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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Jair lembra do bom returno e ameniza cobranças: "Não era para ligar o alerta"


Técnico do Botafogo não acha que time tenha oscilado na competição e lembra últimos jogos para defender a posição da tabela: "Eu não vi essa oscilação tanto, foram sete vitórias em 11 jogos"





Melhores momentos: Botafogo 2 x 1 Corinthians pela 30ª rodada do Brasileirão 2017


Depois de dois jogos, o Botafogo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro e se manteve muito vivo na luta por uma vaga na Libertadores. O placar de 2 a 1, sobre o líder Corinthians, na noite desta segunda, foi muito comemorado pelo técnico Jair Ventura, que fez questão de destacar o rendimento da equipe no segundo turno.


- Se a gente analisar a situação do returno, voltamos a ser o líder. Eu não vi essa oscilação tanto, foram sete vitórias em 11 jogos, número muito expressivo. Tivemos dois jogos sem vencer, não era para ligar o alerta por conta disso não. O que deixa a gente mais contente é quando consegue vencer e convencer.


Sobre a polêmica no fim do jogo, quando Jô foi caiu na área e pediu pênalti, Jair Ventura minimizou o fato e disse que seria injusto um resultado que não fosse a vitória do Botafogo.


- Sigo minha linha de não falar de arbitragem. Tirar essa vitória do Botafogo por um lance no último minuto seria injusto. Não existe justiça no futebol, mas faz parte. Se alguém discordar que a gente não mereceu a vitória aqui, queria ouvir de vocês.


Jair lembrou do jogo contra o Corinthians no primeiro turno e disse:

- Lá também teve um lance meio duvidoso... Ah, não posso falar (risos). Mas teve um pênalti fora da área que foi marcado dentro. Já passou.


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Time competitivo


Vimos duas equipes buscando o jogo, finalizamos quase o dobro do que nosso adversário, jogamos melhor e merecemos a vitória. Vencemos muitos times que estão acima da gente, temos feitos bons resultados contra essas grandes equipes também. E contra o líder. Vai ser muito difícil jogar com Atlético-MG lá, vai ser muito difícil, tivemos duas perdas, Lindoso e o Marcos. Mostra como somos fortes.


Rendimento


Está entre nossos melhores jogos do ano, uma grande apresentação. Gostei mais do primeiro tempo, no segundo por conta do gol a gente muda um pouco a estratégia. Jogos que tivemos mais posse de bola perdemos. No primeiro tivemos mais o controle, no segundo conseguimos logo o gol, quando fizemos o segundo botaram dois homens de área, aí acabou o jogo.


Brenner

O Roger faz falta da mesma maneira. Fico feliz do Brenner viver esse momento, os dois seria o ideal. Tem o Igor Cásiso do Sub-20 que está machucado e seria uma opção. Infelizmente não tenho, mas em breve o Roger vai estar treinando. E o Brenner vem fazendo os gols, ajudando a gente. Vive um grande momento.


Marcos Vinícius


Vem crescendo bastante. Quando o Neílton chegou também para a gente tinha pouquíssimos jogos como profissional. O Marcos demorou um pouco para pegar por ter jogado pouco, o que a gente chama de lastro no futebol, é importante. Fez um jogo coletivo muito bom, tem que buscar esse equilíbrio. Uma pena que tomou o terceiro amarelo e vai ser um grande desfalque.


Objetivo

Sigo minha linha de fazer jogo a jogo. Respeito opinião dos meus atletas, não vou impor o que eles têm que falar. Na maioria das vezes temos mesmo pensamento (risos). Vamos jogo a jogo. Fico pensando: quem bom essa pressão de brigar pela Libertadores, antes era para não ser rebaixado. Hoje alcançamos número mágico de 47 pontos. Que bom estar disputando em cima.


Briga pelo título

Quem não está acostumado com pressão não pode trabalhar com futebol. Não penso no título, mas se ele chegar... Ano passado não pensei em Libertadores e chegamos. Tem muita coisa para acontecer. Campeonato muito equilibrado, sempre detalhes, difícil placar elástico. Por isso o campeonato mais disputado do mundo. Tudo aberto, pode acontecer tanto pra parte boa quanto ruim.



Jogada ensaiada


Torcida vaiou (risos), por um detalhe não saiu o gol. Na Libertadores fizemos e minha orelha chegou a ficar vermelha.


Bruno Silva

Gostei muito do jogo do Bruno contra o Avaí. No do Vasco de repente não, contra Avaí gostei. Difícil manter regularidade em um campeonato tão competitivo. Jogador diferenciado fisicamente, está vivendo grande momento. Está no melhor momento da carreira, e poder contribuir para isso me dá alegria, ajudar seus atletas.


Opções no elenco


Gilson vem fazendo mais de uma função, como meia ou como externo. taticamente muito bom, com poder de decisão no terço final. Pelo elenco ser enxuto acaba usando os mesmos jogadores, por outro lado consegue deixar o grupo mais homogêneo. Grupo muito grande atrapalha, estamos um pouquinho abaixo do que vemos como ideal, mas jogadores com total comprometimento.


Desempenho em casa


A gente está entre os melhores mandantes. Comprova uma situação de ser uma equipe só de transição, essa vence mais fora do que em casa. A gente consegue propor o jogo, temos maneiras de jogar. Trabalho muito isso com meus atletas. E por estar há um ano e dois meses com grupo facilita bastante. Fico feliz de ser um dos melhores mandantes, mas tem que ter equilíbrio.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima, Rio de Janeiro

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