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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Diego Souza quer Botafogo com mais posse no ataque e fala sobre longa conversa com Barroca


Centroavante trata de posicionamento com treinador e explica que nem sempre conseguirá dar conta de todos os pedidos




Diego Souza está mais leve, o gol e a vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR fizeram bem. O próprio admitiu que o Botafogo tirou um peso das costas. Mas é preciso evoluir, e um dos caminhos para isso, segundo o centroavante, é ter a posse de bola no ataque.


- As coisas têm se encaminhado bem para esse lado (evolução do ataque). Tem que fazer com que aconteça mais vezes. Toda vez que a gente consegue ter a bola na frente, sempre cria boas oportunidades. Temos que fazer a bola chegar ali. Conseguir ter a bola no campo ofensivo, porque as coisas vão acontecer.



Diego Souza conversou com a imprensa nesta quinta e teve um longo papo com Barroca na quarta — Foto: Fred Gomes


Diego Souza está mais leve, o gol e a vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR fizeram bem. O próprio admitiu que o Botafogo tirou um peso das costas. Mas é preciso evoluir, e um dos caminhos para isso, segundo o centroavante, é ter a posse de bola no ataque.


- As coisas têm se encaminhado bem para esse lado (evolução do ataque). Tem que fazer com que aconteça mais vezes. Toda vez que a gente consegue ter a bola na frente, sempre cria boas oportunidades. Temos que fazer a bola chegar ali. Conseguir ter a bola no campo ofensivo, porque as coisas vão acontecer.


Confira outras respostas de Diego Souza:


Que tipo de pensamento é preciso alinhar entre você e Barroca?

- O treinador é o Barroca. Se ele falar que tenho de marcar o volante o tempo inteiro, vou marcar. Um hora vou ter que dizer que não vou conseguir. Posso não cumprir tudo o que ele me pede. Se ele me perguntar como sinto, dou uma opinião.


Méritos do Barroca no crescimento da equipe

- Cara que fez com a gente tivesse a maior parte do jogo com a bola. A gente sai jogando, tem personalidade para jogar, e ele dá segurança. Desde o Gatito ao cara mais avançado, que sou eu, conseguimos que a bola venha. A gente controla bem. Por mais que tenho sido um pouco mais por trás, isso dá tranquilidade.


Crescimento dele e do time nos últimos jogos

- A gente cresceu muito desde o início da temporada. Depois do que aconteceu no Carioca e sair da Copa do Brasil, você dizer que em agosto estaria em sétimo no Brasileiro as pessoas iam até dar risada. Crescemos como equipe. Se você não tiver equipe qualificada e coesa, sofre bastante, independentemente das peças. A gente cresceu muito como equipe, e isso dá segurança.


- Hoje, se eu fizer gol lá na frente, a probabilidade de a gente não perder é muito grande. Para fazer gol no Botafogo tem que trabalhar bastante. Conseguimos ganhar jogos importantes. A gente sabe que só tem jogo difícil daqui para frente. Tem que estar na ponta dos cascos.


Existe alguma maneira de o esquema ajudá-lo a ser mais participativo em campo?
- Eu sou um centroavante hoje, se meus companheiros não estiverem próximos, é difícil. É difícil para qualquer um que joga de costas. Se você consegue que a equipe jogue no campo ofensivo, com certeza vou ter mais gente próxima de mim. Procuro pedir que a gente chegue na frente com mais gente. Se você tem mais ajuda por perto, sem dúvida você vai ter mais liberdade para as coisas acontecerem.


Bola parada dando certo

- Os méritos são do Barroca sim, ele mudou o jeito de atacar a bola e o da batida. E as coisas aconteceram. Foi um pouco imposição. A gente não gostava do jeito, ele impôs, e a gente gostou.


Qual o conceito novo de bolas paradas? Disse que não gostavam da forma que tratavam a bola parada.

- Vai dar arma para eles (risos). A gente não tem uma equipe muito alta. Preferimos um outro tipo de batida e ele acabou pegando no pé, impôs realmente. E acabou dando certo.


Conversas com Barroca sobre posicionamento

- Normal. Às vezes a gente tem que pressionar mais, às vezes baixar um pouco mais. A gente vai se adaptando. Se for para marcar mais baixo, fico mais perto da defesa. Se for mais alta, a gente tenta pressionar mais na frente.


Confortável no atual esquema?
- São difíceis os jogos, a gente tem um sistema que é bem forte defensivamente. Controlamos bem o jogo, faltava a gente agredir um pouco mais e, aos poucos, temos conseguido. Um se sacrifica um pouco mais. Temos tentado ficar mais próximos para fazer jogadas na frente.


Como é o peso de ser o maior reforço para 2019?

- Isso nunca foi peso para mim. Se não fui "o cara", sempre fui um dos caras da equipe. Desde 23, 24 anos, assumi responsabilidade nas equipes pelas quais passei. Sempre fui cara de grupo, sempre valorizei muito a vitória. Não me preocupo de ganhar com gol meu, eu quero ganhar. Posso ganhar, perder dois gols, vou ficar p..., mas o importante é vencer. Assumo minhas responsabilidades, sei quando estou errado. Trabalho muito para ajudar da melhor maneira.



Fonte: GE/Por Fred Gomes e João Guerra — Rio de Janeiro

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