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terça-feira, 7 de abril de 2020

Botafogo aguarda suspensão de parcelas do Ato Trabalhista para quitar salários de março


Alvinegro espera decisão favorável da justiça - que pode sair a qualquer momento - para conseguir recursos adicionais e não ficar atrasado com seus empregados


O Botafogo aguarda uma decisão judicial para saber se conseguirá honrar os pagamentos do mês de março com jogadores e funcionários. O Alvinegro espera que - dada a crise financeira mundial - consiga uma suspensão temporária nas parcelas do Ato Trabalhista. Esse dinheiro (R$ 1,8 milhão), seria usado como recurso adicional para ajudar o clube a ficar em dia com o quadro de empregados.


Uma pessoa ligada ao clube disse ao GloboEsporte.com que não há prazo específico para a decisão, e que ela pode sair a qualquer momento.



Último jogo no Nilton Santos foi entre Botafogo e Bangu, com portões fechados, na estreia de Honda, dia 15 de março — Foto: Davi Barros/GloboEsporte.com


A tentativa de pagamento dos salários de março é diferente do que o Botafogo vinha realizando anteriormente. Nos outros meses, o Alvinegro e o Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes do Estado) tinham um acordo em que havia uma penhora de receita oriunda de direitos de transmissão, CBF ou Ferj. Porém, com a paralisação dos campeonatos pelo país, esse dinheiro não entra no clube. Com isso, o Botafogo busca outras saídas para manter suas obrigações em dia.


Vale lembrar que o Alvinegro fez questão de pagar integralmente os salários de março e abril aos funcionários. Segundo nota oficial, o clube busca cuidar e preservar seus funcionários.


- A prioridade máxima no Botafogo é preservar seus atletas, funcionários, sócios e a sociedade como um todo, seguindo à risca todas as orientações das autoridades de saúde para mitigar a propagação do vírus. É tempo de cuidar de si e do próximo.


O debate sobre a remuneração dos jogadores acontece desde que o futebol parou devido ao combate à Covid-19. Há duas semanas, foi descartado acordo coletivo entre clubes e atletas, que não aceitam redução salarial. Ficou definida apenas férias de 20 dias, o que também acontece no Botafogo.


Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

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