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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Zé vê momento mais difícil da carreira no Botafogo, mas celebra Gatito: "Retorno importantíssimo"


Treinador aborda também duelos com Jair Ventura, comandante do Corinthians e um dos profissionais da nova geração que se afirmaram no cenário nacional recentemente



Zé Ricardo está no futebol profissional desde 2016. Já lutou por título brasileiro no Flamengo, tirou o Vasco do sufoco contra o rebaixamento e o colocou na Libertadores. Hoje, à frente do Botafogo, admite viver o momento mais delicado de sua breve carreira.

- Sem dúvida (vive o momento mais difícil de sua trajetória profissional), mas estou encarando com a responsabilidade que exige o cargo. Quando se decide ser treinador, a gente não vai imaginar que sempre teremos coisas positivas. É nas dificuldades que você cresce, aprende, cria condições de no futuro solucionar melhor. Vejo como parte do nosso aprendizado, mas queremos sair dessa situação o mais rápido possível.



Zé Ricardo concede coletiva no Botafogo — Foto: Thiago Lima


Mas, mesmo dentro das dificuldades, há espaço para alegria. A volta de Gatito animou o treinador.


- Retorno importantíssimo pela identificação com clube, torcida, esperávamos que fosse antes, mas ele acabou tendo lesão em cima da antiga. Tenho certeza que ele vai ajudar bastante a gente nessa reta final


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Volta de Gatito dá mais experiência ao time

Eu acredito nisso, tem que ter um grupo mesclado. Muitas das vezes a nossa média de idade em campo é de 24, 23 anos. Com a volta do Gatito dá mais experiência ao setor defensivo. E nesse momento os jogadores tem que assumir a responsabilidade.



Duelos com Jair Ventura

Nós nos enfrentamos algumas vezes, eu no Flamengo ele no Botafogo, eu pelo Vasco também. Sempre emoção diferente voltar ao clube, tenho certeza que vai ser especial. Jair é grande companheiro, tomara que seja grande espetáculo aqui. Vamos torcer para que ele não tenha sucesso, mas a amizade continua.


Necessidade de pôr fim à sequência de quatro jogos sem vencer

A gente está muito determinado para que isso ocorra. Tivemos uma queda nos últimos jogos, mas a semana foi positiva, tenho certeza que esses dois dias vão dar a preparação final e vamos fazer um grande jogo para conseguir uma grande vitória.


Jogo de seis pontos?

Para a gente também, não podemos mais errar. É vencer ou vencer domingo. Tem que ter organização, o Corinthians é uma equipe perigosa, vice-campeã da Copa do Brasil, chegou por méritos. Está em uma fase de tentar recuperar os pontos por ter optado jogar com uma formação alternativa devido à Copa do Brasil. Não temos alternativa a não ser vencer porque o campeonato se aproxima do final.


Importância da torcida

Num momento como esse, o apoio de todos é superimportante. Jogos com estádio mais cheio foram especiais, tanto contra o Nacional-PAR e o Bahia, conseguimos duas vitórias. Qualquer atleta gosta, é uma energia diferente. Esperamos que torcida possa nos empurrar até o final.



Kieza volta à equipe?

Tem um pouquinho de segredo porque o Jair conhece nosso elenco. Se falar o que está definindo para iniciar, ele vai ter uma saída melhor por conhecer muito bem. Teremos as ausências dos que estão emprestados pelo Corinthians (Moisés, Jean e Yago), por força de contrato. E do Luiz Fernando e Marcelo Benevenuto, que estão suspensos. O Kieza está se recuperando, começando a vir para campo, mas prefiro esperar para ver se vai para o jogo ou não.


Reencontro com Roger, outro centroavante

Independentemente da formação, seja com Roger, Danilo ou Emerson Sheik, é uma equipe perigosa. Temos que focar no nosso rendimento para ficarmos mais próximos do triunfo aqui.


Zé nunca venceu o Corinthians

Acredito que é uma equipe difícil de ser batida por qualquer adversário. O Corinthians se estruturou, tem uma forma de jogar, bons profissionais, mas não vejo nenhuma referência para o jogo de domingo.


Substituto de Luiz Fernando

Tem o Pimpão, mas tem outros treinando bem, como o Renatinho, o Marcos Vinícius, o próprio Leandrinho que está se recuperando de lesão e pode ser opção. Realmente essa dúvida a gente vai levar até o final. O Luiz (Fernando) vinha jogando, está com mais ritmo de jogo, mas suspensões acontecem, todos os clubes passam por isso, e nós também temos que passar.


Cogitou entregar o cargo após a derrota para o Bahia?

Queria deixar bem claro que em momento algum teve cogitação de sair. Está bem decidido o que a gente quer, que é deixar uma base montada para termos um 2019 com outras perspectivas. Não teve nenhum cabimento aquela notícia, até porque a gente pensa a carreira feita para superar desafios. Meu pensamento é exclusivo terminar bem o ano e começar 2019 melhor.


Fonte: GE/Por Thiago Lima — Rio de Janeiro

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