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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Contratações do Botafogo preenchem lacunas em setores estratégicos


Seis reforços trazidos pelo Alvinegro buscam melhorar efetividade de áreas que não funcionaram na temporada de 2019 e suprir a ausência de atletas que deixaram o clube 



Fotos: Reprodução; Divulgação; Divulgação; Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians; Matheus Dias/FFC; Geraldo Bubniak | Paraná Clube


O Botafogo iniciou o ano como o clube carioca que mais se movimentou no mercado de contratações. Mesmo diante de um cenário de crise financeira até a conclusão do projeto S/A e a chegada de investidores, o Alvinegro conseguiu acertar com seis jogadores: o meia Bruno Nazário, os atacantes Alexander Lecaros e Pedro Raul, o volante Thiaguinho, o zagueiro Ruan Renato e o lateral-esquerdo Guilherme Santos. Os novos nomes chegam para preencher espaços abertos com a reformulação do elenco em setores apontados como estratégicos pelo Comitê Gestor do futebol.

Último a ter a contratação encaminhada, o meia Bruno Nazário, ex-Athletico-PR chega com chances de ser titular e com o potencial de ser o camisa 10 há tempos buscado pela diretoria. O chileno Léo Valencia, antecessor na função, não rendeu o esperado em quase três anos no clube. Nazário foi pouco aproveitado no Furacão, em 2019, em razão de lesões no joelho direito, mas agora recuperado, tem chances de voltar a mostrar um bom futebol. Apostando nisso, o Botafogo fixou opção de compra no valor de 1,2 milhões de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) ao término do prazo de empréstimo no final do ano.

O peruano Alexander Lecaros é uma das apostas alvinegras para melhorar os números do setor ofensivo, que deixaram a desejar em 2019. Aos 20 anos, o atacante atua como ponta esquerdo, é considerado habilidoso, veloz e especialista em deixar os companheiros na cara do gol.

No ataque, o clube também trouxe Pedro Raul, o camisa nove há tempos exigido pelos torcedores e pela comissão técnica. Destaque do Atlético-GO na Série B, ele chega para ser uma referência dentro da área para fazer o pivô e concluir as jogadas de bola aérea, do alto de seus 1,93m de altura.

O lateral-esquerdo Guilherme Santos, por sua vez, vem para ocupar o espaço deixado pelas saídas de Gilson e Yuri, os dois atletas que mais atuaram na posição na temporada passada e não tiveram os contratos renovados. Aos 31 anos, Guilherme se destaca pelo aspecto físico e por gostar do jogo ofensivo. Vai disputar a titularidade com Lucas Barros e pode fazer uma dobradinha a ser observada com atenção com Lecaros, pelo lado esquerdo.

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Lacunas preenchidas no setor defensivo

Outro nome anunciado para 2020, o volante Thiaguinho vem para reforçar a marcação no meio-campo, após as saídas de jogadores com características semelhantes, como Jean e Alan Santos. O atleta de 22 anos atuou pelo Oeste-SP e é apontado como um jovem promissor e um volante moderno,que defende bem, mas também se aproxima da área adversária para finalizar.

Para o setor defensivo, Alvinegro também trouxe o zagueiro Ruan Renato, ex- Figueirense. Em 2019, a dupla de zaga titular ideal do Glorioso oi formada por Joel Carli e Gabriel. Os dois, no entanto podem deixar General Severiano. O primeiro, em razão do teto salarial estipulado pelos dirigentes e o segundo, por exigência de retorno de empréstimo feita pelo Atlético-MG. O Botafogo ainda conversa com ambos e promete uma definição essa semana. Ruan Renato é canhoto e chega justamente para ocupar a eventual lacuna deixada pelo ex-camisa 2. Vai brigar pela vaga no time titular com Kanu, jogador formado na base alvinegra.

As contratações não devem parar por aí. O Botafogo monitora as situações do meia chileno Ignacio Jara, ex-Cobreloa (CHI) e do lateral-direito Warley, que pertence ao Santa Cruz e atuou pelo CSA, por empréstimo na temporada passada.

O ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, um dos responsáveis pelas decisões do futebol também vai se reunir nesta segunda-feira com o empresário que representa o meias Cícero e o atacante Diego Souza, para definir a permanência ou saída da dupla. Os dois têm salários que extrapolam o teto fixado pela direção, mas podem ficar, caso os valores sejam reduzidos e se encaixem na realidade do clube.


Fonte: LANCE!Rio de Janeiro (RJ)

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