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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Sem empolgação: Botafogo prioriza redução drástica com saída de grande parte do plantel e de medalhões


Integrante do Comitê Executivo de Futebol, Carlos Augusto Montenegro freia euforia para início da próxima temporada com a transição para o modelo de clube-empresa



Em entrevista concedida à Rádio Brasil na terça-feira, Carlos Augusto Montenegro, um dos integrantes do Comitê Executivo de Futebol do Botafogo, afirmou que o clube reduzirá sua folha salarial de R$ 3 milhões para R$ 1 milhão. Tal medida é um alerta à torcida alvinegra: o início de 2020 não será de grandes contratações. A prioridade é reequilibrar o Glorioso num primeiro momento.


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Questionado como conseguir uma diminuição tão significativa na folha, Montenegro foi bem direto.


- Não renovando os contratos que terminam em 31 de dezembro. São 25 contratos acabando agora - explicou o presidente do título brasileiro de 1995 ao GloboEsporte.com.



Integrante do Comitê Executivo de Futebol do Botafogo, Montenegro prevê cortes no início do ano — Foto: Fred Gomes



Entre os jogadores que terão seus contratos encerrados no fim do ano estão Rodrigo Pimpão, Gilson, Alan Santos, Jean, Arnaldo (já anunciado pelo Avaí), Kieza (atualmente emprestado ao Fortaleza), Yuri, Pachu, Fernandes, Renan Gorne, Amilcar, Victor Lindenberg. Além dos citados, há atletas da base com o vínculo a expirar nos próximos dias.


Também com contrato a vencer em 31 de dezembro, Diego Souza e Cícero têm cláusulas em seus respectivos contratos que fazem o Botafogo ampliar o vínculo em mais uma temporada. O comando do futebol, porém, conversará com Eduardo Uram, agente dos dois experientes atletas, a fim de quitar pendências e chegar a um acordo. Montenegro explicou isso em entrevista à Rádio Brasil.


- Diego Souza e Cícero nos ajudaram, foram importantes e decisivos em algumas partidas. Ambos têm os contratos terminando agora em dezembro. Até por uma economia em função do que estamos fazendo, achamos que não teríamos condições de ficar com eles.


- Gostaria de conversar com eles até o final do ano para a gente encontrar uma forma que agrade os dois em relação ao futuro. Mas, dentro da situação do Botafogo de UTI e dificuldades financeiras, os dois seriam muito pesados para a gente nesse momento - disse Montenegro à Rádio Brasil.


Montenegro trata o Comitê Executivo de Futebol, que cuidará do carro-chefe do Botafogo durante a transição para clube-empresa, como um grupo responsável por manter o Glorioso "respirando por aparelhos".


"A torcida tem que rezar pela sobrevivência"


Com a preocupação em reduzir gastos imediatamente, o recado fica claro à torcida do Botafogo. Nada de empolgação para o início de 2020. A prioridade é tornar o futebol saudável financeiramente e iniciar o planejamento da próxima temporada com reforços que não prejudiquem os cofres alvinegros.


- Podem vir um ou outro (reforços) pontualmente. A torcida tem que rezar pela sobrevivência e para que apareçam logo os investidores - concluiu Montenegro.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

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