirmou o zagueiro Dória.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE
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