Páginas

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Metas do Botafogo: G-6 no Brasileirão, R$ 62 mi com vendas de atletas e verba para novo CT


Clube projeta orçamento de R$ 229 milhões e pretende reduzir despesas a R$ 126 milhões. Programa ainda prevê aumento de verba com patrocínios e sócio-torcedor



Focado em conter despesas e suavizar ao máximo a transição para SA, o Botafogo traçou o plano de metas para 2020 com o pé no freio nas finanças. Com orçamento na casa dos R$ 229,3 milhões, menor em relação a 2019, o clube quer reduzir dívidas e diminuir o total de despesas no ano, projetado em R$ 126 milhões.


+ Botafogo tentará acerto com Yaya Touré em reunião em Paris


O foco no desafogo financeiro vai precisar de uma quantia considerável vinda do futebol do clube. A diretoria alvinegra espera arrecadar R$ 62,4 milhões com vendas de atletas. Quanto às despesas financeiras, o desejo é que caiam R$ 19 milhões. Tudo isso para terminar com um superávit operacional bruto de R$ 103 milhões, no mínimo.




Clube pretende impulsionar receitas com chegadas de estrelas — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Em meio a tantas demandas, além de salários atrasados e outros credores, o clube quer achar espaço para investir no novo CT. A previsão é de captar ao menos R$ 4 milhões com projetos incentivados]


No campo: Libertadores

Assim como nas finanças, o Alvinegro também pretende ter um ano de recuperação no campo de futebol. Entre as metas esportivas, a mais expressiva é a presença no G-6 do Brasileirão, o que dá vaga na Copa Libertadores em 2021. Sobre os outros campeonatos, a cobrança é presença na final do Estadual e, no mínimo, nas oitavas de final da Copa do Brasil.


A expectativa de melhora financeira também tem como objetivo o reflexo nos cofres do clube. Nessa linha, a chegada de Honda e a possível contratação de Yaya Touré são vistas como potencializadores. Além das premiações dos torneios, o clube pretende arrecadar R$ 18 milhões com patrocínios, R$ 11 milhões com bilheteria e R$ 9 milhões com sócio-torcedor.


Vale lembrar que todos os números são projeções de boa gestão, metas a serem cumpridas, e não obrigações da diretoria. Ao entregar o parecer, o Conselho Fiscal sugeriu a criação de indicadores para acompanhar a execução, o que não é uma exigência estatutária.


Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!