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domingo, 20 de setembro de 2020

Após empate do Botafogo, Autuori ressalta mudanças na equipe: "Tem que ter coragem"


Glorioso empata com o Santos na 11ª rodada do Campeonato Brasileiro e treinador lembra que não tem em mãos "um grupo tão grande em quantidade"




O Botafogo empatou com o Santos por 0 a 0 neste domingo, no estádio Nilton Santos. A partida foi válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Paulo Autuori ressaltou as mudanças na equipe, que não contou com Bruno Nazário, lesionado, e teve de poupar o japonês Honda, por conta da sequência de jogos.


- Para mim não é surpresa. Equipe que entrou é a primeira vez que jogou junto. No primeiro tempo tivemos possibilidades de finalização. No segundo tempo perdemos um pouco, o que é normal. O Santos tem uma equipe trabalhada há um tempo. Tem que fazer essas coisas com coragem e sem receios. Porque temos que pensar que não temos um grupo tão grande em quantidade. Se não tivermos confiança nos jogadores que vão entrar vamos estar sempre receosos. Aqui não tem medo. Fizemos um jogo razoável no geral. Na segunda parte, deixamos de ter o poder ofensivo.



Paulo Autuori, Botafogo x Santos — Foto: André Durão / ge



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Pontos conquistados x Performance da equipe


- Temos que fazer uma análise bem equilibrada, todos os jogos entramos com objetivo de ganhar. Em alguns fizemos por ganhar e deixamos escapar no final. E outros que não fomos eficientes para sair com a vitória. Mas acho que não tem nada a ver relação de pontos e performance da equipe, acho que a ideia sempre é desenvolver um trabalho com objetivo de dar sustentação. Tanto dentro quanto fora do campo. Eu tenho perfeita noção disso, mas quando decidi estar aqui, fiz isso sabendo que ia ter dificuldade. Isso já está até passando o tempo estabelecido, mas faço isso para que o próximo treinador possa usufruir do trabalho. Nós perdemos alguns jogadores ao longo do campeonato, saída do Cícero, Luiz Fernando, Danilo... Foram quatro saídas. De experiência em Série A, temos o Gatito, Victor Luis e Marcelo. Os demais ou vieram de fora, caso de Kalou, Honda, Forster. Ou eram Série B ou subiram do Sub-20. Essas coisas são muito claras. Volto a frisar: frutos disso não sou eu quem vai tirar proveito.


Meio-campistas


- Para mim, existe uma coisa muito clara quando você define maneira de jogar com duas linhas de quatro. Esses homens por fora têm que ter característica ofensiva, só isso. Na hora que a gente perde a bola, eles têm que compor o meio-campo. Já usamos isso nos amistosos antes do Brasileiro. Não vejo motivo para surpresa. Eles têm características ofensivas, mas têm capacidade de perfeitamente compor o meio.



Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

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