Empresário alega ter recebido sondagens de outros três "clubes grandes" do Brasil, mas que vontade do atacante é ficar. Suspenso contra Grêmio, jogador já foi liberado
Neilton está liberado desde a última sexta-feira e vai passar férias nos EUA (Foto: Divulgação / Instagram) |
– O Neilton gosta muito do Botafogo. Ano passado teve proposta para ganhar 50 mil, 60 mil a mais e mesmo assim preferiu ficar. Atualmente temos três clubes grandes no Brasil interessados em conversar com ele. O Cruzeiro quer muito que ele volte, o Mano (Menezes) gosta muito dele, já ligou várias vezes. Mas ele não aceita conversar com esses clubes porque primeiro quer ouvir a palavra final do Botafogo, "sim" ou "não". Somente se o Botafogo falar "não" é que ele vai querer conversar com as outras equipes – disse o agente, sem revelar nomes.
Neilton e Bernard tiveram na semana passada uma reunião com o gerente de futebol alvinegro, Antônio Lopes, em General Severiano, mas nenhum avanço foi feito. O Botafogo já contratou dois jogadores para 2017, o centroavante Roger, da Ponte Preta, e o goleiro Gatito Fernández, do Figueirense. Porém, outras negociações e renovações de contrato estão paradas por conta da indefinição da capacidade de investimento, que pode ser maior em caso de classificação para a Libertadores. Restando um jogo, as chances são de 86% segundo o matemático Tristão Garcia.
Neilton pertence ao Cruzeiro, onde tem contrato até junho de 2018. O clube mineiro não tem intenção de emprestá-lo pela terceira vez ao Botafogo e pode reincorporar o atacante em 2017. Para continuar com o jogador, além de comprar parte dos direitos econômicos, o Botafogo teria que passar a pagar integralmente o seu salário, atualmente com cerca de 25% arcados pela Raposa. No ano passado, a pedida para tirá-lo de Belo Horizonte era de € 6 milhões (aproximadamente R$ 22 milhões), mas o valor hoje já seria menor. Ainda assim, os números são considerados altos internamente, e dificilmente o Alvinegro fará uma nova investida.
Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro
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