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sábado, 7 de abril de 2018

Seis países, oito estrangeiros: final do Carioca tem número recorde de gringos


Vasco pode ter em campo cinco jogadores do exterior; Botafogo tem três titulares nascidos em locais diferentes da América do Sul



(Foto: GloboEsporte.com)



O Campeonato Carioca é considerado um dos mais tradicionais e charmosos estaduais do Brasil. Porém, quando a bola rolar neste domingo, às 16h (de Brasília), para Vasco e Botafogo, no Maracanã, o sotaque será em grande parte castelhano.


A decisão de 2018 entrará para a história ao menos por mais um motivo: será a final de Cariocão com maior número de gringos em campo. Ao todo, até oito jogadores estrangeiros têm chance de atuar, sendo que sete devem já sair como titulares.


O recorde até aqui estava dividido entre 2017 e 2016, cada ano com cinco representantes de fora do Brasil em campo. Desde 2014 o limite de estrangeiros no país aumentou de três para cinco jogadores por clube em cada partida.


2017 FLAMENGO 2 x 1 FLUMINENSE
Flamengo: Trauco, Berrío e Guerrero
Fluminense: Orejuela e Sornoza

2016 VASCO 1 x 1 BOTAFOGO
Vasco: Martín, Julio dos Santos e Riascos
Botafogo: Carli e Salgueiro

2015 BOTAFOGO 1 x 2 VASCO
Botafogo: nenhum
Vasco: Martín, Guiñazu e Julio dos Santos

2014 FLAMENGO 1 x 1 VASCO
Flamengo: Erazo
Vasco: Martín, Guiñazu e Aranda



QUEM SÃO OS GRINGOS?


Os oito gringos da vez estão espalhados em seis países diferentes da América do Sul. Alguns deles já estão no futebol brasileiro há algum tempo, mas outros fazem a primeira decisão pelos seus clubes. O Botafogo ainda tem mais um estrangeiro no elenco: o recém-chegado atacante uruguaio Aguirre, que não foi inscrito no Carioca.


VASCO


Martín Silva – Uruguai


No clube há quatro anos, Martín Silva caminha para ser ídolo no Vasco (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)


O capitão está no clube desde 2014 e já tem no currículo um bicampeonato carioca (2015 e 2016). Teve no ano passado o contrato renovado até 2020.



Erazo – Equador


Erazo está desde 2014 no país e defende o seu quarto clube brasileiro (Foto: Gustavo Rotstein/GloboEsporte.com)


Cara nova do Vasco para a temporada, Erazo já está no país desde 2014, quando defendeu o Flamengo – e terminou campeão estadual contra o atual clube. Já passou por Grêmio e Atlético-MG.


Desábato – Argentina


Recém-cheado, Desábato é o gringo com menos tempo de Brasil na final (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br)


Chegou em 2018 para ser solução após saída de Jean. Dito e feito. Com regularidade, ganhou Zé Ricardo e a torcida, não largando mais a vaga de tiular.


Riascos – Colômbia


Riascos voltou esse ano ao Vasco, clube onde melhor jogou no Brasil (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)


Carismático e xodó da torcida, Riascos realizou seu desejo e voltou ao Vasco. Começou como reserva, mas aos poucos vai ganhando espaço com Zé Ricardo.


Andrés Rios – Argentina


Ríos vem sendo espécie de 12º titular e é o artilheiro do time no Carioca (Foto: Vasco)


O atacante chegou a estar apalavrado com o Botafogo, mas fechou com o Vasco no meio de ano passado. É o artilheiro da equipe no Carioca, com cinco gols, e espera uma vaga na decisão.


BOTAFOGO


Gatito Fernández – Paraguai


Gatito teve um 2017 espetacular e barrou até mesmo Jefferson (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Goleiro da seleção paraguaia, Gatito tem moral no Botafogo. Já disputou vaga com Jefferson, mas desde que chegou, no início do ano passado, caiu nas graças da torcida com atuações convincentes.


Joel Carli – Argentina


Xerife, Carli volta a ser o capitão alvinegro no domingo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


De xerife a reserva, de reserva a titular. Carli, desde 2016 no Botafogo, viveu momentos distintos. Ficou no banco com Valentim durante longo tempo, mas reassumiu a posição na reta final do estadual.


Leo Valencia – Chile


Valencia chegou em 2017 e se firmou como titular em 2018 (Foto: Vitor SIlva / SSpress / Botafogo)


O Alvinegro venceu a disputa com o Vasco e buscou o meia chileno. Após início irregular, ganhou sequência na temporada e é o camisa 10 da equipe, apesar de ainda deixar a torcida com pé atrás.


Fonte: GE? Por Igor Rodrigues, Rio de Janeiro

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